POV GINA

Depois que eu mandei a carta para o Harry eu nem me esforcei para ficar acordada. Já era tarde e eu tinha que estar cedo no ministério para resolver as coisas da minha viagem. Deitei na cama igual DVD, deita vira e dorme.

Acordei as 9:15, já estava atrasada. Pulei da cama corri para o banheiro tomei um banho hiper rápido e quando eu estava comendo uma torrada Englantine entrou no quarto.

- englantine – gritei surpresa.

Ela voou ate mim e eu peguei a carta que estava presa em sua pata. Era a caligrafia DELE

Pare e pense um pouco
Que pra gente, a chama ainda está acesa,
O jogo não acabou e de repente,
As cartas continuam sobre a mesa.

                                                                   HP

- isso é um pedido de desculpas? - murmurei incrédula – Pra me conquistar você tem que fazer muito mais. – ri alto

Saí do hotel correndo com a carta na mãe. Quando cheguei ao ministério fui parada por uma figura enorme. Hagrid.

- Gina – disse o meio gigante – como vão as crianças?

- oi hagrid – falei surresa – as crianças estão bem. E o bicuço ?

- tirando o fato de ele estar muito velho  ele esta bem, mais do que eu esperava – sorriu

- veio atrás do Harry? – perguntei

- não, vim pegar uns papeis para a Minerva – ele estufou o feito e falou orgulhoso.

- Aah sim – sorri. – bom Hagrid, eu tenho que ir. Vou terminar de ver as coisas para a minha viagem.

- que viagem?  – perguntou pensativo.

- Copa mundial de quadribol – falei – até Hagrid

- Até. – ouvi ele dizendo e saí a caminho do meu escritório. Eu tinha uma carta para responder.

POV HARRY

Acordei decidido do que faria. Levei meus filhos para a casa de Ted, assim seria mais fácil conversar com alvo. Quando eu cheguei na toca ele ainda estava de pijama tomando café da manhã.

- Vó, será que a minha mãe vai me buscar logo? – ouvi Alvo perguntando

- Não sei, querido. Mas tente não pensar nisso, pois hoje nós vamos ao beco diagonal – minha sogra estava tentado tirar os pensamentos do alvo da mãe, ou era impressão minha? – nós vamos a vários lu... Harry querido – ela correu para me abraçar

- oi molly – sorri – oi Alvo.

- Vovó. Estou indo lá fora alimentar as galinhas – ele se levantou

- na verdade, eu vim conversar com você Alvo – falei

- eu não quero falar com você – eu vi dentro dos olhos dele tristeza e rancor.

- Al, converse com seu pai. – por isso que eu amo a minha sogrinha – por favor

- tá vó. Eu converso – ele me olhou depois olhou para a avó – POR VOCÊ, VÓ.

- vamos dar uma volta no jardim? – perguntei. Mas ele só deu ombros e saiu pela porta da cozinha.

- sabe Alvo, eu me arrependo profundamente do que fiz – comecei – eu não queria machucar nem a você nem a sua mãe – meus olhos lacrimejaram – não há um só dia que eu não pense em vocês dois.

POV ALVO

- pensasse nisso antes de fazer o que você fez – respondi com frieza.

-eu sei Alvo.  – ele estava chorando – eu me arrependo tanto

- eu não tenho nada com isso. O que foi feito, tá feito. – respondi

- filho... Eu preciso de você novamente – eu não conseguia ver o meu pai assim.

- não me chama assim, eu não sou seu filho

- você é o meu filho... – não eu não era

- eu já fui, já te considerei... – olhei dentro dos olhos dele – você foi um covarde. Eu prefiro ser filho de draco Malfoy.

- não fale isso, alvo – ele me olhou – não... pode falar sim, eu tenho certeza que o Draco nunca faria nada com a esposa dele.

- pois é feliz o Scorpion que é filho único. – falei com todo o rancor que eu pude juntar.

- por quê? – ele não desviava os olhos de mim

- pra você é como se você tivesse apenas dois filhos. Já que a Lilian é a Srta. Perfeição e o Tiago é o filho maravilha. – meus olhos se encheram de lagrimas -  e eu apenas o Alvo.

- mas filho... err desculpe. Alvo, eu não queria passar essa imagem pra vc...

- você já acabou... Nada do que você me disser vai mudar algo em relação a nós dois. – disse

- ok, eu não vou te pressionar – ele apertou a minha mão como cumprimento – até.

- até – respondi. Vi ele saindo dos limites de proteção da toca e desaparatando.

- pronto vó – entrei na cozinha – ele já foi.

- certo. – ela ame olhou e abriu os braços, corri e a abracei chorando. – não fica assim meu querido. Daqui a pouco tudo se ajeita. Eu prometo.

- eu te amo, vovó. – dei um beijo nela e fui brincar no quintal com a vassoura de Jorge.

POV HARRY

- o meu filho nunca vai me perdoar – resmunguei

- Sr. Potter - olhei para aporta do meu escritório e vi Jasper o aprendiz de auror- chegou uma carta para você.

- obrigada Jasper. – peguei a carta. Era de Gina.

Mas o tempo tá querendo tempo,
Pra arrumar as coisas do seu jeito.

                                                                    GMW

- o que eu vou responder? – pensei alto – que tal... – uma batida na porta tirou meu raciocínio

- Sr. Potter – era Jasper novamente – começou a aula para os aprendizes.

- já vou – como eu tinha esquecido? – me de 2 minutos. Guardei a carta e fui ensinar os aprendizes.

POV GINA

Estava  na minha sala quando Mafalda entrou.

- Gina já está tudo agendado, você partirá daqui a 3 dias. – o que? 3 dias é muito pouco... – comece a se organizar.

- ok, muito obrigada pela oportunidade – sorri – mas e se houver algum imprevisto tem alguém para ir no meu lugar?

- não se preocupe, são 3 comentaristas. – ela sorriu – se você voltar com o Harry, pode fica aqui em Londres mesmo.

- como você sabe? – perguntei incrédula

- sabendo ué – ela piscou para mim – agora eu vou continuar o meu trabalho.

- tchau

Saí do meu escritório para ir para a edição do Pasquim. Eu tinha que falar com Luna. No meio do caminho eu encontro o indesejável numero 1 .

- olha quem esta por aqui – falou irônico

- olha o idiota apareceu no ministério, acho que foi por isso que o clima ficou pesado de uma hora para a outra – respondi no mesmo tom.

- qual é a sua em Weasley? – perguntou ameaçador

- nada, apenas não gosto da sua áurea negativa – chupa essa.

- pois então, pode se acostumando.

- eu não, querido Potter. – olhei os seus olhos verdes – vou partir daqui a 3 dias.

- o que? – ele murchou. – você não pode!

- só não posso como devo.  – sorri

- mais você vai continuar respondendo as minhas cartas, né?- ele perguntou esperançoso

- não sei.

- seu filho precisa de você – ele falou indignado

- SEU FILHO PRECISA DE VOCÊ – falei devagar e em alto e bom som.

- como assim?

- vê aquele livro que eu te dei no dia em que parti. – andei alguns passos – até mais potterzito.