à Eternidade escrita por GabrielleBriant


Capítulo 15
The Way You Look Tonight




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- Feliz Natal – Ele sussurrou, antes de tomar o lábio inferior de Evangeline com os seus, sugando-o gentilmente, finalmente podendo sentir o gosto doce dos lábios dela.

Afastou-se, para olhá-la. Os olhos castanhos brilhavam e a marca de uma lágrima cortava o seu rosto. Ele esperava qualquer coisa, qualquer sinal de que deveria continuar... e o teve, quando Evangeline cerrou os seus olhos e ergueu o rosto, oferecendo para Severo os seus lábios... o seu corpo... a sua vida.

XV

THE WAY YOU LOOK TONIGHT

Severo fechou os olhos por um momento e suspirou. As suas mãos, tão frias e desacostumadas a fazer carinho, foram ao rosto de Evangeline e o acariciou suavemente. A sua expressão relaxada e os seus lábios, que se curvaram num sorriso, demonstravam que, naquele momento, ele não usava nenhuma máscara... Lentamente, o seu rosto inclinou-se em direção ao dela, ficando tão perto... Os lábios separavam-se por apenas uma brisa e o cheio doce que ela exalava jamais fora tão forte... Severo entreabriu os olhos, apenas para ver se aquilo era real...

Era real. Evangeline estava lá, com a respiração ligeiramente irregular, esperando ansiosamente pelo seu beijo. O sorriso de Severo abriu-se mais, enquanto, pacientemente, tomava os lábios dela numa carícia tenra. A mão, ainda no rosto da mulher, sentiu o breve calor de uma lágrima.

Evangeline discretamente pôs-se nas pontas de seus pés, colando mais os seus lábios aos dele... entreabrindo-os, para dar passagem à língua quente que ela tanto queria sentir.

Mas Severo não o fez. Ao invés disso, separou-se lentamente dela. Os olhos negros brilhavam da exata maneira que Evangeline tanto sonhara... lindos, poderosos, penetrantes. Ela tinha a mais absoluta certeza que aquele homem conseguia ver dentro da sua alma... ela tinha certeza que ele podia ouvir o seu coração acelerado, quase explodindo...

- Eu não acho que as crianças do coral queiram ver isso.

Evangeline riu-se, nervosa. Olhou de relance para a igreja, agora cheia de pessoas que assistiam as crianças entoarem hinos natalinos. Ela abraçou as suas mãos pequenas às mãos de Severo.

- Isso não foi muito romântico.

Ele sorriu, beijando a testa dela.

- Então me deixe tentar ser um pouco... romântico.

O seu coração batia tão acelerado que quase chegava a doer, enquanto ele segurava firmemente a mão de Evangeline e conduzia-a para dentro de casa. O seu desejo era de arrebatá-la fortemente, rapidamente; de não deixar nela nenhuma dúvida do quanto o seu desejo foi adiado... do quanto o seu desejo doía.

Mas não... aquela noite teria de ser a expressão de tudo que eles passaram até chegar àquele ponto... uma deliciosa tortura.

Severo apressou-se em desligar a televisão e ligar, em seu lugar, o som. Logo a melodia suave de The Way You Look Tonight tomava a sala. Quando Severo virou-se para Evangeline e estendeu-lhe a mão, ela riu-se... E logo o seu corpo juntou-se ao dele.

Uma das mãos de Severo deslizou à cintura fina de Evangeline, apertando-a levemente e trazendo o corpo delicado para mais perto do seu, abraçando-a. A outra mão deslizou pelo seu rosto e pelo seu corpo, até alcançar a mão dela, que foi erguida levemente... Os corpos, enfim juntos, passaram a balançar-se suavemente à melodia da música.

- Eu não sabia que você dançava... – Evangeline disse, com a voz fraca e afetada.

- Eu não danço.

Evangeline suspirou e encostou a cabeça no peito de Severo – ele apenas teve que inclinar um pouco a sua para inalar o aroma provindo dos cabelos castanhos... Seus lábios beijaram os cabelos dela e desceram brevemente, até chegar à orelha de Evangeline, a qual ele beijou, mordiscou e acariciou lenta e deliberadamente, torturando-a... torturando-se por ser tão brando e resistir à vontade de ir mais rápido. Com a voz rouca, ele sussurrou:

- Isso é romântico o suficiente para você?

Ela não conseguiu, no entanto, encontrar palavras para respondê-lo... pensamentos racionais passavam longe da mente de Evangeline, naquele momento. Então, em resposta, ela apenas acenou brevemente com a cabeça e implantou um beijo no peito dele, por sobre todas as camadas de tecido.

Os beijos de Severo continuaram a traçar o seu caminho de fogo, chegando ao pescoço da mulher, enquanto as mãos acariciavam as suas costas por debaixo dos casacos, sentindo a pele quente e macia, e proporcionando-a inegáveis arrepios.

