What I Like About You escrita por Roxanne Evans


Capítulo 9
Momento de Decisões




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Os dias passaram devagar, como que se estendendo uns sobre os outros, demorados e preguiçosos, segurando o tempo em suas mãos, esnobes.

Sango demorou quase três semanas para conseguir contar a Kagome o que se passara no parque, querendo guardar aquelas memórias só para si, mas no final, falhando ao falar com alguém que a conhecia melhor do que ela mesma.

Sango preparava sua mala com total desânimo, não queria fazer aquilo! Não queria abandonar toda a vida que conhecia, embarcando em uma viagem para o total desconhecido, mas também não sabia se teria o sangue frio para deixar seu pai voltar sozinho agora que ele já havia até lá especialmente para busca-los.

Para tentar afastar tais pensamentos, conversava com Kagome no telefone sobre o fatídico beijo com Miroku e como estava incerta sobre o que ele sentia por ela.

-Mas é óbvio que ele gosta de você, sua tonta! Olha o que ele lembrou por você! – Tentava convencer a amiga cabeça-dura – E você nem ao menos vai falar com ele? – Pergunta a de cabelos negros, empolgada com aquela história.

-E por que diabos eu falaria? – Eu vou embora hoje à tarde e já tive até uma festa de despedida... – A voz dela acaba por sumir, como se não estivesse totalmente convencida do que falava.

-Ah Sango, mas e se ele se declarasse para você? O que você faria? – A voz dela tinha uma mescla de curiosidade e esperança.

-Nada! Eu já tomei a minha decisão! Você sabe que quando faço minha cabeça isso não muda tão fácil não é?

-Está bem... – A fala tinha voltado ao desânimo normal – Creio que isso agora é um adeus porque eu realmente tenho que ir para a aula... – Mal ouvia a amiga se despedir e já desligava.

Óbvio que sempre fora muito ligada a suas irmãs, mas Sango era uma parte essencial de sua vida, era sua melhor amiga! Elas sempre estiveram juntas, por que agora isso tinha de mudar?

Ainda cansada, fastiagada pela dúvida que a corroia, desce em busca de um copo de água, sedenta por sair do ambiente de seu quarto, que agora a sufocava, mas pára, ante de entrar no recinto, vendo seu irmão abraçado a sua mãe, a primeira entregue as lágrimas.

-Kohaku, eu os amo, porque vocês têm de ir, por que não podem ficar? Eu não tenho sido uma boa mãe para vocês? – As lágrimas pareciam cair como pedras no coração de Sango, que se sente impelida a chorar também.

-É claro que não mamãe, a senhora sabe que te amamos! – Ele responde, abraçando-a com mais força – A Sango só precisa de um tempo com o papai, você sabe disso, sempre soube...

A morena vira-se, encostando-se a parede para não ser vista, algumas lágrimas teimosas surgindo no rosto cansado. Não queria machucar ninguém, muito menos sua mãe! Não queria vê-la chorar. Seria esse o preço que pagaria por seu egoísmo? Por não pensar nos outros e só em si mesma? Apressa-se a voltar para seu quarto, jogando-se na cama, aos prantos.

No carro, enquanto iam para a escola naquele dia, Kagome conta tudo o que se passara com Sango e com Miroku para suas irmãs, abatida. Não era assim que ela queria que acabasse sua amizade...

--/--

Rin procurava Sesshoumaru pelos corredores, afinal, desde que Ayame começara a namorar, a deixava de lado, só tinha olhos para Kouga.

E quando estavam juntas era sempre Kouga isso, Kouga aquilo! Rin simplesmente não agüentava mais, se ela ouvisse mais uma coisinha a respeito de Kouga, seria capaz de espancar a pessoa que trouxesse a notícia.

Então Rin andava com Sesshoumaru nos últimos tempos, e principalmente, nos últimos dias, andava sozinha, pois o homem sumira sem deixar rastro, embora ela não se cansasse de procura-lo. Odiava ficar sozinha, acabava tendo tédio, e se tinha uma coisa que Rin detestava, era o tédio.

