An Angel In My Life escrita por Carolzinha_CB


Capítulo 12
Conhecendo o Castelo.


Notas iniciais do capítulo

Oi divas, desculpem pela demora, mais enfim o capitulo taí.. Boa Leitura!



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Acordei de manhã com uma terrível dor de cabeça, sentia como se ela pudesse explodir a qualquer momento. Me levantei fiz minha higiene matinal, tomei um banho e me vesti : http://www.polyvore.com/cgi/set?id=34103623&.locale=pt-br .

Minha cabeça ainda doía muito, fui até o banheiro, e peguei um analgésico dentro da minha nécessaire. Tomei e terminei de colocar algumas coisas na mala. Olhei no relógio e eram 9h e 30min. Peguei minha bolsa e meu celular e sai em direção ao quarto de Lorellay. Dei algumas batidinhas na porta e ela a abriu sorrindo.

- Miah! – gritou Lorellay pulando em meu pescoço. Sorri e retribui o abraço.

- Bom dia Lorry. Suas malas estão prontas? – perguntei enquanto ela se afastava.

- Sim, completamente cheias. – sorriu. – nossa, não tinha algo mais simples no seu guarda roupa? – perguntou me olhando de cima a baixo.

- Ah, é que eu queria passar no castelo antes da viajem, queria ver meus pais. Tenho que estar apresentável.  – sorri

- Humm, tudo bem então. – deu de ombros.

- Princesa Miah, a limusine está esperando. – murmurou.

Virei-me e vi Nick parado atrás de mim com uma expressão séria. Sorri ao ve-lo.

- Nick, você não mudou nada. – sorri o abraçando. Acho que o peguei de surpresa, pois ele ficou sem reação. – ainda não aprendeu a dar o nó na gravata?! – ri. Abri seu blazer e afrouxei o nó mal feito o refazendo novamente e fechando o blazer em seguida.

- Isso é difícil sabia?! Não é tão fácil quanto vestir um vestido e pronto. – disse me olhando de cima a baixo. Ri.

- Tudo bem, Nick. Bem, essa é a Lorellay, minha amiga. Lorellay, esse é Nick, meu melhor amigo de infância. – sorri os apresentando.

- Prazer Nick. – disse Lorry sorrindo.

- O prazer é meu sta. – disse educadamente.

- Nick, estamos entre amigos, não é preciso de toda essa formalidade. – falei.

- Ok, Miah temos que ir. Pretendemos sair daqui depois do almoço, assim chegaremos na França no final da tarde.

- Bem, vamos então. Nick, as malas estão no meu quarto, as de Lorellay você já pode levá-las agora. Vou chamar o Justin enquanto leva as malas no carro. Vem Lorry. – a puxei comigo para o corredor masculino. Chegamos na porta de Justin e bati duas vezes. Ele saiu em seguida sem camisa puxando Lorry e eu pra dentro do quarto.

- Ah meu deus. É um seqüestro? – indagou Lorry atordoada. Justin e eu a olhamos incrédulos.

- Lorellay, acorda sua doida. – murmurou Justin.

- Desculpe, eu não estava prestando atenção.

- Estava pensando no Nick?! – sorri e bati meu ombro no seu rindo em seguida.

- Por falar nisso, quem era aquele cara que veio buscar minhas malas aqui? – perguntou Justin.

- Ah, era o Nick. Ele vai conosco na viajem. – sorri.

- Justin será que da pra você colocar uma camisa, eu vou vomitar. – disse Lorry, tapando os olhos. Justin revirou os olhos.

- Mais uma pergunta, por que nós vamos pra tantos lugares? Parece que estamos em uma fuga ou algo do tipo. – murmurou Justin.

- É que eu sempre sonhei em viajar pelo mundo. É tipo.. à volta ao mundo em 80 dias. – ri.

- Vamos então? – perguntou Justin após colocar a camisa. Seu celular tocou e Justin bufou. – droga! – murmurou virando-se de costas e se afastando um pouco.

