Las Vegas escrita por Bhruna


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Passando rapidinho pra postar =D

Como ela não vai ler muito longa eu acho que já esta pra acabar kkkkkkkkkkkkk' Não sei muito bem pq não estou fazendo contagem de cap

Fico feliz que estejam gostando

bora lá?


VEEEEEEEEEIIIIIIINNNN CUUUUUUUMIIIIIIIIIUUUUGOOOOOOOO

ps: vc já sabem né? vcs sempre sabem! ignorem os erros pq escrevi correndo kkkk



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Abri os olhos e vi tudo branco, por um segundo achei que estava morta, no além. Mas logo senti a agulha enfiada no meu braço jogando soro em minha veia, eu estava no hospital.

- Veja quem acordou – Um doutor com cara de ter seus vinte e tantos anos se aproximou na minha cama. – Como está se sentindo?

- Um pouco tonta. – Sussurrei e senti meus lábios secos.

- Deve ser porque você chegou aqui com a pressão e a glicemia baixíssimas, e um pouco anêmica.

- Quando vou poder ir para casa?

- Assim que estiver melhor. – Ah que ótimo e isso era quando?

- James você disse que tinha chego uma paciente na emergência... – A voz de Edward morreu assim que ele entrou e me viu – Bella?

- Oi! – Acenei balançando minha mangueirinha de soro.

- Não pode ein mocinha – O Dr. James me advertiu - Fica quietinha ai que vou chamar o seu namorado, o Dr. Edward vai te examinar agora. – Ele se virou o Edward – Vocês já se conhecem?

- Namorado? – Ele nem se sequer ouviu a pergunta do Dr.

- É! O rapaz que a trouxe. Eu já o chamo – James abriu e a porta e saiu.

- Namorado? – Edward me encarou.

- Eu nem sei de quem ele está falando para dizer a verdade. Eu só lembro que sai do banheiro e depois ficou tudo escuro, não sei nem como cheguei aqui.

- Você não disse que estava bem? – Antes que eu pudesse responder, Jacob entrou no quarto e passou pelo Edward como uma bala vindo em minha direção.

- Caramba gatinha você quase me matou de susto! Como você está? – Ele me abraçou

- Oi Jake. – O empurrei – Estou melhor, obrigada.

- E você é? – Edward se posicionou ao meu lado encarando o Jacob.

- Jacob. – Ele estendeu a mão – Jacob Blake, amigo da Bells.

- Nós apenas trabalhamos juntos. – o corrigi – Jake esse é o Edward, meu... marido.

- Prazer – ele não fez nem questão de retribuir o aperto de mão. – Pode ficar tranqüilo que eu assumo daqui.

- Não, eu quero ficar para ter certeza de que ela vai ficar bem. – Jacob respondeu se sentando ao meu lado.

- Não será necessário, ela está comigo agora, o marido dela e não vou deixar que nada de ruim aconteça.

- Ai eu não sei né! Não da pra confiar em alguém que deixa a esposa trabalhar doente. Ou que a deixaria doente sozinha em casa, porque pelo o que eu vejo você está trabalhando e se ela tivesse passado mal em casa? Teria morrido provavelmente – Vi o rosto do Edward passar de azul pra amarelo, de amarelo para verde e pensei que ele fosse virar o Hulk.

- A nossa vida não é da sua conta, ou você se retira por bem, ou vou ser obrigado a chamar os seguranças.

- Não vou sair daqui – Jacob se levantou e eles ficaram se encarando um de cada lado da minha cama. Já estava vendo a hora de uns deles passar por cima de mim e começarem a se engalfinhar ali mesmo.

- Ok! Chegou ai né? Não vamos esquecer de que estamos em um hospital e tem uma doente aqui no meio. – Eles relaxaram e se afastaram um pouco da maca – Jacob é melhor que você vá embora, eu já estou legal e o Edward já está aqui comigo. De qualquer maneira obrigada por me trazer, quando eu sair daqui te ligo pra avisar quando volto pro serviço.

- Tem certeza? – Ele perguntou ainda encarando o Edward.

- Absoluta! Agora vai. – E graças a Deus ele foi, mas não antes de me dar um beijo na testa.

- Qual é a desse cara? – Edward se voltou furioso para mim.

- To doente ein! – Apontei para o soro – Não briga comigo.