O sinal bateu e Rin foi para sua sala, com um suspira, estaria ele evitando-a? Mas porque a evitaria? Será que sua companhia era tão ruim assim? Suspira novamente, irritadiça. Sempre perdera a paciência muito fácil, isso não era nenhuma novidade, todos a conheciam por ser assim.

Respira fundo, tentando se acalmar, mas já sentia as veias do tédio enficando-se nela. Rapidamente vasculha sua mente com idéias do que poderia fazer para passar o tempo, a aula não sendo uma delas.

Pensa em Kagome e InuYasha, em Ayame, Kikyou, controla-se antes de pensar na pessoa que tentava não pensar, Miroku! Pense em Miroku... Foi só então que sua mente pareceu ter uma brilhante idéia! Uma idéia brilhante nos moldes de Rin, mas ainda assim brilhante, mas para que essa se concretizasse, precisava agir rapidamente.

O intervalo chega com razoável tranqüilidade, Rin nervosa, aguardando por este.

-Miroku! Miroku! – A menina chamava, surpreendendo-se ao ver Sesshoumaru com o resto do grupo. Faz um muxoxo para ele antes de continuar.

-O que foi menina? Não precisa gritar, eu não sou surdo não! – Ele exclama, irritadiço, pois aquele seria o dia da partida de Sango para a Inglaterra, e lá estava ele, preso na escola! Não a via desde o dia do parque de diversões, há quase um mês atrás, sem nem ao menos poder ser despedir.

-Eu preciso falar com você – Ela fala, tipicamente nervosa, gesticulando com as mãos, e depois estreita os olhos – Em particular! – ela o puxa ele para um canto, deixando Kagome, InuYasha e Sesshoumaru se perguntando o que ela estaria aprontando.

-Miroku! – A garota exclama, chamando sua atenção – A Sango gosta de você! – Estava impaciente, não tinha tempo para detalhes menores.

-E daí? Qual a diferença? Do que isso adianta agora? – O desânimo parecia consumi-lo de dentro.

-A Kagome disse que ela está extremamente insegura sobre partir ou não, precisando apenas de um empurrãozinho para ficar! Se você se declarar pra ela, talvez ela fique! – A menina fazia tantas gesticulações que era difícil prestar atenção ao que ela dizia.

-Até pode ser uma boa idéia – Ele olha em volta, sem perder o desânimo – Mas como? Quando a gente sair da escola ela já vai ter ido embora – Ele se parecia com a figura do homem derrotado, sem forças para se levantar.

-Eu te ajudo a fugir do colégio! – ela contradiz, parecendo determinada a puxa-lo para cima.

-Sério? – Pela primeira vez a voz dele mudara, contendo uma pontada de perspectiva.

-Sério, sério! – A garota responde, totalmente animada, sem notar o quão absurda sua idéia podia soar – Assim que o sinal bater, vá ao banheiro e fique lá durante uns dez minutos, esperando – Ela pára um pouco, pensando, olhando de esgueira para Sesshoumaru – Vou ver se o Sesshy pode nos ajudar, certo? – Ela fala baixinho, de forma que só ele pudesse ouvir.

-Hai, hai! – Vendo que Miroku concordara, ela foi se preocupar com o problema maior do momento: convencer o Taisho mais velho.

Pára em frente a ele, esperando um longo tempo até que ele a encarasse de volta. Os dois se fitam algum tempo, desafiadores de quem quebraria o contato primeiro, o que Rin não hesita em fazer, juntando suas mãos em frente ao corpo, em sinal de oração.

-Por favor Sesshy! – Os olhos dela brilhavam de expectativa – Nos ajuda! – Implorou a menina, sabendo que ele não gostaria nada, nada da idéia. E ultimamente, no estado arredio que se encontrava, seria uma tarefa quase impossível convence-lo de ajuda-los.

-Não! – responde ele calmamente, sem nem ao menos se dar o trabalho de encara-la, não querendo ver a expressão de seu rosto, para não se sentir forçado a submeter-se a sua vontade.

