Samantha! escrita por Maluh
Notas iniciais do capítulo
Poucos leitores, mas isso não me desanimou.
Aqui vai mais um capítulo para as únicas leitoras que a fanfic recebeu! Obrigada pelo carinho, agora vamos ler!
Segundo Capítulo – A detetive (espiã) de luva!
Dentro do meu carro eu pensava em uma maneira de não ir para a aula hoje! Todos já deviam saber que uma novata iria chegar, mas ninguém sabia que essa novata era eu. Parei em um posto de gasolina e vi que parado na minha frente estava uma BMW preta e o seu motorista era o Jason Stavanger, melhor amigo do meu ex-namorado Lucka. Coloquei meus óculos escuros e tentei ao máximo me esconder. Ele passou do meu lado, mas não reparou que era eu.
A verdade é que eu sou totalmente diferente do que eu era naquela época. Dois anos atrás eu era o que se chamava de patricinha. Eu dominava o colégio com meu cabelo preto e médio. Naquela época eu odiava cabelos grandes. Hoje em dia, meu cabelo é grande, quase batendo na bunda. Meu tipo de roupa deve ter influenciado para que ele não me reconhecesse. Roupas rosa, saias e vestidos eram o tipo de roupas que eu usava e minha roupa naquele momento era o mais normal possível.
Desci do carro e me direcionei a bomba de gasolina e coloquei a gasolina. Logo depois Jason passou sem ao menos olhar para mim. Depois que vi seu carro longe o bastante, tirei os meus óculos e fui pagar o que consumi.
Entrei no carro e o liguei pensando que eu deveria ser confiante ao chegar lá. Passar por todos naturalmente, sem me importar com o que vão pensar ou falar ao meu respeito. Arrumei a minha luva por cima da cicatriz. Eu tinha retirado a tala ontem, para não pagar um mico maior do que já ia pagar com aquela luva. Mas eu preferia estar com a luva do que com a minha cicatriz visível. Acelerei o carro e fui em direção a tortura.
Estacionei o meu carro perto da entrada, para não me torturar mais. Tirei meu boné, peguei meu material e sai do carro. Alguns me olhavam sem me reconhecer, mas outros comentavam. Eu não sabia o que falavam, mas imaginava que seria algo como “A Samantha Howard voltou”; “Nossa que roupa ridícula” ou “Por que ela voltou?”. Pouco me preocupava. Ia dando cada passo com mais confiança. Entrei na escola e logo dei de cara com o Jason que quando me viu quase gritou.
- Samantha? – ele perguntou. – Samantha Howard?
- Não, Angelina Jolie – respondi com o meu maravilhoso sarcasmo.
- Como você está diferente – ele disse. – Roupa legal! Eu vi uma garota no posto com... Era você, a garota do posto.
- Já ganhei um novo apelido. Que grande dia!
- Porque exatamente você voltou?
- Cansei do Canadá, pessoas burras demais – ele não riu da minha piada, pois naquele momento ele olhava a minha luva
- Luva legal. Posso ver? – ele perguntou e tocou na minha mão que eu logo puxei.
- Não – reclamei e ele começou a rir e saiu dali e eu entrei na secretaria.
Uma mulher que eu não tinha a menor idéia de qual seria o nome me entregou o meu horário e eu logo fui para a primeira tortura do dia. Podia até ser uma tortura, mas eu estava ansiosa para ver o Lucka. Dois anos longe dele foi uma merda. Eu posso não estar mais com ele, mas eu gostava dele ainda. Fui para a primeira classe e pensei nos cabelos castanhos do Lucka durante o caminho.
Todas as quatro primeiras aulas foram um saco total. Alguns professores eram novos, outros já me conheciam e quando me viram se assustaram. Todos estavam comentando sobre a minha volta e também sobre a minha luva.
Quando chegou a hora do almoço, fui para o pátio e vi o Jason tirando onda com um garoto loiro que eu não me lembrava, eu claro fui até lá.
- O que está acontecendo aqui? – eu perguntei.
- Nada – disse Jason. – Bom, nada que a garota da luva deva saber – obviamente todos ao redor riram.
- Segundo apelido do dia – eu disse. – Parece que você não mudou nada Jason. Ainda com a mania de apelidos e ficar brincando com os outros.
- Já você Samantha, mudou bastante. Eu preferia aquelas sais curtas a essa calça totalmente desapropriada.
- Pode rir – eu disse e ajudei o garoto que o Jason estava mexendo e o levei para uma mesa.
- Obrigada – ele disse.
- Sem problema – respondi.
- Você é nova aqui?
- Um pouco. E você?
- Estudo aqui faz dois anos, eu nunca vi você aqui. Mas parece que o Jason Stavanger sabia muito bem quem você era.
- Eu morava aqui há dois anos. Depois me mudei e aqui estou eu novamente.