- Por que não me disse que ainda estava mal?

- Que diferença faria?

- Eu teria dado um jeito de ir embora mais cedo.

- Teria sim. – Ele respirou fundo e pressionou o dedo indicador entre as sobrancelhas.

- Por que foi trabalhar se estava doente?

- Porque eu não queria ficar naquele apartamento sozinha.

- E por que não me ligou?

- A gente pode ficar nisso a noite inteira, Edward. Você me perguntando por que não te avisei e eu dizendo que não faria diferença nenhuma.

- Você é impossível.

- Para de brigar comigo que estou convalescente. – Ele riu e me abraçou depositando beijos em meu cabelo, testa, nariz e finalmente em meus lábios.

- Fiquei chocado quando te vi aqui, mais ainda quando vi seu namorado, o tal de Jacob.

- Ele só trabalha comigo, para de loucura. – Em um gesto involuntário puxei seu jaleco para mais próximo e tomei seus lábios novamente para os meus.

- Agora eu preciso te examinar – Ele falou contra os meus lábios eu gemi em protesto, mas por fim o soltei.

- Vou poder sair daqui quando?

- Se você melhorar logo, provavelmente amanhã.

- Graças a Deus.

- E vai começar a se alimentar direito. A quantos dias você não come?

- Sei lá.

- Vou ter que ficar de olho em você.

- Duvido você ficar. – Ele olhou torto para mim e eu dei risada.

- Ahh ai está você – Uma loira toda metida a bonitona entrou no quarto – Te procurei por todo hospital, Ed. Onde estava? – Ed? Nem eu o chamava assim e isso que ele era o meu marido.

- Oi Tanya! – Ele cumprimentou a loira peituda com um sorriso nos lábios que eu esperava de coração pro bem dele que fosse por educação – Eu estava na pediatria e depois o James me bipou para emergência.

- Você não quer tomar um café comigo? – Não ele não quer, dona Paris Hilton.

- Agora não posso, tenho que cuidar da minha esposa – Ele passou a mão em meu cabelo e a posicionou em meu ombro.

- Prazer, Bella! – Lancei um sorriso nada simpático e espero que ela tenha percebido que não gostava dela, nem um pouco.

- Esposa é?  - A vadia simplesmente me ignorou – Nem sabia que ela estava aqui. Bom, então fica pra mais tarde, vou estar na obstetrícia quando sair daqui dá uma passadinha lá.

- Ta certo – Ela jogou aqueles longos cabelos loiros vindo direto da caixinha do “Beauty Color” e saiu do quarto. Me virei para o Edward que, estava aferindo minha pressão, e o encarei.

- O que foi? – Ele perguntou sem me olhar.

- Qual é a dessa Tanya? – Ele riu.

- Ela só é uma colega que trabalha comigo.

- Sei.

- Por quê? Ta com ciúmes?

- Vai sonhando. – Ele riu novamente, só que dessa vez mais alto

- Sua pressão já está bem melhor.

- Então posso ir embora?

- Ainda não.

- Puff!

- Não seja impaciente – Ele se abaixou e me deu um selinho – Vou dar uma olhada nos outros pacientes, se comporte.

- Vai dar uma olhada nos pacientes ou uma olhada na Tanya?

- Talvez eu dê uma passadinha mesmo lá na obstetrícia, ela me convidou para um café não era? Não posso recusar o convite.

- Rá! Rá! Não estou rindo por fora, mas por dentro estão dando gargalhadas de tão engraçado que foi.

- Mas não é verdade? Sou uma pessoa educada, ela me convidou. – Aquela conversa não estava me agradando em nada, nem um pouquinho.

- Então vai! Some logo daqui.

- Já que eu vou lá tomar café com a Tanya, você não quer que eu pegue alguma coisa pra você? – Se meus olhos lançassem chamas o Edward já estaria tostado.

- Quero que você suma da minha frente. – Peguei o controle da maca, daqueles que regulam as posições do paciente, e taquei nele, mas o infeliz desviou e foi em direção a porta.

- Já estou indo, anjo – Ele me lançou um beijinho e saiu. Idiota! Tomara que se engasguem e morram.

