Antigos Sentimentos escrita por Annie Chase


Capítulo 23
Resgate.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, como o Diego disse para vocês, eu quase levei farelo...*já que a gente não pode chorar, vamos rir* Pois é abigos lindos, eu fiquei muito mal e eu acabei de fazer esse cap. Eu já tô em casa e o Di, tá aqui comigo esse cap foi feito agora. Tá quentinho.



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Pov: Autora.

Ela correu de lá, mesmo ainda cambaleante, o ombro ainda doía bastante, mas ela sabia que conseguiria suportar, era por Helena. Sendo assim, ela era obrigada a ser forte. O barulho da luta se tornava cada vez mais próximo, ela sabia que não iria demorar muito até ver Percy. E foi exatamente o que aconteceu, lá estava ele, lutando contra três, aprecia ter a situação estável, mas á cada segundo Annabeth sentia que ele ficava cansado, perguntou-se á quanto tempo ele não estaria lá lutando. Devia estar cansado, o fato de ser invulnerável não o fazia ser perfeito ou indestrutível, ela ainda via nele aquele garoto atrapalhado que corava ao ficar perto dela, de fato, em algum lugar, aquele garoto chorava por achar que Annabeth estava morta.

Por um ou dois segundos ele pensou em desistir, se entregar e abandonar a causa, mas recebeu um surto de força e de coragem quando viu certa garota loira matar uma harpia. Sim, ela estava de pé, por um segundo ou dois, ele se sentiu mais forte, e soube que já era hora e acabar com aquela luta, num movimento rápido ele partiu os três adversários rapidamente, nada mais eram do que areia agora. O minotauro jazia caído ao chão em meio a arvores derrubado e um princípio de fog no chão, rapidamente apagado pelo filho de Poseidon.

Era muito bom vê-la bem, mesmo que seu rosto ainda estivesse pálido, ele se aproximou, estava machucado, com alguns cortes, mas nada muito grave. De fato, agora ele só queria beija-la, mas alho na expressão dela o impediu, seu rosto fez uma pergunta silenciosa á ela, e todas as palavras que ele queria dizer á ela foram engolidas quando a mesma disse com desespero.

-Já está escurecendo, o pôr-do-sol é daqui á pouco. Temos que correr.

-Para onde vamos?

-Temos que seguir para o norte, mas temos que ser rápidos, deve ter um ou dois quilômetros até a praia. Acho que vamos conseguir.

-Certo.

E assim eles partiram correndo, o coração de ambos estava na mão, era duro para cada um deles, afinal, quem quer encontrar o amor de sua vida outra vez, numa situação dessas? Percy que o diga, num momento reencontra a mulher que sempre amou, depois descobre que tem uma filha com ela e depois a mesma é raptada com a promessa de um sacrifício. E Annabeth, num dia reencontra o eterno motivo de seus devaneios, acaba tendo a filha raptada e contando para o ex-amor de sua vida, que nunca foi “ex”, que ambos têm uma filha. É não eram as melhores e normais condições para se ver, mas... Nada na vida de um meio-sangue pode ser comum ou quem diga “normal”.

Annabeth sabia que não podia esperar para sempre, já tinha tomada uma decisão, mesmo que parte dela gritasse que aquilo era uma loucura e que só doeria mais, dessa vez, ela iria escutar a razão.

Percy não sabia o que aconteceria depois de resgatar Helena, se eles resgatassem Helena, isso era o que mais doía. Pouco á pouco, ele via que a loira estava se distanciando, mesmo depois de duas conversas, dois beijos e uma revelação, a filha de Atena parecia ainda em conflito. Assim como ele, mas dessa vez ele não queria mais se distanciar dela. Doía muito só pensar tê-la longe mais uma vez.

Volta e meia, já havia se passado uma hora, o sol já estava num tom alaranjado, de certa forma, Annie sabia que estava demorando á se pôr, o que logo lhe dizia que estava tendo uma ajuda extra de Apolo. Logo Apolo, e pensar que antes ela nunca poderia achar que seria tão amigo de um deus, mesmo depois dele canta-la sempre que tivesse chance, desde que reconstruiu o Olimpo, eles tornaram-se muito amigos, e depois de acabar o que tinha com Percy, Apolo achou que essa amizade poderia evoluir, mas o fato de ver Annie sempre pensando em Percy, fez com que ele descobrisse que nunca haveria alguém além de Percy para ela. O que não o impedia de continuar mantendo um carinho imenso por ela e a filha.

Finalmente, em meio á corrida e pensamento, a praia finalmente estava á vista. Fazendo com que ambos acelerassem o passo para chegar mais perto, infelizmente, a visão que ambos tiveram no foi a melhor...

A pequena Helena estava com as mãozinhas amarradas para trás, parecia cansada, sem forças para nada, os olhos vermelhos, o cabelo solto encobrindo uma boa parte do rosto. Estava suja, e aparentemente assustada. Uma cena de partir o coração, mas de fazer a raiva que cresceu dentro dos pais se tornarem força para salva-la.

