as Irmãs Brandon escrita por MyFanfics


Capítulo 28
Capítulo 25


Notas iniciais do capítulo

Ataques de fofura, novidades, alegrias e sofrimentos. Estamos na reta final. Esse é um dos últimos capítulos e estou muito feliz por todo o apoio que vocês me deram falarei mais no próximo capítulo que será o último e terá os agradecimentos finais.
Beijoos e Boa leitura :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/142774/chapter/28



POV Alice:



                         
-Já falei que sou a pessoa mais feliz do universo nesse momento – Jasper
sussurrou por trás de mim se não previsse o futuro teria tomado um susto, pois
minha concentração era somente na nova bolsa da minha estilista favorita que estreia
em um mês.





-Sempre cavalheiro – Respondi sorrindo – Rose quer falar
comigo preciso ir. E sim quero assistir um filme com você depois.





Gargalhamos juntos.   
Corri em direção à floresta e encontrei exatamente igual a minha visão
Rosalie sentada em um tronco me esperando.





-Eu também suspeitava – Falei suspirando – Edward vai ficar
chateado quando souber. Sentir-se culpado você sabe. Bella o ama e isso não vai
mudar, mas mesmo assim vejo nos seus olhos o quanto ela gostaria de ser mãe.





-O mesmo é comigo com Emmett você sabe... Eu o amo mais que
tudo e não trocaria uma eternidade com ele por nada nem mesmo meu maior sonho –
Rose continuou – Pensei estar sendo paranoica, contudo pelo visto não tanto
assim.





Flash Back On:



-E sabe com sua pele de porcelana o azul é perfeito... Já
Rose é loira então um vermelho sempre é bom... Bella?  Bella? – Tentei recuperar sua atenção,
entretanto seus olhos estavam num casal que aparentava ter vinte anos e
brincavam com uma criança de no máximo dois anos.



Flash Back Off:





-Bem, mas com a chegada da nossa nova sobrinha tudo irá se
resolver. Não tente me perguntar mais nada quero que seja uma surpresa. Agora
tenho que me aprontar que vou ir ao cinema com Jasper – Conclui
saltitando.  Rosalie bufou irritada em
resposta adentrando na floresta à procura de Emmett que caçava junto com
Edward.   Bella se encontrava
trabalhando.  Estava feliz por minha
amiga afinal havia encontrado o trabalho dos seus sonhos e lá encontraria sua
pequena também.







POV Bella:



                                   Escutei o som de pequenos passos
e uma batida suave na porta.  Pelo cheiro
logo conclui ser Reneesme.  Reneesme era
uma garota muito quieta que praticamente não falava em sala.  Mas por uma estranha razão ela tinha grande
confiança em mim e todos os dias vinha conversar estando animada ou
chateada.      Pelos seus olhos conseguia
ver seu sofrimento antes mesmo dela me contar tudo que se passava com ela.     Seus pais eram uma combinação problemática
um político corrupto e uma modelo fútil. 
Viviam brigando, porém mantinham sempre as aparências na mídia
comparecendo a mil eventos importantes.   
De tudo a pequena menina de nove anos conhecia menos o amor e o carinho
de uma família.





                                         
Apesar das complicações era a mais inteligente da classe e se destacava
com suas notas praticamente perfeitas. 
Hoje não era um bom dia conclui ao notar seus olhos castanhos cheios de
lágrimas prontas para cair.





-Oi – cumprimentou ela se sentando num pufe colorido – Sabe
roxo é a minha cor favorita.





-A minha é marrom – confidenciei.  Sua resposta foi uma careta infantil. Ri com
isso.





-Marrom? Legal... – sussurrou confusa.





-Sabe quando conheci meu marido e conversamos ele também
estranhou minha resposta.  Marrom aquece.
Reconforta. Entende? – Expliquei sorrindo. 





-Sim. Como quando as mães abraçam os filhos e eles se sentem
quentinhos por dentro. Seguros.  Eu vi na
TV. Sua mãe já lhe abraçou, Bella?  Sabe
o meu maior sonho é minha mãe me abraçar igual às mães fazem na TV.





Olhei para ela chocada e agradeci por não ser humana se não
estaria me desmanchando em lágrimas. Nessie era tão adorável.  Lembro-me de ter tentando falar com os pais
dela uma vez, porém fui completamente ignorada. 
Uma criança doce e sozinha. 
Suspirei.





-Ela já me abraçou sim...





-Quando?  - Questionou
animada.





-Várias vezes. A última vez foi no meu casamento – falei e
minha voz falhou com a saudade.





