à Eternidade escrita por GabrielleBriant


Capítulo 13
Simplesmente




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XIII

SIMPLESMENTE

Evangeline passou um tempo parada à porta de entrada de sua casa, totalmente chocada, olhando o casal que dormia em seu sofá. Ela queria chorar... queria gritar... mas queria, acima de tudo, rir daquela terrível ironia do destino.

Lentamente, procurando pôr os seus pensamentos em ordem, ela fechou os olhos, respirou fundo algumas vezes, e decidiu que a atitude mais digna a se tomar era silenciosamente entrar em casa e subir para o seu quarto antes que qualquer um dos dois percebesse a sua presença.

Pé ante pé, tentando não fazer ruído algum, ela adentrou a casa... mas, ao se virar para fechar a porta, ouviu a voz aveludada de Snape, ligeiramente rouca pelo sono.

- Evangeline?

O coração dela disparou e Evangeline sentiu todo o seu sangue subir às suas faces, certamente deixando-as ruborizadas. Respirou profundamente, desesperada para controlar as suas ações, e virou-se, tentando sorrir.

- Oi, eu... voltei.

Severo não conseguiu mascarar a vergonha e a inexplicável culpa que sentiu ao ver os olhos castanhos o mirarem... quase decepcionados. Rapidamente, mas com cuidado para não acordar Alexandra, ele se levantou.

- Você não avisou que voltaria hoje.

- Eu sei! – Ela disse rápido. Os olhos e a ponta do nariz estavam começando a ficar muito vermelhos, mas o seu sorriso, ainda que fraco e visivelmente forçado, continuava em seu rosto. – Eu deveria ter avisado.

Severo deu um passo em direção a ela. Os olhos negros buscavam insistentemente os olhos castanhos, mas Evangeline esquivava-se e não o olhava; não deixando que ele, assim, entrasse em sua alma e visse o que ela sentia.

- Deixe-me ajudar com as malas.

- Não precisa! Eu tenho que... eu tenho que tomar um banho e descansar... – Ela olhou-o muito rapidamente. Severo pôde, então, ver as lágrimas que se formavam no canto de cada olho. – Obrigada.

Na pressa de sair daquela situação o mais rápido possível, Evangeline pegou de mau jeito as malas... e acabou derrubando acidentalmente uma valise, espalhando pelo chão todo o seu conteúdo e, inevitavelmente, acordando Alexandra.

- Meu bem? – Ela perguntou suavemente, despertando do seu sono.

Evangeline suspirou, sentindo que não agüentaria ficar ali por muito tempo; sentindo o seu peito arfar, o nó na garganta aumentar e sabendo que poderia explodir se não desse logo vazão aos seus sentimentos incongruentes. Olhou-a de canto-de-olho, enquanto juntava os seus pertences espalhados pelo chão.

- Oi, Alex.

Alexandra esboçou um sorriso sem graça.

- Evan! Quanto tempo! Por um momento, pensei que você deixaria a casa apenas para Stephen.

- Não, eu... – finalmente terminou de juntar tudo e levantou-se. – Eu não sabia que meu tio tinha liberdade de te trazer para dormir aqui!

- Bem, espero que você não se importe. É que você ficou fora por tanto tempo! Nós estávamos vendo um filme e acabamos por adormecer!

- Claro! – Evangeline disse, já sem conseguir fingir seu sorriso. – Você está certa!... Eu estou cansada, por causa do vôo... Licença.

Severo e Alexandra viram a mulher subir rapidamente as escadas, arrastando consigo as suas malas e, por fim, a batida da porta do quarto dela. Incerta, Alexandra levantou-se do sofá, dando dois passos em direção a Severo.

- Tem certeza que ela é sua sobrinha, Stephen? Porque o que eu acabei de ver é uma mulher com ciúmes... e eu não acredito que tudo isso tenha sido ciúmes desse sofá ou da casa.

