E agora Nós ? escrita por Pottermaniaca21


Capítulo 5
Capítulo 5 - A primeira carta


Notas iniciais do capítulo

gente é nesse cap que começa a musica... espero que gostembeiijos :*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/139921/chapter/5

Viver no ministério estava me estressando demais, e me deixando mais pra baixo do que eu já estava. Encontrar com o Harry estava sendo uma tarefa difícil de evitar. Dei um encontrão nele, e o vi umas três vezes de longe. Ele parecia abatido, estava com olheiras. Com certeza não estava conseguindo dormir... HEEY GINA, VOCÊ NÃO É MAIS MULHER DELE. ELE QUE SE DANE. Tirei tal homem da minha cabeça e fui tentar fazer uns relatórios que eu precisava entregar para o ministério.

Adormeci em cima dos papeis acordei com o barulho de uma coruja, era o velho pichitinho. Trazia um embrulho e uma carta. O embrulho era só comida, mas a carta era da minha mãe.

FILHA,

VOCÊ ESTA BEM? SEU PAI ME DISSE QUE NÃO TE VIU HOJE NO MINISTÉRIO. SEJA LÁ O QUE FOR NÃO SUMA.

O ALVO ESTA “MORANDO” AQUI NA TOCA.  DIZ QUE NÃO FICARÁ NA CASA DO HARRY SE VOCÊ NÃO ESTIVER LÁ.

MANDE NOTICIAS, ELES ESTÃO PREOCUPADOS.

BEIJOS,

SUA MÃE QUE TE AMA MUITO.

Chorei lendo aquela simples carta. Agora eu havia caído na real, havia duas pessoas com quem eu podia contar... Meus pais.  Respondi rapidamente a carta.

MÃE,

ESTOU INDO PRA TOCA.

EU TE AMO MAIS DO QUE VICÊ IMAGINA!

BEIJOS

GMW

- como eu não pensei na minha própria casa, meus pais me amam e me querem lá. Eu sei disso. – pensei em voz alta.

Saí a caminho do mesmo beco de sempre e aparatei.

O ar gélido de outono cortou a adrenalina que eu sentia há pouco... Mais foi só ver a minha casa que ela voltou com toda força. Corri ate o portão da toca, pude ouvir os risos do Tiago e da Lilian. Com certeza o Harry não havia chagado do trabalho. Quando passei o portão, vi a figura de um menininho deitado na grama, observando as estrelas. Era Alvo.

- tomara que você não demore pra voltar, mãe. – ele murmurava – eu sinto a sua falta, mas ninguém pode ver.  – aquilo foi o fim pra mim... O meu filho chorando por minha culpa. Era demais pra mim.  – você me promete que não vai demorar?

- prometo – falei

- eu não acredito... – ele olhou dentro dos meus olhos – é você mesma. QUE SAUDADE DE VOCÊ MAMÃE... – ele pulou no meu colo, com a cara mais feliz do universo.

- sou eu, filho. – o abracei com força. – agora vai ficar tudo bem.

- eu sei – ele sussurrou.

Entrei na TOCA com o meu filho no colo e um silencio cortante alcançou meus ouvidos. Mas logo foram abafados por um grito.

- FIIIILHA, MAIS QUE PREOCUPAÇÃO QUE VOCÊ ME DEU – minha mãe vinha correndo ao meu encontro  - como que você está?

- estou bem mãe. – sorri – vim ver minhas crias.

- mãe, que saudade – falou Tiago.

- também, meu filho.

- aah, você voltou? – falou Lilian em um tom arrogante – olá

- voltei sim Lilian. Mais não por você. Foi pelo Alvo e pelo Tiago – fui grossa mesmo

Ela ficou calada e com a mesma arrogância de sempre.

- e aí filhos, como que vai a vida? – perguntei animada

- uma droga – falou Alvo – sem você nada é legal.

- vai indo mãe – Tiago sorriu para mim.

- porque você não fica na sua casa com o sou pai e seus irmãos? – olhei para Alvo

- não fale que o Harry é o meu pai, pois ele não é. – Eu percebi que Alvo estava decidido.

- Alvo, não fala assim... – comecei – ele é e sempre será o seu pai, você querendo ou não.

- depois do que ele fez com você, mãe. – ele estava certo, eu não podia mudar a opinião dele -  eu prefiro ser órfão.

- não fala assim do meu pai – falou Tiago

- é mesmo – como sempre a Lilian era a Maria vai com as outras.

- Tiago você pode deixar eu e o Alvo conversarmos sozinhos? – ele assentiu com a cabeça -  Isso serve pra você também – dei um olhar frio para Lilian.  

- eu não vou sair daqui, estou aqui primeiro que você – ela olhou nos meus olhos e me deu língua. Eu não fiz nada, apenas cheguei bem perto dela e falei:

- repete – ela me deu língua de novo, eu levantei a mão e dei uma palmada na perna dela.  – isso é pra você aprender a NUNCA MAIS ME AFRONTAR – falei baixo o suficiente para que ela ouvisse claramente.

