Lodestar - Estrela Guia escrita por AnebellaCullen


Capítulo 2
Capítulo 2 - O encontro


Notas iniciais do capítulo

ooi' capt. postado pela co-autora(GabyyEstevao)
Espero que goste *-*
Boa Leitura!



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Edward estava certo, tínhamos que reunir a família e decidir o que fazer, se bem que eu não achava muito preciso nenhuma atitude a não ser esperar meu visitante e ver o que aconteceria. E foi o que fizemos, Estávamos agora todos na mesa de jantar -que para nós era mais uma mesa de reunião- então, já que era MEU visitante, decidi começar:

-Bem, decidimos fazer essa reunião pra avisar a vocês de uma visão que tive essa manhã e tomarmos uma decisão sobre ela.- Falei séria.

-Huh, a última vez que essa reunião aconteceu a pauta era- "Bella : matar ou transformar?" se me lembro bem...- Emm dizia TENTANDO fazer graça, tentando, porque ninguém riu.

-Emmett! -Esme repreendeu- Continue Alice.

-Bem, na minha visão um vampiro vegetariano chegava a nossa casa e perguntava por mim e a partir daí ela desaparece.- olhei pra todos ao meu redor: Carlilse ficou maravilhado pela parte do vegetariano, Esme estava toda alegre (provavelmente pela possibilidade de visitas), Rose nem pareceu ouvir o que eu falei (também, estava se olhando no espelho...), Edward estava um pouco tenso (certamente pela Ness), e Bella o espelhava e Emm estava curioso, mas a pior reação era a de Jazz, ele estava exagerando, como sempre protetor demais... Parece não entender que eu sei me defender sozinha...

-Não acho nada muito perigoso até agora, já que Alice disse que ele só queria conversar...- Carlisle disse tranquilamente.

-O que? Mas ele está vindo por Alice! É perigoso deixar que ela fale com ele! - Jazz, tendo um ataque de fúria. Suspirei audivelmente pra demonstrar minha insatisfação.

-E eu sei me defender, Jazz!!! Por favor, não faça tempestade em copo d'água! - Falei já irritada, o que fez Jazz olhar pra mim com cara de surpreso.

-Mas Alice, querida...Se alguma coisa der errado? E se ele te machucar?

-Não vai, eu vou ver se ele pretender isso e somos oito, e ele só um... A Ness deve estar ausente, claro. Edward, você deveria mandar Jake levar ela nessa hora. - Olhei pra Edward e ele assentiu desgostoso - não gostava nadinha que Ness ficasse com Jacob...

-Então estamos combinados... Edward, fale com Jacob e eu vou ficar observando as decisões dele, pelo que eu vi não falta muito, ele chegará amanhã cedo, então, mãos-a-obra!

O resto do dia passou comigo observando o futuro feito uma neurótica, Jazz resmungando pelos cantos que isso era perigoso e o resto da família se aprontando pra chegado de Alexander. O que não tardou a acontecer.

Logo a noite terminava e dia começava a nascer, o cenário da minha visão estava quase completo, fui avisar então pra minha família.

- Está quase na hora, pessoal. Daqui uns 30 minutos nosso visitante baterá na porta.-Enquanto eu falava Esme tentava deixar a casa com a arrumação mais perfeita do que já estava, Carlisle se ajeitava na cadeira e Rosalie FINALMENTE soltava aquele bendito espelho pra dar atenção ao Emm que falava a não sei quanto tempo com ela sem receber atenção.

-Alice, vou logo avisando, não vá demonstrar os seus poderes pra ele logo de cara e nem pense que eu vou deixar você ficar a mais de 10 centímetros de distancia de mim... -Assenti. Jazz era um fofo, mas às vezes podia ser tão mandão...

Um tempinho passou e.. ah, tá na hora!

-Gente, em dois minutos...

E então uma batida leve na porta. Esme e Carlisle foram abrir seguidos por Edward e Emm, ao ser aberta a porta revelou-se a figura do homem alto, musculoso, branco, de cabelos negros e estranhamente familiar da minha visão. Ele olhava Carlisle e Esme com um sorriso simpático, Carlisle quebrou o silêncio:

-Olá! Somos os Cullen.

-Oh, meu nome é Alexander, devo dizer que procurei por muitos anos a sua família e que é uma onra conhecê-la.

-Bom, e o que pretendia a procurar minha família, Alexander?

-Sei que já percebeu pelos meus olhos que sou vegetariano como vocês, gostaria de me unir a vocês e também outro assunto que gostaria de discutir com mais calma, se me permite...

-Oh, claro! Entre Alexander! -Esme falou com seu tom sempre simpático. Só agora havia notado o quão parado e tenso Edward estava, com certeza já sabia o tal assunto.

