Manus Life - Segunda Temporada escrita por Apiolho


Capítulo 15
O impacto da queda


Notas iniciais do capítulo

QUERIDO LEITOR,

TA DECAINDO CADA VEZ MAIS, TIRANDO A MINHA SEMPRE LEITORA HANS E A PLOVEH QUE COMENTOU EM GRANDE PARTE DOS CAPÍTULOS. ESTÃO ME ABANDONANDO, PORQUE DEVE SER A PIOR HISTÓRIA DESTE MUNDO. SÓ NÃO A DELETO, POIS SERIA INJUSTO COM MEUS PLANOS PASSADOS.

BEIJINHOS, OBRIGADA PARA QUEM QUER QUE SEJA QUE LEIA ESTA COISA!



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CAPÍTULO QUATORZE - O IMPACTO DA QUEDA

           

            "O amor só vive pelo sofrimento e cessa com a felicidade; porque o amor feliz é a perfeição dos mais belos sonhos, e tudo que é perfeito, ou aperfeiçoado, toca o seu fim."

(Camilo Castelo Branco)

            Não era praticamente um beco, mas era parecido com um esconderijo. O homem, que estava de trás, tinha com uma camiseta xadrez e calça jeans, era alto e forte. O outro estava com um cigarro na mão, tinha uma peruca marrom, era alto e esbelto. Aproximei-me, mas nem tanto, para ouvir a conversa que me interessava.

            _Paga-me está dívida, senhor, senão irei contar a todos que foi você o culpado pelo roubo da empresa. _exclamou um homem de costas, rudemente.

            _Já queres demais, faz tanto tempo do qual duvido que alguém de importância a isto. _respondeu, uma voz conhecida.

            _Claro que darão, tanto que perderás a tua fortuna se souberem.

_retrucou, sorrindo

_Como és medíocre! Pegue R$ 500, agora some de nossas vidas. _finalizou, tristemente.

            O cúmplice já tinha saído, e eu sabia que era sobre o roubo da empresa de meus pais que eles estavam falando. Afastei-me intrigada pelo que havia escutado, principalmente por saber quem era o culpado. E o pior, eu não teria provas para botá-lo na cadeia. É tão cruel, que poderia me por na prisão por isso. Tentando procurar uma ajuda, fui em direção a Rosa.

            _Rosa! _chamei, desesperada.

            _Que foi, meu anjo? _Oh céus, estes apelidos já estão me irritando.

            _Posso falar contigo, em particular? _disse, ao ver que Courtney e Bridget queriam ouvir a nossa conversa.

            _Sim, mas tem que ser rápido. _disse simplesmente.

            Puxei-a pelo braço ao ver o culpado chegando, passei pelas barracas e cheguei ao lugar praticamente deserto. Não tinha pessoas, e isto me ajudaria muito. Não queria que alguém soubesse, não agora.

_Por que me trouxe para um local deserto? Vai querer me matar, é? _questionou, aos risos.

_Não! É porque é algo muito urgente, alguém pode nos escutar. _respondi, nervosamente.

_Oh, sim. E o que é de tão urgente? _perguntou, rolando os olhos.

_Eu queria, que você fizesse algo para mim. Eu descobri hoje que o seu tio é culpado pelo roubo da empresa, aquele que envolve meus pais, e desejaria que tu descobrisse provas contra o mesmo. _declarei, rapidamente.

_Espere ai... Você está insinuando que meu tio é o culpado por aquele antigo roubo? Só pode estar brincando comigo, Manu. Ele nunca faria isso, seus pais são os únicos suspeitos do crime..._Ia continuar, mas eu a cortei.

_Não, eles nunca seriam! São honestos, as melhores pessoas que conheci. _disse coisas sem nexo pelo choro.

_Sinto muito, mas não posso lhe ajudar. _finalizou, afastando-se.

            Quando a mesma se afastou completamente, debulhei-me em lágrimas. Ninguém acreditava em mim, teria que fazer isto sozinha. Tirei as forças, que quase já não existiam, e fui em direção ao festival. Ia ter um teatro sobre as "gueixas", as mulheres que eram submissas aos homens. Pareciam felizes, mas ninguém ficaria feliz em estar sendo constantemente presa a alguém. Era o destino das mesmas, algo imposto desde criança. Uma tradição, ou seja, obrigação.

