A Garota da Capa Vermelha escrita por GillyM


Capítulo 7
Desencontros


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem a demora!
Neste capitulo Valerie se encontrará em péssimas situações e Damon dará mais um passo para finalizar sua terrível vingança!
Boa leitura!



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Quando Valerie abriu os olhos, já havia se passado algumas horas, lá estavam eles, sentados em cadeiras a frente dela, como num interrogatório. Os seus olhos podiam vê-la, mas seu cérebro ainda estava processando o fato de sua melhor amiga estar ao lado de Damon, sorrindo, como se fosse o melhor lugar do mundo, e como se tivesse pertencido a ele desde sempre.

- É um prazer em revela! – Damon disse sorrindo, sarcástico como sempre, parecia que não importava-se com as coisas, ele sempre carregava aquele sorriso no rosto.

- Você é desprezível e nojento! – Ela retrucou e depois olhou para Roxanne, que assistia a tudo com um grande sorriso – O que foi que ele fez com você?

- Eu sei... Extravasa sua raiva. Você precisa disso – Ela respondeu – Não tenha medo, ainda sou sua amiga. Juro!

Roxanne levou as mão ao peito, em sinal de compreensão, aquele gesto deixou Valerie enfurecida, ela tentou sem sucesso levantar-se da cadeira onde estava, suas mãos estavam amarradas.

- Não se preocupe, pois essas amarras não são para te prender aqui, até mesmo porque, você não conseguiria fugir! – Roxanne soltou uma gargalhada alta, havia muita satisfação em sua voz.

- Quando? – Valerie perguntou enraivecida – Quando você se tornou este monstro?

- Bem...Deixe-me ver! – Ela disse olhando para Damon – Quando foi mesmo Damon?

- Não sei! – Damon fez uma expressão de duvida – Lembrei! Foi no dia que você foi buscar Claude para fugir!

- É verdade! Isso mesmo – Roxanne concordou – Você me fez voltar ao vilarejo sozinha, e quando cheguei em casa... Adivinha!

- Eu estava lá com Claude! – Damon complementou. Ambos pareciam felizes ao contar o episódio, totalmente irônicos.  

- Então Damon me deu este maravilhoso presente – Roxanne disse olhando para si mesma – Não é magnífico?

- É nojento! – Valerie gritou – Você mentiu para mim todo o tempo!

- Mentir é diferente de omitir! – Damon debochou – Sem dramas, por favor!

- Está bem, vamos conversar devidamente – Roxanne respirou fundo – Sem gracinha Damon!

- Prometo! – Ele respondeu.

- Não foi fácil omitir para você, me senti mal no começo, mas me acostumei rapidinho. Damon gentilmente me presenteou com este anel, que eu levava escondido no peito para você não suspeitar, por isso eu consegui ficar com vocês por tanto tempo – Ela parou para admirar o anel.

- Continua! – Damon intrometeu-se – Valerie está curiosa, não a faça esperar!

Valerie assistia incrédula ao teatrinho, mas durante todo o tempo se manteve quieta, e ouviu perplexa toda a explicação.

- Então... No principio, eu achei que Peter pudesse suspeitar, mas quando ele não esta na condição de lobo, ele é patético. A parte mais difícil foi me alimentar de Claude, ele sempre ficava confuso, mas enganá-lo foi fácil, ele confia em mim! Queria poder transformá-lo.

- Já que estamos na hora da verdade... Tenho uma declaração a fazer! – Damon disse todo sério – O anel que você guarda é falso, você foi esperta, foi um golpe genial, mas infelizmente eu percebi seus olhos grandes sob ele! Então...

- Se bem que seria divertido ver você dá-lo a Henry! – Roxanne debochou novamente – Imagine a cena...Ele iria torrar!

- Onde está ele? – Valerie perguntou aflita – O que fizeram com ele?

- Nada! Que tipo de mostro você pensa que sou? – Damon riu – Ele pode ser um traidor, mas deixa que Peter cuide disso para nós!

- Muito justo! – Roxanne continuou – Quem mandou cobiçar a mulher do próximo!

- Eu não faria isso! – Damon disse, depois gargalhou novamente.

- Mas sou grata a ele! – Roxanne disse – Se ele não tivesse distraído Peter na noite passada, ele teria me matado.