- Ah, você deve ser Samantha Howard.
- Eu mesma. E você é?
- Augustin Echeverría.
- Francês?
- Sou descendente – ele falou e uma garota morena apareceu do se lado. – Ou Sophie.
- Finalmente te achei, pensei que você tinha morrido – ela disse e olhou para mim. – Samantha Howard.
- Sophie Deucher – eu respondi. – Você está diferente. Bonita e magra – eu me lembrava da Sophie com 15 anos, gorda e com os dentes tortos, mas agora eu via uma garota magra e com os dentes divinamente perfeitos.
- E você também está diferente – ela disse. – Eu posso me sentar?
- Claro – disse o Augustín.
Começamos a conversar sobre mim. E o motivo de eu ter voltado. Claro que eu não contei a verdade. Falei que não agüentava mais morar no Canadá e que eu sentia falta da minha cidade e do meu pai. Eles pareceram acreditar.
- E qual o motivo dessa luva? – perguntou Sophie.
- Foi um acidente que eu tive. A cicatriz não ficou muito bonita – respondi.
- Posso ver? – perguntou Augustín.
- Não. Sabe é muito particular.
- Tudo bem – encerrou-o.
A conversa continuou animada até que eu me levantei e o vi. Eu vi Lucka. Ele falava naquele momento com o Jason que apontou para mim e fez com que o Lucka olhasse em minha direção. Quando ele me viu sua primeira reação foi de surpresa, logo depois alegria e depois não consegui decifrar. Ele estava vindo na minha direção.
Meu Deus como ele estava bonito. Estava mais alto, mais musculoso, seus olhos estavam mais azuis do que o mar mais azul do mundo e... Tudo bem, eu estava exagerando, mas era tudo verdade, a mais verdadeira verdade.
- Samantha – ele disse e quase me derreti quando ele falou o meu nome.
- Lucka – eu respondi e ele me abraçou. Claro que eu retribui o abraço.
- É tão bom te ver. Como você está?
- Estou bem. É bom te ver também. E como você está? E sua mãe.
- Eu estou bem. Minha mãe vai gostar de saber que você voltou.
- Fala pra ela que eu mandei lembranças – ficamos um pouco sem assunto. E o Lucka ficava lambendo os lábios, uma mania que ele tinha quando estava constrangido.
- Qual o motivo da sua retorna?
- Enjoei do Canadá – minha mentira constante.
- Imagino – depois de um tempo o sinal para a próxima aula bate e me arrependo de não ter abraçado ele só mais um pouco.
- Temos que ir para a aula – disse uma garota de lindos cabelos castanhos chegando ao lado do Lucka. E essa garota era Bethany Baker, minha ex melhor amiga.
- É temos - ele disse.
- Oi Samantha – ela disse com repulsa total. – Vamos, amor. Não quero me atrasar.
- Tudo bem – ele disse. – Tchau Sam.
- Tchau Lucka. Tchau Bethany.
- Tchau garota da luva – ela disse e saiu levando ele.
Então era isso. Meu ex-namorado Lucka estava namorando a minha ex melhor amiga Bethany. Tudo estava perfeito agora. Eu queria chorar, mas eu iria guardar as minhas lágrimas para quando eu chegasse em casa e colocasse alguma música da Taylor Swift. Naquele momento eu apenas fui para a aula.
Cheguei ao trabalho do meu pai e ele atendia um cliente. Eu obviamente esperei para poder falar com ele. Quando o cliente, na verdade uma cliente loira saiu da sala do meu pai eu fui até ele.
- Oi, pai – eu disse e me sentei na poltrona de frente para ele.
- Como foi a aula? – ele perguntou.
- Legal – menti. – Bom, não muito. Já até ganhei um novo apelido “a garota da luva”. Mas eu supero isso.
- Eu sei que você irá superar – ele disse. – Mas quem inventou?
- Não sei.
- E você viu seus antigos amigos?
- Vi, mas não me sentei com eles. Não temos mais nada haver. Sentei com tal de Augustin e a Sophia Deucher.
- Que bom – ele disse e se levantou. – Você já pensou em onde vai trabalhar?
- Ainda não, mas eu estava pensando em por enquanto trabalhar com o senhor.
- Comigo?
- Sim. Apenas para receber os seus clientes. Mas eu também adoraria ajudar em alguns casos.
- Se você quiser, mas será algo temporário.
- Tudo bem, pai – eu disse. – Mas será que eu me sairia bem como “espiã”?
- Detetive Particular e não “espiã” – ele disse e riu. Direcionou-se a uma gaveta da sua mesa e me entregou um papel.
- O que é isso? – perguntei.
- Uma prova. Se você for bem, trabalhará aqui.
- Tá falando sério?
