A Garota da Capa Vermelha escrita por GillyM


Capítulo 8
Recomeço


Notas iniciais do capítulo

Valerie tenta desesperadamente mudar seu destino, mas parece que não se pode mudar o que já foi escrito!
Boa leitura!



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Antes que o pior acontecesse, Henry surpreendeu a todos, atrapalhando os planos de Damon que não conseguiu finalizar a tarefa de transformar Valerie em sua nova companheira. Roxanne se afastou, ela temia por sua existência, ela sabia que Peter sozinho não venceria Damon e ela juntos, o mesmo aconteceria com Henry, mas se os dois se unissem, tudo seria diferente.

- Olha quem resolveu aparecer e bancar o herói da historia! – Damon disse ainda com Valerie presa em seus braços – Mais um na plateia.

- Solte-a. Sabemos que você não vai tão longe! – Henry o afrontou – Isso acaba aqui!

- E você vai me impedir? – Damon gargalhou – É mesmo?

Henry sabia que o único jeito se salvar Valerie seria se eles se unissem, mas Peter não parecia considerar esta hipótese, ele passou por Roxanne e avançou em direção a Damon, ela tentou o impedi-lo, mas foi atingida por Henry. Para se proteger, Damon soltou Valerie que correu para a floresta.

Peter e Damon se confrontaram ferozmente, empurrões e mordidas davam enredo a luta, logo ao lado, Roxanne e Henry também se enfrentavam, ambos ainda eram muito inexperientes, mas Henry era visivelmente mais destemido e muito mais inteligente que ela. Ao perceber que não tinha chances lutando contra ele, Roxanne tentou fugir, mas ele estava furioso por sua traição e queria vingança a qualquer custo.

 Henry a jogou no chão e a segurou firmemente para que não conseguisse se levantar, ele passou as mãos em volta de seu pescoço, ele estava decidido a matá-la, mas antes de dar o passo final, ela levantou umas das mãos, implorando para que ele parasse. Ele avistou seu anel, era de ouro branco com uma pedra grande e azul no centro, rapidamente ele o tirou de seu dedo, Roxanne por sua vez, aproveitou-se da distração de Henry e fugiu para a floresta.

 A luta entre eles não fora de longe tão feroz que a de Damon e Peter, que ainda seguia sem interrupções, ao deixar Roxanne escapar, Henry se juntou a Peter, deixando a luta ainda mais hostil. Damon não se abateu, continuou lutando como um verdadeiro guerreiro, enquanto houvesse forças para continuar, ele prosseguiria sem se pender. Peter e Henry eram muito fortes juntos e Damon percebeu que as coisas poderiam sair de seu controle, como um grande jogador, ele desistiu da luta, e escapou dos golpes mortais de seus inimigos.

Henry saiu em disparada para dentro da floresta, Valerie estava sozinha e eles poderiam encontrá-la. Quando Henry a avistou, ela estava sentada debaixo de uma grande arvore, se protegendo através de suas enormes raízes, que brotavam do chão.

- Meu Deus! – Ela disse chorando – Não aguento mais tudo isso!

- Eu disse que não deixaria nada de ruim te acontecer! – Ele tentou acalmá-la, mas ele sabia que não seria fácil, ela havia perdido seus entes queridos de forma brutal, seria quase impossível reconstruir uma nova vida.

- O que é isso? – Ela perguntou ao ver o anel no dedo de Henry – Onde o conseguiu?

- Eu o tomei de Roxanne! – Ele analisou novamente o anel – Agora posso ficar ao seu lado, por todo o tempo!

- Você a matou? – Ela perguntou – Eu acho que não quero isso, ela era minha melhor amiga. Por que ela não pode ser como você?

- Somos nós que escolhemos o caminho que queremos seguir – Ele a consolou – Vamos procurar um lugar seguro!

Eles voltaram para a caverna, Valerie passou o resto da noite acordada, ela se lamentava pelo o que tinha acontecido a sua vida. Henry ficou o tempo todo ao seu lado, enxugando cada lágrima que rolava em seu rosto, ele tentou de várias maneiras amenizar seu sofrimento, mas sua tristeza era tão profunda que não deu a ele a menor chance de êxito. O dia amanheceu novamente, a luz do sol iluminou a entrada da caverna, Peter surgiu repentinamente e entrou.

- O que acha que está fazendo? – Peter disse furioso – Esta luta é minha, não sua!

- Isso pode ser uma vingança para você – Indagou Henry – Mas isso para mim significa protegê-la.

- Não se meta nisso! – Ele retrucou – Isso é coisa minha!

- Você trouxe essa abominação a minha vila! – Henry esbravejou – Cabe a mim protegê-la!

- Você não mudou nada! – Provocou Peter – Continua sendo o menininho rico e intrometido de sempre!