Valerie logo ligou os fatos, aquilo justificaria a atitude de Peter de ter avançado sobre elas, ele deveria ter sentido o cheiro de vampiro por perto, mas Henry o confundiu, quando na verdade o cheiro era de Roxanne. Valerie a analisou, enquanto ela e Damon gargalhava das maldades que aprontava, não havia mais aquele olhar de ternura, as maças do rosto antes róseas agora eram pálidas e sem vida, seus traços grosseiros deram espaço aos traços leves e delicados. Ela se perguntava como não havia percebido essas incríveis mudanças.

- Não se culpe por isso! – Roxanne disse se aproximando de Valerie – Você e todos os outros estavam cegos por minha causa, acredite foi melhor assim!

- Por que tudo isso? – Ela perguntou a Damon – Por que eu? Por que Daggerhorn? O que Peter fez a você?

- Ele ainda não te contou? – Ele perguntou encenando incredulidade – Talvez tenha contado a Prudence!

- Diga de uma vez por todas o que você quer! – Ela o afrontou – Acabe logo com isso!

- Eu já te disse... Peter me tirou o que mais me importava – Ele explicou – E agora vou tirar dele o que é importante para ele. Mas claro que isso seria justo demais, então resolvi te transformar! E você vai matá-lo.

- Perfeito! Peter mata Henry, então você mata Peter! – Roxanne concluiu – E nós matamos você e Claude vira um vampiro!

- Vamos Roxanne a noite já vai cair – Disse Damon – E eu com meu verdadeiro anel, vamos dar uma voltinha!

Desesperada Valerie começou a gritar, chamava por Henry e Peter, mas ninguém parecia a escutar. A casa onde estava parecia estar abandonada em meio à floresta por muito tempo, o mato estava tão denso ao redor dela, que seria difícil alguém a encontrar. Após muito esperar, ela ouviu um barulho que vinha de fora da velha casa, de repente a porta foi arrombada com tanta força, que quase a atingiu.

- Peter! – Ela gritou alegre – Como me encontrou?

Ele ficou parado a sua frente, ela pôde ver o quão lindo lobo ele era, seus pêlos eram longos e dourados, sua postura imponente, mas havia algo que não mudara nele, os olhos ainda eram os mesmos, e a confortava do mesmo modo que antes, com suas presas, ele mordeu a corda que a mantinha presa a cadeira. Ela o seguiu até a velha cabana que pertenceu ao pai de Peter, lá seu cheiro era tão forte que iria despistar os inimigos, já que matá-lo não estavam nos planos deles, enquanto Valerie fosse uma mortal, ele não estaria em perigo.

Quando Peter chegou a Daggerhorn se espantou com o que viu, estava tudo calmo e quieto, duvidando do que via, ele resolveu espreitar as casas, não havia nenhum guarda, pois estes estavam tão amedrontados com o que tinham presenciado que não saiam mais de suas casas. Ao espreitar a casa de Tina, ele os avistou, ela estava deitada no sofá desacordada, enquanto Roxanne saboreava seu sangue. Peter arquitetou um ataque pelo fundo da casa, mas quando se virou deparou-se com Damon que assistia a tudo.

- Aonde vai? – Damon o coagiu – Me esqueci, lobos não falam!

Damon caminhou calmamente para a floresta, ele sabia que Peter o seguiria para confrontá-lo longe do vilarejo. Quando estavam distante, Damon parou e permaneceu de costas para Peter que não perdeu tempo, o atacou ferozmente. Ambos estavam mais forte que antes, a raiva os impulsionavam, Peter estava mais ágil e atento, Damon parecia ainda mais imune aos golpes de Peter, as arvores que ficavam no caminho deles acabavam partidas, o impacto dos corpos no chão abriam largos buracos, mas mesmo depois de muitos golpes, ambos se mantinham em pés e cheios de energia.

- Eu adoraria fazer isso com minhas próprias mãos – Damon gritou – Mas será divertido ver o seu único amor, o destruir!