-Será que se eu me casar mamãe vai me abraçar no meu
casamento? – Fez planos a voz ficando mais alta que o normal.  Não que ela estivesse gritando somente não
sussurrava mais.





-Acho que sim – A encorajei.   Era impossível tirar a esperança do seu
coração embora na minha visita aos pais dela notei que sua mãe nada tinha de
maternal ou afetuosa.  Parecia apenas
centrada em si mesma. 





Logo em seguida o sinal da saída tocou nos impedindo de
falar de qualquer outro assunto.  A
frágil menina pegou sua mochila e correu em direção à porta, porém hesitante
parou na metade do caminho.





-Bella?





-Sim? – Devolvi confusa.





-Você vai ao meu casamento?





-Claro – Respondi sorrindo.





-Promete?





-Prometo.





-Obrigada – Respondeu antes de finalmente sair.  Também já era sua hora de ir pensou tentando
acordar de seus desvaneios.  Correu até a
saída entrando em seu carro e ligando Franz Liszt – Love Dream para tentar se
acalmar. Usava apenas uma mão para dirigir e na outra verificava os desenhos
das crianças da classe de Reneesme. 
Quando chegou aos últimos quase bateu o automóvel assustada. Não que
fosse um desenho macabro muito pelo contrário era lindo.  A folha estava dividida em duas partes.  Na primeira uma garota conversava com um anjo
ajoelhado como se pedisse por algo. E na outra a mesma garota se encontrava
abraçada com uma mulher e um homem que defini serem os pais dela pelos traços
realmente parecidos.  Os três sorriam e
um sol brilhante se encontrava na cena. 
Não foi só o fato de uma garota de nove anos desenhar que nem uma
profissional me assustou era a questão que havia me debatido por já
semanas:  Como alguém que conviveu num
meio tão cruel era tão desprovida de maldade?





Logo que avistei a mansão Cullen estacionei rapidamente
ainda concentrada no desenho.  Escutei o
som de gargalhadas.  Emmett, Rosalie e
Edward haviam chegado da caçada. Pareciam realmente felizes e eu gostaria dizer
que estava, mas sentia como se um ponto crucial estivesse faltando. 





-O que foi Bella?   -
Edward questionou vindo ao meu lado provavelmente lendo a preocupação em meu
rosto.





-Não é nada só preocupada com uma das alunas do colégio ela
está passando realmente por coisas difíceis e mesmo assim permanece forte como
uma pequena adulta – Desabafei cansada.





-Você absorve demais os problemas de lá. É ótimo que você
tenha bondade no seu coração só não se esqueça de que só somos invencíveis
fisicamente emocionalmente somos muito humanos. A emoção é a única coisa humana
em um vampiro – Aconselhou Edward me abraçando por trás.  Encostei a cabeça em seu ombro e passei para
ele a folha com as figuras desenhadas por ela.





-Nossa. Ela nem está no ginásio e desenha assim? Ok...
Talvez a garota tenha um talento ainda não vejo qual o problema – Tentou
entender Edward.





-O Problema é que ela vive num meio familiar problemático.
Ela precisa de ajuda só não sei como ajudar... – Reclamei suspirando.





-Você vem me dizendo que ela está lá todos os dias e vocês
conversam certo?  Às vezes tudo que
precisávamos é alguém que sabemos que poderemos contar.  É só isso Bella.  Você já está fazendo muito e nem percebe. É
um anjo na vida dela.



-Um anjo?  Aquela
criança que parece um anjo você precisava vê-la...





-Quem sabe um dia ainda tenho que confiscar os pensamentos
dessa escola – Respondeu ciumento.  
Gargalhei batendo no seu ombro.









POV Alice:



-Dois ingressos – Pediu Jasper.  Fitei irritada a dona da banca que ignorava
minha presença totalmente.  Segurei a mão
dele como garantia de que eu não matasse alguém.





-Mais alguma coisa? – Perguntou com a voz fresca.    





-Não obrigado – respondeu confuso.  Logo que nos distanciamos surtei.





-COMO ASSIM MAIS ALGUMA COISA?  É UMA BANCA DE INGRESSOS SÓ TEM INGRESSOS
CANTA O AMOR DA MINHA VIDA E NEM SABE FAZER DIREITO. TALVEZ SE ELA FOSSE MAIS
DISCRETA ATÉ QUE EU NÃO FICARIA IRRITADA. MENTIRA. EU FICARIA IRRITADA SIM –
Gritei batendo o pé no chão como criança.





-Lice agora a sala de cinema toda sabe que a moça é atirada
– ele falou gargalhando. Fiz biquinho embora estivesse com um pouco de vontade
de rir. Um pouco. Só um pouco.












Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "as Irmãs Brandon" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.