For Love Everything Is Possible 2 escrita por MandyWithlock
Notas iniciais do capítulo
Meus amores, aqui está mais um capitulo para vocês. Aproveitem!!!!
Mandy e Mari.
POV Lenna
Acordei no dia seguinte totalmente dolorida e cansada. A realidade foi me atingindo aos poucos e eu me lembrei de tudo o que aconteceu: do Nico me usando, do Dimitri me consolando... Eu sabia que devia explicações ao Dimitri e pretendia contar tudo aquilo que poderia.
Eu amava o Dimka, queria-o ao meu lado. Ele também me amava e isso me fazia feliz, mas tudo isso está comprometido antes mesmo do começar.
Tomei um banho quente, sentindo minha pele arder. O tempo estava meio nublado, então eu aproveitei para por uma calça jeans e uma blusa de manga cumprida. Fui para o chalé de Héstia e o Dimka me mandou entrar. Ele estava sozinho.
- O que faz aqui Lenna?
- Acho que eu te devo explicações, não?
Ele acenou e eu me sentei em sua cama, olhando para minhas mãos.
- Vou resumir a história. Eu conheci uma pessoa há tempos, mas ela era comprometida e quando descobri, ela passou a abusar de mim. – confessei triste.
- É o di Ângelo, não é? – olhei-o surpresa – É ele, não? Dá para ver em seus olhos.
Ele estava irado e o ódio estava estampado em seus olhos. Eu estava me controlando para não chorar e sabia que deveria contê-lo, afinal eu não o queria morto.
- Eu vou matá-lo!
- Dimitri, por favor, não. – implorei – Ele vai te matar se descobrir, e eu não posso ficar sem você... Não mais...
Ele, que havia se levantado de tanto ódio, me olhou nos olhos e se aproximou alguns passos de mim.
- Lenna, eu te amo. Você é a minha vida e a minha alma agora. – ele declarou, se abaixando para que pudesse olhar em meus olhos enquanto eu permanecia sentada na cama. – Não posso deixar o que aquele canalha fez com a minha mulher sem punição.
Sou só eu ou está quente aqui? Deuses, o Dimitri disse tudo isso mesmo? Eu morri e fui pro Elísio, só pode!
- Dimitri, eu também te amo. Muito mais do que a minha própria vida. E é justamente por isso que eu não quero que você se meta nisso.
- Mas...
- Por favor, eu te imploro. O Nico é um canalha e sempre vai ser, nada vai fazê-lo mudar. Só faça igual a mim e finja que nada aconteceu.
- Não posso fazer isso.
- Não só pode como deve. – falei – Tudo isso acontecerá novamente e eu irei esquecer tudo no dia seguinte, igual foi das outras vezes. Ele me comprou, Dimitri. Ninguém pode fazer nada.
Ele me olhou surpreso e... Eu não sabia o que era aquilo, mas era algo muito forte. Parecia ser uma mistura de tristeza, pena, ódio e descrença.
Ele suspirou. – Se é o que você quer, Lenna, então eu irei fingir que nada aconteceu. Mas não irei tratá-lo bem. E se ele me provocar, bom, não serei responsável por meus atos.
Sorri e o abracei. Ele segurou minha cintura e me beijou com carinho e paixão, um beijo calmo e sereno. Separamo-nos sem ar e sorridentes.
- Vamos tomar café.
Saímos do chalé e fomos para o refeitório. Separamos-nos e cada um sentou em sua mesa. Todos me olhavam devido às marcas roxas que eu tinha no rosto. Ainda bem que eu estava de calça e manga cumprida. Imagina se eles vissem todos aqueles hematomas...
Annia veio conversar comigo depois do café e nós fomos para a praia. Contei a ela sobre a declaração do Dimitri e da minha, omitindo a parte do Nico. Ela ficou maravilhada e me deu todo o apoio.
Nós voltamos conversando. Estávamos indo para a arena e eu, mesmo de longe, já podia ver o Dimitri treinando. Sorri ao vê-lo. Ele estava lindo. Percy lutava com ele enquanto Thalia, Annabeth, Nico e Alice observavam... O que a Alice está fazendo aqui? Bufei irritada e apressei o passo. Annia me seguiu.
