Las Vegas escrita por Bhruna


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Oláááá!!! Cheguei bem rapidinho ein??

Como a maioria já tinha lido o 1º cap já vou postar o segundo.

To triste que não consegui avisar todas, tentei deixar um recadinho em Au Pair, mas a moderação apagou =/... Bom aos pouquinhos vou conseguindo

Amei todos os reviews, vcs são maravilhosaaasss!!

Espero que gostem

Veeeeeeeeeeeiiiiiiimmmmmm cuuuuuumiiiiiuuuugooooo



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/138832/chapter/2

1 mês depois

Finalmente eu tinha conseguido um emprego, não era dos melhores, mas era um emprego. Trabalhava no “TAO” um restaurante asiático todo cheio das frescuras, mas pelo menos pagava bem. Claro que o Edward odiou a idéia, já que eu saia de casa às quatro da tarde e só voltava às onze da noite, só que ele não tinha nem do que reclamar, porque ele saia antes do sol nascer e voltava cada dia em num horário diferente, isso se voltava.

- Se você me ajudar a lavar a louça prometo que amanhã eu sirvo duas mesas sua. – Jacob bateu com a bandeja em meu braço.

- De jeito nenhum! Já fiquei de pé por uma eternidade e hoje é a sua vez, nem vem tentando me enrolar.

- Ah, por favor, vai. Eu sei que no fundo você quer passar mais tempo comigo.

- Rá! Rá Jacob! Casada – Levantei minha mão apontando para aliança -, esqueceu?

- Ah, mas esse seu casamento é muito estranho.

- E você não tem nada a ver com isso, certo?

- Ui! Essa doeu. – Olhei no relógio e pulei de susto.

- Tenho que ir.

- Não vai aceitar minha proposta. – Aquela frase vinha cheia de um milhão de sentidos.

- Não, muito obrigada.

Fui para o vestiário e tirei toda aquela roupa esquisita e corri para o apartamento, hoje completava um mês que estava casada e mesmo a contra gosto eu prometi que estaria em casa mais cedo. Eu não entendia toda aquela ansiedade de chegar logo, afinal de contas nesse mês eu mal falei com ele, se trocamos vinte palavras fora muitas. Deveria até estar me sentindo bem com isso, pelo menos assim o tempo passaria mais rápido e o quando antes estivermos separados melhor, mas não era aquilo que estava sentindo, e isso não deixava nem um pouco feliz.

Abri a porta e o apartamento estava vazio.

- Idiota! E eu toda preocupada em chegar atrasada – resmunguei e acendi a luz, a secretaria eletrônica estava piscando. – Vamos ver que desculpa vai ser agora.

Bati a mão no botão e voz do Edward ecoou pela sala.

“ Anjo, mil desculpas! Chegou uma emergência e tive que ficar, prometo não chegar tarde, você pode me esperar acordada? Beijo!”

- Vai sonhando! – Atirei o aparelho no chão e fui para o quarto.

Não sabia exatamente o porquê de estar tão zangada com aquilo, mas eu estava a ponto de estrangular alguém. Abri a torneira da banheira e joguei alguns sais de banho daqueles que prometem relaxar, para ver se aquele mau humor ia embora. Já estava melancólica com todo aquele silêncio, liguei o som e telefonei para Alice.

- Que fossa é essa ai?

- Estou sozinha e estressada.

- Isso é falta de sexo, ta sabendo né que a falta causa estresse, depressão e outras coisas que prefiro nem falar porque aposto que já está chorando ai.

- Rá! Rá!

- To falando serio, você tem um marido ai, por que não aproveita?

- Deve ser porque ele nunca ta em casa.

- Hmm! Senti um tom de aborrecimento ai, quer dizer que alguém se importa.

- Não começa Allie.

- Ta se importando, ta se importando.

- Você só está conseguindo me deixar mais irritada.

- Ta bom! Então deixa eu contar, consegui um gato, um Deus, um arraso, um divino, um tudo de bom e mais um pouco. Jasper o nome dele, acho que estou até apaixonada.

- Por isso todo esse bom humor.

- Claro meu bem, eu vim para cá justamente para isso, para curtir minha vida. Você deveria fazer o mesmo.

- Não dá pra curtir sozinha, né Alice?

- Mas já estou em casa, anjo – Gelei ao ouvir aquela voz, olhei para cima e lá estava ele. Ainda com a roupa do hospital, com o cabelo todo emaranhado e aquele sorrisinho de lado todo sacana.

- Bella? Bella ainda ta ai?

- Alice eu vou... eu vou – Edward pegou o telefone da minha mão e completou minha frase.