- Tudo bem? – perguntei preocupada.

- Sim. – sorriu virando-se para mim.

- Bem, eu vou esperar lá fora. – murmurou Lorry.

- Eu também. – sorri. Lorry e eu saímos do quarto. – Onde você vai? – perguntei vendo que ela caminhava em direção ao refeitório.

- Vou comer uma maçã. De repente me deu uma vontade. – disse sem me olhar e continuou caminhando em direção ao refeitório.

- Tudo bem, a gente se vê lá fora então. – dei de ombros.

Ouvi Justin falar ao celular e me aproximei da porta. Fazia um tempo que ele não recebia ligações misteriosas, como antes. Tirei um brinco e o coloquei no chão perto da porta. Me abaixei e comecei a ouvir a conversa.

- Chefe, eu não posso fazer isso agora. Entenda, nós não vamos sozinhos. – disse Justin em tom de suplica. – Eu sei, eu entendo. Mais eu não posso correr o risco de ela me descobrir. Ela confia em mim. – disse como se isso fosse a coisa mais importante do mundo. – Eu sei, foi pra isso que você me contratou. É o meu trabalho e eu vou cumpri-lo. Não se preocupe. Eu tenho que desligar agora. – disse e eu me afastei da porta, deixando meu brinco lá e caminhando até o fim do corredor e me abaixando novamente.

- Miah?! O que está fazendo aí? Pensei que já estivesse ido com a Lorellay. – disse caminhando até mim.

- Deixei cair um brinco e agora eu não o encontro. – disse me levantando.

- Vem, eu te ajudo a procurar.

- O que é aquilo? – perguntei apontando pra onde deixei meu brinco. Justin caminhou até sua porta e se abaixou o pegando.

- É seu brinco. – disse me entregando.

- Obrigada. – sorri. – vamos?

- Sim. Vamos. Onde está a Lorellay? – perguntou enquanto caminhávamos em direção a porta de saída do colégio.

- Foi pegar uma maça no refeitório, ela nos encontra lá fora.

Caminhamos até a saída e logo na porta estava à limusine. Com Nick parado, encostado na porta, e o tapete vermelho estendido no chão. Suspirei.

- Nick! – o repreendi encarando o tapete.

- Sinto muito Miah, estou cumprindo ordens. – sorriu fraco.

Continuei caminhando pelo tapete vermelho e entrei na limusine, Lorellay já estava lá, comendo sua maça. Justin entrou em seguida e Nick fechou a porta dando a volta e ligando a limusine. Fechei o vidro que dividia a parte do motorista e dos passageiros atrás para que ficássemos mais confortáveis.

- Hey gente, relaxa. Quero que se sintam a vontade, ok? – sorri. – querem tomar alguma coisa? – perguntei abrindo o frigobar.

- Um refrigerante talvez. – disse Lorry.

- E você, Justin? – perguntei enquanto pegava o refrigerante de Lorry.

- Uma água seria ótimo.

- Deixa de ser careta, Justin. – ri – toma vinho? – perguntei entregando o refrigerante de Lorry e abrindo um outro frigobar.

- Tomo, por quê? – indagou surpreso com minha pergunta.

- Tenho vinhos ótimos aqui. – disse pegando duas taças e a enchendo com vinho tinto fresco. Lhe entreguei uma taça e tomei um gole do meu vinho. Sorri. O sabor era ótimo.

- Você toma vinho? – perguntou surpreso

- O tempo todo, quer dizer, tomava. Nas reuniões com a corte em que eu era obrigada a participar. Mais não se preocupe, não tem álcool. – sorri.

(...)

- Bem gente, é aqui que eu moro. – sorri assim que Nick estacionou em frente ao castelo.

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- Ah meu deus!! – disse Lorellay pausadamente.

Justin fitou o castelo com uma expressão pensativa no rosto.

- Vamos entrar? – sorri.

- Miah, eu acho que eu vou te esperar aqui. – disse Justin ainda fitando o castelo.

- Por quê? – perguntei surpresa.

