A Vida de Annabeth Chase escrita por indeterminado


Capítulo 45
Capítulo 45 Reunião de pais


Notas iniciais do capítulo

Desculpe a demora.



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Depois de um rápido banho nosso, onde infelizmente não aconteceu nada, seguimos para a sala onde estava Mel assistindo a um desenho qualquer na televisão.

_ Vamos meu amor? – Perguntei a ela que sorriu ficando de pé e desligando a televisão

_ Claro, temos minha reunião pra ir e além do mais vou esfregar meu papai na cara daqueles mal amados, mostrar que tenho o papai mais lindo do mundo – Falou ela fazendo um biquinho e pedindo colo para o pai que rapidamente a pegou e a abraçou.

_ Minha filha, te amo, me desculpe por não ter vindo atrás de você antes, eu sempre quis poder te abraçar, te levar pra passear, de dar muitos brinquedos, te mimar e te proteger – Falou ele ainda abraçado com a Mel, abraçado como se sua vida dependesse daquilo. Sorri boba com a cena

_ Também te amo pai, mas se continuar a me apertar assim vai amassar toda minha roupa, e quanto ao me mimar não se preocupe, a mamãe nunca deixaria que você fizesse isso – Falou ela sorrindo para ele que se derreteu todo.

Apenas descobri que estávamos num apartamento no centro depois de sairmos do mesmo, nem sequer pensei em onde estávamos, apenas queria curti o momento. Pegamos um taxi pra minha casa, onde pegaríamos meu carro.

Descemos em casa e o Percy admirava tudo ao redor, aproveitei pra trocar de roupa e Mel me acompanhou, meu marido ficou lá em baixo conhecendo o lugar.

Depois de me trocar desci e vi uma cena linda: Mel abraçada ao Percy, contando tudo sobre a vida dela, escola, e principalmente o quanto é feliz. Percy a olhava com um olhar besta. Ri chamando a atenção deles.

Ao observar melhor o Percy percebi que o mesmo havia mudado de roupa, agora estava com uma calça jeans, uma camiseta polo, o que o fazia parecer mais velho e responsável.

_ Pronta amor? – Perguntou ele e eu assenti

_ Então vamos que já esta na hora – Falou Mel pulando do colo do Percy e correndo na frente.

Seguimos para garagem onde estava estacionada minha linda Ferrari Italiana.

_ Que carro lindo – Falou o Percy admirando-o

_ Que tal se você dirigir? – Perguntei sorrindo e jogando-lhe a chave, como resposta apenas recebi um lindo sorriso.

O caminho até a escola foi devagar, acho que o Percy estava com medo de correr com a Mel no carro. Mel cantava uma música qualquer que tocava na rádio, acabei entrando na onda e cantando com ela, o que arrancou várias risadas de Percy.

_ Pronto, chegamos – Anunciou ele parando o carro

Prontamente desci do carro e retirei a Mel de sua cadeirinha.

_ Percy, a reunião já esta começando, eu vou indo na frente, a sala da Mel é a número 3, estacione o carro e vá pra lá – Falei e ele assentiu

Andei para dentro da escola deixando a Mel no parquinho onde se encontrava varias crianças. Segui para a sala, acertei a reunião tinha acabado de começar.

_ Licença – Pedi a professora que assentiu

Assim que pisei dentro da sala uma chuva de “olhe a mãe solteira”, “acho que essa história de marido capitão é uma farsa”. Acredite, mesmo numa sociedade mais desenvolvida, uma mulher nova na alta sociedade ainda é estranho, ainda mais uma mulher que cria a filha sozinha.

Sentei no fundo sem nem ao menos olhar para a sala. Passaram 5 minutos e escutou-se uma batida na porta e um pedido de licença.

_ Sim, e quem é o senhor? – Perguntou a professora dando espaço para que Percy entrasse. Assim que as mulheres o viram começaram a babar no meu maridinho.

_ Pai de Mel – Respondeu ele olhando pela sala, assim que me viu veio se sentar a meu lado. Após se sentar passou o braço na minha cintura e eu aconcheguei minha cabeça em seu peito.