Lentamente, as mãos passaram a erguer as duas camadas de tecido juntas. Evangeline fechou os olhos e levantou seus braços, deixando que Severo despisse a parte de cima das suas roupas. Ele olhou a cintura e os seios alvos encobertos pelo sutiã vinho... Os seus olhos negros, mais brilhantes do que nunca, analisando e decorando com adoração cada pedacinho de pele, cada curva, cada sinal e cada adorável imperfeição.

Ainda sem tirar os olhos da pele alva, ele brincou com o umbigo dela, e deslizou seus dedos pelo sulco discreto que dividia o abdômen de Evangeline, até chegar à base do sutiã. Ele acariciou levemente a renda e viu com prazer os seios dela subirem e descerem em antecipação ao seu toque.

Severo ouviu-a suspirar pesadamente e voltou a olhá-la. Os olhos castanhos imediatamente cravaram-se nos olhos dele com paixão, antes de Evangeline, ainda seguindo o compasso da música, ergue-se brevemente e tomar os lábios Severo.

Severo aceitou os lábios dela... beijou-os suavemente, castamente... Pacientemente esperou até que Evangeline entreabrisse os seus lábios e ele pudesse finalmente aprofundar o beijo, acariciando-a com a sua língua que, por Merlin, estava desesperada pelo encontro com a dela.

As suas mãos foram até os seios dela, afagando-os, contemplando-os... Um gemido abafado foi percebido quando o polegar dele acariciou com um pouco mais de força o mamilo intumescido.

Lentamente, Evangeline separou os seus lábios dos dele... Os olhos negros, fervendo de desejo a contemplavam... e ela não queria mais nada, além de proporcionar a ele a mesmas sensações que ela estava tendo. Assim, os seus beijos concentraram-se no pescoço de Severo, sugando-o, mordendo ou, por vezes, apenas acariciando-o com ternura, enquanto as suas mãos, antes tão tímidas, deslizavam pelos ombros largos e retiravam o primeiro casaco.

Severo cerrou os olhos, sentindo-se arrepiar com os beijos de Evangeline... sentindo todo o seu corpo esquentar, apesar da neve que, cada vez mais forte, caía do lado de fora. Precisava vê-la em sua plenitude. E, com esse pensamento, ele acariciou os cabelos castanhos com um pouco mais de força, fazendo-a olhá-lo. Sem desviar os seus olhos dos dela, beijou levemente os seus lábios, o seu queixo, o seu pescoço, o seu colo... mordeu levemente o mamilo esquerdo por sobre a renda vinho... e continuou descendo, até passar a língua pelo umbigo dela... e já ajoelhado aos seus pés.

Ele segurou o quadril dela firmemente e forçou-a a virar-se, ficando de costas para ele – Evangeline fechou os olhos, mordeu o lábio inferior e respirou fundo. Com facilidade, ele fez com que a calça grossa e pesada deslizasse... revelando as nádegas firmes e as pernas longas e muito mais perfeitas do que quando ele vislumbrara acidentalmente meses atrás, na cozinha.

As suas mãos passearam livremente, pelas pernas alvas... pela parte interna das coxas... até chegar ao... Evangeline abriu rapidamente os olhos, num espasmo e ficou vermelha ao perceber que um gemido alto escapara sem-querer da sua garganta. Severo sorriu, mordendo levemente as nádegas e subindo sua mão, forçando brevemente a calcinha dela para baixo quando passou a beijar o seu quadril.

Devagar, sem jamais deixar de estimulá-la, ele levantou-se, marcando as costas dela com os seus beijos. A sua mão livre passou pela barriga de Evangeline, até chegar aos seus seios.

Evangeline já não mais se envergonhava da sua respiração pesada e dos eventuais gemidos que escapavam mais altos... não quando ela chegava ao primeiro orgasmo da noite. Quase sem perceber, arqueou suas costas, fazendo Severo aprofundar as carícias e surpreendendo-o deliciosamente quando as nádegas passaram a pressionar o seu sexo, excitando-o tanto que ele finalmente deu-se por vencido; estava pronto para finalizar aquela tortura.

Mas ela não estava.

Ofegante, Evangeline virou-se e imediatamente beijou-o, faminta, colando o seu corpo ao dele. Suas mãos ávidas rapidamente retiraram o segundo casaco que ele vestia, deixando-o apenas com uma camisa de botão branca. Os dedos ligeiramente trêmulos começaram o paciente processo de despi-la, botão por botão, revelando a pele muito branca e os breves pelos negros... ela beijou o peito dele, perdendo-se no cheiro masculino que ele exalava.