- Miah, deixa esse chato e vamos entrar. – disse Lorellay eufórica. Pude ouvir a porta do motorista bater e provavelmente Nick estaria vindo abrir à porta pra nós.

- Justin, deixa de ser chato e vamos logo, quero que conheça meus pais. – sorri.

Lorellay me olhou sorrindo maliciosamente e arqueando uma sobrancelha.

- Já ta assim, é?

- Ah sua chata, algum problema em querer que Justin conheça meus pais? – perguntei e Lorellay deu de ombros. Nick abriu a porta e Lorellay saiu. – anda Justin, vamos. – pedi com uma vozinha manhosa. – por favor.

- Ta bom, ta bom, mais para de me olhar desse jeito. – disse saindo da limusine.

- Que jeito? – perguntei saindo também. Nick estendeu a mão para me ajudar a sair mais eu o ignorei. Ele revirou os olhos.

- Eu não sei, quando você quer algo você me olha de um jeito e aí é quase impossível resistir. – disse e depois arregalou os olhos. Acho que ele não queria ter falado.

- Bom saber. – sorri. Caminhei na frente até a enorme porta do castelo e os seguranças que estavam na porta levantou as lanças que impedia a passagem.

- Alteza! – murmuraram sério e se curvaram. Apenas sorri e entrei sendo seguida por Justin e Lorellay que parecia estar fascinada com tudo aquilo.

- Querida, você voltou. – murmurou Sra. Russefield vindo até mim e se curvando.

- Sra. Russefield – sorri. – estava com saudades. Mais não voltei pra ficar.

- Não? – perguntou desapontada.

- Não. – garanti. – mamãe permitiu aquela viajem que eu sempre quis fazer. Então estou indo viajar. Ah, esses são meus amigos, Lorellay e Justin. – disse gesticulando ambos.

- É um prazer conhecê-los. – disse Sra. Russefield.

- O prazer é meu. – disse Justin educadamente.

- Não, o prazer é meu. – disse Lorellay lhe dando a língua. Justin revirou os olhos.

- Quanta infantilidade. – murmurou Justin. Sra. Russefield riu controladamente.

- Vocês são uns amores. – disse sorrindo.

- Sra. Russefield, onde está minha mãe? – perguntei olhando em volta.

- No jardim central, lendo Shakespeare. – sorriu.

- E meu pai?

- Seu pai teve que viajar para o Reino Unido, reunião de ultima hora. – explicou. Pude ouvir Justin suspirar aliviado. Me virei e o olhei.

- O que foi? – perguntei.

- Nada. – disse rapidamente.

- Bem, vou falar com ela. – disse me virando para Sra. Russefield. – vamos até lá? – perguntei a Justin, já que Lorellay estava “testando uma lança” com o dedo. (?) Justin apenas assentiu. – vamos Lorellay. – chamei-a.

- Eu cuido dela. – disse Sra. Russefield sorrindo, já que Lorellay nem me ouviu a chamar. Assenti e Justin e eu caminhamos em direção ao jardim central.

- Como sua mãe é? – perguntou Justin com os olhos fixos no nada enquanto caminhávamos.

- Ela é incrível. – sorri ao lembrar de seu sorriso angelical. – e linda também.

- Tão linda quanto você? – perguntou me olhando de repente. Corei e sorri timidamente.

- Você devia parar com isso. – disse sem o olhar. – você fala as coisas sem pensar e depois se arrepende.

- Tão linda quanto você? – perguntou novamente me ignorando. Ri fraco.

- Ainda mais. – o olhei por um misero segundo e desviei meu olhar novamente.

- Impossível. – sussurrou. Permaneci calada até chagarmos ao jardim central.

Avistei minha mãe sentada de costas em uma banco, lendo Romeu e Julieta. Ela parecia tão entretida com o livro que fiquei com pena de atrapalhar seu momento. Mais a saudade falou mais alto e então eu me aproximei. Olhei para Justin e sorri.

