Uma Noite com o Vampiro escrita por dezauchiha


Capítulo 4
a entrevista


Notas iniciais do capítulo

Nesse capítulo Beatrice conseguirá sua entrevista, além de conhecer o maior segredo da vida de Genya.Como ela regirá a tudo isso?Acompanhem!



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Beatrice  começa  a  se  preparar, pega  sua  máquina  digital, seu  mp5, seu gravador,  caderno, canetas, não  queria  que  nada  faltasse  para  tal  entrevista.

Ela  pensa:

“Oh  céus, agora o   que  devo  vestir? Não  quero  chegar  lá  parecendo  tão  comum.”

Ela  resolve  ligar  para  Marie, que  atende:

-Oui?

Beatrice, afobada, diz:

-Marie, sou  eu, preciso  da  sua  ajuda, consegui  a  tal  entrevista  do  jornal.

Marie, empolgada, exclama:

-Conseguiu, cherie, uhlalá!!!

Beatrice  explica:

-Sim, o  Genya disse  que  conhece  um  nobre  e  vou  entrevistá-lo  hoje  à  noite, mas  estou  perdida, o  que  devo  usar?

Marie, empolgada, diz:

-O  Genya, hum? Deixe-me  ver, porque  você  não usa  um  belo  vestido  longo  preto  com   um  sobretudo  e  ah  sim, use botas, a  noite  é  sempre  mais  frio  mesmo.

Beatrice  sorri  e  agradece:

-Obrigada, amiga, você  me  salvou!

Marie  sorri  e  fala:

-De  nada, cherie, estamos  aqui  pra  isso, non?

Beatrice  diz:

-Agora  irei  desligar, preciso  terminar  de  arrumar  tudo.

Marie  fala:

-Oh  certo, cherie, au  revoir!

Elas  desligam.

Até  que  finalmente  a  noite  cai, Beatrice   se  arruma, mas  algo  ainda  não  estava  bom, então  ela  resolveu  soltar  os  cabelos, os  ajeitou  para  o lado   e  saiu  rumo   ao  apartamento  de  Genya.

Ao  chegar, ela  toca  a  campainha, porém  quem  atende  é  Alucard.

Beatrice   fica  abismada  ao  vê-lo, pois  tal  beleza  parecia  lhe  ofuscar  os  olhos, até  que  balbucia:

-Er...eu...quero  dizer...É  aqui  que  Genya  Arikado  mora  certo?

Alucard  gentilmente  responde:

-Sim, Beatrice, pode  entrar, aliás  está  belíssima.

Beatrice  se  espanta  e  diz:

-Obrigada, Er...Você  sabe  meu  nome, então  você  é  o nobre  que  o Genya  falou  que  arranjaria  pra  minha  entrevista, oh  céus, estou  tão   envergonhada, fiz  papel  de idiota.

Alucard  gentilmente  propõe:

-Acalme-se, senta  um  pouco  e  te  explico  tudo.

Beatrice  concorda, se  senta  na  poltrona  e  meio  sem  jeito  e  sem  entender  muito  o sentido  da  frase, diz:

-Explicar... Ah  sim,  claro.

Alucard  pergunta:

-Além  de  chocolate  espumante, você  toma  chá?

Beatrice   se  espanta  e  num ímpeto  se  levanta  e  pergunta:

-Como  sabe  do  chocolate  espumante?

Alucard  respira  fundo  e  explica:

-Certo, terei  que  explicar melhor, eu  sou  Adrian  Fahrenheit  Tepes  e  Genya  Arikado  é   outra  identidade  minha.

Beatrice   leva  as  mãos  à  boca  e  espantada  exclama:

-Tepes? Então  quer  dizer  que  você  é  da  família  do  conde  Drácula?

Alucard  respira  fundo  e  conta:

-Sim, sou  filho  dele.

Beatrice, empolgada, exclama:

-Isso  é  fantástico!

Alucard  pergunta:

-Você  acha?

Beatrice  responde:

-Sim, Adrian  não  é? Poderia  me  contar melhor  sua  história?

Alucard  gentilmente  pede:

-Me  chame  de  Alucard, por  favor.

Beatrice  sorri  e  diz:

-Está  certo, Alucard, conte-me  tudo  que  você  considerar  importante.

Alucard  se  acomoda  ao  sofá  e  propõe:

-Tomemos  um  chá   enquanto  lhe  conto  minha  história, ah  claro  e  fique  à  vontade, minha  querida.

Beatrice  sorri, se  senta em  frente  à  ele   e  preparando  um  de  seus  equipamentos  de  filmagem  e  gravação, pergunta:

-Hum, não  se  importa  de  eu  usar  isto? *mostra  seus  equipamentos*

Alucard  gentilmente  responde:

-De  modo  algum.

Ele  usa magia  e  faz  com  que  apareçam  duas  xícaras  de  chá.

