In Jail escrita por Guardian


Capítulo 8
Suicídio?


Notas iniciais do capítulo

*chega de fininho*
Eh... Ainda lembram de mim? :3 Ainda estão dispostos a ler sobre os dois presos azarados?
Desculpem-me, de verdade ó.ò Mas eu tenho justificativa. E ela se resume a uma palavra: vestibular. O Enem passou, a Unicamp passou (só espero ter passado pra segunda fase), mas a Fuvest e a Unifesp ainda não. E estou com medo delas... (EU SÓ POSSO ERRAR 10 DE 90 PRA CONSEGUIR PASSAR T~T)
E também parece que eu sempre estou doente quando atualizo essa fic...
Mas eu juro que tentei atualizar antes! Sério, eu cheguei a ficar quase duas horas tentando fazer sair algo que prestasse, mas não deu...
E peço IMENSAS desculpas também por não ter respondido os reviews ainda >////< Por favor, me desculpem e não me abandonem por causa da demora... Estou à beira de um ataque nervoso aqui @_@
E depois dessa nota enorme e cheia de desculpas (que eu espero que impeçam vocês de me odiarem), espero que gostem do capítulo ^//^



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~Matt~

 - Ahn... Andrew? - nós tínhamos passado um bom tempo conversando, e depois que você se acostuma a ficar sem a sensação de "posso morrer a qualquer momento, posso morrer a qualquer momento", fica surpreendentemente fácil conversar com ele. 

 Mas já era hora de ir ao ponto principal disso tudo.

 O motivo de eu ter sido arrastado pra essa situação infeliz.

 - Fala - encostou na parede cruzando os braços.

 Sério, me senti um adolescente inseguro tentando passar pelo segurança assustador de uma boate.

 Mas ele me contou que já trabalhou como segurança, então essa associação talvez não seja tão absurda assim.

 - Eu ouvi falar sobre o que aconteceu com um dos guardas - comecei, tomando o cuidado de colocar os níveis certos de "curiosidade" e "hesitação" na minha voz - É mesmo verdade? Ele se suicidou?

 Ele demorou um pouco para responder. Talvez estivesse se perguntando o por que daquele assunto de repente.

 Finalmente deu de ombros - Bom, o cara foi encontrado enforcado na cela. Você tem outra explicação para isso?

 Seu tom fazia parecer que...

 - Você o conhecia - deixei escapar sem querer.

 Andrew arqueou uma sombrancelha.

 - Digamos que sim. Mas eu digo uma coisa: aquele cara era idiota demais para sequer pensar em suicídio.

 Opa, estamos chegando lá.

 - Por que diz isso?

 - Porque quando cheguei aqui ele teve um ataque de risos ao ouvir meu sobrenome. E continuou rindo mesmo depois de eu acertar a cara dele. Um cara desses não pensaria em se suicidar.

 ...

 Nunca, nunca mesmo, eu agradeci tanto por conseguir me controlar. 

 Porque senão...

 Nota: eu tenho muita sorte.

~Mello~

 - O guarda que se matou? Sei sim. Afinal, fui eu quem encontrou o corpo.

 - O quê?! - tá legal, isso não estava registrado em nenhum lugar.

 Finalmente chegamos à conversa que importava. Mas para chegar nela... POR QUE AQUELE CARA NÃO CALAVA A BOCA?! Eu não fazia a MÍNIMA questão de saber sobre o aplique de cabelo dele, nem de que cor de esmalte estava na moda, e muito menos a maneira menos dolorosa e mais eficiente de se depilar as pernas!

 Mas eu tinha escolha? Nãããããão, claro que não!

 Quando o estranho e inédito auto-controle pareceu me abandonar de vez, o cara fez uma cara de choro digna de filhote abandonado. Aquilo fez toda a vontade (que não era pouca) de desfigurar aquele rosto, desaparecer. Não porque dava dó que nem a do gato do Shrek, óbvio que não, e sim porque um frio me percorreu ao encarar a expressão perturbadora dele tentando parecer fofo.

 Aquilo. Era. Muito. Perturbador.

 - Foi assustador - ele estremeceu - Eu tinha acabado de voltar do almoço, e quando fui entrar na minha cela, o guarda estava lá. Balançando, com o rosto azulado e a gravata presa no teto. Isso é realmente... - sua voz foi sumindo.

 - Realmente o quê? - perguntei, dividido entre impaciente e curioso.

 - Esse lugar é assustador às vezes... Sabe, esse guarda não foi o único. Mortes aqui tem quase toda semana, mas ninguém fica divulgando. Algumas vezes dizem que a causa é briga entre prisioneiros, e outras vezes dizem que morreram por intoxicação alimentar ou algo do tipo - maldita hora pra me lembrar do macarrão verde - Mas isso é estranho...

 HÁ QUANTO TEMPO ESSE CARA ESTAVA PRESO AFINAL?!

 Ele parecia realmente assustado, e eu estava quase, repito: QUASE, desistindo da ideia de matá-lo quando saísse daqui, quando o sorriso nojento voltou pro rosto dele e ele falou:

 - Mas eu não preciso me preocupar, certo? Mellinho parece ser forte e vai me proteger, não é?

 Anotação: eu vou precisar fazer terapia depois que sair daqui...


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Notas finais do capítulo

Finalmente estamos chegando ao ponto principal da história xD