Entre Mares e Livros escrita por mille_crotti, kat_h


Capítulo 5
A intenção da viagem não era descansar?


Notas iniciais do capítulo

Pessoal! Aqui é a Kat! Capitulo novo... e um pouco diferente oks?

Mille: Gente, é a primeira vez que a Kat escreve, e ficou bem legal! Palmas para ela, que precisa aprender a confiar mais nas próprias habilidades! (Irmã master corujaa)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/139936/chapter/5

Na tarde seguinte, eu e Annie recebemos uma carta para ser convidado a se retirar da escola. Como já aconteceu seis vezes. Eu apronto, Annie se ferra por estar junto. Nas duas primeiras vezes, ela ficou muito tempo sem falar comigo. Mas depois da terceira, ela acostumou.

Depois da prova em dupla de latim ( e graças aos deuses eu fui com a Annabeth) ainda estava meio atordoado com todos os nomes gregos e romanos que tinha escrito errado, o sr. Brunner me chamou de volta.

Por um momento, fiquei preocupado achando que ele descobrira minha bisbilhotice na noite anterior, mas não parecia ser esse o problema.

- Sr. Jackson, Srta. Chase - disse ele. - Não fiquem desanimados por deixar Yancy. É... é para o  bem de vocês.

Seu tom era gentil, mas ainda assim as palavras me deixaram sem graça, e Annabeth não estava melhor. Embora ele estivesse falando baixo, os que terminavam a prova podiam ouvir. Nancy Bobofit me lançou um sorriso falso e, fez pequenos movimentos de beijo com os lábios para nos dois.

Eu murmurei:

- Está bem, senhor.

- Quer dizer... - O Sr. Brunner andou com a cadeira para trás e para frente, como se não tivesse certeza do que falar. - Este não é o lugar certo para vocês. Era apenas uma questão de tempo.

Meus olhos ardiam.  Annie estava quieta. Quieta até demais, tenho certeza que estava entendendo mais do que parecia, ainda mais depois que contei a ela do que ouvi ontem à noite.

Ali estava nosso professor favorito, na frente da classe, nos dizendo que não éramos capazes. Depois de falar o ano todo que acreditava em nós. - Certo - disse eu, tremendo.

- Não, não - disse o Sr. Brunner. - Ah, que droga. O que eu estava tentando dizer... É que vocês não são normais. Não é nada ser...

- Obrigado - soltei. - Muito obrigado, senhor, por me lembrar.

- Percy...

Mas eu já tinha ido. Annie correu atrás de mim tentando me parar, mas não conseguiu. Chegando ao meu dormitório arrumei minhas coisas e sai, iria para casa definitivamente após meses indo somente aos finais de semana.

Saindo da escola Annie me seguiu junto com Grover, e me convenceram a ir com eles, de ônibus. Bem, a Annie tudo bem ela mora perto da minha casa... Já Grover, não entendi, mas fiquei quieto. Quando estou nervoso falo coisas não muito agradáveis.

Durante toda a viagem de ônibus, Grover olhava nervoso para o corredor, observando os outros passageiros. Ocorreu-me que ele sempre agia de modo nervoso e inquieto quando saíamos de Yancy, como se esperasse que algo ruim fosse acontecer. Não agüentei mais...

- Procurando Benevolentes?

- Perseu Jackson! – Falou (lei-se gritou) Annie.

Assumi ter ouvido a conversa dele com o Sr. Brunner.

-Explique. – Falei ao meu amigo que, diga-se de passagem, tremia.

-E-EU não sei de nada.

-Grover... Sabemos que você sabe, e estamos achando... - Olhei para Annabeth, que me incentivou a contar tudo, já que eu já tinha começado - Quero dizer, temos certeza de que... os deuses existem.

Grover ficou transparente. Eu olhei para a janela, para pensar um pouco. Aquele foi meu maior erro.

Eu vi três velhas tricotando uma meia gigante e cortando o fio. De repente senti um frio na espinha. Annie olhou onde estava olhando e se arrepiou toda, pouco antes de cair no meu colo, branca e tremendo.

- Annie! Annie! – Chamei, estava ficando muito nervoso com essa história. Toda a vez que tocamos no assunto Deuses Gregos, acontecia alguma coisa ruim.

-Eu to... to bem. – Um pouco de cor voltou a seu rosto. Ela passou o resto do caminho sentada em meu colo. Não pensem besteira! Ela estava mal e eu estava ajudando! Somos só amigos!

