as Irmãs Brandon escrita por MyFanfics


Capítulo 21
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

Este capitulo é um pouco complicadinho e é preciso de atenção em todos detalhes para entender a batalha...

Preparem os lencinhos porque o capítulo é triste, quando o reli meus olhos se encheram de lágrimas... O poema que é citado sobre o amor tem o mérito de Carlos Drummond de Andrade.

bjuuus e Boa leitura (:



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POV Bella:

-Você tem quantos anos Alec?   Sinceramente com séculos de idade e ainda conseguir nos meter em problemas – eu resmunguei.

-A imã para problemas falando – respondeu Alec irritado com minhas reclamações e recente impaciência.  Não era por pouco, Victória estava demorando.   Como se ela esperasse a chegada dos Cullen, era típico dela querer fazer tudo tão teatral.  Logo ouvi passos e foram se tornando cada vez mais próximos.  Até que ela entrou sorrindo.

-Prontos? – perguntou animada. Olhei para ela incrédula, e vi que no seu rosto a expressão era de total divertimento.  Ela estava muito feliz com o que iria acontecer. Uma atitude típica de uma sociopata.

-Claro porque não?  Bem...  Eu queria remarcar o horário da minha morte se não se importa.  Depois da eternidade está bom? – perguntei sarcástica.   Mas ela não se deixou abalar.

-Sinto muito, mas este horário não está disponível – respondeu calmamente Victória – Acompanhem, por favor.

Revirei os olhos a seguindo.    Logo estávamos de frente ao vilarejo novamente.   Mas ninguém estava em suas pequenas casinhas, ao contrário todos estavam ansiosos a postos trocando olhares.   Tive que controlar meu impulso de arregalar os olhos, minha mente vampiresca logo fitou os cem vampiros.    Uma vampira foi na nossa direção, presumi ser Penélope.

Antes que fizessem alguma coisa ou se proferisse mais alguma palavra, sons de passos apressados foram escutados.  Não gritei mentalmente.      Logo reconheci pelo cheiro, eram eles.

-Parece que as visitas chegaram a tempo, não é?    Eu preso muito a pontualidade – falou Penélope formalmente.  Eu rosnei.

-Olá Victória – uma voz fininha disse aparecendo do meio das árvores.  Era Alice sorrindo ameaçadoramente acompanhada de toda guarda Volturi.    Os Cullen também estavam presentes e Edward logo meu olhar se cruzou com o de Edward.   Todos pareciam muito preocupados e eu sabia por quê.    Não faziam ideia de quem ganharia.     Seria uma luta violenta.

-Vamos começar não?   - gritou Victória.  Logo os vampiros investiram na nossa direção.     Todos pareciam borrões lutando e temendo os dons que poderiam ter os vampiros, inclui todos no meu escudo rapidamente.  Notei que ninguém me atacava.  Edward lutava com Victória.    Penélope com Alice.    Um vampiro investiu logo para mim, mas ele era muito precipitado e impulsivo e logo acabou perdendo.     Fitei-o por alguns momentos.  Assim como Carlisle, eu odiava violência.   E uma guerra era onde isto mais acontecia.   Os Cullen e os Volturi estavam numa boa vantagem.   Mas tudo aconteceu muito rápido.   Alice soltou um gritinho tentando escapar de Penélope e eu me coloquei na sua frente.     Penélope sorria ameaçadoramente.

-Bella? Veio ajudar sua amiga.  Victória acabou de comentar algo muito interessante comigo agora posso usar minha arma secreta. Sabia? – disse sorridente.

-Do que você está falando? – perguntei a fitando.   Penélope olhou para uma árvore qualquer e segundo após ela virou cinzas.   Depois disse:

-Eu posso fazer isto com vampiros também.

Ninguém além de eu e Alice prestava atenção, mas nos trocávamos olhares aterrorizados. Ela fitou Alice sorrindo.     Isto não poderia acontecer.      Não com Alice que sempre esteve me apoiando, podia ter seus defeitos, mas era a melhor amiga do mundo.