Eu é que não ia ficar naquele hospital tendo que agüentar aquela Tanya e o Edward, não que eu estivesse com ciúmes, não é isso, de jeito nenhum! Ta bom vai, talvez um pouquinho, mas isso não vem ao caso. Agora eu entendia o porquê dele gostar tanto daquele hospital, safado! Não ia ficar para presenciar aquela pouca vergonha, os dois que sejam felizes no mundo encantado deles.

Puxei a agulha da minha veia deixando o soro cair no lençol, uma fileira de sangue começou a escorrer pelo meu braço e tive que respirar fundo para não começar a passar mal ali mesmo. Por sorte tinha chumaço de algodão na minha mesinha de cabeceira e o pressionei rapidamente contra minha veia. Levantei de vagar para não me dar tontura o que eu menos precisava era desmaiar de novo, peguei a sacola que estava meu uniforme de trabalho e fui para o banheiro me trocar. 

Até que não foi difícil fugir, as pessoas estavam tão preocupadas com outras coisas que nem notaram que eu era uma paciente. Passei rapidinho pela recepção e depois corri para chamar um taxi. Pode até parecer loucura, mas não é que estava sendo divertido?

Quando cheguei em casa a luz da secretaria eletrônica estava piscando, lembrei que não tinha avisado a Alice, ela já devia estar doida de preocupação.

Você tem duas novas mensagens:

“Acho melhor você estar morta para não ter me dado nem um sinal de vida! Ou você me liga ou vou colocar o FBI atrás de você. Tenho dito!”

É, ela estava realmente doida, peguei o celular e comecei a digitar uma mensagem dizendo que eu estava bem e que logo a ligaria. A segunda mensagem começou...

“É melhor você estar em casa Isabella”

Vixe! Pelo jeito ele estava bravo comigo, mas quem se importa? Eu não!

Foi o tempo de eu chegar no quarto e tirar minhas roupas, ouvi o barulho da porta bater e logo Edward apareceu no quarto ainda com sua roupa do hospital.

- Você ficou maluca?

- O que? Por quê? – Perguntei me fazendo de inocente, mas ele estava bem zangado mesmo.

- Como você sai assim do hospital sem autorização?

- Eu quis sair, ai eu vim embora.

- Assim? Sem mais nem menos? O que você tem na cabeça? Podia ter passado mal do meio da rua.

- Eu já estou bem.

- Quem disse?

- Eu! – Ele bufou e passou a mão pelos cabelos.

- E você agora é médica? Me deixe ver seu diploma.

- Posso não ser médica como sua querida amiga Tanya, mas da minha vida eu sei, e se estou dizendo que estou bem é porque estou bem. – Senti uma tontura e cai de bunda na cama, foi só ai que percebi que estava só de calcinha e sutiã.

- É estou vendo o quanto está bem. – Edward pegou o edredom e o enrolou em mim.

- Se veio para brigar comigo é melhor voltar para o hospital e ir tomar café com a sua amiga. – Falei manhosa me aninhando em seus braços.

- Ah então foi por isso. – Ele riu e foi deitando me puxando junto com ele.

- Por isso o que?

- Você sabe que eu estava só brincando quando disse que ia tomar café com a Tanya, não é?

- Eu não sei de nada!

- Anjo, eu estava trabalhando, não ia parar para tomar café. Se eu tivesse um intervalo pode ter certeza que eu iria querer passar esse tempo com você e mais ninguém.

- A gente pode ficar aqui? – Me desenrolei do edredom e envolvi nós dois nele.

- Você tem que voltar para o hospital.

- Por favor? Você cuida de mim aqui, eu prometo fazer tudo que você mandar, por favor.

- Mas anjo...

- Vaaaii, por favorzinho – Deslizei para cima dele e tomei seus lábios para os meus. – Me deixa ficar?

Ele suspirou – Ta bom!

- Muito obrigada – O beijei novamente.

- Agora você precisa descansar. – Ele acariciou minhas costas e fez com que meu corpo todo se arrepiasse.

- Não posso descansar mais tarde? – Coloquei minha cabeça no vão do seu pescoço e deixei um rastro de beijos.

- Anjo – Edward me advertiu – Você ainda não está recuperada.

Acariciei seus cabelos e lhe dei vários selinhos – Mas eu me sinto ótima.

Prendi seus quadris com as minhas pernas e comecei a desabotoar sua camisa, mas ele foi mais rápido que eu segurando meus dois pulsos e girando comigo, deixando meu corpo embaixo do seu.