Quando entrou Alexander olhou para a sala como se procurasse por algo e quando me encontraram seus olhos arregalaram e ele parou. Era estranha essa sensação de reencontro que passou por mim, eu observava intensamente Alexander enquanto ele olhava pra mim e de repente sussurrou:

-Alice...Finalmente!

Hã? Finalmente o quê? Eu procurei intensamente no futuro: via eu e Bella discutindo sobre compras, via Rosalie quebrando seu espelho na cabeça do Emmett quando ele disse pra ela que o cabelo dela parecia que nunca tinha sido escovado... enfim, via tudo, tudo menos ele. Era estranho, era como tentar focalizar uma luz muito forte, eu não conseguia olhar por tempo suficiente para a visão vir.

Enquanto essa troca de olhares acontecia e ele sussurrou essa coisa estranha, todos na casa pareciam confusos, exceto Edward. Tentei me prevenir.

"Edward eu não consigo vê-lo! Você pode ler a mente dele?" Vi pela minha visão periférica Edward assentir.

-Perdão, o que disse? - Esme não aguentou e perguntou.

-Oh, nada... vamos discutir isso com mais calma, ok? Para vocês me entenderem, devo-lhes contar minha história, se me permite...

-Claro, pode começar...- Carlisle disse enquanto todos sentavam nas poltronas e no sofá da sala.

Alexander, após olhar pra o rosto dos sete vampiros, parou no meu me olhando intensamente e desceu o olhar para a mão de Jasper na minha cintura, fazendo uma pequena careta.

POV - Alexander

-Meu nome é Alexander, como disse antes, e como podem perceber pelos meus olhos, bebo somente sangue de animais. Assim como você, Carlisle, sou médico. Sempre tentei trabalhar em áreas que não precisasse muito me expor a sangue humano, então trabalho estudando a mente das pessoas, como psicólogo a maioria das vezes, mas às vezes como psiquiatra. Às vezes a mente humana pode ser bem interessante, devo admitir...mas onde quero chegar é que usualmente trabalho em locais onde meus pacientes não possam se importar muito com as minhas "diferenças".

Estávamos em 1920, eu trabalhava dirigindo um manicômio provisoriamente, já que não gostava como as pessoas eram tratadas naquele lugar. Os dias se passavam iguais naquele lugar, odiava presenciar o quão fraca a mente humana podia ser e tentava descobrir um modo de trazer meus pacientes de volta à razão. Bem, estava em mais um dia de trabalho normal e nesse dia resolvi visitar as celas em que os piores casos de demência eram mantidos, olhando a ficha de cada um dos casos, passei pelo caso de uma menina de apenas 18 anos que havia sido internada pelos pais aos 16, era realmente um milagre ela ainda estar viva considerando os choques e espancamentos que os "enfermeiros" submetiam aos casos mais sérios, como o dela era descrito.

Abri a cela, lá havia uma minúscula criaturinha. Seus olhos azuis, brilhantes mesmo na escuridão me olharam com vivacidade e se afastou o máximo de mim e sussurrou:

-Não me machuque, por fa-fa-favor... - por um instante me perguntei se ela estava lá por algum engano, ela não me parecia louca. Até que ela focalizou o nada e começou a murmurar:

-Não fique até tarde na rua...a noite... a noite tem sangue... não beba...não beba o sangue! Você vai matá-lo! O sangue! A morte!"- Ela agora estava gritando, histérica enquanto eu estava paralisado. Seria só coincidência? Ela falou beber sangue mesmo? Será que ela sabia o que eu era? Improvável.

Já estava tarde e o médico que iria me substituir já estava me esperando na sala ao lado falando com a enfermeira. Olhei para a menina e decidi que voltaria amanhã pra vê-la. Suspirei. Realmente não queria deixá-la, eu estava fascinado com ela, queria saber mais sobre ela.Derrotado, sai, pois precisava caçar.

Chegando a rua, decidi ir à floresta que havia perto de um beco escuro. Já estava concentrado na caçada, por isso não pude evitar o que aconteceu depois. Enquanto perseguia um casal de cervos, senti um cheiro delicioso: sangue humano. Um homem estava bêbado sozinho nesse beco e com a garrafa de bebida havia se cortado. Ataquei por instinto, sem pensar. Quando percebi o que estava fazendo, larguei o homem, mas já era tarde pra ele: eu havia bebido todo seu sangue. Fiquei aterrorizado. Poucas foram as vezes que havia perdido o controle. Estava me sentindo muito culpado, e a voz da menina repetia em minha mente:

"-Não fique até tarde na rua...a noite... a noite tem sangue... não beba...não beba o sangue! Você vai matá-lo! O sangue! A morte!"