- Romeu, Romeu! Ah! Por que és tu Romeu? Renega o pai, despoja-te do nome; ou então, se não quiseres, jura ao menos que amor me tens, porque uma Capuleto deixarei de ser logo. – recitei enquanto me aproximava dela.

- Continuo ouvindo-a mais um pouco, ou lhe respondo? – murmurou Justin com cara de pensativo entrando na brincadeira. Mamãe se virou nos olhando e sorriu.

- Meu inimigo é apenas o teu nome. Continuarias sendo o que és, se acaso Montecchio tu não fosses. Que é Montecchio? Não será mão, nem pé, nem braço ou rosto, nem parte alguma que pertença ao corpo. Sê outro nome. Que há num simples nome? O que chamamos rosa, sob uma outra designação teria igual perfume. Assim Romeu, se não tivesse o nome de Romeu, conservara a tão preciosa perfeição que dele é sem esse título. Romeu, risca teu nome, e, em troca dele, que não é parte alguma de ti mesmo, fica comigo inteira. – murmurei fazendo uma carinha fofa olhando fundo nos olhos de Justin.

- Sim, aceito tua palavra. Dá-me o nome apenas de amor, que ficarei rebatizado. De agora em diante não serei Romeu. – disse segurando minhas mãos e por um momento tudo sumiu restando apenas nós dois ali.

Cada palavra dita já não era mais apenas uma brincadeira. Estávamos sérios. Ainda segurando minhas mãos Justin se aproximou mais, fazendo sua respiração bater em meu rosto. E seu perfume invadir meus pulmões me fazendo ficar embriagada com sua essência incrivelmente viciante.

- Quem és tu que, encoberto pela noite, entras em meu segredo? – sussurrei. Já não era mais preciso frases altas já que estávamos tão perto aponto de ouvirmos nossos pensamentos.

- Por um nome não sei como dizer-te quem eu seja. Meu nome, cara santa, me é odioso, por ser teu inimigo... se o tivesse diante de mim, escrito, o rasgaria. – disse dando ênfase no “teu inimigo”. O que foi bem estranho.

Nós afastamos soltando nossas mãos quando ouvimos aplausos soando das delicadas mãos de minha mãe. a olhei corando e me aproximei.

- Foi incrível. – disse repetindo as palavras do professor de literatura quando nos ouviu recitar na sala.

- Estou começando a achar que temos mesmo talento pra atuar. – disse sorrindo.

- Por quê? – perguntou confusa me dando um abraço apertado.

- Tivemos que recitar Romeu e Julieta na aula e o professor disse a mesma coisa.

- Vocês tem mesmo talento pra isso, mais e então, não vai me apresentar o seu amigo?

- Alteza! – murmurou Justin se curvando – sou Justin, prazer. – disse educadamente.

- O prazer é meu Justin. – sorriu. – vão almoçar conosco?

Olhei para Justin que parecia nervoso, talvez pelo fato de estar conhecendo a Rainha, ou não. O encarei por alguns segundo, ele apenas me olhava como quem diz: “vamos logo embora daqui.” Olhei para mamãe e ela sorria esperando uma resposta.

- Talvez em outra ocasião. – sorri e Justin suspirou aliviado. – Quanto mais rápido sairmos daqui, mais rápido poderemos aproveitar a viajem.

- Se preferem assim. – disse se levantando. – aceitam pelo menos um chá?

- Mãe, se não se importa, vou mostrar o castelo para o Justin e a Lorellay. Queremos ir logo, estamos ansiosos. – sorri

- Quem é Lorellay? A sua amiga que vai viajar com vocês?

- Sim senhora, ela está aqui. Ela é bem... alegrinha, digamos. Sra. Russefield está provavelmente mostrando o castelo pra ela. – sorri.

- Bem, vamos entrar então. – sorriu nos conduzindo para dentro.


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Notas finais do capítulo

Gente, quero pedir desculpas se o capitulo não estava bom, é que eu não estava bem hoje, meu avô faleceu ontem e ta tudo um caos, então desculpem qualquer coisa.. bjs..♥