- Vamos com calma, ok?

Concordei com a cabeça e ele mesmo tirou suas próprias roupas e logo em seguida as minhas que já eram poucas. Depois de beijar cada centímetro do meu corpo, senti ele me penetrando vagarosamente...

- Tudo bem? – Ele sussurrou preocupado.

- Ótima.

Seus lábios encontraram com os meus em um beijo doce, lento e terno. Os movimentos que antes estavam calmos agora estavam acelerados e curtos, não demorou muito para nossos corpos explodirem em prazer.

Assim que as batidas dos nossos corações se acalmaram Edward me puxou para o seu colo e me levou para o banheiro. Ele abriu o chuveiro e entrou comigo na água morna, ficamos ali abraçados em silencio apenas acariciando um ao outro e trocando longos beijos.

Passei o resto da semana trancafiada dentro de casa, mas pelo menos Edward vinha cedo para casa todos os dias ver como eu estava e se eu estava me alimentando e tomando todos os milhões de medicamentos.

- Acho que já estou ficando muito, muito entediada – Reclamei para ele assim que seu pé tocou no quarto.

- Seus dias de confinamento já estão acabando, amanhã você vai poder sair. – Ele deu um beijo na minha testa e depois puxou uma mechinha do meu cabelo – Oi pra você também.

- Ai! – Bati em seu braço – Isso é agressão, vou te denunciar.

Ele riu – Como está se sentindo?

- Melhor impossível, posso até dançar frevo aqui.

- Acha que está disposta o suficiente para ir a uma festa amanhã de noite?

- Festa? De quem?

- De homenagem para o meu pai, ele é o diretor do hospital onde eu trabalho.

- Legal! – Legal? Eu tava era toda gelada por dentro. – Você vai me apresentar para a sua família?

- Se você quiser.

- Você quer que eu vá? – Ele não me parecia muito entusiasmado.

- Claro que quero!

- Então eu vou.

(...)

Quanta gente esnobe em uma festa só, dava para contar nos dedos de uma mão quantas pessoas me cumprimentaram e não dava para contar nem juntando as duas mãos, os dois pés, as mãos do Edward e os pés dele o quanto de pessoas que me ignoraram e foram falar diretamente com ele.

- Acho que o pessoal aqui não foi muito com a minha cara.

- Impressão sua. – Seus dedos entrelaçaram nos meus e ele puxou para um grupo de pessoas que estavam em frente ao bar. – Pai? Mãe?

- Oi meu filho – O casal se virou e os dois abraçaram o Edward.

- Você está elegante. – A senhora sorriu para ele e depois olhou para mim. – E você deve ser a Bella, estou certa?

- Muito prazer. – Estiquei a mão e ela apertou levemente.

- O prazer é meu. – O sorriso dela era lindo igual o do Edward.

- Bella essa é minha mãe Esme e este é meu pai, Carlisle. – Nos cumprimentamos e voltei a segurar a mão do Edward.

- Finalmente estamos conhecendo a famosa esposa do Edward. – Carlisle sorriu.

- Então sou famosa? – Olhei para o Edward e ele ficou envergonhado.

- Ele já falava de você desde que vocês eram crianças, agora então...

- Mãe! Por favor. – Então quer dizer que ele falava de mim? Alguma coisa de mim explodiu e eu senti uma vontade enorme de sorrir.

- É mãe, por favor! Esse assunto já está me dando dor de cabeça. – Uma loira bonitona se virou do balcão e encarou o Edward.

- Oi pra você também maninho.

- Oi Rosalie! – Ele respondeu com um sorriso forçado.

- Não vai me apresentar sua... – Ele me encarou de cima a baixo com cara de nojo, que mulherzinha petulante. -... esposa?

- Não foi você que disse que não queria conhecer?

- Mas agora eu quero ué. – Eles estavam conversando como se eu nem estivesse presente.

- Rosalie, Bella. Bella, Rosalie! Satisfeita? – Ela deu um sorrisinho falso e voltou a ficar seria.

- Oi! – Acenei timidamente e ela me ignorou.

- Onde está Tanya? – Ah claro, as duas só podiam ser amigas mesmo.

- Não sei.