Damon correu floresta adentro, Peter tentou seguir seu cheiro, mas não obteve sucesso. Preocupado, resolveu voltar à cabana. Valerie ainda estava lá a sua espera e quando ele chegou, ela percebeu através de seu olhar, que nada estava bem em Daggerhorn, com o coração apertado ela se calou, Peter deitou ao seu lado e ambos ficaram esperando o sol voltar. Diferente das outras vezes, a noite em Daggerhorn não estava silenciosa, barulhos vindos do lado de fora da cabana os preocupava, para manter Valerie em segurança, ele resolveu tirá-la de lá.

Ao caminhar pela floresta escura, mal podendo ver onde pisava, ela seguiu Peter, mas no meio do caminho, ele mudou a direção bruscamente. Ela não conseguia entender a atitude dele, mas ficou alarmada ao perceber que as narinas do majestoso lobo, se abriam e fechavam como se farejassem algo, ela parou e depois caminhou ao lado oposto, quando pensou em Henry.

- Henry? – Valerie chamou por ele – Henry? É você?

Peter correu e se colocou a frente dela, impedindo-a  de continuar. Ela o olhou irritada, desviou-se dele e prosseguiu. Peter acompanhou seus passos, mas não parava de rosnar. Repentinamente ele se colocou a sua frente, Henry estava parado logo adiante. Ambos se armaram, estava prestes a se agredir quando Valerie se colocou novamente no meio dos dois.  

- O único jeito de vocês se ferirem – Ela disse firmemente – será me ferindo primeiro!

Os dois se olharam, não foi um olhar amigável, ambos eram duas vezes inimigos, a primeira porque eram lobo e vampiro, duas criaturas condenadas a exterminar uma  a outra, e a segunda por amarem a mesma mulher. O confronto entre eles poderia ser adiado, mas nunca inevitável.

Peter não recuou aos pedidos de Valerie, ele estava cego pelo o ódio, desejava ter fugido com ela na primeira vez que tivera chance, antes mesmo de virar aquela abominação, mas era tarde demais, então não perderia a oportunidade de tirar Henry de seu caminho definitivamente. Ao perceber as futuras ações de Peter, ela se aproximou de Henry, na tentativa de protegê-lo, ele se aproximou ainda mais dela, a tocou nos braços e olhou para ele, deixando claro que ela já havia feito sua escolha e aproveitando para irritá-lo ainda mais. Peter soltou um rosnado ensurdecedor que parecia uma ameaça, mas parecia um lamento também, contrariado ele correu por entre as arvores, sumindo na escuridão.

- O que aconteceu com você? – Valerie perguntou – Onde estava quando eles me pegaram?

- Sinto muito! Também fui pego – Ele lamentou – Nada pude fazer! Damon é meu criador e soberano, tenho que aprender muito para confrontá-lo de igual para igual.

- Eles querem que Peter mate você! – Ela o abraçou – O que vamos fazer?

- Ninguém fará mal a mim – Ele prometeu – Nem a você! Vamos embora agora!

- O amanhecer esta se aproximando – Ela argumentou – Não chegaremos a lugar nenhum!

- Então esperaremos o sol se por novamente – Henry a apertou ainda mais – Há uma caverna aqui perto, ficaremos bem lá!

- E Claude? Vamos abandoná-lo? – Valerie perguntou preocupada – Não posso!

- Sei que não! – Ele respondeu a consolando – Quando a noite cair, vou buscá-lo e partiremos para longe daqui.

- Será perigoso, eles estarão lá, e Peter também! – Ela avisou – O que será dos moradores de Daggerhorn?

- Não pense nisso! – Disse ele – Vamos sair daqui, mas antes tenho que te pedir algo!

Ela sorriu, puxou os cabelos para trás e lhe ofereceu o pescoço, Henry gentilmente a segurou e saboreou seu sangue, a cada gota que ele sugava de suas veias, os tornavam ainda mais unidos.

O dia estava nublado em Daggerhorn, o frio era congelante, mas ainda se podia ver alguns raios de sol passando entre as nuvens, a floresta estava calma, uma calmaria assustadora. A caverna era escura, e servira de abrigo a Henry por muitos dias.

- Desculpa não ter comida por aqui! – Henry disse – Você deve estar faminta!

- Vou ficar bem! – Ela sorriu – Só preciso de um pouco de luz.

- Há quanto tempo não se alimenta? – Henry perguntou angustiado – Você precisa se alimentar!