A reunião passou rápida, mas nem por um minuto eu deixei de notar os olhares em cima de nós. Pedi para o Percy esperar que eu iria ao banheiro, quando voltei percebi uma das mães da sala da Mel se jogando em cima do meu homem.

_ Então é verdade que é um capitão? – Perguntou ela

_ É sim, passei anos em viagem, mas finalmente estou de volta – Respondeu sem notar a mulher se atirando para ele, pela primeira vez dei graças aos deuses por ele ser desatendo

_ Que tal se um dia formos viajar juntos? – Perguntou ela o olhando maliciosa, isso me irritou profundamente, eu já estava a ponto de pular sobre o pescoço daquela puta.

_ Claro, tenho certeza que a Annie vai adorar viajar com você e seu marido – Falou ele sem entender aonde ela quer chegar.

_ Não foi isso que eu quis dizer, sabe a Annie é muito nova pra satisfazer um homem como você, eu estou aqui pra te deixar satisfeito – Disse ela e o Percy se assustou dando um passo para trás, finalmente ele entendeu o jogo da puta mal comida.

_ Nem em sonho trocaria a mulher que amo por uma qualquer como você – Respondeu ele ríspido olhando mortalmente a mulher. Sorri ao ouvir suas palavras.

_ Você passou anos longe, impossível não tê-la traído neste tempo todo, mais impossível ainda ela não ter traído você – Falou ela e eu rosnei, aquela vaca quer envenenar meu relacionamento, minha vontade é de pulveriza-la ou então manda-la para o Tartaro sem direito a julgamento.

_ Eu não a traí, e tenho certeza absoluta que ela também não me traiu – Falou ele ficando nervoso, hora de intervir ou essa mulher morre, apesar de querer, não acho que será legal ver meu marido virando um deus e pulverizando essa mulherzinha. Eu já estou um tanto quanto acostumada com as insinuações, então tenho um controle melhor sobre a raiva, mas parece que Percy esta a um ponto de perder a calma.

_ Vamos amor? – Perguntei abraçando por trás, instintivamente se derreteu ao meu toque, sorri ao ver sua reação com um simples toque meu.

_ Claro, onde esta Melody? – Perguntou ele sorrindo

_ No parquinho, passamos lá quando estivermos indo – Respondi.

Buscamos a Mel e fomos ao carro.

_ Mãe, eu não vou embora pra casa, você lembra que deixou que eu fosse pra casa da Viviane hoje? – Perguntou, e eu ri, ela não deixa passar nada

_ Claro que lembro, mas você ainda quer ir? – Perguntei-lhe

_ Quero – Respondeu com biquinho, ri e desta vez o Percy me acompanhou

Pouco tempo depois Renata, a mãe da Viviane, veio buscar meu bebê. Eu e Percy voltamos pra casa em silêncio.

Ao chegarmos em casa, eu saí retirando a calça e me joguei no sofá, pode parecer estranho, mas eu tenho o estranho costume de ficar de roupas intimas em casa, só não fico quando os empregados estão aqui.

_ O que foi isso? – Perguntou ao fato da minha calça estar jogada no sofá.

_ Não gosto de usar calça dentro de casa – Respondi dando de ombros.

_ Mas e seus empregados? – Perguntou e eu ri

_ Estão acostumados, além do mais, a empregada só vem nas segundas, quartas e sextas, o jardineiro vem aos sábados. – Respondi

_ Então você é quem cozinha? – Perguntou ele

_ De vez em quando sim, normalmente almoçamos num restaurante, apesar de saber cozinhar não gosto muito de fazê-lo, prefiro sair pra comer fora – Respondi sorrindo

Percy riu e se deitou sobre mim no sofá.

_ Tudo aqui é perfeito, a casa apesar de gigante é aconchegante – Falou me abraçando

_ Eu mesma a desenhei – Respondi sorrindo

_ Eu já tinha imaginado isso – Respondeu ele e eu ri

_ Mas e aí, o que você andou aprontando? – Perguntou fingindo estar desinteressado, mas eu sabia a verdade, ele queria saber se estive com alguém neste tempo que esteve longe, e eu entendi que o que aquela mulher falou o atingiu. Fiquei triste ao notar a falta de confiança, mas acho que entendo o lado dele.

