Eat Me escrita por bruna_soave
Notas iniciais do capítulo
Gente que está reclamando dos capítulos curtos: Eu sei, eu sei - estão curtos demais. Peço que reconsiderem, porque a história é uma só, mas é dividida em "contos", pequenos flashbacks, entende? Garanto que isso não vai mudar o entendimento e muito menos o mistério da fic. Um grande beijo, e obrigada pelos elogios.
xx Bruna Soave
- Aqui está seu chá, srta. - Giulia, a... bom, eu não sabia exatamente como classifica-la naquela casa. Minha babá, por exemplo? Claro, quando Dougie não estivesse aqui pra ficar perambulando por aí atrás de mim.
- Obrigada, Giulia. - Sorri sem mostrar os dentes, bebericando um pouco do chá. - Onde está Dougie?
Giulia exitou um pouco.
- Ele não me disse para onde ia, srta. - Ela disse e saiu do meu quarto, andando rápido.
Balancei a cabeça negativamente, rindo.
Era bastante raro ele me deixar "sozinha" em casa.
Eu tinha acabado de sair do meu banho, e já era a terceira vez que eu escolhia uma roupa para colocar. Me arrumando para Dougie? Nem de longe.
Assim que vesti minha saia preta e minha blusa da mesma cor, ele entra no meu quarto, quase me matando se susto.
- Que tipo de idiota você é? - Perguntei, irritada.
- O tipo de idiota que você adora. - Ele respondeu, sorrindo de lado.
Ha ha, muito engraçado, Die. - Eu disse, debochando.
Dougie andou até mim, parando a poucos centímetros do meu rosto, nossos narizes praticamente se tocando.
- Faz tempo que você não me chama de Die. - Ele disse, acariciando meus lábios.
Sorri secamente.
- Talvez o nome esteja me causando menas repulsa hoje. - Eu disse, me referindo ao trocadilho do apelido dele, Dougie.
- Talvez. - Ele sorriu.
Continuei me arrumando, vestindo minhas botas de couro, até os joelhos. Prendi meu cabelo num coque frouxo.
- Aonde pensa que vai? - Ele perguntou, assim que eu atravessei a porta que dava para o corredor do terceiro andar da casa.
- Vadiar por aí. - Respondi, mandando beijinhos no ar.
Em um milésimo de segundo, Dougie estava na minha frente.
- Nem ouse dar mais um passo. - Ele disse, sério.
Olhei para ele com a minha melhor cara de "tá brincando, né?". Claro que eu não obedeci. Dei dois passos para frente, mas me arrependi assim que o fiz.
Dougie me encostou na parede, eu mal pude ver seus movimentos. Ele encostou os lábios na minha orelha, falando lentamente, como se eu fosse alguma doente mental.
- Não me desobedeça. Você conhece muito bem as consequências. - E saiu, andando normalmente pelo corredor, como se nada tivesse acontecido. Pisquei, e ele já havia sumido nas sombras.
Babaca.
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