Quando sai do carro, não sabia o que fazer... Eu estava atrasada demais, que vergonha de eu entrar na igreja daquele jeito, subi correndo as escadas que percebi que meu vestido estava ficando sujo e ai minha mãe deu um berro enquanto estava entrando na igreja:

- Annie! Espera! - Quando olhei para trás minha mãe estava tropeçando nos degraus... - Espere para entrar!

- Mas mãe! Eu estou atrasada! - Quando me virei para abrir a porta da igreja lá estava Carlos esperando a sua mãe, eu estava com muita vergonha de ele quase me ver.

- Espere, por que suas priminhas estão chegando! - Eu me virei rapidamente e perguntei:

- Minhas primas?! - Ela respondeu com a cabeça como sim.

- Annie! A quanto tempo! - Eu vi minha tia com minhas priminhas saindo do carro, minha tia tem o cabelo curto e ruivo, com um vestido preto sem mangas e que cobrem apenas as coxas, me lembro que quando era pequena, eu briguei com ela por causa que eu a segui até um motel com qual ela traia o seu marido, pena que eles não se separaram por causa de mim, que foi ela que tinha me forçado a não falar.

- Oi tia! - Eu devia ter chamado ela de vaca...

- Oi irmã! - Disse minha mãe abraçando ela com muita força. - Irmã eu tenho que ir rapidinho me trocar lá no meu carro, tem como você fazer o casamento atrasar um pouco ou falar com o meu marido?

- Claro, irmãzinha! - Disse minha tia.

- Oi Annie! - Disse minha prima Carol.

- Oi Carol! - Carol tinha 6 anos, seu cabelo era loiro escuro, com um lindo vestido rosa para ser minha daminha.

- Oi Denise, gostei do vestido! - Denise era a mais velha das minhas primas, ela estava velha demais para ser daminha, mas deve ser claro que minha tia a obrigou.

- Não amola! - Denise era mais alta e velha, tem 12 anos de idade e é muito rebelde, estava com o vestido verde, achei estranho, mas combinou com ela.

- Oi Bê! - Rebeca era a irmã do meio, tem 8 anos e não gosta muito da minha tia concerteza, ela estava vestida de azul.

- Oi, Rony! - Rony ia ser o pajem, ele tinha 9 anos!

- A quanto tempo Annie! - Sorri para ele e fui ver minha mãe que acabava de chegar com o seu vestido longo e comprido vermelho.

- Uau, mãe! Como a senhora tá bonita! - Apareceu um lindo sorriso na boca dela.

- Mãe! Qual é das daminhas arco-íris?! - Perguntei ansiosa.

- Bem... A sobrinha do Carlos tá aqui de amarelo e o seu sobrinho como pajem.

- O quê?! - Perguntei assustada.

- É sim! - De repente o som começa e percebo que minha mãe, meus parentes e o de Carlos, precisavam entrar. - Bem... Até lá dentro! Boa sorte!

- Tchau, mãe! - Quando olhei perto da porta, Carlos já estava entrando com a sua mãe... Então comecei a entrar na igreja e meu pai estava lá do lado, ele deu um pulo para trás quando me viu, e as minhas priminhas e a do Carlos estavam ao lado dos pajens que dois eram os meus irmãos...

- Você está tão linda!

- Obrigada, pai! Nossa! Tô achando que o meu casamento tá sendo um casamento muito colorido! Não acha? - Ele deu um sorriso e abriu a boca, mas bem na hora, era hora de entrar no tapete vermelho.

- Vamos?! - Meu pai cruzou o meu braço com o dele. E eu concordei.

Na hora que entrei na igreja, meu coração foi quase para o meu coração e eu não consegui entender, pois eu estava muito feliz e de repente olho para frente e vejo os meus irmãos felizes com o reencontro da minhas primas, eu estava tão feliz naquela hora que me esqueci completamente que tinha câncer...

- Cuide bem dela! - Disse meu pai para Carlos.

- Não se preocupe! Eu cuidarei... - Carlos cruzou o braço dele com o meu e nós nos ajoelhamos na frente do padre... O padre começou a dizer várias coisas de casamento, mas eu não estava ouvindo nada... Sei que isso era pecado, mas eu estava tão concentrada no Carlos e no que restou da minha vida...

- Annie?! - Ouvi o padre falar, enquando estava boiando.

- Hã?! - Eu vi o microfone na minha frente e entendi. - Eu, Annie Gomes Spellman, aceito Carlos Nyman como meu legistivo marido,ate que a morte possa nós separar...

- Eu, Carlos Nyman, aceito Annie Gomes Spellman como minha legistima esposa, até que a morte nós separe.

Depois disso, eu coloquei o anel no dedo anelar de Carlos e eu no dele, nos beijamos e fomos para nossa festa de casamento, ele me carregou e saimos pela porta da igreja e nem conseguia me dar conta que estava casada...