            Sentei ao lado do Matthew para ver a apresentação. A história contava de uma menina que aprendeu a dançar, cantar, tocar e a ser educada. Quando encontrou seu marido, alguém rude e sem coração, fugiu. Uma boa parte da apresentação ela tentou ser caçada, mas logo virou uma camponesa. Apaixonou-se por um galã trabalhador e casou-se com ele.

            Corei ao sentir um toque em minha mãos, era Matthew. Ele as acariciava de encontro as suas e sorria para mim. Quando percebi o que estava acontecendo, quando voltei a realidade, tirei as minhas mãos com brutalidade. O mesmo estava brincando comigo, magoando-me. Afastei-me dele e fiquei ao lado da Nath.

            _O que foi? Ele te fez algo? _perguntou, após ver minha triste expressão.

            _Nada. _respondi apenas.

            _Droga! Você não pode ficar calada deste jeito, eu sou sua amiga e exijo alguma explicação.

            _Quer saber? Eu o amo, com todas as minhas forças. _confessei, calando-me com as mãos em seguida.                   

            _Assim está melhor. Não precisa tapar os sentimentos, pequena, nós sempre soubemos disto. _disse James, sorrindo para mim.

            Eu esperava uma risada, uma zoação, mas não isto. Ficamos em silêncio, vendo a parte final da apresentação. O momento em que eu mais odiava, o beijo. Quase chorei ao notar a paixão dos personagens, censurando-me logo em seguida. Poxa, eu não podia ser tão sentimental assim. Olhei para o Matthew, e o mesmo estava acariciando a Bianca. Parecia que não existia mais amor, apenas costume.

            Jared apareceu com a Raissa no momento em que os artistas estavam se beijando. Foram em nossa direção, meu irmão estava com a expressão rude. Pegou-me pelo braço, aproximando nossos corpos para que pudesse falar em segredo.

            _Vamos depressa. _continuou, após me largar e olhar para o primo. _Você também precisa ir conosco, hoje você dorme em nossa casa.

            Seguimo-los, deixando Nath sozinha.  A sua expressão era de angustia, ela sabia que algo bom não havia acontecido. Eu não tinha avisado, mas sua mãe terminou com o homem e trouxe sua filha para a casa. Entramos no carro, só deu de ouvir a pergunta que deixou James atormentado.

            _O que houve? _questionei, inocentemente.

            _Nosso tio está no hospital, Manu. Ele sofreu um grave acidente.

            Olhei para James e só dava para ver a sua face se contorcer inteira. Ele queria chorar, eu sabia, mas não conseguiu. Logo, retraiu os músculos e fechou a mão em punho. Estava irritado, triste, tanta dor estava sentindo naquele momento.

            _E nos não podemos visitá-lo, Jared? _questionou, o esforço em sua voz.

            _Sinto muito, mas não. Neste momento, os médicos estão realizando uma delicada cirurgia em seu pai. _confessou, tentando ser gentil.

            Só deu para ver James abaixando a cabeça, as lágrimas saindo de sua face. Queria ajudá-lo, mas estava tão assustada quanto ele. O carro parou, avisando que era o momento de entrar; mas o mesmo não se mexia. Tentei empurrá-lo com delicadeza, porém ele não deixou.

            _Vamos James, amanhã você poderá visitá-lo. Eu prometo, my bigger cousin. _consolei, tentando sorrir.

            Ele nada respondeu, pois não conseguia. Desceu do carro a passos lentos e entrou na casa. Trancou-se no quarto, nem na hora do lanche ele saiu. Estava preocupada. Logo, o celular tocou.

            _Alô.

            _Alô, é a Nath. Por favor, diga-me, como James está? Ele não responde, e quando atende não diz nada.

            _Está péssimo, Nathália. O pai dele sofreu um grave acidente e está no hospital.

            Só ouvi um ruído e um som de algo caindo, assustando-me. Felícia, mãe dela, deu um grito. Alguém havia pegado o telefone novamente, exclamando:

            _Já estamos indo, minha linda, fique calma. _finalizou a mãe dela, desligando. Não entendi, mas fiquei mais tranquila por saber que ela era enfermeira.