Severo bufou e rolou os olhos, tentando mostrar-se indiferente ao comentário ferrenho de Alexandra... Mas não se impediu de subir as escadas no encalço de Evangeline e dar duas batidas suaves em sua porta.

Ele ouviu, do outro lado da porta, os passos relutantes... e quase pôde sentir o suspiro que ela deu.

- O que foi? – Ela disse com uma voz calma e suave.

Severo ficou um tempo olhando a porta fechada... suspirou pesadamente antes de dizer:

- Abra a porta, por favor.

Ele pôde ver o trinco retorcendo-se levemente antes de voltar para a sua posição de origem. Evangeline suspirou mais uma vez.

- Eu... – ele ouviu-a fungar, como se estivesse chorando. – Eu não posso abrir. O que foi?

- Eu gostaria de me desculpar.

- A vida é sua, Severo. Você não tem que se desculpar.

Ele bufou impacientemente.

- Não por estar com ela. Por abusar da sua hospitalidade. Não acontecerá novamente.

- Ah... De fato, Alexandra no meu sofá era a última imagem que eu esperaria encontrar ao chegar em casa – ela respondeu amargamente.

- Eu sei.

Severo suspirou mais uma vez, recostando-se levemente à porta.

- Mais alguma coisa?

- Eu queria dizer que... – Mais uma vez, ele queria dizer tanta coisa... Mas não podia. Não ainda. Assim, Severo fechou os olhos e disse duramente. - Não. Nada.

E, sem mais uma palavra, afastou-se.

XxXxXxX

O terceiro dia de inverno de 1998 foi, provavelmente, o dia mais frio dos últimos anos, na opinião de Evangeline. O granizo da noite anterior estragara o jardim da casa, deixara na varanda uma fina e escorregadia camada de gelo e certamente causara danos à cidade... além de deixara a temperatura tão baixa, que nem mesmo o aquecedor da casa parecia deixar o ar um pouco mais confortável.

Ou, talvez, todo aquele frio proviesse das poucas palavras e do clima pesado que se instalara naquela casa.

No entanto, naquela tarde de quarta-feira, uma visita viera aquecer a temperatura: era Minerva, que trazia consigo presentes, amizade e uma varinha que superava qualquer aquecedor.

- Severo!

Severo olhou com surpresa a velha bruxa e os dois pacotes que ela trazia consigo. Ele nunca fora um homem de receber visitas natalinas; especialmente da bruxa que jamais simpatizara com ele.

- McGonagall – ele cumprimentou educadamente com a cabeça e afastou a porta, deixando a mulher entrar. – Espero que você esteja aqui por Evangeline, pois eu estou de saída.

- Mesmo? Não pode ficar um pouco para tomar um chá?

- Não.

A bruxa bufou e entrou. Tão-logo Severo fechou a porta, Minerva retirou o seu casaco, revelando as vestes bruxas, e empunhou a sua varinha. Ela logo se encaminhou para Evangeline, que, sentada no sofá, lia um livro.

- Essa sala está congelando!

- O Reino Unido inteiro está congelando, Minerva – Evangeline disse com um sorriso, começando a tirar as camadas de casacos ao perceber que a bruxa usaria a sua mágica para aquecer o ambiente.

- Mas isso é uma notícia boa! Quer dizer que vocês provavelmente terão um Natal branco!

Severo cruzou os braços, recostando-se à parede da sala.

- As previsões estão dizendo que não deve nevar até o dia 30.

- Previsões? – Minerva bufou. – Severo, você já foi mais cético!

- Previsões meteorológicas, Minerva. Pela observação do tempo, e não das estrelas – Ele olhou de esguelha para Evangeline. – ou folhas de chá.

Evangeline bufou e desviou o olhar para a janela, vendo o seu jardim estragado. Minerva não demorou a perceber o clima pesado da sala.

- Algo aconteceu?

Severo bufou, colocando sobre o seu corpo mais um casaco.

- Nada. Agora, se vocês me dão licença, eu tenho que sair.