_ Trabalhei bastante – Respondi sorrindo

_ Só isso? – Perguntou ele

_ É, nada de muito interessante – Respondi fingindo desinteresse.

_ Mas e os homens, esteve com alguém? – Perguntou e eu ri

_ A quantidade de homens que passaram pela minha cama é a mesma das mulheres que passaram pela sua – Respondi sem nem ao menos olhá-lo nos olhos

_ Como? – Gritou ele, droga, eu esqueci que ele já esteve com várias mulheres, agora ele deve estar imaginado que dormi com um monte de homens. Bem, eu sei que ele não esteve com nenhuma mulher depois do casamento, mas ele deve estar imaginando que eu estive

_ Como o que? – Perguntei e ele rosnou

_ Você é minha, só minha – Falou ele me apertando

_ Ok, mas por que ficou assim? – Perguntei sorrindo inocentemente, inocência essa que eu não possuo

_ Eu vou matar todos que já te beijaram e te tocaram – Falou me olhando com uma cara assassina.

_ Por que? Eu não saio por aí matando nenhuma das suas ex-amantes e muito menos seus filhos – Falei fingindo brava

_ Que seja, mas eu serei o único a deitar em sua cama de agora em diante, e já mostrei que sou o melhor – Falou ele

_ Quem disse que você foi o melhor? – Perguntei para irrita-lo, consegui.

Ele apertou seu corpo mais ainda contra o meu, com uma de suas mãos segurou as minhas mãos no alto de minha cabeça.

Ele foi descendo a mão livre pelo meu corpo, enquanto me encarava vermelho, quase se transformando.

_ Alguém foi melhor que eu? Alguém já te fez gemer como eu fiz? – Ele dizia cada palavra cada vez mais irritado e sexy

_ Quem sabe – Respondi com um sorriso debochado, dando graças aos deuses por ser imortal.

Sua raiva foi tão intensa que minhas roupas começaram a se chamuscar e despedaçar, as minhas e as dele também, até que ser deus não é tão ruim, eu poderia deixa-lo nu sempre que quiser e sem ao menos usar as mão. Agora era só pele com pele.

_ Você é só minha – Gritou ele, sua pele já brilhando, começando a se transformar, sorri para o meu maridinho.

Com um movimento rápido ele encaixou sua boca na minha, sua boca sugava minha língua, ele largou minhas mãos e levou as suas para minha cintura onde apertou muito forte. Eu tenho certeza que se fosse humana já teria morrido, ele facilmente teria quebrado meus ossos com a intensidade que se apoiava sobre mim.

Sua boca saiu da minha, e sem pestanejar abocanhou meu seio, ele sugava forte, mordia, sua língua fazia o contorno do bico do meu seio fazendo-me gemer.

_ Alguém já te fez ficar assim? – Perguntou ele pra mim

_ Hum – Respondi entre gemidos

Ele pressionou seu corpo no meu, esfregando meu membro duro na minha entrada, gememos juntos.

_ Responda Annabeth – Falou ele friccionando mais ainda nossas intimidades

_ Não – Respondi gemendo

_ Agora admita que eu sou o melhor – Falou ele

_ Nunca – Respondi sorrindo

_ Pois bem – Respondeu ele saindo de cima de mim e sentando no sofá.

Olhei a sena abismada, o filho de uma boa mãe ia me deixar na necessidade por puro machismo. Meus olhos queimavam nos dele. Era visível que ele estava tão excitado quando eu.

Bufei e me sentei em seu colo com uma perna de cada lado do corpo.

_ Você é o meu brinquedinho, não vou permitir que me deixe na vontade, nem hoje e nem nunca – Falei e ele ainda me olhava surpreso pela minha ação.

_ Então é só isso que eu sou pra você? – Perguntou ele

_ Agora? Sim, você é meu subordinado – Respondi me mexendo em seu colo e permitindo que seu membro escorregasse para dentro de mim.

Sentir seu membro dentro de mim era magnífico, gemi alto acompanhada de Percy.

Ele começou a se movimentar dentro de mim, vai e vem, cada vez mais fundo e mais rápido, nossas peles brilhavam pela intensidade e pela força usada por nós dois. Sua boca voltou a sugar meu seio, cada vez mais forte. Minha mãos arranhavam suas costas a cada estocada. Ficamos um determinado tempo neste ritmo, eu sentia que estava pra vir e ele também. Aumentamos nosso ritmo e então nos liberamos juntos.

