Amigas Inseparáveis escrita por Rafaakis2
No dia seguinte acordei Carmen e falei para ela se esconder no guarda-roupa ela aceitou, desci e conversei com minha mãe se a Carmen podia dormir aqui, ela concordou e disse que ela ia chegar a noite... Minha mãe disse que ela e o meu pai ia estar comemorando seu casamento sem os meus irmãos que iriam deixar com meu avô e avó cuidando deles, na verdade eu iria também, mas graças a Carmen eu me livrei rápido disso. - Beleza! Meus pais não estaram esta noite aqui e mais ninguém... - Falei isso quando cheguei no quarto, mas Carmen chorava e eu não entendia. - Ele e minha mãe vão me encontrar de qualquer maneira! - Ela falava chorando. - Não eles não vão te encontrar e ... - Ela me interrompeu - Você sabe Annie que ele me quer. - Eu olhava para ela e me dava vontade de pegar o meu celular e ligar para um psicólogo, mas não fiz. - Quer saber? Eu vou chamar a polícia... - Ela tomou o celular da minha mão e disse: - Se você ligar eu me suicido hoje de qualquer forma! - Ela gritou. - Está bem, está bem! Eu não vou falar nada... - Me deu um calor dentro de mim, mas concordei e fizemos uma promessa... Ás 18:00hs da noite minha mãe bate na porta e eu escondo a Carmen e abro a porta. - Filha, estou levando seus irmãos e estou indo com o seu pai para o restaurante, não espere acordada, pois chegaremos aqui muito tarde, boa noite! - Disse tchau a ela. A noite chamei a Carmen para sair para comer alguma coisa, mas ela não quis, com medo de sua mãe e aquele cara a sequestrarem. Concordei com ela, pois não queria que nada de mal acontecesse com ela, fui ao supermercado com o seu conversivel que escondemos na rua atrás de minha casa. E de repente ganho uma mensagem no meu celular escrito: Não venha para casa! E não chame a polícia... Nessa hora não comprei nada no supermercado e fui direto para casa, fazendo totalmente o contrário da mensagem, enquanto dirigia liguei para a polícia dando o endereço e fazendo eles irem para minha casa logo. Cheguei em casa e a porta estava aberta, decidi então apagar os faróis do carro e ligar para o celular de Carmen, ela não me atendeu. Entrei dentro de casa e não vi nada, pois meus olhos estavam se acostumando sem a luz. Andei mais um pouco e comecei a subir as escadas, entrei no meu quarto e peguei o meu spray de pimenta e um quarda-chuva. Comecei a vasculhar o meu quarto, então abri o meu guarda-roupa e lá estava Carmen abraçada com as suas pernas. - Carmen! - Cochicei quase dando um berro. Ela me abraçou e disse: - Precisamos sair daqui. -Eu também concordei, saimos do meu quarto e vi um cara com um pá bem do meu lado direito. Eu gritei e sai correndo por escadas abaixo junto com Carmen... Quando estavamos prestes sair pela porta a mãe morena de Carmen impediu: - Não saiam, se saírem, você Carmen - Ela apontou para ela - Nunca será minha filha! - Rapidamente Carmen pegou o meu spray de pimenta do meu bolso de trás direito e apontou e atirou nos olhos da sua mãe e disse: - Eu nunca fui sua filha... - Mas atrás de Carmen estava o cara careca com uma pá prestes a bater em Carmen enquanto eu o deti espancando em sua cabeça,o guarda-chuva. Pensei que ia dar certo, mas não deu, então gritei: - CARMEN! - Ela entrou na frente e espirrou o spray diretamente nos seus olhos. Saímos correndo de minha casa e fui para o banco do carro do passageiro e a Carmen dirigiu, ouvi os pneus gritarem no chão pela velocidade... - Meu Deus! Foi por pouco! - Falei aliviada. Mas Carmen nem seguer riu. - Eu liguei para a polícia! - falei sem pensar. - O quê?! - Ela gritou. - Foi mal, mas foi sem querer... - Na hora que ela ia falar comigo,vi um caminhão indo nos atropelar. - Carmen!!!! - Essa foi a última coisa que falei antes da luz branca me atingir...
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