-Não – eu gritei se colocando novamente a sua frente.     A dor me atingiu.    Era pior que a transformação.      Muito pior.       Nunca imaginei tão dor, tão nítida.      Tão surreal.     Fitei minhas mãos, mas elas continuaram intactas por diversos minutos.

-Acho que seu escudo é forte, hein? – disse sem se incomodar Penélope, mas logo vi que ela lançava olhares para todos.     Coloquei mais força no meu e o que parecia impossível aconteceu: a dor triplicou.        Eu me ajoelhei fraca.     Alice se ajoelhou ao meu lado desesperada.   Logo Edward e Jasper perceberam o que aconteciam e vieram na minha direção.  Penélope ria mais feliz que nunca.  Victória também.

-O que houve? - disse Edward.  Não consegui responder.  Lutava contra a escuridão que tentava me atingir.       Sentia-me flutuando em meio à dor.    

-Penélope ela pode desintegrar as pessoas de uma vez só.     Mas ela não pode fazer isto com o escudo de Bella funcionando... – começou Alice, mas Penélope interrompeu.

-Eu não sei quanto tempo ela vai resistir tentando proteger vocês, a dor de meu poder é insuportável.    Vocês acham a dor de Jane potente?    Oh... Isto não é nada comparada com a minha.

-Bella você precisa parar – implorou Edward ao meu lado.  Ele parecia a ponto de chorar embora não saísse uma única lagrima do olho dele.       Ele era um vampiro afinal.

-Eu não posso fazer isto, Edward.  Todos estarão mortos se eu fizer – sussurrei fraca.

-Por favor – falou Edward tão baixo que até eu tive dificuldade de ouvir.   As coisas começavam a ficarem menos nítidas, mas minha audição estava boa.  Então podia ouvir discussões de Carlisle e Aro.  Aro era considerado egoísta, mas entendia seu ponto.      Em guerras sacrifícios precisavam ser feitos.  Mas logo deixei de prestar atenção, pois Edward se sentou ao meu lado.       Era só um borrão mais conseguia identificar pela voz de sempre aveludada – Você não vai parar não é?

-Não – disse convicta. 

-Bella você não pode me deixar.  Muito menos assim, não é justo e não falo só de eu não puder viver sem você e sim que você não merece passar por isto.  Eu sei que errei muito, mas me perdoa? – ele perguntou.    Não encontrei minha voz, desesperada assenti mexendo levemente a cabeça.    Ele repuxou os lábios em um pequeno sorriso.

“Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.”

Meus olhos começavam a fraquejar.  Piscando desesperadamente o que era anormal para uma vampira.  Ele pareceu perceber isto, mas como minha visão estava demasiada borrada não percebi qual foi sua reação com isto.       Mas o desespero em sua voz comprovou que estava preocupado.

-Bella?  Bella?    Por favor, seja forte.    Você não vai morrer, eu iria dizer assim que saíssemos de Volterra, mas Bella... Eu quero me casar com você.    Não sei se pensa o mesmo, mas... Iria ser ótimo.   Iria não, vai. Você vai conseguir viver – falou ele tentando acreditar em suas palavras.

Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.”

Sorri ao imaginar isto, quase me tirou das preocupações.  Quase me distraiu do escuro que tentava me consumir.     O escuro não era cruel, era calmo e tão... Fácil.   Mas as palavras de Edward me faziam querer continuar lutando em meio à dor. Conseguia ouvir o barulho da luta que continuava e com muito esforço consegui constatar que Penélope estava longe.  Era obvio que era protegida por dezenas de vampiros.  Demoraria muito tempo para alguém tentar alcança-la.   

“Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.”

-Alice vai fazer uma festa exagerada.   E ficar horas te enfeitando sendo que você nem vai precisar.  E vai ser a noiva mais linda do mundo.  Tão linda que eu nem vou me lembrar de falar.  Emmett vai rir por horas. Eu sei que já deve saber.  Mas eu te amo Bella.  E de nada mais importa os obstáculos porque agora com tanto medo de te perder eu só consigo enxergar a luz.  A minha luz em meio a um século inteiro de escuro é você Bella.    Você é a luz que vem iluminando minha vida, por favor, não vá embora.

“Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.”


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