Pensei sobre isso e só havia uma explicação: ela podia prever o futuro. Na cela, quando ela falou aquilo, deveria estar vendo o que havia feito agora. Fiquei a noite toda trancada na minha casa e pensando na menina e em como a vida havia sido injusta com ela. Estava ansioso para revê-la. Sentia falta de seus olhos atentos. Era um tipo de compulsão vê-la. Sentia que devia protege-la.

Então, finalmente, meu turno começou e fui direto para sua cela. Levei leite e biscoitos pra ela e quando entrei, entreguei a ela, que me olhou confusa, como se não soubesse o que fazer com aquilo.

-É pra você. Coma. - Falei apontando a comida. Ela continuava me olhando e começou a observar os biscoitos. Quando percebi que ela realmente não fazia ideia do que era aquilo, peguei um biscoito e coloquei próximo à sua boca, até ela se aproximar e morder. Quando o fez, deu uma risada delicada e melodiosa e pegou o biscoito e começou a mordiscar.

Parecia que os dois anos levando choques e sendo espancada havia alterado sua mente. Ela não era totalmente louca, mas agia mais por instinto e não lembrava de quase nada.

O tempo passava e minha visita a sua cela era diária. Não fazia nada além de observá-la e tentar falar com ela, o que raramente conseguia e eram somente poucas palavras, era como falar com uma criança pequena. Me afeiçoava cada vez mais pela pequena, até que percebi que meus sentimentos eram mais do que pena, queria libertá-la dali e dar a ela um futuro. Um dia decidi dar um passeio com ela: A levei até a floresta nas minhas costas, ela rindo o caminho inteiro com seu riso inocente. Sentamos perto de um penhasco e ela ficou observando maravilhada as estrelas, eu fiquei apenas observando ela. Então ela falou com sua voz doce:

-Por que quando tento te ver do outro jeito você brilha e não deixa? - Aquela pergunta dela não fazia o mínimo sentido. Pensei por um momento e só pude concluir que esse outro jeito eram suas visões. Interessante. Sempre soube que meu poder era que eu confundia os dons de outros vampiros, mas não era totalmente imune. Parecia que ela não conseguia prever meu futuro sempre.

Estava absorto em meus pensamentos quando senti um cheiro no ar. Vampiro. Um cheiro desconhecido. Em menos de um segundo coloquei a pequena nas minhas costas o mais delicadamente que pude e corri a toda velocidade que consegui. A deixei em sua cela e voltei pra entrada do manicômio, onde o tal vampiro estava.

-Hmmm...Bela refeição. - ele disse.

-Ela não é refeição! O que você quer? - Falei já em posição de ataque.

-Gostaria de dividir seu lanchinho...Ela tem um cheiro realmente muito bom...deliciosa...- Ele falava aspirando o máximo possível.

-Você não vai! Ela está comigo! Ela é minha! - Parecia que minha declaração só o incitava a prosseguir. Eu teria que transformá-la. Era o único jeito de salvá-la. Mas primeiro, teria que me livrar daquele caçador imundo. Para minha sorte, John, meu único conhecido (não era realmente um amigo, só um vampiro que me devia alguns favores) apareceu e se juntou a mim e nós rosnamos ameaçadoramente pro caçador, que somente deu um sorriso triste e correu dizendo:

-Sou paciente...Eu voltarei! - Droga, tinha que proteger a menina e transformá-la. Precisava de ajuda.

Contei a John a História dela e que pretendia transformá-la e pedi a ajuda dele. Ele disse que me ajudaria então a levei para minha casa e a coloquei no lugar que deveria ser o porão, mas mais parecia uma tumba, a coloquei lá para que ninguém ouvisse os gritos de sua transformação. Eu realmente lamentei não poder estar com ela e segurar sua mão e dizer que a dor iria passar, mas eu tinha que protege-la então John e eu ficávamos rondando casa e guardando ela. John não havia caçado havia muito tempo e seus olhos já estavam de uma cor muito escura. Ele foi caçar e eu fiquei protegendo a casa sozinho.

Não demorou muito e o vampiro que queria fazer mau a pequena apareceu. Foi realmente uma luta feia, ele era inexperiente, mas eu estava me protegendo e protegendo a ela e ele acabou arrancando minha cabeça. Não sei o porque, mas ele não me queimou, só me deixou no meio de uma estrada longe da minha casa. Fiquei nessa estrada por algumas horas até John me encontrar. Assim que recolocou a minha cabeça, John me trouxe um animal e me alimentei e assim que consegui me levantar de novo fui atrás dela, quando cheguei lá não a encontrei, fiquei realmente com medo do tal vampiro tê-la matado, mas já haviam se passado os três dias e ela já estava prestes a acordar quando fui afastado dela. Segui seu rastro, mas ele logo desapareceu no meio do nada.

