Samantha! escrita por Maluh
Notas iniciais do capítulo
Sem reviews no ultimo capítulo. Assim eu morro!
Mas não deixarei de postar.
Boa leitura!
Capítulo 5 – A mãe está de volta!
- Mãe? O que faz aqui? – perguntei e ela sorriu para mim.
- Filha eu senti tanto a sua falta – ela disse. Levantou-se e me abraçou. Inicialmente eu fiquei sem reação, mas depois eu a abracei sem muita vontade de fazê-lo.
- Você não respondeu a minha pergunta – eu disse e sai do abraço olhando para ela.
- Eu me arrependo tanto – ela começou. – Você não tem idéia do quanto é importante para mim. Eu larguei o Juan. Depois de meses pensando no que ele havia feito com você eu sai de lá.
- Finalmente a senhora fez algo certo – eu disse e fui me sentar ao lado do meu pai, que segurou a minha mão me dando apoio. – O que eu não entendo é o que a senhora está fazendo aqui em casa. Você voltou com ela pai?
- Não – meu pai respondeu. – Ela queria te ver. E ela irá ficar aqui enquanto procura algum lugar para morar.
- Por quê? – perguntei. – Ela te traiu, te abandonou e você vai deixar ela ficar aqui?
- É temporário filha – ele me disse. Quando minha mãe ia dizer algo, meu celular toca e eu obviamente atendo, sem ao menos olhar no celular.
- Oi – eu digo ignorante e sem vontade de atender.
- Oi amor – disse o Lucka.
- Oi Lucka, me desculpa pela ignorância, eu não vi que era você – eu falei mais suavemente.
- Sem problema – ele respondeu. – Mas, tudo bem com você? Porque sua voz não está muito legal. Algo aconteceu?
- Hoje à noite eu te falo – eu disse. – Você vem me pegar no horário em que marcamos?
- Sim – ele disse.
- Ok. Agora tenho que desligar. Até mais tarde.
- Tudo bem. Eu te amo.
- Eu também te amo – eu disse e desliguei. Logo depois minha mãe me olhou e começou com as perguntas desesperadas.
- Você está com o Lucka? Vocês estão namorando? Como ninguém me disse isso? Você não pode namorar esse garoto. Isso não está certo.
- Respondendo suas perguntas – eu disse e me levantei. – Sim, estou com o Lucka. Sim, nós estamos namorando. E eu não disse nada porque não achei que não fosse algo do seu interesse. E defendendo o meu relacionamento, eu digo que não é errado eu namorar ele.
- Claro que é errado – ela começou a gritar. – Nos já discutimos muito sobre isso quando você morava no Canadá.
- Eu não vou discutir com você – eu disse e fui em direção a porta. – Tenho um caso para resolver hoje. Um caso que precisa da minha urgência.
- Como assim um caso? – perguntou a minha mãe.
- Pensei que a senhorita estava de folga – falou meu pai.
- E eu estou de folga – respondi apenas o meu pai. – Mas, Augustin estava precisando de uma ajuda. E como ele é meu amigo eu fiz uma exceção.
Eu disse e sai. Fui até o meu carro e dirigi até o meu destino. Chegando à casa de Kean Hill, desci do carro e fui até a porta da sua casa. Segundo Augustin, Kean estaria no treino agora, o pai dele no trabalho e a única pessoa que estaria na casa seria a mãe do Kean, Lilian Hill. Bati na porta e quem eu esperava abriu.
- Oi, senhora Hill – eu disse e quando me viu, ela ficou surpresa.
- Samantha, que surpresa – ela disse. – Alguma novidade?
- Nenhuma, mas o meu pai deve estar seguindo o Sr. Hill agora mesmo – eu respondi. O fato de eu ter escolhido a Sra. Hill para me atender, era que ela havia contratado o meu pai para investigar o seu marido. Como sempre, ela estava desconfiada de uma traição.
- E a que devo a honra da visita?
- Há algumas informações que meu pai gostaria de saber – eu falei. O que era totalmente ridículo, pois tínhamos todas as informações necessárias.
- Claro, entre – ela disse e a fase um da minha missão estava completa, que era conseguir entrar na casa. E eu estava dentro. Segundo Augustin, Kean havia deixado o caderno em casa, pois ele o havia pegado ontem no jogo de basquete. – Sente-se.
- Obrigada – eu disse e me sentei no imenso sofá azul marinho. A cor era muito exagerada, o que fazia meus olhos arderem só de olhar.
- O que gostaria de saber minha jovem?
- Para que sejamos mais rápidos e eficientes, gostaríamos de saber aonde seu marido costuma ir à noite além de ficar em casa e no trabalho. – perguntei. Desnecessariamente, porque meu pai já havia seguido ele e registrado que ele passou a noite inteira trabalhando, eu só estava lá com uma desculpa.
- Toda quarta-feira ele joga boliche com os amigos na pizzaria do centro e sexta-feira ele costuma sair com os amigos para ver futebol.
- Coisas de homem – eu respondi enquanto anotava tudo em um bloco.
- Era só isso? – ela perguntou.
- Sim – eu disse. – Vamos lhe dar uma resposta hoje ou amanhã se conseguirmos ser rápidos.
- Muito obrigada querida.
- Será que eu poderia usar o banheiro? Sabe, estou naqueles dias.
- Claro minha jovem. Suba as escadas e é na segunda porta a direita. Eu a acompanharia, mas estou preparando o jantar.
- Sem problemas. Só vou demorar um segundinho.