- Ela vai desligar, boa noite Allie! – e então fechou meu celular e o jogou na pia.

- Pensei que fosse passar a noite no hospital. – Falei emburrada.

- Eu disse que viria e pelo jeito você começou a festa sem mim – Ele me encarou de cima abaixo e senti meu rosto queimar em chamas.

- Edward eu acho melhor... – Eu ia, iiaa dizer que achava melhor ele sair, mas ele já estava tirando a roupa e meu corpo inteiro começou a tremer de antecipação.

- Eu acho melhor você me dar um espacinho. – Deslizei meu corpo para frente dando espaço para que ele se posicionasse atrás de mim.

Suas mãos corriam por toda a extensão dos meus braços, minhas costas, minhas pernas... Ele roçava o nariz do meu cabelo aspirando o cheiro que eu podia jurar que era de fritura.

- Estava com saudade, sabia? – Seus lábios desceram para o meu pescoço e eu acabai baixando a guarda.

- Também estava. – Ele sorriu e beijou meu ombro – Mas não fique todo convencido.

- Está brava pelo atraso? – Senti sua mão direita deslizar pela parte interna na minha coxa e só murmurei um:

- Hunrum!

- Posso te recompensar. – Agora era vez de a sua mão esquerda deslizar pela minha barriga e estacionar em meu seio.

- Acho bom! – Ele riu perto do meu ouvido e depois sussurrou.

- Pode deixar. – Estremeci dos pés a cabeça. - Está muito cansada?

- Muito.

- Então relaxa que esta noite vou me dedicar todinho a você. Feliz aniversário de um mês, anjo.

Virei meu rosto para que meus lábios encontrassem com os dele e eles se conectaram como se um imã os puxassem um para o outro. Este foi o nosso primeiro beijo de verdade, normalmente o Edward me dava um selinho antes de ir trabalhar, ou antes de dormir, mas não tínhamos tanto contado como estávamos tendo naquele momento.

Enquanto ele me beijava, seus dedos massageavam meus ombros, brincavam com os meus seios, faziam círculos rápidos em minha intimidade, entravam e saiam de mim em ritmos alternados e Deus como aquilo era bom!   

Antes que eu explodisse em prazer ali mesmo, girei meu corpo de frente para ele, enlacei minhas pernas em sua cintura e o puxei para mim. Era minha vez de brincar um pouquinho também. Espalmei minha mão em seu peito e fui acariciando cada cantinho do seu tórax, braços, depois voltando e passando pelas costelas, chegando à virilha e finalmente em sua parte mais intima. Acariciei com calma saboreando aquela sensação de tê-lo literalmente em minhas mãos, ele gemia, urrava, jogava a cabeça para trás e pedia por mais era como musica para os meus ouvidos.

Sem agüentar mais, ele me colocou em cima de suas duas pernas se encaixando em mim com perfeição. Meus quadris subiam e desciam de acordo com as estocadas dele, que de suaves começaram a ficar mais rápidas, mais fortes e mais urgentes. Eu não me lembrava como tinha sido a nossa primeira vez, pois estava totalmente bêbada, mas se fora metade de como estava sendo essa eu já me arrependia de não recordar. 

Edward capturou meus lábios nos seus mais uma vez e me apertou ainda mais forte, permitindo que as ondas de prazer se arrebentassem, gemi em sua boca e ele fizera o mesmo. Ficamos assim trocando beijos e caricias até que água esfriasse.

Colocamos nossos pijamas e fomos para cama, nós dois estávamos cansados de um dia estressante de trabalho e o tempo na banheira fora o suficiente para fazer nossos corpos relaxarem e o sono começar a apertar.

- Boa noite, anjo!

- Boa noite.

- E mais uma vez, Feliz aniversario de um mês.

- Feliz para você também.

(...)

A semana passou e mal vi o Edward, estávamos mais parecendo colegas de quarto e isto estava até me deixando chateada, tão chateada que já me sentia até doente. Cruzes! Estava ficando dependente dele.

Domingo era minha folga e eu não iria de maneira nenhuma ficar em casa esperando a boa vontade do Edward de voltar para casa. Como de costume ele ficou de plantão o final de semana todo, então assim que sai do serviço no sábado, liguei para a Alice.

- Preciso sair.

- Estou no “GhostBar” vem pra cá.

Tirei os hashis do cabelo e abri meu quimono dando graças a Deus por estar com uma regata branca por baixo. Chamei um taxi e segui para o Palms Cassino, que por sinal já estava para lá de lotado, demorei quase uma eternidade para encontrar a Alice e o Emmett.