- O que realmente te incomoda Peter? – Ele replicou – O fato de eu ser um menininho rico? Ou o fato de eu ser um menininho rico que a tirou de você?

Peter avançou em direção a ele,mas para evitar um novo confronto, Valerie se colocou novamente entre os dois, acidentalmente o soco que Peter direcionou a Henry a atingiu violentamente, jogando-a no chão. Henry o empurrou com tanta força, que o jogou para fora da caverna, sem dar chances de defesa a ele, em seguida o levantou no ar, fechou os punhos e lhe devolveu o murro com toda sua força. Sem suas qualidades de lobo, Peter caiu desacordado no chão, Henry o deixou caído e voltou para o interior da caverna.

- Você está bem? Ele te machucou muito? - Henry perguntou preocupado – Não acredito que ele foi capaz disso!

- Foi acidental Henry! – Ela argumentou – Ele nunca faria isso!

O murro atingiu a testa de Valerie, deixando o local inchado e dolorido. Assim que ela se recuperou do golpe, eles seguiram viagem, preferiram seguir pelas trilhas abertas na floresta, pois era mais seguro que andar pela estrada. Valerie fazia questão de caminhar, mesmo sabendo que se deixasse Henry a carregar, seria mais rápido e menos cansativo.

- Estou cansada Henry! Não aguento mais! – Ela disse se sentando numa pequena rocha – Estou cansada, para onde vamos?

- Eu sei que você está,  deixe-me levá-la e chegaremos mais rápido! – Ele disse ao se ajoelhar em seus pés – Vamos para um lugar seguro, com alimento e uma boa cama para descansar. Confie em mim!

- Eles nos encontraram – Ela respondeu – E será tudo igual novamente.

- Não será. Este lugar é especial – Ele explicou – Teremos ajuda.

- Que tipo de ajuda? – Ela o questionou – Quem poderá nos ajudar?

- Existem mais coisas nesse mundo que imagina! – Ele disse sorrindo, depois a beijou ternamente e lançou um olhar confortante.

Valerie acariciou seu rosto e ao olhar profundamente em seus olhos relembrou que há poucos meses atrás, ele era apenas um garoto qualquer, com sonhos pequenos, e foi necessário uma horrenda transformação, para que seu coração batesse por ele. Ela o olhou mais uma vez e piscou em sinal de confiança, ele a retribui com o mesmo gesto.

Eles seguiram o longo caminho por meio a floresta, finalmente ela permitiu que ele a levasse, Henry era extremamente veloz, uma característica que havia herdado com a imortalidade, que junto dela haviam outras. Quando ele aprendesse a usar todas essas qualidades juntas, ele estaria pronto para enfrentar Damon de igual para igual.

Poucas horas depois, antes do por do sol, chegaram num misterioso vilarejo, Valerie ficou admirada pelo seu tamanho, Daggerhorn não significava nada perto dele. Eles caminharam por entre as pessoas, que pareciam ser indiferentes com a presença deles, Valerie seguiu admirando cada detalhe daquela maravilhosa vila, que parecia a vila que habitava seus sonhos, quando era só uma menininha sonhadora em cima de uma arvore.

- Onde estamos? – Valerie cochichou no ouvido de Henry  – Você já esteve aqui?

- Sim. Veja chegamos – Ele disse apontando para uma grande casa no final da rua – Estaremos a salvo aqui!

- Por que acha isso? – Ela o questionou – Damon não se preocuparia com nada aqui.

- Sim, se preocuparia sim! – Ele respondeu – Ao entramos, deixa que eu a apresente, certo?

Ela acenou positivamente com a cabeça, aquele conselho lhe pareceu muito estranho, mas ela estava tão abismada com o novo lugar que não se preocupou em perguntar. Quando entraram, Valerie se encantou com o grande salão de entrada, mas uma jovem lhe chamou ainda mais atenção, ela estava parada ao pé da escada os esperando, com um grande sorriso nos lábios, ela era linda e graciosa, cabelos ruivos e ondulados, olhos negros e pele pálida, ela carregava em seu sorriso muito mistério.

- Ela é uma... – Valerie perguntou em voz baixa – Ela é como você?

- Sim! Ela me ajudou muito nos primeiros dias – Ele explicou – E ela conhece Damon!

Ao se aproximarem, a misteriosa jovem os saldou, deu um abraço acolhedor e demorado em Henry, em seguida cumprimentou Valerie apenas com um olhar e aceno de cabeça, examinando-a por completo.

- Vejo que a imortalidade fez bem a você! – Ela sorriu e deslizou uma das mãos no ombro de Henry – Esperei por sua visita!

- Você só esta sendo gentil – Ele retribuiu o sorriso – Esta é Valerie!

- Finalmente a conheci! – Ela disse dando um passo atrás – Pude sentir seu cheiro ao entrar por aquela porta.