- Tudo bem – ela disse e saiu em direção à cozinha e eu subi as escadas. O quarto do Kean era a segunda porta a esquerda. Informações de Augustin. Entrei no quarto, onde seria muito fácil achar o caderno.
No momento em que entrei vi como o quarto do Kean era arrumado. E isso me deixou muito surpresa. Eu esperava um quarto muito bagunçado. Mas o que mais me surpreendeu foi que o caderno do Augustin estava em cima da mesa. Eu reconhecia aquele caderno dos momentos em que o Augustin me mostrava suas poesias, que eu admito que são muito boas. Peguei o caderno e sai do quarto.
Ouvi passadas vindas da escada e para disfarçar, abri e fechei a porta do banheiro. Como se tivesse saído de lá naquele momento. Fui para a escada e dei de cara com a Sr. Hill.
- Oh, já acabou querida? – ela perguntou.
- Já – eu disse. – Agora tenho que ir. Posso trabalhar, mas ainda estudo.
- Tudo bem, te deixo até a porta.
Descemos a escada e ela me acompanhou até a porta. Sai da casa dela a salvo e sem ser pega. Fase dois completa. Pegar o caderno e sair da casa antes que Kean chegasse. Entrei no carro e dirigi até a minha casa. Quando entrei no estacionamento liguei paro o Augustin. Dois toques e ele atendeu.
- Sam, conseguiu? – ele perguntou.
- Consegui – respondi. – Agora se acalme. Vou entregá-lo para você amanhã. Tenho que me arrumar para sair agora.
- Valeu, estou te devendo uma – ele disse.
- Tudo bem – eu disse. – E pode apostar que eu vou cobrar esse favor depois.
Depois disso desliguei o celular e entrei em casa. Na sala encontrei minha mãe e meu pai ainda conversando. Não estava nem um pouco a fim de conversar naquele momento. Olhei no relógio e vi que eram seis horas e às sete e meia, Lucka iria vir me pegar. Eu tinha que me arrumar.
- Samantha, – disse o meu pai – temos que conversar.
- Não posso agora pai. Tenho que me arrumar. E eu só conversarei com vocês quando eu tiver tempo e paciência – respondi.
- Isso é sério – ele disse. E isso obviamente me assustou, mas para falar a verdade não foram as palavras que me assustaram e sim como elas foram ditas pelo meu pai. Ele nunca ficou tão sério assim comigo.
- O que foi? – eu perguntei.
- Sente-se – disse minha mãe. E eu me sentei. Mesmo ela tendo me feito sofrer, ela ainda era a minha mãe e eu lhe devia respeito.
- O que vamos lhe dizer não é muito bom – disse o meu pai e se sentou ao lado da minha mãe.
- Então falem – eu pedi. – Vocês estão me assustando.
- Você vai nos julgar, mas vai ter que nos entender. Estamos fazendo isso para o seu bem – disse minha mãe. – Você não pode mais namorar o Lucka.
- O que? – perguntei e me levantei zangada. – Por quê? Por eu não posso?
- Deixe-nos explicar – disse minha mãe.
- Não – eu disse. – Não quero ouvir. Eu não sei o que vocês têm contra o Lucka. Ele sempre foi um bom garoto. Vocês nunca tiveram problemas com ele.
- Ele é um bom garoto, mas não para você.
- Eu não quero saber – eu disse. – Para mim já chega. Chega de se meter nos meus relacionamentos mamãe. Você nunca me deixou viver no Canadá e agora que estou começando a viver aqui a senhora quer me impedir. Parece que a senhora gosta de me ver sofrer.
- Não diga isso. Eu te amo, filha. E estou fazendo isso pelo seu bem. Você e o Lucka não podem ficar juntos. Não é certo. Não é natural.
- O que? – eu falei baixinho, mas depois a raiva me dominou. E tudo o que eu falei depois foi gritando. – Como não pode ser natural? Não há nada de errado ficar com o garoto que agente ama. Eu não te entendo mãe. O que a senhora quer? Acabar com a minha vida? Assim como a senhora acabou com a sua?
- Controle-se Samantha – disse o meu pai se levantando.
- EU NÃO VOU ME CONTROLAR – eu gritei o mais alto que pude. De repente vi que estava chorando, mas ignorei o choro e continuei falando. – Não quero me controlar. Eu não vou largar o Lucka. Por que eu faria isso?
- Por que ele é ser irmão! – gritou minha mãe. Eu não sabia se o que eu tinha ouvido estava certo.
Lucka, meu irmão? Nunca, ele não podia ser meu irmão. Era impossível. Olhei para o meu pai que me abraçou enquanto as lagrimas rolaram. Então meu namorado era meu irmão? Parabéns Samantha, você acaba de ganhar um prêmio de vida mais miserável do planeta.
__ X __
Vamos realmente aos atores da fanfic:
Kristen Stewart - Samantha Howard!
Enrico Colantoni - Martin Howard!
Teddy Dunn - Lucka Hénaff!
Jason Stavanger - Jason Dohring!
Lucas Till - Augustín Echeverría!
Kat Grahan - Sophie Deucher!
Darren Criss - Patrick Evan!
Catherine Zeta Jones - Elena Hénaff!
Salma Hayek - Carole Howard!
Esses são os atores.
Gostaria de dizer que, em um ponto da fanfic vai ser explicado o por quê da falta de aparências entre alguns "parentes" da fanfic.
Comentem bastante.
Beijos!
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