- Estou. Muitas mulheres também vieram aqui para serem minhas assistentes e todas fizeram uma prova. Se você superar a nota mais alta de uma delas, trabalhará para mim.
- E qual foi essa nota mais alta?
- Noventa! – ele disse e saiu da sala dele e me deixou com a prova.
A prova estava fácil! Eu achava divertido trabalhar com meu pai. Quando eu morava no Canadá eu ajudava alguns colegas a descobrirem quem mandou um recadinho, quem era o admirador secreto, quem roubou o dinheiro do lanche e coisas assim. Sem contar que para ser um detetive você tem que interpretar personagens e eu fiz aulas de teatro quando morava no Canadá.
Depois de uma hora, entreguei a prova para o meu pai que a corrigiu sem expressar nenhuma feição. Eu tinha quase certeza de que eu iria me dar bem.
- Samantha Howard, – falou meu pai com uma pitada de humor – você tirou... 95.
- Estou contratada? – perguntei e me levantei.
- Sim – ele disse e o abracei. – Hoje mesmo você vai começar a trabalhar comigo com o caso daquela loira.
- Qual é o caso?
- Ela anda recebendo cartas anônimas de um admirador secreto e ela tem dois suspeitos. Allain Collins seu ex-namorado e Peter Lopez, seu chefe. O que você fará.
- Irei para o obvio. Procurarei sobre a vida dos dois e segui-los. Primeiramente o ex-namorado, que parece ser o maior suspeito.
- Não se esqueceu de algo?
- A câmera para registrar algum movimento suspeito.
- Isso mesmo. Eu já dei uma olhada na ficha dos dois – ele disse e me entregou duas pastas. Você só precisa seguir o Sr. Collins primeiro. As 5 ele sai do trabalho, então vá fazer a sua função.
- Agora mesmo – eu disse e sai em direção para o meu carro e pensando “Eu sou uma detetive, eu sou uma detetive, eu sou uma detetive”!
O tal de Allain Collins era muito bonito e trabalhava como corretor de imóveis, 32 anos e muito bonito, mas eu já tinha comentado isso. Quando ele saiu do trabalho eu o segui até o seu apartamento. E com muita sorte consegui ver ele sem camisa o que foi o ponto alto do dia. Ás 6 horas da noite meu pai me ligou.
- Onde você está? – ele perguntou.
- Na casa de Allain Collins e bom agora ele está entrando no seu carro para sair. E o senhor, onde está?
- Estou seguindo o Peter Lopez, ele está indo em direção à casa da namorada por sinal. Estou começando a descartar ele.
- Mas como você sabe que eles são namorados?
- Ouvi uma conversa deles.
- Hum. Bom, tenho que desligar. Qualquer coisa eu te ligo.
- Tudo bem – ele disse e desligou o celular. Eu liguei o carro e comecei a seguir o carro do tal de Allain. Ele parou na esquina da rua da cliente, Ashley Hall. Ele desceu do carro e entregou um envelope a um garoto, enquanto eu estava fotografando tudo de longe. Logo depois esse garoto, deixou esse envelope embaixo da porta da Ashley, tocou a campainha e saiu correndo. Por sorte, eu vi a cara do garoto e a fotografei. Liguei para o meu pai.
- Oi Samantha – ele disse. – O que aconteceu?
- Parece que o tal de Allain é o admirador secreto, mas ele não faz o trabalho sujo. Ele manda um garoto deixar o envelope na casa da Ashley.
- Você fotografou tudo?
- Sim.
- Quem é o garoto?
- Augustín Echeverría, meu colega de aula.
- Bom então você que vai falar com ele amanhã. Tenho que desligar a Ashley Hall está me ligando.
- Tudo bem, te vejo em casa – eu disse e desliguei o celular.
Liguei o carro e no caminho de casa, me dei conta de que eu estava perto da casa do Lucka. Eu estava pensando se eu passava lá ou não. Eu estava querendo ver a mãe dele, Elena, mas no fundo eu queria ver o Lucka. Eu parei o carro na porta deles e toquei a campainha.
- Samantha! – disse Elena a mãe do Lucka quando abriu a porta. – Que bom vê-la novamente. Você está tão bonita.
- Obrigada Senhora Hénaff.
- Sem formalidades, me chame de Elena.
- Tudo bem, Elena.
- Entre – ela disse. – Lucka está no quarto, vou chamá-lo.
- Na verdade eu vim ver a senhora – eu não sabia se aquilo era uma verdade ou uma mentira, eu optava pela primeira opção.
- Que honra – ela disse e me levou até a sala. – Então me diga como está a sua mãe?
- Está bem – eu respondi. – Ela ainda está no Canadá, eu que vim morar com o meu pai.
- Sei – ela disse e se sentou assim como eu. – Espero que você não se arrependa de deixar de morar com ela.
