Amigas Inseparáveis escrita por Rafaakis2
Alice me avaliou e depois de tantos exames e o monte de coisa, percebi que ela era boa mesmo, mas eu não parava em pensar como é que Carlos devia ter ficado chocado comigo...
- Surpresa! - Ouvi sua voz do fundo e percebi que era ele.
- Carlos! - Gritei surpresa, e logo abraçei ele que estava ao lado de sua irmã...
- Que susto você me deu ontem! - Ele estava tão lindo que parecia um modelo...
- Bem! Você pode receber alta hoje, mas terá que voltar rapidamente até a 19:00hs antes que você não possa entrar mais no hospital... - Ela olhava para mim e eu concordei...
- Bem... Qual é o nosso novo planejamento?! - Ele olhou para mim, e de repente me carregou como se eu fosse uma princesa...
- Quer almoçar?! - Ele perguntou olhando para mim.
- Depende, vai me levar para que restaurante?! - Ele pensou e finalmente falou:
- Que tal, comida mexicana?! - Eu olhei severa, mas só estava brincando...
- Pode ser! - Ele me levou para um restaurante não muito longe do hospital, enquanto ele esperava o garçom eu o encarei.
- Que foi?! - Ele perguntou para mim.
- Nada! Só estava imaginando...
- O quê?! - Ele parecia querer saber de tudo ou o que eu imaginava.
- Queria ir a igreja! - Respondi rápido...
- Por quê? - Desda vez ele não parecia tão ancioso.
- Gostaria de me confessar, o padre ver que eu não quero morrer com peso na consciência...
- Você?! É claro que não vai! Eu não vou deixar! - Ele riu.
- É, bem eu nunca fui a uma igreja, só uma vez ou duas que eu me lembre... - Falei chateada.
- Bem... Então vamos! - Eu ri.
Depois do almoço eu e ele pagamos á conta e fomos para a rua abraçados com força, estavamos indo para a igreja e na frente da igreja vi uma fonte branca linda com estatuetas de anjos...
- O quê é isso?! - Apontei com o meu queixo.
- É uma fonte dos desejos! - Falou ele.
- E... Os desejos se tornam realidade? - Perguntei o encarando.
- Sim... Na verdade, não, bem... Eu não sei, já gastei tanto dinheiro e desejos com essa fonte... - Eu o encarei e falei:
- Tem... Dinheiro... Na verdade uma moeda? - Perguntei sem graça.
- É claro que tenho, um monte. - Ele falou retirando sua carteira do bolso...
- Beleza! - Falei pegando a moeda de seus dedos. Fechei os olhos e virei-me de costas, desejei e joguei a moeda. Só escutei um barulho de água... - Pronto! Podemos ir! - Carlos me acompanhou e perguntou:
- O que você desejou?! - Ele parecia ansioso...
- Nada! - Ele ergueu suas sonbrancelhas e me encarou...
- Chegamos... - Ele ia me acompanhar, mas eu o proibi...
- O que você está fazendo?!
- Quero lhe acompanhar! - Ele falou tentando passar pelo meu corpo que se fazia de "muro".
- Não! Quero rezar sozinha! - Ele olhou pensativo e em dúvida. Mas finalmente concordou.
- Ok! - Ele recuou e desapareceu virando a esquina. Pensei que ele estaria triste, mas eu acho que tenho certeza.
Fiquei de frente a estatúa de Cristo e orei:
- Sei que de vez em quando... Sempre rezo para pedir as coisas, mas hoje vai ser diferente, quero que... O que você sempre fez por mim, vai dar saudades! Mas eu estou feliz e agradeço por me dar essa doença, o Carlos, minha família e finalmente uma pessoa que hoje deve estar ao seu lado, a Carmen! Obrigada... Por tudo, e amém! - Fiquei repetindo isso por muito tempo.
- Annie! - Senti uma mão e vi que era Carlos, mas a voz era de Carmen...
- Oi!
- Vamos?! - Concordei com a cabeça e vi que o tempo tinha passado bastante... Nós dois paramos e sentamos na praça onde havia a fonte...
- Posso lhe perguntar uma coisa?! - A voz de Carlos cortou o silêncio entre nós.
- Pode! - Ele se ajoelhou ao meus pés.
- Annie Gomes Spellman, deseja casar-se comigo?! - Meu coração parou... E hoje é o dia mais feliz da minha vida.
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