- Vou procurar ela, se achar te aviso – Rosalie piscou pra o Edward e ele a fuzilou com o olhar. Só eu ali que estava com vontade de sair correndo e ir para casa?

- A gente já pode ir embora? – Sussurrei para ele e sua expressão suavizou.

- Ainda não – Senti seus lábios tocando o topo da minha cabeça – Vou ali falar com os outros médicos, quer vim?

- Acho melhor não.

- Eu já volto.

Ele e o Dr. Carlisle saíram e eu fiquei lá no bar com a senhora Cullen.

- Quer beber alguma coisa? – Ela me perguntou.

- Não, obrigada. Estou tomando remédio.

- Edward me falou que você não estava bem, já está se sentindo melhor?

- Estou sim, obrigada.

- Logo você se acostuma com tudo isso querida. – Ela afagou minha mão e sorriu para mim. Eu queria perguntando do que exatamente ela estava falando, mas uma amiga a chamou e ela saiu.

Alguns minutos depois eu comecei a entender o que ela queria dizer, logo eu iria me acostumar a ficar sozinha enquanto o Edward conversava com todo mundo no salão. Devia ser isso.

- Ele é um homem muito importante sabe? – Me assustei ao ouvir a voz da Rosalie ao meu lado.

- É, eu sei.

- E você é o que? – Ela levantou uma sobrancelha e ficou me avaliando.

- Como?

- Você é o que? O que faz da vida?

- No momento trabalho no TAO, mas sou Designer. – Ela fez cara de pouco caso.

- De interiores?

- Não, gráfico.

- Hmm! E agora é garçonete. – Senhor Jesus, segure minhas mãos para não dar uma porrada nela, segura Senhor.

- Sou.

- Sinceramente meu irmão merecia coisa melhor. Eu já estava realmente acreditando que ele se casaria com a Tanya e de repente tenho essa noticia desagradável. – Eu tinha que respirar umas quinhentas vezes e me lembrar de que estava em uma festa chique e não ia baixar o nível.

- Então por que você não fala isso para ele? Vai lá, ele está logo ali com a sua amiga querida Tanya, aproveita e já fala para os dois o que você pensa, porque eu realmente não me interesso.

Peguei minha bolsa e sai de perto dela indo em direção ao salão, um garçom passou por mim e eu peguei uma taça de sei lá o que e bebi de uma vez. Que se dane o remédio, eu estava nervosa e precisava beber alguma coisa ou se não voaria em cima daquela criatura, quem ela pensava que era pra falar comigo daquela maneira? Pelo que eu me lembro não foi que não quis assinar os papeis da anulação. Senti as lagrimas queimarem nos meus olhos, mas eu não ia chorar, não ali.

Sai do salão e fui em direção ao carro e fiquei lá encostada respirando fundo e contando até cem. Quando finalmente me senti mais calma voltei para o salão, pelo jeito o Edward não tinha nem percebido que eu tinha saído, ele estava no mesmo lugar, com as mesmas pessoas, do mesmo jeito.

Eu estava cansada, com os pés doendo e iria voltar a trabalhar no dia seguinte então engoli o meu orgulho e fui para perto dele para pedir, implorar, para irmos embora.

Toquei em seu braço e ele se virou para mim – Onde estava?

- Lá fora – Pelo menos ele tinha percebido que eu não estava por perto – Podemos ir embora? Não estou me sentindo muito bem.

- O que está sentindo? – Ele tirou as mãos dos bolsos e segurou meus ombros – Quer se sentar?

- Não, é só uma dor de cabeça. Eu to cansada, a gente não pode ir embora?

- Ah não Edward! Fica mais um pouquinho – Quem é que tinha chamado ela na conversa? Quem? Tanya maldita.

- Bella não esta se sentindo muito bem, vou levá-la para casa.

- Chama um taxi para ela, ainda está cedo e você mal aproveitou a festa. – Ele ia responder, mas eu o cortei.

- Se você quiser ficar por mim tudo bem, mas eu estou indo. – Sai do salão novamente e fiquei procurando um taxi.

- Onde pensa que vai?  - Edward me alcançou antes que eu entrasse em um.

- Pra casa.

- Acha mesmo que eu vou deixar você ir embora de taxi?

- Eu só quero ir embora, ta legal? Como eu não sei, mas tem que ser agora!