Severo fechou os olhos, apenas aproveitando a sensação e tentando acalmar o desejo latente que despertava nele os mais primitivos instintos e fazia a sua respiração ficar pesada e inconstante. Sequer percebeu quando Evangeline sentou-se no sofá, abrindo os últimos botões da sua camisa...

Os beijos cessaram no momento em que as mãos pequenas engancharam-se no cós da calça dele. Severo prendeu a respiração, olhando para baixo e vendo os olhos castanhos mirarem-no excitados. Ele engoliu seco, quase não acreditando... e as suas mãos enlaçaram os cabelos dela, acariciando-os, encorajando-a a continuar...

E ela continuou.

Beijando a pele sensível por sobre os pelos negros, que desciam enfileirados pelo abdômen dele, tornando-se mais abundantes à medida que se aproximavam da calça, enquanto abria o cinto de Severo e depois a própria calça. Abaixando-a tão lentamente que quase fez Evangeline parecer sádica... mas logo os seus dedos enlaçavam-no, acariciando-o... e Severo pôde apenas fechar os olhos e deixar-se levar pelas sensações... e tentar conter o seu grunhido rouco quando os lábios de Evangeline juntaram-se às suas mãos, levando-o ao céu.

Ele já estava perigosamente perto do clímax quando afastou delicadamente a cabeça de Evangeline de si e ajoelhou-se. Os lábios imediatamente capturando os dela num beijo sôfrego enquanto as mãos acariciavam, por vezes de forma não tão gentil, as suas pernas macias. Os beijos não tardaram a descer pelo pescoço, colo... e demorarem-se nos seios alvos, enquanto ele finalmente a livrava do sutiã...

As mãos enlaçaram o elástico fino da calcinha e, decidindo que não havia mais lugar para aquela peça íntima que Evangeline usava, ele a fez deslizar lentamente, sem jamais tirar os seus olhos dos dela...

Evangeline acariciou os cabelos dele e, lentamente, deslizou do sofá, ajoelhando-se sobre ele. Severo, beijando o seu pescoço, apoiou-a pela cintura e a abraçou, deixando claro que não pretendia deixa-la ir. Jamais.

E então, lentamente as carnes se encontraram e os dois tornaram-se um. Os sussurros roucos sobrepujaram a música lenta, enquanto os dois se moviam naquele ritmo constante... Os corpos se encaixavam com uma perfeição incrível, como se um tivesse sido feito para o outro. E, quando finalmente chegaram juntos ao clímax, eles tiveram a certeza que se amavam.

XxXxXxX

- Hmmmmm...

Evangeline preguiçosamente abriu os olhos e procurou pelo corpo quente de Severo... Mas não havia ninguém em sua cama. Rapidamente, ela sentou-se, sentindo o ancestral medo da rejeição tomar conta do seu corpo, deixando-a tensa.

- Severo?

A sua insegurança fazia um turbilhão de maus pensamentos passarem-se pela sua cabeça enquanto ela se levantava, jogava sobre o seu corpo um roupão grosso, calçava as suas sandálias e saía do quarto – e se ele não tivesse gostado? E se ele tivesse descoberto que realmente gostava de Alexandra?

Rapidamente, ela desceu as escadas.

- Severo?

E o seu coração acalmou-se quando ele saiu da cozinha. Severo vestia apenas a calça do seu pijama e tinha um ar ligeiramente sobressaltado em seu rosto, como se tivesse acabado de ser flagrado fazendo algo constrangedor.

- O que você está fazendo aqui?

Evangeline ergueu a sobrancelha.

- Eu acordei e... você não estava na cama. – Ela respirou fundo. – Então eu fiquei imaginado se tudo estava bem entre nós?

Severo franziu o cenho.

- E por que não estaria?

- Bem... – Evangeline deu um sorriso sem-graça e baixou a cabeça, na tentativa de esconder o rubor em seu rosto. – Eu acho que não sou muito boa para lidar com esse tipo de situação... O “dia seguinte” sempre foi um pouco constrangedor, para mim.

- Não se preocupe. Volte para a cama.

Evangeline aproximou-se de Severo, tomando um pouco de coragem, e descansou as mãos no peito dele. Os olhos negros penetraram os dela... mas ele não se moveu. Então, ainda tomando a iniciativa, ela beijou levemente os seus lábios.

- Você também vai voltar?

- Obviamente.

Ela deu um sorriso nervoso e, dando-se por vencida, decidiu voltar para o seu quarto. Mas isso foi antes de espiar por trás dele e ver a sua cozinha ligeiramente bagunçada e, sobre um balcão, uma bandeja. Ela olhou para Severo com um ar divertido.

- O que você estava fazendo na cozinha?

- Nada! Eu-- - Ele bufou e, com um ar irritadiço em seu rosto e um leve rubor em suas bochechas, afastou-se; deixando Evangeline ver o que realmente era uma bandeja com café da manhã. – Eu achei que você acordaria com fome.