E, sem dizer mais nada, ele abriu a porta e aventurou-se pelo frio congelante que tomava conta de Liverpool.

Minerva observou por um momento a porta fechada antes de voltar-se para Evangeline.

- O que houve?

Evangeline suspirou, largando o seu livro, tirando mais um casaco e aproximando-se da velha bruxa.

- Como ele disse, nada... importante. Mas foi bom que ele tenha saído: tenho que te pedir um favorzinho, Minerva.

XxXxXxX

Há alguns meses, Severo descobrira que, apesar de ser uma cidade grade, populosa e barulhenta, Liverpool tinha um lugar onde ele poderia simplesmente aproveitar a solidão e o maravilhoso som do silêncio... e aquele lugar era a biblioteca central, que ficava há poucos quarteirões da casa de Evangeline.

Naquela tarde, além dele ter que entregar um livro, não estava com paciência para ouvir Minerva e Evangeline engatarem uma daquelas irritantes “conversas de mulher”; precisava de um pouco de paz e sossego. E ele encontrou justamente isso durante mais ou menos quinze minutos na biblioteca... Isso foi antes de ouvir uma voz familiar e não tão querida soar por trás dele:

- Ah, olá, Severo!

Ele virou-se lentamente para ver John, que sorria alegremente e logo procurava apertar a sua mão.

- Boa tarde.

- Evan não está aqui com você, está?

Severo bufou, voltando a sua atenção para as prateleiras de livros e fingindo interesse em escolher um.

- Não.

John apenas olhou Severo, como se esperasse qualquer complementação àquela resposta seca... Mas, ao ter como resposta apenas o silêncio, decidiu ele mesmo começar uma conversa.

- Perfeito. Ela pensa que eu ainda estou na América. Espero que você não conte que me viu!

- Não é da minha conta.

- Ok... – John mordeu o lábio inferior. – Mas eu não estou fazendo nada de errado, entende? É que... Se eu te contar uma coisa, você promete guardar segredo?

Severo olhou-o com um pouco de interesse pela primeira vez e disse, muito seriamente:

- Você está confiando na pessoa errada.

- Estaria, se eu tivesse traindo a Evan ou coisa assim – ele deu um meio-sorriso. – Mas eu estou precisando de um conselho. Como você é tio dela, acho que é a melhor pessoa a quem pedir opinião.

Severo estreitou os olhos. Viu com uma certa apreensão ele tirar do bolso uma caixinha de jóia e entregá-la nas mãos de Severo. Quando abriu, viu que o seu conteúdo era um anel que carregava apenas um belo e solitário diamante. Severo sabia muito bem que aquilo significava; mas, por um momento não quis acreditar.

- É isso que estou fazendo aqui. Minha mãe queria ver o anel, e eu não podia simplesmente pedir que alguém o levasse para mim! Eu vou pedi-la em casamento na véspera de ano novo. Você acha que ela aceitará?

Ele sentiu a boca secar quando a verdade o atingiu: ele achava, sim, que ela aceitaria. Talvez não por amor; talvez não porque ela realmente o quisesse... mas simples e obviamente porque ela teria medo de decepcionar John.

O seu coração fechou-se em raiva quando percebeu que estava, mais uma vez, obcecado por uma mulher que acabaria casada com outro...

- Sim.

John sorriu, pegando de volta o anel.

- Então é isso! Por favor, não conte a ela que eu estive aqui. – E, com um último sorriso, ele inclinou-se para perto da prateleira e entregou um livro para Severo – O Senhor das Moscas. Acho que você vai gostar.

- Obrigado.

XxXxXxX

Não demorou mais que meia hora para que Severo estivesse novamente em casa... no entanto, quando ele chegou, tudo estava vazio. Evangeline saíra com Minerva, deixando a ele apenas um bilhetinho no qual ela dizia que tivera que fazer as compras natalinas.