- Cadê o maridão? – Allie gritou para que eu pudesse entendê-la

- Trabalhando – gritei de volta.

- Ele sabe que você está aqui? – Emmett me perguntou e olhei feio para ele.

- Não, mas se quiser ir fofocar para ele sinta-se a vontade.

- Rabugenta!

- Ei Bells! – Alice me chamou novamente e me virei para ela – Este aqui é o Jass, meu lindinho.

- Prazer, Bella! – Estendi a mão para ele que a apertou levemente.

- Prazer, Jasper. – Depois Allie o puxou para pista e desapareceram me deixando no bar.

Bebi bem pouquinho porque não queria acordar casada com outra pessoa. Minha cabeça ainda estava a ponto de explodir e ainda sentia como se estivesse adoecendo, procurei Alice e avisei que estava indo embora, pois não estava me sentindo muito bem.

- Quer que eu te leve?

- Não precisa, eu chamo um taxi. – Não iria estragar a festa dela, tava toda animada com o Jasper, eu que não seria a estraga prazeres.

Quando cheguei no apartamento, encontrei um Edward furioso me olhando como se fosse arrancar meus braços no dente.

- Onde você estava?

- No “Ghostbar” com a Alice e o Emmett. – Tranquei a porta e joguei as chaves na mesinha.

- Se usa atender o celular, sabia? Fiquei preocupado, já estava quase chamando a policia.

- Eu não o ouvi tocar – Peguei o telefone da bolsa e vi que tinha quinze chamadas perdidas.

- Venho te fazer uma surpresa e não encontro ninguém em casa, ligo para você e ninguém atende.

- Se usa avisar, sabia? Não tenho bola de cristal e outra você nunca está em casa, como eu poderia saber que estaria justamente hoje?

- Se atendesse o telefone saberia.

- Eu nããão oouvii! – Minha cabeça latejou e pressionei minhas duas mãos nas têmporas.

- O que foi? – Ele se aproximou de mim e me segurou pelos cotovelos – Está passando mal?

- É só um dor de cabeça, acho que vou ficar resfriada.

- Espera ai que vou pegar um remédio para você tomar. – Edward me sentou no sofá e correu para cozinha, segundos depois voltou com dois comprimidos. – Toma.

- Eu to bem, de verdade, só preciso dormir e que você pare de gritar comigo. – Levantei e fui em direção ao quarto

- Desculpa – Ele me seguiu e apagou todas as luzes para que a claridade não me desse mais dor de cabeça – Mas você me deixou preocupado, não me deixou nenhum bilhete, nenhuma mensagem, não me ligou, não me atendeu...

- Edward, por favor, hoje não. – Falei manhosa me enfiando debaixo das cobertas.

- Tudo bem, anjo. – Ele se posicionou ao meu lado e me puxou para deitar em seu peito. – Já vai passar, você precisa descansar está trabalhando demais.

- Você também! Quase não te vejo.

- Eu sei, me desculpe por isso.

- Vai estar aqui quando eu acordar?

- Prometo que vou. – Seus lábios tocaram os meus uma, duas, três vezes e depois subiu para minha testa – Agora dorme.

Quando acordei estava sozinha, peguei o travesseiro dele e o coloquei em meu rosto para abafar o grito de ódio.

- Ta querendo se matar? – Tirei a almofada de frente dos meus olhos e o encarei. Ele tinha cumprido o prometido.

- Talvez.

- Então faça isso depois de tomar o café – Edward posicionou a bandeja em meu colo totalmente abarrotada de coisas.

- Tem comida aqui para o mês inteiro.

- Não sabia exatamente do que gostava, então...

- Obrigada. – Eu estava ficando completamente mimada. Isso era uma droga!

- Por nada, anjo. – Vi seu rosto se aproximar do meu. E meus lábios tremeram em ansiedade, mas o momento se quebrou com o som de um bip. – Oh droga.

- Ninguém merece - empurrei a bandeja e me levantei.

- Preciso ir.

- É eu sei.

- Vou fazer o possível para voltar cedo.

- Tudo bem – Tudo bem o caramba! Minha vontade era de tacar aquele bip na parede.

- Você está se sentindo melhor? Se não tiver eu posso...

- Não Edward, pode ir. Eu estou ótima e estou acostumada a ficar aqui sozinha é a até melhor. – Ele respirou fundo com o se pedisse por paciência e saiu.

Quem devia pedir paciência era eu que tinha que passar o domingo todo sozinha naquele apartamento que nem meu era. Inferno!