- É um prazer conhecê-la também! – Valerie respondeu e segurou fortemente a mão de Henry – Qual seu nome?

- Suzanne! – Ela riu ironicamente – Você precisa de muitos cuidados!

Suzanne chamou Tim, um garoto que aparentava ter uns 20 anos apenas, ao contrário dela, ele exibia bochechas avermelhadas, cabelo curto e louro, e radiava simpatia. Ela deu a ele instruções para acompanhar Valerie até o quarto e assim foi feito, Henry continuou no salão de entrada na companhia de Suzanne. Valerie havia se incomodado com as atitudes dela, e o fato de Henry ter se desmanchado em sua presença a aborreceu mais ainda.

O quarto onde estava era luxuoso, cama grande e macia, no banheiro havia uma grande banheira. Cansada, ela tomou um demorado banho e colocou um lindo vestido que estava sobre a cama, com seu nome escrito num papel próximo a ele.

- Acorde meu amor! – Henry disse ao sentar ao lado de Valerie na cama – O sol brilha lá fora!

- Henry! – Ela disse ao se despertar – Que horas são?

- Tarde! – Ele respondeu – Você dormiu a noite toda, mas também, deveria estar muito cansada.

- Você ficou aqui? – Valerie questionou – A noite toda?

- Não! Só parte dela – Ele sorriu – Fiquei no salão de festa junto a Suzanne.

O coração de Valerie se apertou ao ouvir aquele nome, definitivamente não poderia confiar nela, pouco menos nas suas intenções.

- Como a conheceu? – Valerie o interrogou – Vocês pareciam íntimos!

- Não somos íntimos, apenas amigos – Ele explicou sorrindo. Estava gostando da cena de ciúmes – Contei a ela o que aconteceu, ela nos ajudará!

- Quanto tempo nós ficaremos aqui? – Valerie perguntou rispidamente – Quero voltar a Daggerhorn!

- Achei que não gostaria de voltar – Ele a questionou confuso – Por que mudou de idéia?

- Daggerhorn simboliza tudo o que sou – Ela disse ao se levantar – Não os abandonarei.

- Está bem! – Ele concordou – Voltaremos assim que resolvermos isso!

- Eles precisam de nós agora – Ela disse aborrecida, seu tão de voz se elevou – Depois de mortos, como em Greenhill, não precisaram mais de nossa ajuda!

- Minha mãe esta lá também! – Ele retrucou no mesmo tom de voz – Eu sei o que estou fazendo, nesse momento Damon está a nossa procura, este é um meio de protegê-los, nos mantermos longe deles, foi por nossa causa que tudo começou!

Valerie respirou fundo, ela sabia que ele estava coberto pela razão, e não seria certo contradizê-lo. Ela se sentou numa poltrona a frente a lareira, e começou a chorar, Henry novamente secou suas lágrimas  e pediu novamente para ela ter mais confiança nele.

- Suzanne me ensinará muitas coisas – Disse ele – Quando terminarmos, eu estarei pronto para Damon!

- Quanto tempo isso vai levar? – Valerie suspirou chateada.

 – Quando a próxima lua cheia reinar no céu, nós voltaremos a Daggerhorn! – Prometeu Henry – Vou sair, há um bom café da manha lhe esperando no primeiro andar.

Ao descer as escadas, Tim estava a esperando no ultimo degrau, com um sorriso empolgante.

- Teremos muito tempo hoje!  - Ele disse a acompanhando pelo salão – O que quer fazer?

- A pergunta certa é... O que quero saber! – Valerie sorriu – Você me acompanha no café da manha?

- Claro que sim! – Ele respondeu.

 Ele estava empolgado coma presença de Valerie, mal conseguia esconder sua inquietação ao lado dela. Eles passaram juntos a manha toda, ele lhe mostrou toda a casa e os lugares mais próximos. Após o almoço, caminharam para o jardim, eles se sentaram num dos bancos, perto da fonte de agua.

- Você não é um vampiro! – Valerie perguntou – O que faz aqui?

- Não deveríamos falar sobre isso – Ele respondeu preocupado – Não sou um vampiro, sou humano como você.

- Por que esta aqui? – Ela disse curiosa – Não se preocupe, pode confiar em minha discrição.

- Por que ela está! – Ele respondeu sorrindo – Não posso ficar longe dela.

- Você e ela... – Valerie ficou pensativa – Pode ser mais claro?

- Somos amantes! – Ele completou a frase – Também vivo com um amor impossível!

Valerie se acalmou ao ouvir aquela revelação, havia muitas duvidas em sua cabeça de como seu romance com Henry se manteria firme, mas se eles poderiam ser amantes, então com ela seria possível também.

- Henry esteve aqui, assim que foi transformado por Damon – Contou Tim – Ele precisava de ajuda, e Suzanne o ajudou.

- Você conheceu Damon? – Ela perguntou intrigada – Você não tem medo?