            Ouvi o som da campainha, pensando o quanto elas foram rápidas. Entraram, a mais velha carregando uma maleta e a mais nova foi correndo para o quarto de James.

            _Abre a porta, meu amor! _exclamou Nath, batendo com força.

            Só deu para ouvir o som de algo abrindo. Depois do ocorrido, Dona Felícia foi em minha direção e me abraçou. Parecia estar feliz, e não arrasada por ter terminado com o homem. Eu não o conheci, mas parecia ser uma pessoa odiosa.

_Oi, Manu, quanto tempo? _disse animada.

_Olá. _respondi apenas, não tinha forças para ser simpática.

_Oh, sinto muito pelo que aconteceu. _confessou, sincera.

_Sim, mas superamos. _retruquei, quase chorando.

_Assim espero, meu amor. Aliás, eu falei com o hospital e o James poderá visitá-lo á noite. _declarou, deixando-me mais contente.

_Que bom, ele ficará muito feliz com está noticia.

_Eu que fico, ele é uma pessoa tão boa com minha filha. Só esperava o momento de retribuir tudo o que fez por ela. _finalizou.

            Quando eles saíram do quarto, partimos. Raissa e Jared ficaram para esperar nossos pais chegarem.

~*~

            Estamos, neste momento, na sala de espera. O médico nos disse que ele estava em ótimo estado, mas que precisava descansar. Geralmente os doutores mentiam para o nosso bem-estar, porém este parecia sincero. Já fazia horas que James estava fora, deixando-me curiosa.

            Olhei para o lado e via a Nathália chorando e Dona Felícia a consolando. Jared, Raissa e os meus pais haviam chegado, pareciam cansados neste momento. O médico voltou para nos dar notícias, não dava para saber se era algo ruim ou bom apenas pela sua expressão.

            _E ai, doutor... como ele está? _questionou meu pai.

            _Bem ele está, mas não terá alta por enquanto. Precisar recuperar o sangue que perdeu, pois está muito fraco, e terá que ficar em repouso. _disse, o pesar em seu olhos.

            _Sim, mas ele está mesmo em bom estado? _perguntou, desta vez foi minha mãe.

            _Sinceramente, pensei que ele estaria pior. O acidente foi tão grave, que imaginamos que nem chegaria ao hospital com vida. O paciente tem muita sorte, ainda viverá por muito tempo. _declarou, o sorriso voltando.

            _Obrigado Sr. Jair. Sabes que hora aconteceram as visitas?

            _No horário de sempre, das 10h ás 12h. _finalizou.

            James estava voltando, sendo recebida por abraços pela sua amada. Logo, todos fizeram a mesma coisa. Ele estava muito feliz, não estava tão branco como antes. Fiquei contente pelo mesmo, principalmente por saber que ainda terá o pai ao seu lado.

            _Sabe de uma coisa, criança, sua família tem muita sorte. _respondeu o médico, olhando para mim e depois partindo.

            Olhei para aquela cena, algo difícil de se ver. Pensei em tantas pessoas que poderiam estar morrendo neste momento e Deus deu uma segunda chance a nós. Mesmo com tantos dificuldades, vi que o médico tinha razão. Tínhamos sorte, pois somos, apesar de tudo; unidos.

            Logo, saímos do hospital e fomos para a CASA.

~*~

            Após muito conversar, fui dormir. Meus pais avisaram que iam ficar aqui a partir de hoje, deixando-me aliviada. Corri, subindo as escadas, em direção ao meu quarto. Pulei na cama e notei algo diferente, tinha amassado alguma coisa. Sai do local e percebi que era um papel. O que li, deixou-me muito feliz.

            "Creio em você, Manu.

            Aliás, sempre acreditei.

            Encontre-me amanhã, ás sete horas, no parque popular. Mostrarei a prova que você tanto queria.

            Att.,

            Sua esperança."

            O que me deixou intrigada, era: "Quem é o autor deste bilhete?"


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Notas finais do capítulo

E AI, O QUE ACHARAM? REVIEWS?

BEIJOS, OBRIGADA!



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