Fiquei desolado. Achava que ela tinha sido morta. Mas não demorou muito até toda a população comentar sobre um serial killer (só eu sabia que isso era obra de um recém-criado) então comecei a procurar pelos lugares onde haviam os tais ataques e sempre chegava tarde demais. O clima também não ajudava muito: a chuva sempre apagava seu rastro, mas pelo menos, sabia que ela estava viva. Continuei procurando, mas os ataques pararam em questão de poucos dias.

Iria continuar a minha busca, quando no dia seguinte John apareceu querendo saber dela, e como eu suspeitava, ele estava interessado no dom dela e queria saber se ele havia se aprimorado com o renascimento. Ele e seu clã queriam achá-la para fazerem dela um membro, ou melhor, uma escrava. Não podia permitir isso.

Um dia soube que um clã vegetariano havia se mudado pra perto de onde eu estava com o clã de John, fui tentar fazer contato, quando vi ela; vendo que ela estava bem, decidi levar os problemas, ou seja, o clã que queria escraviza-la pra longe e passei todos esses anos inventando pistas falsas para manter esse clã longe dela. Só há um ano atrás o tal clã se envolveu em uma disputa por um membro com habilidades com outro clã muito poderoso e todos os integrantes do clã de John, incluindo ele, foram destruidos.

Apesar de John ter sido um completo canalha ao querer escravizar a pequenina, ele ainda era o mais próximo de um amigo que eu tive em toda essa minha segunda vida, e isso me fez sentir só.

Mas, agora eu estava livre para encontrá-la e livre para contar pra ela que eu nunca a abandonei, estava apenas tentando salvá-la de um destino de escravidão. E finalmente estou aqui e agora posso perguntar:

"Alice Mary Brandon, você me perdoa por deixa-la só num momento tão confuso como o renascimento? Peço perdão e afirmo que com todas as minhas forças que eu gostaria de ter estado lá pra você quando você precisasse, gostaria de ter te ensinado a caçar animais e a como não ser um monstro, gostaria que o destino não tivesse nos separado antes de você me conhecer. Perdoe-me."

POV - Alice

Quando Alexander terminou de contar sua história todos estávamos parados feito estátuas. Mas como assim ele é meu criador? Então quer dizer que essa é minha história? Nunca eu tinha me sentido tão confusa e tão emocionada como agora.

-Então, me perdoa? - Alexander repetiu olhando pra mim suplicante.

-Quer dizer que você me transformou e só não estava lá quando acordei por estar sem sua cabeça numa estrada qualquer e esse tempo todo só não me procurou por estar tentando me proteger? - Perguntei incrédula e ele só fez um gesto afirmativo com a cabeça, ainda muito sério.

-Bem, pelo que eu ouvi eu não tenho nada a te perdoar, Alexander. Tenho mais é que te agradecer por ter cuidado de mim sempre. Obrigada. - Falei dando um pequeno sorriso para o meu criador.

-Obrigado, Alice. Você não sabe o quanto eu esperei para ouvir você dizer que me perdoa. A culpa por ter te deixado estava me corroendo, agora posso finalmente respirar em paz.- Alexander dizia com um sorriso largo no rosto.

-Bem, devo dizer que estou, no mínimo, surpreso. Então, depois de tantos anos descobrimos enfim as origens de Alice... Mas, me pareceu que você também queria outra coisa...- Carlisle falava com Alexander com certo respeito na voz, parece que gostava dele.

-Sim, queria saber se existiria a possibilidade de me juntar a vocês, já que agora não tenho mais ninguém conhecido além de Alice e, uma vez que também me alimento de sangue de animais, achei que talvez poderia me juntar a vocês e peço, por favor, que considerem meu pedido, é muito importante pra mim. - Respondeu Alexander.

-OK, gostaria que nos desse um dia para pensar a respeito e consultar toda a família. - Carlisle falou dando ênfase na palavra família.

-Tudo bem, devo me retirar então. Obrigado por me receberem. E... Alice foi realmente muito bom te reencontrar. -Alexander disse olhando pra mim, com um rosto gloriosamente carinhoso...

-Também foi ótimo conhecê-lo. -Falei dando um sorriso estilo Alice, ou seja, super empolgado. Jasper enrijeceu. Ops...

-Até logo... -Ele disse enquanto passava pela porta. Todos disseram um "Até logo" juntos, todos menos Jazz...

COLAR DA ALICE

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FERRARI DO ALEX

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Notas finais do capítulo

O que achooou? Reviews? Um comentário não machuca ninguém, née? Obrigadoo por lêer!!!