Sara escrita por Sakura Ikari


Capítulo 3
Uma longa noite no hospital




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/14211/chapter/3

Sara disse ela sentando-se na cama por impulso puxando sua mão:

- O que você faz aqui?

Lord Leon observando cada detalhe do rosto pálido de Sara:

- Estou apenas cuidando de você.

Sara olhava-o receosa mais ainda sim sentia-se segura com ele:

- Não pode... Você queria-me como sua presa.

Ele sorrio ao olhá-la assustada:

- Calma, foi apenas num deslize de minha parte. Eu sempre a protegi, e sempre a protegerei Sara.

Sara tem mais um momento de “surto” com seus pensamentos:

- Então era você o vulto que eu via? Era você a criatura que sempre me guiava? Era você...

Lord Leon olhando-a carinhosamente, sentindo vontade de abraçá-la tê-la para si:

- Sim era eu, que sempre te amei não amando.

Sara olhava-o sem entender nada, sua cabeça latejava de dor, com nunca estava desnorteada e confusa a ponto de não reconhecer o próprio quarto:

- Onde eu estou e quando tempo faz que estou aqui?

Lord Leon levantou sua mão e a pousou gentilmente na face de Sara:

- Você esta em sua casa e já faz algumas horas que estas a dormir.

Sara sente-se mais tranqüila e calma, com aquele frio mais carinhoso toque:

- Você também vai competir por minha mão?

Lord Leon encosta a boca em seu ouvido e calmamente diz:

- Claro. Mas agora volte a dormir, pois sei que tu ainda esta sobre o encanto.

Sara ainda tenta falar, mas não consegue.

Sete meses depois...

Sara acorda e tenta levantar-se, uma, duas, até que finalmente consegue manter-se de pé calmamente, vai cambaleando até a porta, onde se apóia por ainda estar sonsa, vê uma luz forte e branca, percebe não estar mais em seu quarto mais em um leito de hospital.

Então ela sussurra quase sem voz:

- O que eu estou fazendo aqui?

Uma enfermeira que estava passando, faz com que Sara apóie seu corpo no dela e a leva de volta para a cama sobre protestos abafados:

- Há seis meses tua família a encontrou no cemitério, em estado de coma e resolveram te trazer pra cá.

Sara espantada com o tempo que passou desacordada reuni algumas poucas forças e fala normalmente:

- Quando volto pra casa?

A enfermeira sorri com a ancia da garota para ir embora:

- Bom... Isso depende... Afinal... Foram sete meses dormindo não é menina?

Dois dias depois Sara sentia-se sufocada, estava suando com uma febre extremamente alta, enquanto dormia, sentia dor e o seu corpo queimar, como se o sonho fosse real, e isso a fazia revirar-se em sua cama de modo nada comum. Um jovem alto de cabelos compridos estava dormindo tranqüilamente no sofá do leito de Sara quando ouviu-a balbuciando algumas frases sem sentido, acordando assutado.

Sara:

- Não fui eu mamãe... A-Até quando isso?

         Ele não disse nada, apenas levantou-se e foi até ela em passos calmos e lentos até ficar a poucos centímetros da cama, levantou sua mão e calmamente pousou-a sobre o rosto de Sara, que acordou tremendo em meio a lagrimas e soluços.

Sara gritou levantando-se:

- Não.

Ele sorri e disse calmamente:

- Ei maninha... Desde quando você fica tão assustada com um sonho?

Sara sorrio ao ver seu irmão, seu coração sentiu-se mais tranqüilo em tê-lo ao seu lado:

- Da um tempo Van...

Van sorrio virando-se, começando a caminhar para fora do quarto:

- Vou chamar uma enfermeira pra você Sá.

Sara arregalou os olhos fitando-o:

- Para que enfermeira Van? Eu estou bem.

         Por algum milagre a febre de Sara havia baixado instantaneamente após acordar e sua dor no corpo também havia sumido, junto com as lembranças de seu sonho.

Van olhou-a receoso, sabia que ela estivera febril a pouco tempo e o suor de sua camisola branca agora quase transparente denunciava isso, e de um modo nada agradável para ele:

- Tem certeza? Suas roupas estão meio molhadas

Sara parou de fitar o irmão e olhou para suas roupas quase transparentes ficando corada:

- Van... Vai dar uma voltinha vai...

         Ele apenas sorrio e saio para buscar um refrigerante para ele e um suco para ela, assim saio pela porta a mesma se fechou atrás dele. Sara só esperou ouvir o cliq da porta para levantar-se e ir tomar um banho trocar. Após o banho Sara abriu o pequeno guarda-roupa do hospital, e só viu camisolas brancas.

Sara fitava as roupas, irritada pela tonalidade e mesmice das mesmas:

-Aff... Branco de novo não...

Ela estava cansada de sempre usar o mesmo e enjoativo branco então foi até a mala de roupa que sua mãe havia trago e pos uma de suas camisolas, está era azul clara num tom quase branco, de alças finas com um urso de pijama azul e branco listrado estampado. Um bom tempo já havia passado e nada de Van chegar, foi então que uma garoa fina começou a cair então ela foi a te a grande porta de vidro que dava acesso ao terraço encostou sua mão calmamente sobre o vidro frio o que lhe deu uma sensação doce do frio que estava lá fora, foi quando ela ficou admirada com um relâmpago resplandecente que correu pelas nuvens azuis muitos escuras que escondiam a lua, o relâmpago iluminou o céu quase que sozinho segundos, logo o trovão assustou-a fazendo com que ela logo tampar os ouvidos maquinalmente quando ouviu aquele estrondo pavoroso, e a chuva começar a almentar, fechou seus olhos e ficou ali por alguns segundos, assim que abriu os olhos novamente viu um reflexo no vidro que a deixou receosa de olhar para trás


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

quero comentários viu?
kissus



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sara" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.