Meu Amado Monitor escrita por violetharmon


Capítulo 11
Capítulo 11 - Por Amor


Notas iniciais do capítulo

Galera, desculpem-nos a demora, mas eu, Gabrielaa, estava escrevendo esse cap e deu um erro monstro no computador que ele apagou TODO, e eu não lembrava o que eu tinha escrito. E, bom, eu fiquei meio com preguiça de fazer um cap com uns 3.000 caracteres como os outros, então fiz um pequeno mesmo. DESCULPEM-ME pela droga da preguiça '-'
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/139320/chapter/11

Após passar por madame Pomfrey, Lúcio Malfoy, McGonagoll e eu estamos no St. Mungus. Foi difícil convencê-los a deixar-me vir, mas consegui. 

Draco está fazendo alguns exames. Só eu sei a aflição que estou sentindo. 

De vez em quando, o Sr. Malfoy me olha com repugnância, como se eu não devesse estar aqui, no entanto sei que ele sabe o quanto eu amo Draco. 

- Granger, o que meu filho sentia por você? - Ele pergunta, de repente. As palavras saem com dificuldade. 

- Ele dizia que me amava, mas sabe-se lá o que é o amor para termos certeza do que dizemos... 

- Tem razão: não sabemos bem o que é o amor. 

Poucos instantes se passam até que ele faça a segunda pergunta: 

- O que você faria pelo meu filho?

Raciocino um pouco antes de responder. 

- Trocaria de lugar com ele. 

- Sério? 

- Sim. O Sr. não o faria? 

- Ora, é claro que sim! Ele é meu filho e eu o amo.

- Mas o amava quando Voldemort o nomeou Comensal da Morte? 

- Como ousa me fazer uma pergunta dessa?! 

- Lúcio! - Minerva o silencia. 

- Minerva, você ouviu o que essa sang… - O olhar severo de Minerva o faz mudar as palavras - O que essa garota disse! 

- Ouvi, sim. E concordo com ela. 

- Como…? 

Antes que uma discussão se inicie, o doutor responsável pelo caso de Draco aparece. 

- E então, doutor? 

Ele engole em seco antes de responder. 

- Sinto informar-lhe, Sr. Malfoy, mas seu filho sofreu um traumatismo craniano. 

Ouço Minerva ofegar. 

- Ele corre risco de morte? - Pergunta Malfoy. 

- Infelizmente sim. No entanto, se obtivermos sucesso em seu tratamento, ele terá apenas algumas seqüelas, ou até mesmo nenhuma. 

- E, caso tenham seqüelas, quais serão? 

Antes que o doutor responda, eu me adianto em fazê-lo: 

- Dificuldade de locomoção, perda de tato, fala, audição, visão e problemas de memória. 

- Isso mesmo. - O doutor concorda.

Não consigo prender uma lágrima de desespero que insiste em cair. Os olhos do doutor param diretamente nela e, após consultar o relógio de parede, ele pergunta:

- Quantos anos tem, menina? 

Enxugo a lágrima e respondo: 

- Dezoito. 

- Ainda está em Hogwarts?

- Sim. Estou cursando o último ano. 

- Por que não está lá? São 3h e 53m, você poderia estar dormindo. 

Não respondo de imediato. Eu poderia dizer que não sou egoísta ou algo assim, mas essa pergunta ridícula merece uma excelente resposta.

- O senhor já amou?

 Como assim, garota? 

- A pergunta é simples: o senhor já amou? 

- Bom, eu… - Elle para; sei que não vai continuar. 

- Pois é por amor que estou aqui. Porque amo o garoto que está em coma no quarto 123. E é por causa dele que não me importo de chegar em Hogwarts após uma noite acordada e ter que ir à aula. Eu o amo muito, doutor, e não irei embora antes de poder vê-lo. 

- Então a Srtª. quer vê-lo? 

- Sim. 

- Venha comigo. 

Troco um olhar rápido com Minerva. Ela sorri e sinaliza para eu seguir em frente. 

Instantes depois, estou no quarto 123.

- 15 minutos. 

- O.k. 

Aproximo-me lentamente do corpo frágil de Draco. Toco sua mão e assusto-me ao fazê-lo: está gelada. Luto contra o receio dentro de mim e seguro sua mão com firmeza. 

- Ah, Draco… Me desculpe. Eu não deveria ter levado Ron ao quarto, não devia. Se eu fosse um pouco mais ajuizada, não teria permitido. Te amo tanto que, se algo acontecer a você, não sei o que sou capaz de fazer contra Ron.

"Pensei ter conhecido o amor com ele, mas não. Ao contrário do que eu imaginava, o único sentimento existente entre eu e ele era a paixão, uma paixão muito forte. E então fomos selecionados monitores e colocados juntos. Aprendi a abrir a porta do quarto e dar de cara com você todos os dias, aprendi a conviver com seu jeito. Por vezes, pensei estar maluca por não brigar com você, por aceitar suas investidas. Contudo, eu estava me apaixonando. Talvez fosse passar, talvez fosse apenas uma atração física. Ha!, me enganei: eu realmente passei a amar você. E hoje eu posso dizer que te amo, sem me arrepender. 

Ao observar seu rosto, pensei ter visto algo prateado escorrendo de seus olhos. Toquei sua bochecha levemente e… havia uma lágrima ali. Por uns instantes, meu coração bombardeou meu peito, crente que você ouviu tudo o que eu disse.

- Draco? - Sussurro.

Nada.

Nada.

NADA acontece. 

- Tudo bem… Eu tenho que aceitar que você está em coma…

Só eu sei como eu gostaria de trocar de lugar com ele, se fosse possível. 

- Não posso te perder, Draco.

As lágrimas caem desenfreadamente de meus olhos. Aperto sua mão, tentando transmitir segurança a mim mesma - o que não consigo fazer.

- Oh, meu Deus, por favor, ajude-nos. Nós precisamos do Senhor. 

Meus olhos dirigem-se ao monitor onde localiza-se a supervisão da freqüência cardíaca de Draco. Ainda com os olhos no monitor, digo: 

- Draco, eu te amo. 

E então sua freqüência cardíaca acelera de forma absurda, como se ele tivesse ouvido o que falei. 

- Oh, meu Deus! Draco! - Ofego. - Você está me ouvindo? 

Seus batimentos voltam ao normal. Ele inspira profundamente. 

- O.k… Sei que não.

Pode parecer melífluo, mas eu o amo tanto que desconheço a força desse amor. Já ouvi dizer que pobre é o amor que se pode medir, então não o meço, apenas sinto-o. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Uma vez eu (Gabrielaa) estava ouvindo uma música que dizia bem assim "Somente por amor a gente põe a mão no fogo da paixão e deixa se queimar (...)", e, por assim dizer, esse trecho da música (o único que eu sei rsrs) me inspirou no nome e no conteúdo do cap.
Bom, quem gostou deixa review, ok? Estamos quase chegando nos 100 reviews com apenas 11 caps ô/, e isso ta deixando e as Gabis aqui muito felizes.
Beijos :*