Os dois foram mais para perto das bruxas, duas delas seguravam os braços de Helena, a outra segurava o fio da vida em frente á uma fogueira com chamas verdes, em cima da água, como o fogo conseguiu ficar em cima da água era difícil de ser explicado, mas é claro que eles não iriam perguntar. As parcas estavam em sua pior forma, aquela de demônios assassinos sanguinários. Mesmo assim, Annabeth duvidava muito que ambas pudessem ter machucado sua filha fisicamente, ela estava com uma raiva descomunal, como a de uma leoa que tenta proteger os filhotes dos caçadores. De fato, ela estava perigosamente ameaçadora.

-Parem agora o que pensar estar fazendo! –Annabeth gritou com toda sua força.

-Larga a Helena agora! –disse Percy.

Ao ouvir a voz dos dois, Helena se debateu nas mãos das velhas-demônios. Como os pais, Helena era forte, e não iria desistir assim tão fácil, ela sabia o que estava acontecendo, as velhas lhe jogaram na cara e contaram toda a verdade, exceto o fato de ter um pai.

Percy e Annie avançaram para onde estavam as três, Annabeth não sabia muito que fazer, assim como Percy, mas eles sabiam que só sairiam de lá com Helena, nem que isso fosse perigoso ou até suicida. Percy empunhou anaklusmos, Annabeth sacou sua faca e avançaram contra aquelas que seguravam a pequena Helena, tornou-se logo uma luta, as duas jogaram Helena no chão, a mesma amarrada, não conseguiu levantar. Eram dois contra dois, seria uma luta justa se não fossem pacas assassinas sanguinárias (eu gostei dessas palavras, espero que não se importem.).

Em meio a assas sendo batidos, arranhões, tapas e socos, Percy deu cabo na primeira paca que avançou sobre ele, fazendo-o cair na areia, mas antes de ser morto por aquelas presas de javali, ele repetiu o ato que fez aos doze anos, quando sua antiga professora de iniciação a álgebra tentou mata-lo pela primeira vez, quando fora suspeito de roubar o raio de Zeus. Mas lá estavam de novo, ela já virara pó, e um inocente sofria com seus atos, no caso, agora era Helena.

Annabeth estava se saindo bem, golpes á todo o momento, mas isso já estava cansando-a, depois mais alguns minutos a parca já era um grande punhado de areia de monstro no chão, mas ainda faltava uma, a mais complicada, aquela que segurava o fio da vida de sua filha, era com essa que eles tinham de se preocupar mais.

-Mãe! –a pequena Helena gritou. –Annabeth correu até ela.

-Filha, vai ficar tudo bem... - ela sussurrou, estava nervosa de mais para falar.

-Saia de perto ela filha de Atena, ou vai doer mais do que eu tenho planejado. A criança errada será morta e você não tem como impedir isso.

-Ah Não, é? –perguntou Percy. –É isso que vamos ver.

E assim, o Filho de Poseidon invocou uma onda gigantesca, capaz, quem sabe, de destruir uma cidade, ou no caso, matar todos eles. Ao ver que Percy estava em um estado descontrolado, a bruxa voou até onde Annabeth estava tentando desamarrar Helena, ao ver o que se aproximava, Annie deitou a filha no chão, como se ambas estivessem se protegendo de um tiroteio.

Elas não tiveram coragem de olhar, mas ambas ouviam o barulho do mar sendo puxado... Sabiam que a onda que estava prestes á acertá-las seria realmente perigosa, Annabeth abraçava a filha de forma protetora, a areia machucava-as, mas ambas estavam dispostas á lutar para sair de lá vivas.

A onda chegou com toda a força, elas estavam preparadas para morrer...

Mas...

O nosso querido filho de Poseidon, sim eu estou falando do Percy, de quem mais eu poderia falar?...(já sacamos o momento repentino de obviedade da autora, em fim, apenas ignorem), onde eu parei??? Ah tá...

Voltando para fic.

Percy abaixou-se junto de Annabeth e Helena criando para protegê-las uma bolha. Pareciam minutos intermináveis enquanto a água caia sobre eles, a pequena Helena se agarrava mais e olhos fechados em Annabeth e a mesma a abraçava mais forte, o que foram três minutos ou para eles três horas, a água terminou finalmente de cair. O estrago era evidente, mas ao verem que já estava de noite e Helena estava bem, todo aquele desastre foi esquecido. A pequena Helena finalmente abriu os olhos, e viu que estava em segurança e ao lado da mãe.

-Mãe... -ela sorria como um anjo. –Eu tava com saudade!

-Eu também minha linda. –Annabeth falou não podendo evitar as lágrimas.

Percy apenas sorria, não sabia muito bem o que fazer, afinal, Helena não sabia que ele era seu pai e chegar com ela e dizer assim não seria tão fácil, deveria manter-se afastado, pelo menos um pouco, mesmo a vontade de abraça-la ser muito grande.

-Percy! –ela disse como se ele fosse um velho amigo. E foi abraça-lo, não podiam negar que a menina tinha muito apreço pelo “amigo” da mãe.

-Oi Helena!- ela não pode deixar de abraça-la e deixar uma lágrima rolar dos olhos, ele estava abraçando sua filha!


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Notas finais do capítulo

Foi mal os erros de digitação *se tiver* e que eu não revisei o cap.
Beijos, muito obrigada aqueles que me mandaram mensagens de apoio, amo vocês, são os melhores!!

Bom, você já sabe o que fazer, não é?