Assim, tentando acalmar os seus pensamentos e tentando tirar da sua mente a imagem do grande diamante solitário que ele vira há pouco, ele sentou-se no sofá e pôs-se a ler. Severo nunca soube exatamente quando tempo ele passou naquela atividade... mas foi tempo suficiente para que a trama deixasse o seu começo maçante e começasse a desenvolver-se; e também para que o fraco sol começasse a se pôr. Logo, então, ele foi interrompido pela porta se abrindo.

Sorridente, Evangeline adentrava a casa carregada de sacolas de presentes, que ela tratou de jogar sobre a mesinha do canto esquerdo da sala.

- É maravilhoso fazer compras com uma bruxa! – Ela disse, aproximando-se de Severo ligeiramente cautelosa. – Minerva tirou todo o peso das minhas sacolas... e apenas assim foi possível pegar o metrô com elas!

Severo olhou-a com o canto dos seus olhos. O rosto alvo de Evangeline estava rosado pelo frio. Os cabelos castanhos, soltos, ligeiramente assanhados pelo vento cortante que soprava do lado de fora. O seu coração pareceu congelar vendo aquela mulher, tão linda... não conseguiu controlar a cólera quando se lembrou que, logo, ela estaria noiva de outro homem.

- Eu vi seu namorado.

Evangeline ergueu uma sobrancelha, sentando-se ao lado dele.

- John? Não... Se ele tivesse voltado a Liverpool ele teria me avisado.

- No entanto, o vi.

- Ele disse alguma coisa? Sobre o que ele estava fazendo aqui?

Severo crispou os lábios, tentando voltar a se concentrar no livro e deixar de olhá-la.

- Eu não pergunto coisas que não são da minha conta, Redfield.

Evangeline prendeu a respiração por um momento e piscou duas vezes, olhando-o totalmente estupefata; sem acreditar que tinha acabado de ser chamada pelo sobrenome, como se fosse uma completa desconhecida.

- Eu fiz alguma coisa?

Severo apenas murmurou algo em resposta. Evangeline rapidamente pôs a mão sobre o livro que ele estava lendo e tomou-o, fechando-o violentamente. O golpe pegou Severo de surpresa e o fez olhá-la, finalmente. Toda a raiva que ele sentiu no momento em que John disse que se casaria com ela estava visível em seus olhos.

- O que foi?

- Por que você me chamou de “Redfield”?

Severo bufou exasperadamente e falou alto:

- Caso você não tenha notado, não estamos convivendo como melhores amigos, ultimamente!

- E de quem é a culpa?!

Ela levantou-se, raivosa, e começou a encaminhar-se ao seu quarto. Mas, quando já estava no pé da escada, deu meia volta. Ela não sabia no que estava pensando, ou se ao menos estava pensando... Mas não quis, nem por um momento, evitar os passos largos que deu, até ficar novamente de frente a ele; nem quis parar a pergunta indiscreta, inconveniente e totalmente inapropriada que saiu dos seus lábios:

- Isso tem a ver com o beijo que nós trocamos, um dia antes de eu viajar?

Os olhos negros tornaram-se um poço escuro e era impossível para Evangeline descobrir o que aquele homem estava pensando ou sentindo. Com um pouco de temor ela viu, após um breve minuto de silêncio, o canto dos lábios dele curvar-se num sorriso ligeiramente sarcástico.

- Me permita uma correção: O beijo que você me deu. Nós não trocamos nada.

Ela abriu a boca em indignação, mas desistiu de discutir antes mesmo de começar. Sabia que não adiantaria. E, no mais, ele não deixava de estar certo. Ela o beijara, e não o contrário.

- Que seja. Responda a minha pergunta.

Severo levantou-se rapidamente e deu um passo me direção a ela.

- Você acabou de me acusar de lhe tratar como uma estranha, Evangeline, mas quem foi que fugiu de casa ao primeiro sinal de aproximação que nós tivemos? E quem foi que me beijou e no dia seguinte foi embora, sem dar notícias por semanas? Você age como se não soubesse o que quer, e talvez esse seja justamente o seu problema! Então eu repito a sua pergunta, Evangeline: de quem é a culpa?