-Se esse baka não vai ajudar vocês, eu ajudo! – InuYasha toma o posto, surpreendendo a Higurashi mais nova, que sorri para ele, verdadeiramente feliz, o sorriso iluminando seu rosto delicado.

-Obrigada Inu-chan! – Agradece a garota, dando saltinhos de felicidade.

Sesshoumaru sente uma pontada de ciúme ao ver o sorriso de Rin destinado ao irmão mais novo ao invés de para ele. A verdade é que sempre achara, diferente de seus irmãos ou seu pai, que os seres humanos eram inferiores a ele, mais fracos, mas, desde que conhecera Rin, seu mundo havia virado de cabeça para baixo!

Sentia-se atraído por ela, como por nenhuma outra garota, só o cheiro ou a presença dela eram o suficiente para faze-lo enlouquecer, perdendo suas convicções.

Sentia-se confuso e incapaz quando estava perto dela, como se ela drenasse toda a sua força! Seus olhos a seguiam por qualquer lugar, obsessivos, velando. E então, quando percebeu que o sentimento tornava-se insuportável, um tormento para ele, passou a evita-la o máximo que pudesse.

Só a presença dela já o fazia sentir-se mal, a cabeça girando. Odiava aquela sensação quase tanto quanto odiava quem lhe causava aquilo! Gostaria de poder mata-la, mata-la e acabar com seu sofrimento.

E pensar que tudo começara com uma curiosidade, uma curiosidade de como uma mente tão atrapalhada poderia funcionar! Era para ser só um teste, uma pesquisa, nada mais...

O olhar frio se deposita na garota, que conversava animadamente com seu irmão, planejando outro de seus planos "infalíveis".

Sempre achara ridículo o que seu pai fizera, juntando-se com uma humana, um ser tão mais fraco do que ele¹. Mas agora, suas certezas tornavam-se nebulosas, turvas.

Leva as mãos à cabeça, acariciando essa. Estava começando a ter uma dor de cabeça de tanto pensar sobre o assunto. Talvez o melhor fosse simplesmente esquecer tudo, ignorar tudo, sumir por uns tempos...

Olha para suas mãos por um instante, descrente de que realmente pudesse ter tais sentimentos de fraqueza dentro dele.

Ao voltar a si, percebe que o resto das pessoas ao redor já havia sumido, indo para suas respectivas salas, então, com um suspiro, encaminha-se para sua própria.

No pátio, cerca de dezoito minutos depois, um grupo de adolescentes olhavam nervosos por cima de seus ombros a procura de movimento.

Rin olhava diretamente para os corredores, atenta ao mínimo sinal de alguém andando pelos corredores no horário de aula, enquanto InuYasha tratava de pular o muro com Miroku nas costas, para depois voltar rapidamente.

-Droga! O Miroku é pesado sabia? – Resmunga o menino assim que põe os pés no pátio.

-Ainda bem que você é um forte hanyou né? – Ela complementa, sarcástica – Agora vamos dar o fora daqui antes que alguém nos pegue fora das salas, já demoramos demais para quem ia ao banheiro – Diz, puxando InuYasha, tratando de fazer de volta o caminho por onde tinham vindo, se separando para entrar em suas respectivas salas, aliviados por não encontrarem nenhum vigia no caminho.

-Kagome! – Murmura o garoto, assim que senta a seu lado, aliviado, sentindo como se toda a tensão esvaísse de seu corpo – E aí? Alguém suspeitou de alguma cosia enquanto estávamos fora da sala? – pergunta, olhando para o livro a sua frente, disfarçando.

-É claro que não né? – Ela disfarça um sorriso diante do medo do garoto de ser pego fazendo algo errado – Eles não iriam suspeitar de algo tão absurdo assim, não se preocupe, estamos seguros – Ela emenda, sorrindo para ele, apaziguadora, vendo-o relaxar na cadeira.

Há uma pausa de silêncio entre eles, antes de InuYasha voltar a murmurar.

-Como será que o Miroku está indo?

