Sara escrita por Sakura Ikari
Sara disse ela sentando-se na cama por impulso puxando sua mão:
- O que você faz aqui?
Lord Leon observando cada detalhe do rosto pálido de Sara:
- Estou apenas cuidando de você.
Sara olhava-o receosa mais ainda sim sentia-se segura com ele:
- Não pode... Você queria-me como sua presa.
Ele sorrio ao olhá-la assustada:
- Calma, foi apenas num deslize de minha parte. Eu sempre a protegi, e sempre a protegerei Sara.
Sara tem mais um momento de “surto” com seus pensamentos:
- Então era você o vulto que eu via? Era você a criatura que sempre me guiava? Era você...
Lord Leon olhando-a carinhosamente, sentindo vontade de abraçá-la tê-la para si:
- Sim era eu, que sempre te amei não amando.
Sara olhava-o sem entender nada, sua cabeça latejava de dor, com nunca estava desnorteada e confusa a ponto de não reconhecer o próprio quarto:
- Onde eu estou e quando tempo faz que estou aqui?
Lord Leon levantou sua mão e a pousou gentilmente na face de Sara:
- Você esta em sua casa e já faz algumas horas que estas a dormir.
Sara sente-se mais tranqüila e calma, com aquele frio mais carinhoso toque:
- Você também vai competir por minha mão?
Lord Leon encosta a boca em seu ouvido e calmamente diz:
- Claro. Mas agora volte a dormir, pois sei que tu ainda esta sobre o encanto.
Sara ainda tenta falar, mas não consegue.
Sete meses depois...
Sara acorda e tenta levantar-se, uma, duas, até que finalmente consegue manter-se de pé calmamente, vai cambaleando até a porta, onde se apóia por ainda estar sonsa, vê uma luz forte e branca, percebe não estar mais em seu quarto mais em um leito de hospital.
Então ela sussurra quase sem voz:
- O que eu estou fazendo aqui?
Uma enfermeira que estava passando, faz com que Sara apóie seu corpo no dela e a leva de volta para a cama sobre protestos abafados:
- Há seis meses tua família a encontrou no cemitério, em estado de coma e resolveram te trazer pra cá.
Sara espantada com o tempo que passou desacordada reuni algumas poucas forças e fala normalmente:
- Quando volto pra casa?
A enfermeira sorri com a ancia da garota para ir embora:
- Bom... Isso depende... Afinal... Foram sete meses dormindo não é menina?
Dois dias depois Sara sentia-se sufocada, estava suando com uma febre extremamente alta, enquanto dormia, sentia dor e o seu corpo queimar, como se o sonho fosse real, e isso a fazia revirar-se em sua cama de modo nada comum. Um jovem alto de cabelos compridos estava dormindo tranqüilamente no sofá do leito de Sara quando ouviu-a balbuciando algumas frases sem sentido, acordando assutado.
Sara:
- Não fui eu mamãe... A-Até quando isso?
Ele não disse nada, apenas levantou-se e foi até ela em passos calmos e lentos até ficar a poucos centímetros da cama, levantou sua mão e calmamente pousou-a sobre o rosto de Sara, que acordou tremendo em meio a lagrimas e soluços.
Sara gritou levantando-se:
- Não.
Ele sorri e disse calmamente:
- Ei maninha... Desde quando você fica tão assustada com um sonho?
Sara sorrio ao ver seu irmão, seu coração sentiu-se mais tranqüilo em tê-lo ao seu lado:
- Da um tempo Van...
Van sorrio virando-se, começando a caminhar para fora do quarto:
- Vou chamar uma enfermeira pra você Sá.
Sara arregalou os olhos fitando-o:
- Para que enfermeira Van? Eu estou bem.
Por algum milagre a febre de Sara havia baixado instantaneamente após acordar e sua dor no corpo também havia sumido, junto com as lembranças de seu sonho.
Van olhou-a receoso, sabia que ela estivera febril a pouco tempo e o suor de sua camisola branca agora quase transparente denunciava isso, e de um modo nada agradável para ele:
- Tem certeza? Suas roupas estão meio molhadas
Sara parou de fitar o irmão e olhou para suas roupas quase transparentes ficando corada:
- Van... Vai dar uma voltinha vai...
Ele apenas sorrio e saio para buscar um refrigerante para ele e um suco para ela, assim saio pela porta a mesma se fechou atrás dele. Sara só esperou ouvir o cliq da porta para levantar-se e ir tomar um banho trocar. Após o banho Sara abriu o pequeno guarda-roupa do hospital, e só viu camisolas brancas.
Sara fitava as roupas, irritada pela tonalidade e mesmice das mesmas:
-Aff... Branco de novo não...
Ela estava cansada de sempre usar o mesmo e enjoativo branco então foi até a mala de roupa que sua mãe havia trago e pos uma de suas camisolas, está era azul clara num tom quase branco, de alças finas com um urso de pijama azul e branco listrado estampado. Um bom tempo já havia passado e nada de Van chegar, foi então que uma garoa fina começou a cair então ela foi a te a grande porta de vidro que dava acesso ao terraço encostou sua mão calmamente sobre o vidro frio o que lhe deu uma sensação doce do frio que estava lá fora, foi quando ela ficou admirada com um relâmpago resplandecente que correu pelas nuvens azuis muitos escuras que escondiam a lua, o relâmpago iluminou o céu quase que sozinho segundos, logo o trovão assustou-a fazendo com que ela logo tampar os ouvidos maquinalmente quando ouviu aquele estrondo pavoroso, e a chuva começar a almentar, fechou seus olhos e ficou ali por alguns segundos, assim que abriu os olhos novamente viu um reflexo no vidro que a deixou receosa de olhar para trás
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quero comentários viu?
kissus