Antigos Sentimentos escrita por Annie Chase


Capítulo 25
Contar para Helena.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, agora a Hely vai saber quem é seu pai.



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Pov: Autora.

Annabeth sentou-se em um dos muitos bancos da praça, Helena corria por meio dos brinquedos feliz, ela não pode deixar de sorrir em ver a pequena se divertir e rir já interagindo com outras crianças. E pensar que um dia atrás ela estava lutando para salva-la. Percy logo apareceu e sentou-se ao seu lado, o sorriso dela se desfez, só de pensar em dizer adeus mais uma vez, já doía por antecipação, o coração doeu bem forte, como na vez em que ela saiu de casa ou quando achou que ele estava morto. Seus pensamentos iam á mil por hora, se olhassem dentro de seus olhos, podia-se ver a rapidez com que os pensamentos da filha de Atena se deslocavam. Logo viu que ele estava lá para falar com ela, desejou internamente que Thalia chegasse logo, mas como nada em sua vida pode ser fácil, nada aconteceu, e então Percy começou:

-Temos que contar para Helena.

-Ainda não, ela não está pronta.

-Pa quê? –e pequena disse atrás deles.

-Para... Hã... –Percy não sabia o que dizer.

 -Nada, querida. –Annabeth suava frio.

Para o azar dos dois, Helena não é do tipo que desiste fácil, ela é o tipo de garota que provavelmente será disputada pelos centros de pesquisa, por é persistente no que faz e tem um incrível interesse para saber as coisas, ela não iria sair de lá até saber o que a mãe estava escondendo dela, parando de frente para os dois e os olhando com seus olhinhos verde-mar que doíam para quem olhasse bem dentro deles. Impaciente a menina começou a bater os pés e exigir que os dois falassem alguma coisa, tal atitude que era idêntica a de Annabeth quando era pequena, sempre mostrando que a inteligência não fazia jus a sua idade, com as mãos na cintura, ela parecia disposta á ficar alí pelo resto da vida se isso os fizesse falar.

-Acho que já é a hora de falar. –Percy disse olhando para Annabeth, que apenas assentiu com a cabeça.

-Helena, querida, senta aqui. –ela arredou para que a pequena sentasse entre os dois. –Lembra quando você me perguntava coisas sobre o seu pai... –a voz dela falhou.

-“Lembo”. –ela respondeu.

-Sua mãe, achou melhor que você só soubesse agora, pois as coisas entre seu pai e ela eram muito complicadas, na verdade, ainda são. –Percy disse, e Helena continuou em silencio esperando que eles continuassem.

-Ele... –Annabeth respirou fundo. –Ele e eu achamos que já é hora de você conhece-lo, e seu sei que é complicado e que você vai ter muitas perguntas para ele, mas... Você vai ter de esperar para obter as respostas, pois ainda é muito pequena para entender tudo, por mais que você seja muito inteligente.

-Cadê ele? –ela perguntou ansiosa.

-Querida, você já conhece seu pai... Só que ainda não sabe quem é ele... –Annabeth disse ainda meio vacilante, mas a coragem que tirou para falar... Mas sabia que não a teria de novo para falar outra hora.

-Quem é ele? –Helena se levantou com lagrimas nos olhos, ela queria muito conhecer seu pai, por mais que houvesse perguntas e que sua mãe e Percy tivessem confundido sua cabeça, queria demais conhecer seu pai, era seu sonho.

-Helena... –Annabeth respirou bem fundo. –Seu pai é o Percy.

Durante um minuto ou mais, a menina só conseguia olhar para Percy com cara de assustada e sem ter o que dizer pela primeira vez, der repente a lembrança das duas pessoas que apareciam em seus sonhos reapareceu e pela primeira vez sentindo. Por isso eles eram tão parecidos com sua mãe e Percy, eram seus avós, e Percy era seu pai! Por isso ela gostava tanto dele, por isso a mãe ficava tão estranha quando estavam com ele, por isso eles três juntos eram tão parecidos, por isso... Tudo fazia sentindo, e ela apenas queria abraçar o pai, mas nem sabia mais como se mover... Era tão... Diferente. Ela queria sentir raiva, mas não podia, amava-os demais. E correu para os braços de Percy abraçando-o pela primeira vez como pai. Era a melhor sensação do mundo, eles eram tão parecidos e ela sentiu-se acolhida e pela primeira vez não sentiu aquele vazio de estar só com a mãe enquanto todas as outras crianças tinham os dois, ela sentiu-se segura pela primeira vez de que estava com as bruxas doidas, estava com seus pais, sua família, estava feliz.

Logo adiante, Thalia estava observando a cena um pouco distante, não queria atrapalha-los, não via Annabeth tão feliz á anos, desde que foi embora carregando Helena dentro de si. Era uma família linda de se observar, daquele tipo que aparece em propagandas de margarina e que não existem, mas aqueles que viam eram reais, ficou feliz por fazer parte daquilo da sua forma. Sorriu e não pode deixar de derramar um ou outra lagrima de felicidade, pousou uma das mãos na barriga e desejou que um dia pudesse ser com Nico e aquela criança que estava esperando uma família tão linda quando os três. E se os deuses quisessem eles seriam.


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Notas finais do capítulo

Deixem seus reviews, e no próximo cap, um adeus... mais a fic continua.
Beijos.