-Não sei... Espero que ele chegue a tempo – Responde a garota, colocando seus olhos no relógio, preocupada com o amigo e o que isso poderia fazer com ele caso ele não chegasse a tempo. – "Droga Rin, você não tem consideração por mais ninguém, irresponsável! Você não sabe que isso pode destruir uma pessoa" – Kagome pensava. Ela tinha certeza de que se o garoto não chegasse a tempo de alcançar Sango, culpar-se-ia para sempre por isso, achando que poderia tê-la impedido.

Sua irmã mais nova tinha de aprender a ter limites, não sair esbanjando todas as idéias que tinha, sem pensar em suas conseqüências, teria de ter uma longa conversa com Kikyou sobre isso depois...

Prende a respiração, nervosa. No momento só torcia para que o amigo conseguisse.

--/--

Na rua, Miroku corria desesperadamente, esbarrando em tudo e em todos, lutando para conseguir chegar no aeroporto a tempo, não queria perde-la, não podia! Não depois de ter chegado tão perto de tê-la!

Sentia seu coração batendo forte debaixo do sol forte que fazia, pega um táxi qualquer, achando-se extremamente com sorte por ter lembrado de pegar sua carteira quando toda aquela loucura começou...

Afinal, podia não ser tão rico quanto InuYasha, que já tinha um carro aos dezesseis anos, mas ao menos tinha dinheiro suficiente para pagar um para que o levasse para o local onde queria.

Mal avista o aeroporto e já paga o taxista, pulando do veículo, correndo apressado em direção as portas.

Entra ainda correndo, sentindo o efeito instantâneo do ar condicionado no se corpo, mas não tendo tempo de sentir frio no meio de sua corrida contra o relógio.

-Sai da frente, sai da frente! – ele ia empurrando todo mundo que via pela frente, ouvindo alguns murmúrios de protesto enquanto subia a escada rolante. É então que ele ouve a última chamada do vôo para Inglaterra e se apressa, forçando suas pernas o máximo que podia, parando logo em frente ao placar que informava os horários dos aviões, aqueles que ainda estavam lá, os que estavam para chegar e os que já haviam partido e percebe que, infelizmente, chegara tarde demais.

-Droga! Por que? – Grita, assustando as pessoas ao redor dele. Tenta recuperar o ritmo de sua respiração normal, percebendo estar quase aos prantos.

-Miroku, o que você faz aqui? Não devia estar na aula? – O garoto ouve uma voz conhecida atrás de si, virando-se com os olhos arregalados.

-Sango! Você ainda está aqui? Como é que— Não conseguia formar uma sentença decente, tão surpreso que estava.

-O vôo atrasou e— Ela começa, mas ele não a deixa terminar, falando o que tinha para falar em um só fôlego.

-Sango! Eu te amo! Por favor, fique no Japão! – Tinha falado tão rápido que não sabia se ela conseguira entender, o nervosismo devorando suas entranhas de expectativa.

-O que? – A menina de cabelos castanhos exclama, surpresa, a quantidade numerosa de informações sendo absorvida pelo seu cérebro.

O casal se encarava durante um momento, silencioso, mas em paz, serenamente, mas em um instante, voltando a realidade, Sango olha em volta, não sabendo o que fazer, nem o que responder, não queria ter de lidar com aquilo agora, não sabia se seria capaz de lidar com aquilo agora.

Tão paralisada que estava que não nota quando Miroku se aproxima, enlaçando-a pela cintura, assustando-a de leve e falando novamente, dessa vez suave e docemente.

-Sango, minha Sango... – ele sorri ao falar aquilo, aconchegando-a mais em seu abraço protetor – Eu te amo! Por favor, fique no Japão comigo, com seus amigos e com a sua mãe, pela gente... – Ele a encara no fundo de seus olhos e ela começa a chorar, lamúrias antes entaladas em seu interior finalmente livres para escorrer por seu rosto.

Ela então sorri, enxugando as próprias lágrimas salgadas com as costas das mãos.

-Mas Miroku, você deixa pra falar isso no último minuto, quando eu já estou no aeroporto, pronta para ir embora! – Fala em tom de bronca, mas ainda com o sorriso intacto e limpo em seu rosto iluminado.