- Posso ouvir o riu! – Valerie disse ao caminhar em direção a saída da caverna – Onde estamos exatamente?

- Estamos a poucos minutos de Greenhill – Ele respondeu curioso – Em que está pensando?

- Eu poderia ir até lá – Ela explicou – Para me alimentar! Posso me esconder e esperar por você e Claude!

- É perigoso! – Ele recusou – Eles poderiam te encontrar!

- Se eu ficar aqui vou morrer de fome – Ela disse colocando a mão em sua barriga – Não há outro jeito. Ficarei bem, eles nunca me procurariam em Greenhill.

- Damon sentiria seu cheiro a distancia! – Henry a alarmou.

-Então também estou em perigo aqui! – Ela contrapôs.

- Mas aqui posso te defender! - Ele se colocou no caminho dela – Vamos dar um jeito!

- Eu já dei um jeito! – Valerie desviou de Henry e caminhou até a saída.

Na tentativa de impedi-la, Henry estendeu a mão para fora da caverna para puxá-la para dentro, mas um raio de sol o atingiu provocando uma queimadura dolorosa. Ele rapidamente voltou sua mão para a sombra. Naquele momento ele viu que não poderia mais fazer nada para impedi-la.

Valerie caminhou pela floresta por duas horas, sem parar para descansar em nenhum momento, logo ela avistou Greenhill entre as arvores altas que a rodeavam. Ao chegar ela se deparou com um cenário espantoso, a vila estava vazia e silenciosa, ela caminhou entre as pequenas casas, chamava por ajuda, mas parecia que o pequeno vilarejo estava completamente morto. Valerie olhou pela janela de uma casa, a maior do vilarejo, avistou alimentos em cima da mesa, então resolveu entrar.

A casa estava aparentemente abandonada, assim como as demais casas da vila, mas os alimentos ainda estavam frescos e a lareira acesa, ela aproveitou e comeu tudo o que podia. Prevendo que possivelmente ficaria muito tempo escondida na floresta, ela resolveu levar consigo mais alimentos, ainda mais que Claude estaria com eles. Antes de procurar um lugar mais seguro para esperar por Henry, ela resolveu olhar a casa para encontrar mais pistas sobre o que havia ocorrido aquelas pessoas, ao entrar num dos quartos, ela chocou-se com o que viu, uma família inteira estava no chão, mortos e com marcas de mordidas em pescoço e braços. Para um espanto maior, todos os moradores da cidade foram mortos da mesma forma.

Um barulho ecoou de uma das casas vizinhas, apavorada, Valerie correu de volta a floresta, mas antes de embrenhar-se nela, alguém chamou seu nome.

- Espere Valerie! Por favor, espere! – Gritou Claude.

- Como chegou aqui? – Ela correu e o abraçou – Nós iríamos te buscar!

- Roxanne tentou me morder! – Ele disse chorando – Por que ela fez isso?

- Como chegou aqui Claude? – Ela perguntou novamente – Você está sozinho?

- Eu a vi matando Tina! – Ele explicou – O outro cara ruim estava com ela, e eu corri e corri, até chegar aqui, mas estão todos mortos!

Eles se esconderam na pequena capela do vilarejo, Valerie lhe ofereceu água e comida que havia guardado com ela, e então explicou a Claude tudo o que havia acontecido, naquele momento ela se sentiu responsável por ele. O dia parecia não passar, a espera era agonizante, ainda mais podendo ser surpreendida por convidados indesejáveis.

- Podemos confiar nele? – Claude perguntou – Em Henry?

- Sim podemos – Ela respondeu – E em Peter também!

- Onde está ele? – Ele perguntou curioso – Henry pode matá-lo?

- Peter deve estar bem, ele sabe se cuidar – Ela o animou – Ninguém matará ninguém!

- Eu não teria tanta certeza assim! – Damon disse através de uma janela – Você não pode se esconder de mim!

Valerie e Claude se levantaram rapidamente e correram para a porta dos fundos da capela, mas Damon já estava os aguardando do lado de fora, então correram para a outra saída e Damon estava lá novamente. Sem ter para onde ir, eles se esconderam abaixo do altar, até que Valerie armou um plano.