- Tenho toda certeza que não me arrependerei – para a Elena, aquilo foi uma piada, mas para mim foi uma verdade com um pouco de sarcasmo.
Estávamos conversando, até que a minha alma gêmea desse as escadas e quando me vê se assusta.
- Samantha – ele disse. – O que faz aqui?
- Vim ver sua mãe – disse sinceramente e me levantei. – Bom, eu tenho que ir, antes que me pai comece a me ligar.
- Fique para jantar – ofereceu Elena. – E você sabe que eu odeio uma recusa.
- Não quero incomodar – eu disse.
- Você não vai incomodar – essas palavras poderiam ter sido ditas pelas Elena, mas quem as disse foi o Lucka.
- Faço das palavras do Lucka as minhas – disse Elena.
- Tudo bem – eu disse desistindo e olhando nos lindos olhos azuis do Lucka.
O jantar foi muito relaxante. Comemos lasanha com coca-cola e rimos bastante. Aquele momento era muito parecido com os momentos que nos três passávamos juntos quando eu e Lucka namorávamos. Depois do jantar Lucka me chamou para seu quarto, para jogarmos vídeo game e conversarmos. O seu quarto estava igualzinho a antes.
- Prepare-se para perder – ele disse.
- Eu duvido – eu disse e ri. – Passei dois anos treinando para ganhar de você.
- Vamos ver se você ganha de mim – ele disse e ligou o jogo.
Depois de três partidas difíceis, ele ganhou de mim, assim como antes.
- Dois anos de treinamento não foram suficientes – ele disse e desligou a TV.
- Parece que você tem razão – eu disse.
- Posso fazer algumas perguntas?
- Claro.
- Por que você foi embora sem avisar? Ou não manteve contato?
- Bom, eu não avisei porque nem eu mesma sabia que ia embora. Minha mãe apenas arrumou as minhas coisas e fomos embora. E eu não mantive contato porque minha mãe não deixava.
- Você recebeu minhas cartas?
- Cartas? Que cartas?
- Eu enviava uma carta por semana durante um ano e você não respondia. Até que eu desisti.
- Não pode ser. Eu nunca as recebi – até que eu me toquei. – Deve ter sido a minha mãe, por algum motivo que eu desconheço ela não queria que eu mantivesse contato com ninguém daqui.
- E por que você voltou?
- Eu já te disse.
- Não, você disse a mentira. Por que você realmente voltou?
- O cara com que a minha mãe fugiu se envolveu com drogas e... – me queimou descaradamente! Eu até falaria, mas não tive coragem.
- E?
- E eu não me sentia segura, então voltei.
- Por que você usa essa luva? É alguma moda ou algo assim? – ele perguntou e riu.
- Não é questão de moda – eu ri com ele. – Bom, eu tive um acidente na cozinha e me queimei. A cicatriz é horrível, então eu decidi usar essa luva para cobrir.
- Hum – ele respondeu. – Eu fico imaginando como deve ter sido para o seu namorado você ter ido embora do Canadá.
- Eu não tinha um namorado – fui sincera. – E você e a Bethany? Nunca imaginei vocês dois juntos.
- Eu e a Bethany?
- É. Eu imaginei afinal ela te chamou de amor no almoço.
- Ah, aquilo. Não, ela está com essa mania de me chamar de amor, já pedi para ela parar só que ela não me ouve.
- Hum – por fora eu não expressei emoção nenhuma, mas por dentro eu pulava e gritava parecendo uma retardada. – Está ficando tarde, eu tenho que ir.
- Tudo bem – ele disse e se levantou. Ele foi me deixar até a porta da casa.
- Nos vemos amanha – eu disse. – Fale para a sua mãe que eu mandei um beijo.
- Eu falarei – ele disse.
- Ok, bom... tchau Lucka!
- Tchau – com isso eu me afastei. – Sam! – ele gritou.
- O que? – eu disse e me virei. Ele foi até a mim e chegou bem perto.
- Você e eu... sabe nós – ele lambia os lábios, um sinal de vergonha e nervosismo dele.
- O que?
- Eu e você ainda temos algum futuro?
- Não sei Lucka. Dois anos é muito tempo – o que? Por que eu disse aquilo? Eu fui uma idiota, deveria ter dito que sim!
- Eu sei, Sam – ele disse e me deu um beijo na bochecha. – Nos vemos amanha.
- Tudo bem – eu disse e fui em direção ao meu carro. Tonta pelo beijo na bochecha que eu ganhei do Lucka.
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Esse capítulo é beeem grande, hehe!
Bom, espero que vocês gostem. E indiquem aos amigos a fanfic, comentem. Digam do que gostaram ou do que não gostaram, falem tudo o que tem para falar nos reviews.
No próximo capítulo eu vou mostrar os atores que eu imaginei como meus personagens. Beijos!