Quando chegamos ao meu apartamento, com Annabeth no meu colo, pois ainda estava branca e não conseguia andar, abri a porta e dei de cara com quem eu menos queria ver, meu amado padrasto Gabe Cheiroso.

- Trouxe mais amigos escrotos pirralho?

Meu rosto esquentou de raiva.

- Percy? Percy?- escutei uma voz suave me chamar.

- Mãe! Estou aqui.

Minha mãe apareceu na sala e deu um oi para Grover, e me ajudou com Annie.

- Annabeth, acho melhor você descansar em sua casa.

- Obrigada Sally, e Percy.

Vi Annie saindo da minha casa, ainda meio branca, mas já sem tonturas.

- Mãe... Será que nos podemos levar Grover e Annie para a praia?

- Claro filho... Só vou...

- Cadê meu bolo de carne?? – Ah! Deuses, se vocês existem mesmo, mandem esse cara para o Tártaro!

- Fazer o bolo de carne do Gabe.

Uma raiva cresceu em mim.

- Filho vai chamar Annie e ver se ela esta melhor.

- Ok. Grover vem comigo?

- Vou ajudar sua mãe.

-Ok, né? – disse meio desconfiado.

Chegando à porta da casa da Annie, toquei a campainha.

Logo um homem grisalho, pai da minha amiga, atendeu a porta.

- Percy! Como vai?

- Ola Frederick! A Annie esta?

-Esta sim. No quarto, pode subir.

-Obrigada.

 Bati na porta do quarto da Annie.

- Annie? Esta melhor?

- Agora sim, Obrigada.

- Quer viajar comigo? – Ok, essa frase ficou estranha... - E com minha mãe e Grover?

- Claro. E você? Vai achar mais algas lá?

- Hahaha! Muito engraçado.

Ela arrumou suas malas e saímos. Agora entendi o que ela dizia sobre o pai não se importar. Colocamos as malas no Camaro do Gabe e fomos. Durante o caminho tentávamos, discretamente, fazer Grover falar algo, mas, não adiantava nada. Até por que, com a minha mãe junto, não ia adiantar mesmo.

Chegando lá naquele maravilhoso chalé em Montauk, onde minha mãe conheceu meu pai, deixamos (leia largamos) nossas coisas no quarto e passamos o dia inteiro na praia. Eu e Annie... E Grover, e minha mãe. Á noite, eu tive um sonho estranho. Vivo tendo sonhos estranhos, mas esse, acho que bateu o recorde.

Havia uma tempestade na praia, e dois belos animais, um cavalo branco e uma águia dourada, estavam tentando matar uma ao outro à beira-mar. A águia mergulhou e fez um talho no focinho do cavalo com suas garras enormes. O cavalo empinou e escoiceou as asas da águia. Enquanto eles lutavam, o chão retumbou e uma voz monstruosa riu em algum lugar embaixo da terra, incitando os animais a lutarem arduamente.

Corri até eles, sabendo que tinha de impedir que se matassem, mas eu corria em câmera lenta. Sabia que iria chegar tarde demais. Vi a águia mergulhar, o bico apontado para os grandes olhos do cavalo, e gritei: Não!

Acordei assustado.

Do lado de fora, havia realmente uma tempestade, o tipo de tempestade que racha árvores e derruba casas. Não havia nenhum cavalo nem águia na praia, somente relâmpagos que criavam uma falsa luz do dia e ondas de seis metros golpeando as dunas como artilharia. Com o trovão seguinte, minha mãe, Annie e Grover acordaram. Eles se sentaram na cama, com os olhos arregalados, e eu disse:

- Furacão.

Eu sabia que aquilo era loucura. Nunca houve furacões em Long Island tão cedo no verão. Mas o oceano parecia ter esquecido isso. Por cima dos rugidos do vento, ouvi um bramido distante, um som furioso, torturado, que fez meus cabelos se arrepiarem.

De repente vejo Annie olhar pela janela, arregalar os olhos e gritar:

- Saiam! Agora!

Sai correndo junto com todos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Reviews? Recomendacoes?

Podem xingar,elogiar, etc.. mas dêm sinal de vida!

Quem gostaa de Harry Poter, passa para ler a fic da Mille.

Quase Escolhido

http://www.fanfiction.com.br/historia/131724/Quase_Escolhido

Bjs

Kat e Mille