- Ele quer a mim, então vou sair pela porta da frente, e você sai pelos fundos – Ela explicou – Corra floresta adentro, para o norte, siga o rio e terá uma caverna, Henry estará lá.

- Mas e você? – Ele disse desesperado – O que ele fará com você?

- Ele não vai me matar! – Ela respondeu duvidosa – Vou ganhar tempo.

Valerie correu pela porta da frente como o combinado, mas para sua decepção Damon não estava lá, ela parou e olhou para todos os cantos da vila tentando o encontrar.

- Estou aqui! – Ele sorriu, com Claude preso em seus braços – Peguei este pequeno fujão!

- Deixe-o ir embora, por favor! – Ela suplicou – Deixe-o viver!

- O que ganho em troca? – Ele perguntou sarcástico – Nada! Por que você não tem nada o que quero!

Damon sorriu, mas um dos seus sorrisos sombrios, para exibir o seu poder, cravou suas presas no pescoço de Claude, que ficou paralisado com a dor que sentia, ele sugou todo o sangue, sem dar chances de sobrevivência a ele. Quando terminou, ele jogou o corpo de Claude no chão, já sem vida, aterrorizada Valerie correu, mas Damon era mais rápido e a capturou.

- O que fez com meu irmão? – Roxanne perguntou furiosa – Eu iria transformá-lo, ele seria como nós e ficaria ao nosso lado!

- Não estou aqui para fazer amigos! – Ele respondeu seriamente – Muito menos construir uma família!

- Você não deveria ter feito isso! – Ela o afrontou. Ela realmente queria transformar Claude em vampiro, mas Damon não tinha o mesmo plano, até mesmo porque, transformá-la em vampira também não foi planejado.

- Se continuar eu acabo com você também! – Ele retrucou, lançando um olhar bestial que a fez se calar no mesmo instante – Nos deixe a sós.

Roxanne saiu furiosa, arremessando para longe tudo o que estava em seu caminho, sua força era admirável e assustadora também.

- Você realmente devia ter aceitado o convite do seu pai para se juntar a ele – Damon começou a falar – As coisas não estariam deste jeito!

- As coisas só estão assim por sua causa! – Ela contestou – Não me culpe por seus atos!

- Você será uma bela vampira – Ele argumentou – Primeiro seria só por vingança, você mataria Peter e eu mataria você, mas pensei bem e a quero do meu lado!

- Você só pode estar maluco em pensar isso! – Ela repudiou – Prefiro  a morte!

- Se você soubesse como é morrer – Ele debochou – Não diria isso!

- Qualquer coisa é melhor que você! – Ela retrucou. O coração de Valerie estava partido e não conseguia parar de pensar no pobre Claude, e já não havia esperança de alguém lhe salvar.

A noite caiu, com ela veio o silencio, o medo e mais mortes.

- A lua chegou! – Damon dizia ao andar pelo quarto da casa – Todos acreditavam que esta seria a lua de sangue! Enganaram-se, confesso que eu também.

- O que houve com você e Peter? – Valerie perguntou ansiosa pela resposta – Ele não vai me contar então me diga você.

Damon puxou uma cadeira para perto de Valerie, sentou-se nela, ficou pensativo por um tempo e decidiu contar. Antes que pudesse dizer uma só palavra, Peter arrebentou a porta, ele já havia se transformado em lobo, Roxanne chegou logo em seguida. Damon olhou para ela, como se conversassem através do olhar, ela se colocou entre os dois, impedindo Peter de avançar.

- Chegou bem na hora! – Damon disse ao pegar Valerie pelos os braços – Gostaria que visse isso!

Damon mostrou suas presas afiadas, sorriu e se divertiu com a cena que o rodeava,  ele olhou bem nos olhos de Peter, e abriu um sorriso de vingança. Valerie ficou apavorada, mas avistou Henry, ele estava a observar tudo de trás de uma janela, a presença de Henry a encorajou e a deu forças para lutar, mas antes mesmo que pudesse fazer algo, Damon cravou suas presas violentamente em seu pescoço, Valerie fechou os olhos e pensou: “ Está tudo acabado!”


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Logo postarei o próximo capitulo que já está pronto.
Seus comentários e criticas me deixaram feliz!