Naquele momento, todo e qualquer resquício do medo de rejeição que ela ainda pudesse estar sentindo, deu lugar à ternura. Por Deus, aquele era Severo Snape! Ele não era do tipo que levava café da manhã na cama! Um sorriso abobalhado fixou-se em seus lábios, e ela não conseguiu evitar a pergunta:

- Então eu ganharia um café da manhã?

Ele rolou os olhos, cruzando os braços.

- Você certamente fez por merecer.

Ainda sem conseguir tirar o sorriso do rosto, ela o abraçou-o. Severo ainda passou um momento tenso, com os braços cruzados e a expressão de poucos amigos... Mas logo se rendeu, passeando as mãos na cintura de Evangeline e depositando um beijo casto em seus lábios.

- Isso ainda é a culpa por não ter me comprado um presente?

- Na verdade, a caneta foi o fator que menos pesou no momento em que eu decidi servi-lhe o café da manhã.

- Ah... então foi o outro presente que eu te dei...

- Exatamente... Foi o outro presente que você me deu... três vezes.

Ela corou e baixou a cabeça.

- Ok... Agora eu estou envergonhada. – Ela o olhou. – Então eu vou voltar para o quarto, fingir que essa conversa não existiu, e te esperar.

Mas, naquele momento, os olhos negros já a miravam como a sua presa. Então, quando Evangeline fez menção a dar meia-volta, as mãos que Severo mantinha na cintura dela mostraram a sua força, mantendo-a lá, parada.

- Você sequer vai perguntar o que tem na bandeja?

Ele não esperou uma resposta, arrastando-a para dentro da cozinha. Resignada, ela encaminhou-se para a bandeja... e mal teve tempo de perceber o seu conteúdo, pois Severo afastou o seu cabelo e começou a beijar lentamente o pescoço enquanto abria o roupão e começava a percorrer as mãos pela pele quente de Evangeline.

- Severo, está muito frio...

Ele segurou com firmeza a sua cintura e virou-a, pressionando-a com força no balcão da cozinha e vendo, nos olhos que já o miravam excitados, que ele podia continuar. A primeira vez, na noite anterior, fora muito mais calma e tenra do que Severo era acostumado. No entanto, no decorrer da madrugada Evangeline e ele se soltaram... e ele estava louco para ver do que mais aquela mulher era capaz.

- Isso não foi um problema ontem.

E ela não pôde contra-argumentar, pois os lábios finos já capturavam os seus com beijos muito diferentes dos trocados no início da noite anterior – eram beijos ávidos, necessitados... quase violentos.

Evangeline sorriu quando ele ergueu a sua perna, fazendo-a enlaçar o seu quadril. Ela apenas teve de dar um pequeno impulso para que ele a sentasse sobre o balcão.

- Ainda envergonhada?

Ela riu, tomando os lábios dele em resposta... Deixando, sem pudores, que as mãos de Severo passeassem sobre o seu corpo e despisse totalmente o roupão, revelando-a mais uma vez para ele. Os lábios quentes, macios, desceram pelo pescoço e colo da mulher, enquanto as mãos forçavam a calcinha para baixo...

Evangeline já conseguia sentir a ereção dele, e já sentia o seu corpo pulsar, excitada, antecipando o momento em que, mais uma vez, seria dele...

Ao longe, eles ouviram o telefone tocar.

- Eu odeio esse aparelho inconveniente! – Severo murmurou, sem tirar os lábios do corpo dela.

Evangeline, no entanto, afastou-o delicadamente.

- Pode ser importante.

Ele bufou.

- Muito bem. Eu atendo. E apenas repassarei a você se for caso de vida ou morte.

Evangeline riu-se, divertida, vendo-o afastar-se. Rapidamente, vestiu o roupão e desceu do balcão, caminhando-se até a porta da cozinha e recostando-se a ela. Severo ainda a olhou uma vez, antes de atender.

- Alô?

“Severo! Feliz Natal! A Evan está?”

Uma pontada anunciou um início dor de cabeça assim que ele ouviu a voz de John. Severo olhou de esguelha para Evangeline, sabendo que, se ela tivesse qualquer notícia do namorado naquele momento, sentir-se-ia culpada demais para continuar. E ele não podia deixar aquilo acontecer. Não depois do tempo que ele esperou para ter Evangeline em sua cama. Dessa forma, seco, ele apenas respondeu:

- Não.

E, sem mais uma palavra, desligou-o. Discretamente, enquanto se virava, desplugou o cabo do telefone.

- Quem era?

- Número errado. – Ele deu um meio-sorriso maquiavélico, enquanto se aproximava dela. – Agora, onde estávamos antes dessa interrupção?

XxXxXxX


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