Cantora Apaixonada escrita por Lady


Capítulo 13
Uma fugidinha pro... museun?




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Abri meus olhos lentamente e observei o teto rosado de meu quarto, inclinei a cabeça para o lado e observei meu despertador.

Amy – 7:35 ainda – gemi virando-me na cama e fechando os olhos lentamente, mas logo os abri e sentei-me rapidamente na cama – eu to atrasada – gritei pulando da cama o que me fez cair rapidamente e gritar.

Corri pro banheiro, tomei um banho rápido, voltei para o quarto e troquei de roupa correndo.

Amy – ai meu deus, meu santíssimo, meu pai do ceu eu to atrasada – peguei minhas coisas fui para a cozinha coloquei uma torrada na boca e corri para o colégio rezando para pelo menos chegar na segunda aula que é a de musica.

Corri pela a avenida e quando cheguei ao colégio já eram 8:10. Adentrei rapidamente e corri para a sala de musica. Cheguei frente a porta da sala e abri-a fortemente.

Professor – esta atrasada – gritou o professor virando-se para mim.

Amy – sinto muito professor eu....

Professor – sem desculpas – me encolhi no meu canto – como você atrapalhou a chamada sera a primeira a apresentar-se. Arregalei meu olhos tentando lembra-me se havia algum trabalho que eu esquecera de fazer.

Amy – a-apresentar? – perguntei mordendo o lábio nervosa pois eu sabia que não havia nenhum trabalho ou apresentação para ser feita – m-mais professor eu n-não sabia que t-teriamos que fazer uma apresentação hoje.

Professor – isso é teste surpresa, ninguém aqui sabia. Esse teste valera vinte e cinco por cento da nota parcial de vocês – engoli em seco e comecei a me tremer. – va colocar suas coisas na carteira e volte aqui para frente você tocará piano.

Arrastei-me para minha carteira la no fundo, joguei minhas coisas sobre a mesinha e acenei para Dio, que deu um pequeno sorriso, e sussurrou um ‘você consegue’. Voltei para a frente de toda a sala e fui para o piano que localizava-se no canto da sala perto da mesa do professor.

Professor – escolha uma musica e comece. Faça rápido – anunciou encostando-se em sua mesa e me encarando enquanto eu sentava-se em meu lugar frente ao piano.

Pensei em varias musicas, mas decidi tocar uma que expressasse como estou me sentindo. Passei meus dedos sob as teclas escolhendo com quais eu deveria começar a tocar.

Eu preciso achar um tempinho

Um tempinho para pensar melhor nas coisas

É melhor eu ler nas entrelinhas

Caso eu precise quando estiver mais fria

Na minha vida

Só tem havido sofrimento e dor

E eu não sei,

Se eu posso encarar isso de novo

Eu não posso parar agora

Eu já fui longe demais

Para mudar esta minha vida solitária

Eu quero saber o que é o amor

Eu quero que você me mostre

Eu quero sentir o que é o amor

E eu sei que você pode me mostrar

Vou levar um tempinho(levar um tempinho)

Um pouco de tempo para olhar em minha volta

Eu não tenho aonde me esconder

parece que finalmente o amor me encontrou

Na minha vida

Só tem havido sofrimento e dor

E eu não sei,

Se eu posso encarar isso de novo

Eu não posso parar agora

Eu já fui longe demais

Para mudar esta minha vida solitária

Eu quero saber o que é o amor

Eu quero que você me mostre

Eu quero sentir o que é o amor

E eu sei que você pode me mostrar

Eu quero saber o que é o amor

Eu quero que você me mostre

Eu quero sentir o que é o amor

E eu sei que você pode me mostrar

Oh, vamos falar de amor

Terminei de cantar e direcionei meu olhar para o professor que aplaudiu junto de toda a turma.

Professor – nove por que você errou duas notas – ele abaixou a cabeça e anotou algo em sua prancheta, enquanto eu levantei-me de meu lugar e fui para minha carteira – o próximo é Dio.

Sentei-me em minha cadeira e logo Dio levantou-se, desejei-lhe boa sorte e logo ele foi para o piano.

Professor – comece quando estiver pronto – anunciou e logo Dio começou a tocar.

Meus pés não tocam mais o chão

Meus olhos não vêem a minha direção

Da minha boca saem coisas sem sentido

Você era o meu farol e hoje estou perdido

O sofrimento vem à noite sem pudor

Somente o sono ameniza a minha dor

Mas e depois? E quando o dia clarear?