-Sango, me desculpe, antes do anúncio de sua viagem eu ainda não tinha percebido totalmente como eu me sentia em relação a você! Mas se você for embora agora, agora que eu sei, jamais me perdoarei...

-Depois dessa declaração até eu ficava! – Fala um senhor que tinha assistido a tudo de longe, se aproximando e sorrindo, complacente.

-Papai! – A menina exclama, sentindo-se corar de vergonha – O senhor viu tudo? – pergunta, querendo saber até que ponto tinha tido uma platéia para sua conversação.

-Sim! E ele não foi o único! – Diz Kohaku, levemente zombeteiro, mas verdadeiramente divertido, saindo de trás do pai.

-Kohaku! Ai meu deus, que vergonha! – Fala Sango, soltando-se de Miroku e sentado em um dos bancos de espera, extremamente confusa, seus sentimentos debatendo-se como gladiadores dentro de si. É quando todos ouvem um anúncio.

-Passageiros do vôo JJ-3054 rumo a Inglaterra, o avião está de saída! Por favor, todos os passageiros, compareçam ao avião, últimas chamadas, compareçam ao portão de entrada!

-O que você decide Sango? – O garoto a encara, sabendo que estavam ficando sem tempo e que a decisão teria de ser feita agora.

A menina de longos cabelos castanhos, soltos olha para o pai e depois para Miroku e por fim para Kohaku, suspirando, voltando a encara-los, apenas para declarar depois de alguns minutos

-Eu—V—oo-u vou ficar! – Anuncia, sorrindo, sentindo um peso ser liberado de suas costas, verdadeiramente alegre com a decisão que havia conseguido tomar. Ela se levanta e olha para o pai e para o irmão, leve como um pardal no primeiro vôo.

-Eu sabia que você tomaria a decisão correta querida – O pai beija a testa dela, a abraçando em seguida, os dois começando a chorar.

Então, sem perder muito tempo, o pai beija os dois e parte, não antes de ter uma rápida conversa com Sango, prometendo que não desapareceria, e que estaria lá para tudo o que ela precisasse, dando nela um abraço apertado, transmitindo confiança. Em seguida os convida para irem visitá-lo quando quiserem, pois sempre seriam vindos na casa, que ele sempre consideraria deles. Após isso, o senhor parte, deixando para trás dois filhos, que embora tristes, não conseguiam deixar de transbordar alivio por terem tomado a decisão que consideravam certa.

-Que bom que você mudou de idéia mana! Já estava começando a me preocupar! – Ele diz, com um sorriso divertido nos lábios, de novo, provocando-a. Ela então lhe aplica um safanão na cabeça, mostrando-lhe a língua.

-Se não queria ir não precisava tá? – Ela resmunga de volta, mas também se divertindo, entrando na brincadeira.

-O que é isso? Eu sabia que você não conseguiria viver sem mim! – O sorriso dele se alarga e os dois começam a rir alto, sentindo-se bem.

-E agora, o que faremos? – pergunta Sango, virando-se para Miroku assim que o avião de seu pai decolou.

Ele simplesmente mostra para ela seu melhor sorriso, tranqüilo e apaixonado, para em seguida segurar a mão dela e começa a andar, feliz, não se esquecendo de pegar as malas, levando-as junto.

-Já vi que me esqueceram completamente – Comenta Kohaku, levemente emburrado, apressando-se para alcançar os dois.


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Notas finais do capítulo

Explicações:
1- Nessa realidade o pai de Sesshoumaru, InuYasha e Hakkudoushi trabalha como embaixador da raça de youkais, trabalhando pela paz entre ele e os humanos. Os youkais fizeram um trato com os humanos e eles passaram a conviver, aumentando cada vez mais o número de hanyous, motivo pelo qual alguns poucos youkais puros que ainda são a resistentes a idéia de união, crendo-se superiores, acham absurdo a unificação.
Sesshoumaru era um dos resistentes até encontrar Rin.