Beatrice  arregala  os  olhos  e  surpresa  exclama:

-Nossa!

Alucard, tomando  o  chá, explica:

-Essa  é  uma  das  habilidades  de  um  vampiro, porém  esta  aprendi  com  meu  pai.

Beatrice  exclama:

-Isso  é  surpreendente!

Alucard  diz:

-Bom que  acha.

Beatrice, ligando  seus  equipamentos, propõe:

-Então  agora  fale-me sobre  você, Alucard.

Alucard  começa  a contar:

-Sou  filho  de  Drácula  Von Tepes  com  uma  humana, Lisa, porém  depois  que  ela  faleceu, fiquei  sob  a influência  de  meu  pai  e  aprendi  as  artes  negras, não  só  isso como  outras  habilidades para  me  tornar   guerreiro  dele, porém  havia  decidido  que  por  mais  que  estivesse  furioso, mesmo  com  as  idéias  e  filosofias  de  meu  pai, não  descontaria  tal   fúria  nos  humanos.

Beatrice , atenta    às  palavras  dele, pergunta:

-Então  foi  daí  que  veio  o  nome     Alucard?

Alucard  responde:

-Sim, rompi com  meu  pai  e  o  exército  dele, desde  então  abandonei  meu  nome  Adrian  e  passei  a  me  denominar  Alucard  que  é  exatamente  Drácula  ao  contrário.

Beatrice  diz:

-Jamais  veria  por   esse  lado.

Alucard  prossegue:

-Depois  de  tudo  isso, meu  caminho  também  se  cruzou  com  os Belmonts  e    depois  de  tantas  lutas, acabei  cometendo  um  parricídio.

Beatrice  se  espanta  e  pergunta;

-Então  foi  você  quem  matou  o  Conde  Drácula?

Alucard  responde:

-Sim, mas  não  por  completo, ele  sempre  buscou  uma  maneira  para  se  regenerar, até  mesmo  Ritcher  Belmont  e  Soma  Cruz  foram  usados  por  ele.

Beatrice  exclama:

-Isso   tudo  é  intrigante!

Alucard  pergunta:

-Chocou  você?

Beatrice  responde:

-Não  é  isso, é  que... então  sua  vida  foi   sempre  uma  luta  constante, não  é  isso?

Alucard  conta:

-Exato  e  até  mesmo  na  identidade  de  Genya, busco  métodos  para  eliminar  todo  o  vestígio  de  meu  pai.

Beatrice  diz:

-Entendo.

Alucard  prossegue:

-Porém, sei  que  também  sou  um  perigo  para  a  humanidade  já  que  carrego  o  sangue  dele  nas  veias.

Beatrice  se  espanta, mas  num  ímpeto, exclama:

-Mas  você  não  é  como  ele! É  bom, gentil, prestativo!

Alucard  respira  fundo, sorri  e  diz:

-Agradeço  por  suas  palavras, você  é  muito  gentil, Beatrice.

Beatrice  sorri  e   agradece:

-Muito  obrigada, Genya.

Alucard  sorri.

Beatrice  se  espanta  e  diz:

-Oh  não, é  Alucard, me  desculpa  sim?

Alucard  a olha  nos  olhos, sorri  e  fala:

-Está  tudo  bem.

Beatrice  fica  encabulada, sente  o  coração  bater  mais  forte  e fica  completamente  sem  reação.

Alucard  gentilmente  pergunta:

-Tem  algo  mais  que  deseja  saber?

Beatrice, meio encabulada, pergunta:

-Er, relacionamentos... Você  tem  algum?

Alucard  sorri  e  conta:

-Ah  sim, tive  com  Sonia  Belmont  e um  flerte  com  Maria  Renard.

Beatrice, com  o  coração  disparando, pergunta:

-Nenhum  mais?

Alucard  a  olha  bem  nos  olhos, parecia  perceber  as  sensações  de  Beatrice   e  responde:

-Não.

Beatrice  respira  fundo  e  toma  mais  um  gole  do  chá.

Alucard  sorri  e  diz:

-O  chá  já  está  frio, gostaria  que  eu  esquentasse?

Beatrice, sem  jeito, fala:

-Não  precisa  se  incomodar  comigo.

Alucard  sorri  e  pegando  as  xícaras, diz:

-Faço questão.

Ele  se  levanta  e  leva  os  chás  para  a  cozinha.

Beatrice  pausa  os   equipamentos  e  pensa:

“O  que  estou  fazendo? Sou  uma  idiota  em  fazer  uma  pergunta  tão  pessoal, aiai, será  que  ele  também  acha  isso?”

Continua...


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Notas finais do capítulo

Bom, amores, esse foi o fim de mais um capítulo.O que acontecerá após a volta de Alucard à sala?Conseguirá Beatrice controlar seus próprios sentimentos?Essas e outras emoções vocês descobrirão no próximo capítulo, aguardo reviews.



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