Ela desviou o olhar, sentindo as verdades penetrarem-na como uma lâmina fria e afiada.

- Você não respondeu ainda.

- Você quer uma resposta: muito bem, então. Eu estou lhe tratando como uma estranha devido ao seu comportamento absurdo, inconstante e que, sinceramente, me confunde. Eu não consigo decifrar o que você quer; como você quer se aproximar o suficiente de mim para ser minha amiguinha, mas não quer uma aproximação muito grande, pois não quer correr o risco de admitir o que você está sentindo! Eu simplesmente não sei como lhe tratar, Evangeline! E se você acha que tudo isso tem a ver com o beijo, você está certa!

Ela começou a sentir a conhecida sensação de angústia; o famigerado nó na garganta. Os seus olhos queimaram e ela teve a mais absoluta certeza que começavam a se avermelhar.

- Então me trate como amiga, que é apenas isso que quero. Convenhamos, Severo, jamais daria certo entre nós.

Severo ergueu uma sobrancelha.

- E o que, Evangeline, te levou a pensar que eu fantasiei que um dia haveria algo entre nós, para dar certo ou errado?

Ela baixou a cabeça. Antes que pudesse se controlar, as palavras amargas já escapavam da sua boca.

- Então eu acho que fui apenas eu.

- Que...?

- Que fantasiei – ela disse rapidamente, alto... deixando claro que aquilo era um desabafo que tirou toneladas do seu peito. – Que teve dúvidas. Que pensou que, talvez, viver a fantasia pudesse dar certo.

Ele engoliu seco, ouvindo por um tempo as palavras diferidas ecoar em sua memória até que, como despertasse de um transe, ele disse:

- Talvez não.

Ela o olhou. A intensidade dos olhos negros penetrou em seus sentidos. Uma energia quase palpável inebriou o ambiente, confundindo os sentidos dos dois. Uma energia clamava para que os lábios se juntassem mais uma vez e para que os corpos se entregassem finalmente...

Mas, mais uma vez, ela não se deixou levar. Afastando o seu olhar, Evangeline disse:

- No entanto qualquer ilusão que eu tinha acabou quando eu vi vocês juntos.

- O que você esperava? – Ele replicou amargamente. – Que eu ficasse esperando você como um celibatário?

- Eu não esperava ver. Eu não esperava me afetar tanto por isso.

Ele se calou, deixando o seu olhar perder-se no horizonte... Quase não ouviu a campainha da casa, que soou antes dele falar:

- É como eu disse, Evangeline: eu não entendo.

Ela sorriu, olhando para o chão e sentindo a primeira lágrima deixar os seus olhos e escorrer pelo seu rosto. Olhou-o com desespero, com sofreguidão, com dor, com amor... mas, acima de tudo, com toda a coragem que precisava para se confessar.

- Mas é tão simples, Severo...

Stephen” – soou a voz feminina por trás da porta antes da campainha tocar novamente. Evangeline deu um sorriso triste, masoquista e ligeiramente irônico ao perceber que, do lado de fora, estava Alexandra e o seu timing perfeito.

- O que é simples? – Ele insistiu, ignorando a voz que vinha do lado de fora.

- Eu estou apaixonada. Agora abra a porta... é para você.

Severo desviou imediatamente o seu olhar, sentindo-se fora de si... sem saber como lidar com a situação; sem saber lidar com a força daquelas palavras, ele apenas encaminhou-se para a porta e obedeceu Evangeline.

- Já está pronto, meu bem--? – Alexandra parou, vendo as lágrimas de Evangeline e percebendo o clima pesado da casa. – Evan, querida, – ela disse cautelosamente. – eu roubarei o Stephen de você apenas por algumas horas, está bem?

- Está ótimo – Evangeline disse, amarga. Cravou o seu olhar raivoso nos olhos de Snape. – Isso é provavelmente um sinal.

XxXxXxX


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