Manus Life - Segunda Temporada escrita por Apiolho


Capítulo 16
O inimigo confessa


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora, mas eu estava estudando e escrevendo a fanfic da minha amiga e minha. Bem, ela disse que queria que eu ajudasse ela até o cap. 13 antes de postar este. Quem quiser dar uma olhada nela, eu agradeço.

http://www.fanfiction.com.br/historia/146978/Gossip

***

É sobre uma menina que faz um blog por vingança, mas acaba sendo descoberta pela pessoa que mais odeia. Ela terá que fazer parceria com este ser, e vive sempre sendo chantageada pelo mesmo. Os dois teram que fazer vários posts e terá muitas brigas, drama e romance.

***

ESPERO QUE CURTEM O CAP. OBRIGADA! *-*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/139229/chapter/16

CAPÍTULO QUINZE - O INIMIGO CONFESSA



"Amor onde for que estejais eu lhe encontrarei, e se não lhe encontrar quero que saiba que morri em busca da felicidade."

(Charles Palope)

            Acordei eram 6h, arrumei-me e fui para o parque. O local estava vazio, só alguns idosos estavam presentes. Na verdade, aqui era conhecido como parque popular, pois muitas pessoas iam para alimentar os patos do lago. Os policias vieram para impedir isto, mas foi em vão. As árvores já estavam dando frutos, e as flores brotando. Era um ambiente propicio para o romance, deixando-me nauseada.

            Sentei-me no pasto perto do carvalho, esperando que alguma alma viva viesse em minha direção. Assustei-me muito ao avistar uma silhueta conhecida, que ao me ver acenou para mim. Era um homem, loiro de olhos azuis, alguém que nunca imaginei que ia falar comigo novamente.

            Ele se aproximou, passos lentos e tímidos, mas eu sabia que sua personalidade era completamente oposta. Fechei os olhos, sentindo o vento chacoalhando meus cabelos, rezando para que não fosse ele a minha esperança. Não que eu tivesse algo contra, mas ele não ia levar o assunto tão a serio.

_Olá, Manu. _começou, a voz brincalhona, mas seria ao mesmo tempo.

            Eu não respondi, pois não precisava. Agora não havia mais dúvidas, era ele a pessoa que ia me encontrar. Isto me surpreendeu, porque eu pensei que a primeira coisa que ia fazer era rir de mim. Fábio se aproximou mais de onde eu estava, e eu soube disto mesmo de olhos fechados. Eu o reconhecia de longe, alguém que a muito já decorei todos os gestos.

_Por favor, fale comigo. _sussurrou, o tom melancólico e 'pidão'.

_Por que escreveu aquilo? Era alguma piada? _questionei irritada, abrindo os olhos e o olhando diretamente.

_Não, eu tenho mesmo algo para te contar.

_Oh sim, e o que é? Rir de mim ou contar a todos sobre isto? _estava desconfiada.

_Por favor, largue a espada por um estante. Isto é importante.

_Então diga, pois já demorou para fazê-lo.

_Pare com isto, eu estou falando seriamente agora. _e realmente estava, deixando-me perplexa.

_Esta bem, pode começar. _disse, instigando a contar o ocorrido.

_Tenho certeza que você me odeia por tudo que fiz no passado, mas eu tinha vários motivos para isto. Tu sabes que a grande maioria dos funcionários da empresa que foi roubada foram para cá, e com minha família não foi diferente. Meus pais sofreram muito com isto, e viveram na total pobreza para conseguir dinheiro. _começou, mas pausou.

_Sei sim, mas... _tentei, mas ele me cortou rapidamente.

_A questão é que eles confiavam em seus pais, mas eles os apunhalaram pelas costas. Contavam sobre isto para mim todo o dia, e eu cresci sabendo deste acontecimento. Quando eu virei seu amigo eu a amava muito, mas tentei me vingar ao saber quem era sua família. Eu te magoei mesmo não querendo, e me arrependi ao presenciar uma cena ontem.

_O que você...

_Espere, eu sou obrigado a continuar. Eu filmei a cena com o meu celular, e vi que você também estava presenciando o ocorrido. Percebi que fiz algo terrível contigo, e ainda mais ao notar que ainda te amava. Céus, como eu te amo! Admiro-te ao ver o quanto cresceste, o quanto é linda, e seus gestos quando está fazendo algo. Eu não poderia esconder, não agora, acho que nem conseguiria.

            Aquilo foi um choque para mim, porque parecia ser a mentira. Vivi quatro anos o amando, e quando o esqueço ele se declara. Olhei-o com dificuldade, percebendo o quão nervoso Fábio estava. Suas maçãs estavam coradas, enquanto seus olhos se direcionavam somente a mim.