Quero viver do teu sorriso, teu olhar

Eu corro pro mar pra não lembrar você

E o vento me traz o que eu quero esquecer

Entre os soluços do meu choro eu tento te explicar

Nos teus braços é o meu lugar

Contemplando as estrelas, minha solidão

Aperta forte o peito, é mais que uma emoção

Esqueci do meu orgulho pra você voltar

Permaneço sem amor, sem luz, sem ar

Perdi o jogo, e tive que te ver partir

E a minha alma, sem motivo pra existir

Já não suporto esse vazio quero me entregar

Ter você pra nunca mais nos separar

Você é o encaixe perfeito do meu coração

O teu sorriso é chama da minha paixão

Mas é fria a madrugada sem você aqui,

Só com você no pensamento

Eu corro pro mar para não lembrar você

E o vento me traz o que eu quero esquecer

Entre os soluços do meu choro eu tento te explicar

Nos teus braços é o meu lugar

Contemplando as estrelas, minha solidão

Aperta forte o peito, é mais que uma emoção

Esqueci do meu orgulho pra você voltar

Permaneço sem amor, sem luz

Meu ar, meu chão é você

Mesmo quando fecho os olhos

Posso te ver

Eu corro pro mar pra não lembrar você

E o vento me traz o que eu quero esquecer

Entre os soluços do meu choro eu tento te explicar

Nos teus braços é o meu lugar

Contemplando as estrelas, minha solidão

Aperta forte o peito é mais que uma emoção

Esqueci o meu orgulho pra você voltar

Permaneço sem amor, sem luz, sem ar

Arregalei os olhos e encarei Dio eu conhecia muito bem aquela musica ela é tao linda. Todos aplaudiram e logo Dio levantou-se.

Professor – nove e meio, errou uma nota – vi ele bufar, vir em minha direção e sentar-se na cadeira meio emburrado.

Dio – eu não errei nenhuma nota – disse ele.

Amy – calma, esse professor é maluco – sussurrei, mas parece que o professor escutou.

Professor – vocês dois detenção agora – disse o professor chamando nossa atenção .

Amy – mas...

Professor – sem mais, agora vão – apontou para a porta.

Amy – tá – peguei minhas coisas e Dio fez o mesmo.

Caminhamos para a sala da detenção, mas antes que chegássemos l adio me chamou.

Dio – hey Amy, que tal matarmos aula hoje eu soube que tem um exposição de musica no Museu – virei-me para ele e mordi o lábio.

Amy – não sei não.

Dio – vamos vai ser divertido – encarei-o por uns momentos.

“por que não? Hoje so tem aula chata mesmo”. Sorri.

Amy – então vamos. Mas como vamos sair daqui sem sermos vistos ou pegos. – perguntei olhando ao nosso redor para ver se não havia ninguém.

Dio – deve ter uma saída pelos fundo.

Amy – acho que conheço uma saída – segurei a mao dele e começamos a correr pelo corredor.

Corremos um pouco e so paramos para engatinhar por baixo da porta do diretor. Fomos para a parte dos fundos da escola e la avistei uma porta que há anos não era aberta.

Coloquei a mao no trinco enferrujado e girei-o, mas esta não abriu.

Amy – ta emperrada – sussurrei.

Dio – deixa eu abrir então.

Amy – tenta ai enquanto eu vo mandar uma mensagem para a Lire avisando sobre a praia domingo e também que nos vamos matar aula.

Dio – não tem perigo de ela nos entregar?

Amy – ela não seria louca – peguei o celular no bolso e  comecei a digitar a mensagem.

Assim que enviei levei um susto por causa do barulho da porta. Virei-me para Dio assustada.

Dio – desculpa é que eu tive que chutar a porta – sussurrou.

Amy – melhor irmos logo – segurei a mao dele e o puxei para longe dali.

Corremos ate o estacionamento, entramos no carro do Dio e fomos para o Museu.

Chegamos ao museu e nos divertimos, estava interessante a exposição, mas como tudo o que é bom dura pouco já havia chegado a hora do almoço e tivemos de sair para almoçar.

Comemos em um restaurante, o mais afastado do colégio. Ficamos conversando durante todo o tempo e, quase sempre, ele me fazia rir com piadas.

Já eram duas da tarde quando resolvemos voltar para casa.

Amy – nossa esse dia foi incrível – comentei enquanto Dio estacionava o carro frente a minha casa – ainda nem acredito que matamos aula.

Dio – é também não acredito – disse com um sorriso – essa foi a primeira vez que matei aula.

Amy – serio? – ele apenas fez que sim com a cabeça – minha também. Bom agora deixe-me ir por que a Lire deve ta querendo saber de tudo – dei-lhe um beijo na bochecha e sai do carro.

Corri para dentro de casa e estranhei não ver que a minha melhor amiga já estava la dentro e que havia começado a gritar comigo.

Amy – eu jurava que a Lire estaria aqui – comentei enquanto subia as escadas.

Entrei em meu quarto, joguei minha bolsa em qualquer canto, peguei meu notebook e deitei-me na cama. Entrei no meu MSN e logo alguém veio falar comigo.

 “quem é esse cara???” perguntei a mim mesma mas quando olhei o e-mail vi que era o desconhecido que me adicionou ontem.

Conversamos durante um tempo e acabei descobrindo que ele tem quase os mesmos gostos de musica que eu, toca piano, violino, flauta, guitarra e bateria. Infelizmente eu não consegui nenhuma foto dele.

Suspirei já fechando o notebook.

Amy – ate que ele é legal – sussurrei e me virei na cama. – melhor eu ir jantar – levantei-me e fui para cozinha.

Jantei e logo fui dormi pensando em uma desculpa apropriada o bastante para eu ter fugido hoje.


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