Liguei para a Alice, mas pelo jeito a noite fora boa, porque ela não atendeu nenhuma das minhas ligações e nem respondeu nenhuma das minhas mensagens. Tentei o Emmett, mas ele dissera que estava morto e só queria dormir até a ressaca passar, ou seja, eu estava totalmente sozinha.

Minha cabeça voltou a doer e eu voltei para cama, já que estava ali mesmo, porque não dormir e descansar tudo que cansei na semana? Apaguei rapidamente e quando acordei já estava de noite, levantei sentindo meu corpo pesado de pura preguiça, era a fadiga tomando conta de mim.

A casa estava toda escura, o que confirmava o que eu já esperava, Edward estava no hospital. Fui para a sala e liguei a televisão deixando meu corpo desabar no sofá. A luz da secretaria eletrônica estava piscando loucamente, me arrastei até e ela apertei o botão, anunciou três novas mensagens e logo a voz da Alice começou a ecoar.

“ Você me ligou? Claro que ligou, era o seu numero aqui, que burra eu! Bom não deu para atender porque eu estava ocupada, se é que me entende. Espero que esteja melhor, qualquer coisa me liga no celular. Te amo gatita!”

É eu entendia, fui trocada por sexo. Soltei uma risada, mas logo parei ao ouvir a voz do Edward.

“Anjo qual é o seu problema com telefones? – Sua risada invadiu a sala e acabei soltando um suspiro indesejado – Vou ter que ficar aqui essa noite, talvez eu chegue em casa lá pelas nove. Espero que esteja melhor, se precisar me liga que volto correndo. Beijo”

Duvido muito que voltasse, nem se a casa estivesse pegando fogo. Para ele era Deus no céu e o hospital na terra. Puff! Mas também nem me importava, não devia me importar, por que mesmo eu estava me importando? Droga! Fui tirada da minha discussão mental com a voz do Jacob.

“ Bells estou precisando muito da sua ajuda, ta rolando a maior festança aqui no TAO e eu não estou dando conta. O Patrão disse que paga cem por cento para quem vim trabalhar, tem como você vim? Pelo amor de Deus? Beijos gata!”

Eu tinha duas escolhas, passar a noite sozinha, ou passar a noite trabalhando e ganhando dinheiro. Então fui trabalhar e realmente o TAO tava um inferno, tinha gente em todos os ambientes e ainda tinha fila lá fora. Oh povo pra gostar de comida oriental, Deus me livre! Corri em direção a cozinha para encontrar Jacob.

- Oh gata, ainda bem que você veio – Ele me abraçou apertado e ficou dando um monte de beijo na minha bochecha.

- Ok! Chega né? – O afastei.

- Muito obrigado – Ele me passou a bandeja e piscou para mim – Prometo te recompensar.

- Vai sonhando.

Depois de duas horas trabalhando minha dor de cabeça tinha voltado e eu sentia meu corpo todo dolorido, como se um caminhão tivesse passado por cima dele e depois um ônibus e depois trator e depois um trem. Eu já nem andava por aqueles corredores, eu praticamente rastejava.

Peguei cinco minutos de “break” e me enfiei no banheiro sentindo minha nuca latejar. Meu celular começou a gritar no meu bolso traseiro e o puxei rapidamente o atendendo para que aquela música parasse.

- Alo! – Falei impaciente.

- Onde é que você está? – Não era possível, aquele homem tinha um radar para quando eu saísse. Talvez tivesse colocado um chip em mim.

- No TAO.

- Fazendo o que ai?

- Trabalhando Edward! O que mais eu estaria fazendo aqui?

- Hoje? Mas é domingo.

- É ué! E onde você está?

- No hospital.

- Fazendo?

- Trabalhando.

- Então pronto, e todos vivemos felizes para sempre. Tchau!

- Não! Espera.

- Que é?

- Por que está trabalhando hoje?

- Porque me chamaram e eu tenho que voltar pra lá, mais alguma coisa?

- Você está melhor?

- Ótima! Melhor é impossível. Agora tchau.

Desliguei o celular e fui para pia jogar um pouco de água fria no rosto. Eu estava mais pálida que um zumbi, cruzes! Voltei para o salão e toda aquela barulheira fez com que minha cabeça girasse mais ainda, senti meu corpo formigar e logo depois não senti mais nada, não vi mais nada, a não ser escuridão.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

To sentindo falta de tantos reviews. CADEEEEEE MINHASSSSS OUTRASS LEIIITORAAAAASSSSSSSS?????? *chora desesperada

kkkkkkkkkkkkkkk

Espero que estejam gostando ^.^

Não se esqueçam de comentar

E ahh! A Bella não está grávida ein kkkkkkkkkkkkkkk

Amo vcs

Xêrooo