- Você não pode esperar eu me despedir de todo mundo? – Ta de brincadeira com a minha cara? Se eu ficasse mais um segundo naquele lugar eu ia matar alguém.

- Não!

- É rapidinho.

- Então vai, eu vou embora de taxi. – Ele bufou.

- Ta legal, eu te levo.

Entramos no carro e seguimos todo o caminho em silencio, todo aquele clima bom que estava entre a gente tinha ido para o espaço. Quando chegamos em casa eu sai e fiz questão de bater bem forte a porta do seu volvo todo importantinho.

- Você podia ser pelo menos um pouco simpática né?

- Como é que é?

 - Todos os meus amigos e familiares estavam naquela festa, você podia pelo menos ter tentando ser sociável.

- Você ta bêbado? Quem me deixou sozinha lá foi você, com quem eu iria falar se não conhecia ninguém?

- Mas não fez questão nenhuma de conhecer também.

- Claro! Porque sua irmã estava lá fazendo questão de me lembrar que eu não sou nada e você é tudo e me lembrando que aquele não era o meu lugar e sim o da Tanya.

- Você não está falando coisa com coisa, foi um erro ter te levado pra essa festa. – Agora sim eu tinha ficado brava.

- Foi um erro muitas coisas não é mesmo Edward? Foi um erro você me conhecer, foi um erro você ter ficado bêbado e se casado comigo, foi um erro você não ter assinado os papeis da anulação, foi um erro eu ter entrado no seu mundo de futilidades e gentinha de nariz em pé! Então por que você não assina logo essa merda e volta lá pra sua festinha importante, com seus amigos importantes e com a sua queridinha Tanya.

- Você está sendo absurda, eu não quis dizer nada disso.

- Ah eu estou sendo absurda? Agora eu estou sendo absurda? Quer saber? Se eu são tão absurda e tão diferente do seu mundo – Peguei os papeis da anulação do nosso casamento e joguei na mesinha de centro. – Por que você não assina logo isso e cada um segue sua vida?

Ele ficou vermelho e respondeu de uma maneira que eu nunca tinha o ouvido falar.

- É! Talvez eu assine mesmo, não é isso que falta  pra você sair daqui correndo e se jogar nos braços daquele seu namoradinho? O Jacob

- Essa sua pergunta não merece nem uma resposta se você quer saber.

Senti as lagrimas mornas escorrerem pelo meu rosto e fui para o quarto me trancando lá. Aquela dor era desconhecida para mim, eu já tinha me sentido triste, mas não daquela maneira. Me lembrei de quando ainda estudávamos juntos e ele me disse que gostava muito de mim, mas tinha que ir embora. A família dele era muito importante para viver em cidade pequena, eu chorei, ele chorou e depois eu decidi bloquear todas aquelas lembranças. A dor que eu estava sentindo agora era parecida com a que eu senti quando ainda era criança, só que mil vezes pior.

Chorei até pegar no sono e quando acordei o relógio marcava meio dia e trinta e cinco. Levantei em pulo e corri para a sala, o papel da anulação ainda estava na mesinha, mas não tinha ninguém em casa. Levantei os papeis e um bilhete caiu, o peguei antes que caísse no chão.

“ Não vou assinar merda nenhuma, quando eu chegar em casa conversamos.

Tive que ir para o hospital, mas volto cedo. Não fica brava comigo, anjo.

Beijos E.”

Quase pulei de alegria, mas eu ainda estava brava com ele. Não brava, mas chateada. Meu coração deu um salto quando ouvi um barulho de chave e a maçaneta da porta se abrir. Pensei em correr para o quarto para dar uma arrumada no meu cabelo, escovar os dentes, mas não consegui nem mexer quando ele passou pela porta com uma criança no colo deitada em seu ombro.

- De quem é esse bebê – Perguntei paralisada.

- Não sei.

- Você seqüestrou um bebê?

Ai meu Deus, agora a gente ia parar na cadeia.

Ps: A foto da bebê que não quis aparecer porque o Nyah me odeia

https://lh6.googleusercontent.com/_DCOcuQJv5vM/Tbo7GYBWZvI/AAAAAAAABk8/ADjxP0OB600/bebe_nene631.jpg


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Notas finais do capítulo

Como vcs podem ver o cap foi grande ein kkkkkkk

então quero bastante comentários

agora vou que estou correndo

Xêrooooooooo