Nós estávamos relativamente perto, mas ninguém havia notado a nossa presença ainda. Foi quando a luta acabou com o Dimitri sendo o vencedor e algo que para mim era inacreditável aconteceu: a Alice correu sorridente até ele, pendurando-se em seu pescoço e o beijou.
Eu estaquei, chocada. Ele disse que me amava e agora estava ai, beijando a pessoa que eu mais odiava. Annia me olhou com pena e eu coloquei uma máscara de desprezo. Aproximei-me e bati palmas. Todos me olharam assustados. Alice tinha um meio sorriso no rosto, como se fosse pega em flagrante, Dimitri a empurrou para o lado e o Nico estava impassível.
- Parabéns, Dimitri. – falei fria.
- Lenna, não é o que você está pensando...
- E o que eu estou pensando, hein? Você já aprendeu a ler pensamentos e eu não estou sabendo? – perguntei ácida.
- Lenna... – Annabeth se intrometeu.
- O assunto ainda não chegou até você, Annabeth. – me virei para o Dimka.
- Lenna, por favor, não é o que você está pensando... Eu te amo, por favor, acredite em mim.
- Eu acreditei. – confessei – Acreditei e me arrependo disso.
- Ora querida, você achou mesmo que ele estava falando a verdade? – Alice questionou – Ele só queria te comer, mas acho que ele ainda não tinha conseguido, não? – ela fez cara de inocente – Opss...
- Vadia... – sussurrei.
- Querida, a vadia aqui não sou eu. Por um acaso você se esqueceu quem é que dá para o homem das outras aqui? – ela perguntou irônica.
Eu não acredito que ela sabe disso! Olhei para o Nico e ele deu de ombros. Ele pouco estava se importando. Por que é que eu pensei que ele se importaria? É a irmã dele que está falando.
- Alice, cala a droga da boca! – Dimitri disse estressado – Lenna, para de drama...
- Drama? DRAMA? – respirei fundo – Não é drama, Dimitri. – as lágrimas já ameaçavam cair – Minha vida é uma merda, quando eu descubro estar apaixonada e que essa pessoa supostamente também me ama, vejo que não passa de uma mentira.
Virei-me e sai andando, sem olhar para trás. Eu segurei minhas lágrimas até estar longe o suficiente e comecei a correr. Corri sem ver para onde eu estava indo.
Quando parei eu estava perto de praia. Senti uma mão em meu ombro e me virei assustada. Era o Nico.
- O que você quer? – perguntei fria.
Ele sorriu. – Ora, princesa, nada. Eu não quero nada agora.
- Então o que foi?
Ele acariciou o meu rosto. – Princesa, eu disse que você era minha e mais de ninguém. Eu falei isso para o seu bem, mas você não me ouviu. Ninguém te ama, Lenna. Ninguém.
Eu chorei ainda mais. Podia até ser mentira, mas não importava. A única pessoa que eu mais amava não sentia o mesmo por mim.
- Lenna, você não nasceu para ser amada. Nasceu para ser usada, como uma vagabunda. A minha putinha. – ele me deu um beijo na bochecha – Gostosa, não chore, não há como negar o destino.
Ele sorriu, me deu um selinho e foi embora. Eu abaixei a cabeça sentindo as lágrimas caindo. Faltava pouco para eu chegar à praia e eu corri até lá.
Olhei para o céu e logo mais para a terra. Num momento desse os deuses devem estar amando e a minha titia nem um pouco querida deve estar aplaudindo. Só há um que eu acredito estar um pouco chocado e esse é o Apollo, afinal a Alice é a namorada dele e ela a viu beijando outro.
- Não estou surpreso.
Dei um pulo de susto e olhei a pessoa que agora estava ao meu lado.
- Eu sempre soube que a Alice tinha um caso com o Dimitri. – Apollo disse – Mas isso não significa que eu goste ou aprove o que ela fez.
- Mas você aceita isso.
Ele riu. – Eu não tinha como provar que ela me traia, agora eu tenho.
- E o que você fará?
- Sinceramente? Nada. – Apollo confessou tristemente – Eu a amo demais.
Eu virei meu rosto para ele e o observei atentamente. Apollo amava a Alice mais do que qualquer outra coisa, ela era importante para ele. Assim como o Dimitri era para mim. Abracei o deus e ele retribuiu.