- Sim, conheci. Existem muitos vampiros, nem todos são perigosos como Damon, outros são como Suzanne e Henry! – Explicou ele – Não o temo, Damon só é perigoso quando você pisa no calo dele.

- Conheço alguém que fez isso – Valerie disse – E muitas pessoas estão pagando por isso.

- Peter errou quando tentou acertar! – Ele balançou a cabeça negativamente – Suas intenções eram nobres.

- Conheceu Peter? – Valerie perguntou rapidamente – Ele esteve aqui?

- Sim, o conheço bem – Respondeu Tim – Suzanne quase o matou, ele ainda era inexperiente, achava que podia com o mundo, mas ela o poupou. Agora ele se tornou um grande lobo, só precisa deixar de agir por seus instintos animais e começar a usar a inteligência humana.

O coração de Valerie entristeceu ao pensar em Peter, eles eram companheiros em tudo, desde crianças, ela se lamentou pelo triste rumo que suas vidas tomaram, desejava profundamente que seus destinos fossem diferentes.

- Vou te deixar com seus pensamentos! – Disse Tim, ele se virou e voltou para dentro da casa.

Os dias se passaram e muitas luas também, Henry passava a maior parte da noite com Suzanne, assim como muitos vampiros, ela não podia ficar ao sol, isso era privilégio de poucos. Ela o ensinara mais sobre sua natureza vampiresca, tarefa que pertencia a Damon, seu criador, e já que não ocorreu da forma certa, Henry seguia rigorosamente os conselhos de Suzanne, ele era muito grato por sua ajuda.

Tim fazia companhia a Valerie, eles sentiam que havia muitas coisas em comum entre eles, a cumplicidade de ambos se assemelhava a amizade que ela e Peter compartilhavam, antes de se apaixonarem. Tim lhe dissera que levava uma bela vida ao lado de Suzanne, mas que às vezes sentia falta do calor humano e de suas emoções, mas que mesmo assim ele não se arrependera da escolha de viver ao lado dela. Ele revelou a Valerie que sua amizade simbolizava uma ligação com a humanidade, ela se alegrou com a noticia e ao perceber que daquela convivência forçada, surgia uma nova amizade, ela não estaria mais sozinha.

- Eu disse que você se acostumaria com este lugar – Disse Henry deitado na cama, com Valerie ao seu lado – Suzanne não é tão ruim assim!

- Ela nem fala comigo, nem me olha, e sinceramente acho melhor assim! – Valerie revirou os olhos – Não sei como Tim pode amá-la.

- Você me ama! – Ele retrucou – Por que acha isso impossível?

- Não se trata dela ser uma vampira – Explicou Valerie, já sem paciência – Se trata dela ser arrogante.

Henry se aborreceu com a resposta de Valerie, pois Suzanne era tão carinhosa com ele e com todos ao redor dela, ele realmente não entendia o porquê de Valerie não gostar dela.

- Sinto muito! – Valerie disse na tentativa de reparar o dano cometido – Só quero voltar a Daggerhorn.

- Faltam dois dias para a lua cheia! – Afirmou Henry – Em apenas dois dias partiremos de volta.

- Você está preparado? – Preocupou-se Valerie – Para o que vamos encontrar lá?

- Mais que nunca! – Concluiu ele, a puxando para si e lhe dando um beijo.

No dia seguinte, um dia antes da partida, Suzanne ofereceu um jantar para eles, a mesa de jantar era imensa e sustentava um generoso banquete.

- Para que tanta comida? – Valerie cochichou com Henry – Vampiros não comem!

- Suzanne não vive aqui sozinha! – Henry explicou – Ela tem amigos, amigos humanos que não sabe sobre sua verdadeira identidade.

Os convidados chegaram e se sentaram a mesa, Henry e Valerie se sentaram ao lado de Suzanne, do seu outro lado estava Tim, mas ao lado dele havia uma cadeira vazia, todos ficaram curiosos para saber quem seria o misterioso convidado, que ocuparia um lugar importante a mesa. Minutos se passaram, o mordomo entrou na sala de jantar e cochichou algo no ouvido de Suzanne, em seguida, ela chamou a atenção de todos e anunciou a chegada do tal convidado.

- Queridos amigos, esta noite receberemos a visita de um antigo amigo – Disse ela em voz alta, seu rosto sustentava um modesto sorriso.

Trajando um lindo e refinado esmoque preto, o convidado tão aguardado adentrou a sala, todos olhavam admirados, até mesmo Henry parecia estar calmo, mas Valerie quase desfaleceu ao vê-lo entrar. Suzanne, ainda em pé, disse:

- Por favor, recebam meu amigo de longa data... Damon Salvatore.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Espero que sim!
Comentários e criticas me deixaram muito feliz!
Obrigada por acompanharem minha fic!



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