            Mas o momento que eu percebi a sinceridade em sua palavras, foi quando notei que as pupilas escondiam os azuis de seus olhos, tornando-os totalmente negros. Comecei a mexer na barra de minha saia, um sinal de que estava abalada com isto. Abaixei o rosto rubro, pensando no que eu falaria para ele.

_Ei, não precisa responder ainda. _começou, levantando o meu queixo até meus olhos se chocarem com os dele. _Eu espero o tempo que for, principalmente por saber o quanto te machuquei.

            Percebi ali, em suas palavras doces, o quanto ele tinha mudado. Sorri com isto, um mexer de lábios sinceros. Fábio me abraçou com ternura, mas rapidamente se afastou. Pegou minhas mãos e as posicionou em seu peito, basicamente em seu coração que batia em um rápido ritmo. Ele realmente me amava, e mesmo esperando isto há tempo, isto nunca se tornou tão triste para mim.

_Beija-me. _eu não soube o porquê, mas me surpreendi ao saber que estas palavras foram proferidas de meus lábios.

            Talvez fosse pena ou um motivo a mais, mas logo senti uma pressão em meus beiços. Senti uma mão em minha nuca, porém seus gestos eram delicados. Logo, ele pediu passagem e eu correspondi. Seu beijo se tornou desesperado, um contato que eu sempre ansiei em meus sonhos de menina. Ele parou a outra mão em minha cintura, aproximando nossos corpos. Entreguei-me ao colocar os braços ao redor de seu pescoço, mas por falta de ar nos afastamos.

_Este era o momento, minha pequena, e agora eu não entendo como eu demorei tanto para fazê-lo. _começou Fábio, a respiração ofegante e os lábios vermelhos.

_Nem eu. _respondi automaticamente, estava distraída.

_Céus, quero beijar-te de novo. _confessou, o sorriso branco formando em sua boca.

            Ele não esperou minha resposta, roubando um beijo apressadamente. Este contato foi mais agressivo, mas era um gesto que não machucava ou assustava. Suas mãos já estavam em minha cintura, nossos corpos mais aproximados. Forçou a passagem, logo sentindo sua língua aveludada se unindo com a minha.

            Eu sentia náuseas disto, porém seu contato me instigavam a querê-lo mais. Paramos, e meu fôlego que ainda havia não se recuperado do outro beijo, tornou-se mais ofegante. Corei arduamente, afastando-me ainda de olhos fechados. Senti ele tocando meu cabelo, provavelmente tirando uma mecha que teimava sair do lugar. Ouvi uma risada fraca ao meu lado, sabendo que era por causa de mim.

_Não precisa sentir vergonha, Manu; pois fizemos porque desejávamos isto. _disse, mas logo continuou. _Por favor, abra os olhos e veja que tu não precisava se amedrontar tanto.

            Fiz o que pediu lentamente, avistando Fábio sorrindo na minha frente. Isto ainda não fazia sentido, e me odiei por ter o beijado. Ele era um galinha, alguém que provavelmente me trairia no mesmo dia. Não me surpreenderia se eu fosse o motivo de chacota da semana, já que ia contar para seus amigos.

_Acredite em mim, por favor, eu realmente te amo. _disse, abraçando-me e beijando minha testa.

_Eu não sei em que devo acreditar, Fábio. Você aprontava muito comigo e dizia a todos o quanto me odiava, mas de uma hora para outra muda e se torna a pessoa mais carinhosa do mundo. É algo que é fácil de desconfiar, mas penso que você está sendo sincero comigo. Alias, você tinha outro assunto para me contar; não é? _perguntei, lembrando-me do bilhete.

_Sim, eu tenho a filmagem da conversa do festival em meu celular. Eu sinto que dar a você é a coisa certa a se fazer, mas quero algo em troca. _disse, o tom malicioso.

_A é? E tens como provar o que me disse? _questionei, rindo muito.

_Sure. _afirmou, mostrando o vídeo em seu aparelho.

_Então, o que vais querer em troca? _disse, tendo receio pelo que o mesmo ia pedir.

_Peço-te apenas uma chance, uma semana saindo comigo e te darei o vídeo. _confessou, deixando-me perplexa.

_Claro. _afirmei sem pensar duas vezes, pois o vídeo seria a esperança da minha família.

            Saímos do local após tomarmos sorvete, e eu disse que esse seria válido como o nosso primeiro encontro. Bem, eu mesma me chamaria de vadia se soubessem que beijei um homem mesmo gostando de outro. Entrei em casa, o sorriso estampado, mal sabendo o que ia me ocorrer depois.

         


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

REVIEW? O QUE ACHARAM?

GOSTARAM DO CASAL FÁBIOXMANU? ESTRANHO, FOFO? COMENTEM, KISSES E OBRIGADA! *-*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Manus Life - Segunda Temporada" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.