Ele me soltou. – Sabe, tenho certeza que o tio Poseidon adoraria tê-la em seu reino.
Fiquei pasma. – Como você sabe?
Ele riu. – Eu sou o deus das profecias, sei que você vai embora.
Sorri fracamente. – Sim, é verdade. Eu preciso ficar longe disso tudo. Por favor, não conte a ninguém onde eu vou.
- Não contarei. Promessa. – nós fizemos o juramento do dedo mindinho, igualzinho a duas crianças.
Fechei os olhos e Apollo desapareceu. Sorri e andei até o mar, as ondas tocando os meus pés. E a sensação de paz me preencheu. Ali eu via a tranqüilidade, porém a tristeza, o ódio, a dor e o amor ainda me dominavam.
Uma carruagem marinha apareceu com o Poseidon sentado a guiando. Ele sorriu para mim e me ajudou a subir, levando-nos para o seu reino.
POV Narrador
Poseidon e Demeter assistiram tudo aquilo que sua neta passou e seus corações se apiedaram. Eles já haviam conseguido uma aproximação com as duas e, por mais incrível que fosse, eles já amavam a menina e realmente se importavam com ela.
O deus, ao perceber que a menina sairia do acampamento, não perdeu tempo em ir para lá e levá-la para seu castelo. Ele a queria ali, com ele. Dando-lhe todo o amor que ela nunca teve. A deusa, sabendo o que Poseidon faria, em segundos já estava no castelo do deus os esperando.
A mãe da menina, a deusa Despina, com um ódio profundo da irmã e da sobrinha, se dirigiu imediatamente para o castelo do pai a fim de consolar sua filha.
Finalmente todos já estavam em Atlânta, no novo quarto da Lenna.
- Meu bebê! – Despina a abraçou.
Lenna se permitiu chorar no colo da mãe, colocando para fora toda a tristeza que sentia no momento.
- Minha princesinha, por favor, não fiques triste. – Poseidon disse acariciando seu cabelo – Não gosto de vê-la assim.
Demeter era a que estava mais envergonhada. – Lenna, minha neta, você deve me odiar...
- Não é você quem eu ódio. É a Alice e a mãe dela.
Demeter abraçou a neta com amor, carinho e felicidade. Essa semideusa era muito especial. Apollo, Artemis, Poseidon, Demeter, Ares, Deimos, Fobos e Despina a adoravam, além de Hades que secretamente a admirava.
- Vovô, será que eu posso passar algum tempo aqui com o senhor? – Poseidon sorriu ao ouvi-lá chamá-lo de avô – Prometo que não irei causar problemas.
- Claro que pode minha princesa.
Demeter fez uma cara de tristeza. – E eu? É só esse velho peixe que ganha a sua companhia? – perguntou emburrada.
A menina gargalhou. – Desculpa vovó. – disse a menina meio sem jeito – Mas é que eu não queria que ninguém soubesse onde eu estou. É óbvio que aqueles que se preocupam comigo sabem, mas os outros não precisam saber. Então por que a senhora não passa um tempinho aqui comigo e com o vovô?
Demeter e Poseidons e olharam e sorriram. Eles tinham um acordo: a deusa iria ficar uma semana no palácio do deus.
- Mas, Lenna, você deve voltar para a guerra que está por vir.
- Eu voltarei, mas apenas um dia antes. – exclareceu – Pretendo treinar enquanto estiver com vocês.
A menina olhou para a mãe que a observava com orgulho e amor. Sua filha era seu mundo e faria de tudo para protegê-la.
- Mamis, na última semana que ficarei fora do acampamento eu queria ficar com a senhora e o tio Anitos. – pediu com os olhos de cachorrinho sem dono.
A mãe gargalhou. – Claro, meu bebê.
E assim ficou decidido. A guerra aconteceria dali a um mês, então a Lenna ficaria três semanas no palácio de Poseidon e uma semana no castelo da mãe. E voltaria dois dias antes da guerra começar.
Ela voltaria, mas dessa vez bem mais forte e resistente, sem sofrer pelo Dimitri.
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E então?? Amaram?? Odiaram?? Ainda não sabem?? Deixem um review com sua opinião e faça duas autoras super felizes.
Próximo capitulo só depois de 3 (trê) reviews.
Mari e Mandy.