- você é uma bruxa – ela gritou e saiu correndo para a saia da avó.

- como você adivinhou? – perguntei irônica arrancando gargalhadas de Alvo.

- filho, a mamãe não pode ficar aqui... Eu estou em um hotel perto do ministério. – notei que o brilho que estava em seu olhar sumiu – mais não fica assim, eu vou te levar pra lá... Um dia, mais eu te levo. – sorri para ele.

- eu entendo mãe... – ele me olhou – mas não some não, eu sinto tanto a sua falta.

- eu também, meu querido – peguei-o no colo.

Ele dormiu em poucos minutos. Subi e coloquei-o na minha cama no meu antigo quarto. Deitei com ele e fiquei acariciando seus cabelos. Adormeci com a imagem do meu filho dormindo.

POV HARRY.

Mais um dia estressante de trabalho no ministério, mais a minha única alegria era que finalmente eu tinha conseguido o endereço da Gina.

Aparatei fora dos limites da toca. quando entrei meus dois filhos estavam dormindo no sofá. “O alvo já deve estar dormindo“ pensei.

- olá Harry –Molly chegou me abraçando – vai querer jantar querido?

- oi Molly – falei – não, obrigada. O monstro anda bem chateado sem a Gina por lá. Então o que o alegra é cozinha para mim. Só vim buscar os meus dois pirralhos. – sorri

- ok então.  Acho que você vai ficar feliz em dar um beijo no Alvo né? – ela lia meus pensamentos?

- ele não se trancou desta vez? – perguntei admirado.

- não... Pode subir meu querido.

Subi a escada sem fazer barulho, quando entrei no quarto antigo de Gina, me surpreendi. Tinha alguém deitado com o Alvo. Pensei que era a Mione, mas quando a luz do luar iluminou o quarto, eu vi o rosto mais lindo do universo. Era ela. A MINHA GINA.

Me aproximei com cuidado pra não fazer barulho. Dei um beijo no rosto de Alvo e acariciei o rosto de Gina, fazia muito tempo que eu não tocava a sua pele macia e quente. Contemplei a beleza deles por vários minutos me levantei fechei a porta e desci.

- a Gina também está lá. – falei

- sim querido. – assentiu – ela veio falar com os filhos.

- ata – respondi – vou acordar o Tiago e vou levar a Lillian no colo mesmo. – andei até Tiago - filho... Acorda filho. Vamos pra casa. – ele se levantou deu um beijo na avó pegou o pó de flu e sumiu dentre as chamas. – princesa, vamos ir para a casa – peguei-a no colo dei um leve beijo na testa da minha sogra e fui.

Apareci na lareira da minha triste casa. Levei Lily até o quarto dela, coloquei-a na cama saí e fechei a porta. Passando pelo quarto de Tiago ele lutava contra uma camisa

- aah mais que bosta e dragão... – resmungou – cadê a mamãe nessas horas.

Entrei no quarto e o ajudei a colocar a blusa.

- durma bem, filhão. – sorri para ele e apaguei a luz

Fui para o meu escritório peguei um pergaminho e comecei a escrever a carta para a minha amada.

POV GINA

Fui acordada pela voz da minha mãe.

- filha, você vai ficar ou vai ir para o hotel – perguntou num sussurro.

- eu vou mãe. – me levantei e dei um beijinho na testa de Alvo. – que horas são?

- dez e meia. – ela olhou pra mim. – O Harry acabou de sair daqui.

- ainda bem que ele não me viu né? – pensei alto. – ou viu?

- não querida, ele não te viu – minha mãe estava mentindo.

- ok, mãe eu já vou. Devo voltar amanhã depois do trabalho. Se eu conseguir terminar o relatório hoje...  Ah esquece, amanhã não dá. Tenho que ir ao jogo da liga dos campeões.  – como eu tinha me esquecido?

- não tem importância querida. Eu falo para o Alvo – falou a minha mãe.

- Obrigado mãe. Eu te amo.

- eu também minha filha. Agora vá já esta ficando tarde...

- ok

Saí de lá e desaparatei no mesmo beco. Entrei no hotel e fui para o meu quarto, morta de cansaço mais feliz por ver o meu filho feliz.

Chegando lá a papelada estava toda me esperando para ser preenchida. Corri, preenchi rapidamente o que faltava e deitei na minha fria e triste cama.

Devia ser uma três e alguma coisa da manhã, quando eu acordei com um barulho de uma coruja. Corri até a janela e reconheci Englantine, a coruja de Harry. Havia uma carta presa em sua pata. Reconheci a letra dele na mesma hora em que abri o pergaminho.

Quando você diz que vai embora,
Só pra chamar minha atenção,
Sabe meu coração, tá perto de você...

                                                                  HP

Não entendi o que a carta queria dizer, mais não respondi. Apenas dei um carinhoso cafuné em Englantine e voltei para a minha cama. Fiquei horas pensando na carta e quando finalmente amanheceu eu me levantei e fui tomar o meu banho. Afinal, o dever me chama.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

gostaram? espero que sim. comentem ok?beijos até o proximo cap!