Meu corpo ficou mole sobre o seu, sorri contra seu peito e mordi de leve.

_ Não Percy, eu nunca dormi com ninguém além de você – Respondi baixinho rindo

_ Como? – Perguntou ele confuso

_ Você não só foi o melhor, como também foi o único – Respondi ainda sentada em seu colo e com seu membro dentro de mim.

_ Sério? Que ótimo serei o primeiro e o ultimo, eu te amo – Falou encaixando seu rosto em meio pescoço onde sugou fortemente.

_ Percy – Resmunguei sabendo que ia ficar uma marca

_ O que? – Perguntou rindo

_ Vai ficar vermelho – Resmunguei baixinho e ele riu

_ Espero que fique, pois assim todos saberão que você tem um dono – Falou e eu ri

_ Dono é? Não parece ser você a dominar aqui – Falei e me mexi no seu colo fazendo-o ficar novamente duro e de sacanagem levantei de seu colo, fazendo suspirar de frustação.

_ Annie volta aqui – Falou ele todo manhoso me fazendo sorrir, cada segundo mais eu o amava, a cada sorriso me sentia como uma boba apaixonada.

_ Quem esta no controle agora? – Perguntei e agarrei seu membro com uma das mãos

_ Você meu amor, você – Respondeu gemendo e eu ri

_ Parece que entendeu – Falei apertando mais ainda seu pau

_ Hum, estamos suados, o que acha de um banhinho? – Perguntei e ele prontamente ficou de pé, me pegou no colo e me levou para o banheiro onde novamente nos amamos.

...

_ Quando a Mel vai chegar? – Perguntou o Percy.

Nós dois estávamos no nosso quarto, assistindo um filme qualquer na televisão

_ Daqui a pouco Percy – Respondi

_ Você não fica preocupada de deixa-la sozinha? – Perguntou e eu neguei

_ Eu leio a mente dela, você também, e nós dois podemos sentir quando ela esta em perigo, não tem com que se preocupar – Falei e ele concordou

_ Então por que nunca ouvi os pensamentos dela? – Perguntou

_ Eu bloqueava a mente dela para que ninguém além de mim fosse capaz de ouvir, assim ninguém nos encontrariam – Respondi

_ Caramba, nunca pensei que você fosse capaz de tanto – Falou ele e eu ri

_ Para proteger minha filha, sou capaz de fazer tudo – Falei

_ Minha única filha é da mulher que eu amo – Falou ele sorrindo pra mim

_ Única filha? – Perguntei confusa

_ É, eu tenho outros filhos, mas todos são homens – Falou ele e eu me aconcheguei mais ao seu corpo.

Acabamos dormindo ali.

Acordei com o Percy se levantando e se vestindo.

_ Acordou amor? – Perguntou ele e eu sorri

_ Acho melhor se levantar e por a roupa, a Mel esta chegando. – Avisou ele

Assim eu fiz, troquei de roupa e fomos para sala esperar meu anjinho.

Assim que a Mel chegou ela me contou uma coisa que me assustou:

_ Mãe, você sabia que hoje todos os semi-deuses podem ir no Olimpo para passar o dia com os seus pais? – Perguntou ela

_ Como? – Perguntei

_ Ué, o Andy me falou que ia visitar o pai dele – Falou ela

_ Quer dizer que os deuses deram pra trás com essa coisa de proibir o contato com seus filhos – Falou o Percy e eu assenti

_ Ao que parece sim, temos  que ir pra lá – Falei

_ Mas por que? – Perguntou o Percy

_ Eu não tenho filhos esperando no Olimpo pra me conhecer, mas você tem – Avisei a ele

_ Eu tenho irmãos? – Perguntou a Mel sorrindo

_ Sim, você tem uns 6 ou 7 – Falou o Percy me fazendo revirar os olhos.

_ Hora de ir – Anunciei e assim fomos em direção ao grande Olimpo.

O caminho foi rápido e em breve estaríamos cara a cara com os deuses.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado......
Adoro comentários viu!!!rsrs.......
Beijos e até a próxima.