Justin chegou no meu quarto meia hora depois, ele estava com um vans preto, um short xadrez e uma blusa preta. Estava lindo demais. Ele sentou e nós ficamos jogando video-game, passou uma hora e ele levantou e me levantou. Ele me beijou, sentou na cama e me puxou e nós caímos na cama, e continuamos a nos beijar. Ele abriu meu sutiã e eu parei o beijo. Ele olhou pra mim com um olhar de desculpa, mas eu não sabia o que fazer. Então deixei ele me beijar de novo. Nós ficamos nos beijando, e o beijo mais rápido ficava a adrenalina subia, e eu ficava com mais vontade de beijá-lo. Ele tirou a blusa e eu o puxei pra perto de mim. Nunca tinha sentido algo assim, eu estava com muita vontade de ter o corpo dele encostado ao meu. Meu desejo aumentava mais e mais, e eu o beijava mais e eu comecei a ver que ia acontecer algo de novo. 

- TAYLOR, ABRE A PORTA. – disse minha mãe muito estressada.

Eu fiquei sem reação. O Justin colocou a blusa, e eu olhei pra ele com um olhar muito assustado, não sabia que minha mãe estava em casa. Justin se escondeu debaixo da cama e eu abri a porta.

- Senhora? - eu sorri falsamente.

- Tá só você aqui? Juro que ouvi a voz de um menino - ela caminhou até a cama.

- Ah mãe, tem ninguém, eu só estava jogando video-game - eu arregalei meus olhos, ela estava cada vez mais perto da cama.

- Ah tá. Bom, Taylor, eu tenho um encontro - eu fiz tipo um 'UUH' e ela sorriu - E eu vou sair com esse homem hoje, e não sei que horas eu volto, então, se comporta, viu? - ela beijou a minha testa.

- Pode deixar, mãe. E aproveita viu? - eu mandei um beijo no ar pra ela.

Ela sorriu e fechou a porta. Desde que meu pai morreu, minha mãe não saía, nem falava muito com outros homens, ela tinha medo de que meu pai ficasse desapontado com ela, lá no céu. Mas vejo que ela mudou um pouco quando chegou aqui em NY, eu só espero que nós não tenhamos que morar aqui. 

Justin saiu rindo de baixo da cama. Já falei que seu sorriso hipnotizava? 

- Ah Justin, estou tão feliz pela minha mãe - eu falei o abraçando.

- Awn, que bom que ela está feliz - ele sorriu e beijou o topo da minha cabeça.

Lembrei do meu pai, meu pai sempre beijava o topo da minha cabeça quando estava vivo, uma lágrima escorreu pelo meu rosto. Ele sempre me deixava feliz, ele era o motivo dos meus sorrisos, eu era totalmente dependente dele, ele era muito alegre. Ainda lembro do dia que ele morreu.

Flashback

Era um dia chuvoso, meus pais estavam no meio de uma discussão dentro do carro, eu estava no banco de trás, assistindo as gotas de chuva tocarem o vidro do carro e descerem. Ficava apostando corrida, vendo qual era mais rápida. O clima dentro do carro era horrível, meus pais nunca foram de brigar, eles sempre foram o 'casal perfeito', meu pai foi a unica pessoa da vida da minha mãe, e eu achava isso a coisa mais bonita e verdadeira. Foi quando os gritos da minha mãe me fizeram olhar rapidamente pra frente. Um caminhão vinha em nossa direção, e como estava chovendo, a pista estava super molhada e escorregadia. Meu pai freiou. O carro capotou e a partir dai, eu não lembro de mais nada. Só lembro de acordar em um quarto de hospital, com minha mãe chorando na frente da minha cama. Ela foi a unica que não tinha ficado em estado grave, só tinha uns leves arranhões. Quando eu abri os olhos, vi um homem todo de branco, com o cabelo da mesma cor, segurando uma prancheta. Foi nessa hora que ele deu a pior notícia da minha vida; Meu pai tinha falecido.

Minha mãe gritava, chorava. Ela não acreditava, muito menos eu! Eu iria ter que viver sem meu pai, que sempre esteve presente na minha vida? Eu iria ter que mudar toda a minha rotina, eu e minha mãe. Minha mãe desmaiou e foi levada a outro quarto. O médico percebeu que eu estava acordada e passou as mãos na minha cabeça e falou bem perto de mim:

- Acho que você deve cuidar da sua mãe, agora ela vai precisar demais da sua ajuda, não acha? - ele sorriu meio de lado - Meus pesames - ele olhou triste pra mim e saiu do quarto.

Foi nessa hora que o meu mundo caiu e eu desabei em lágrimas.

Off Flashback

- Taylor, você está chorando? - Justin levantou meu rosto, já vermelho.

- Eu só... só lembrei do meu pai - deixei as lágrimas descerem de novo.

Ele apenas me abraçou, sabia que eu não ia querer falar sobre isso. Me senti super confortável com seu abraço e fiquei agarrada a ele, chorando.

- Taylor - Justin sorriu pra mim enquanto eu limpava meu rosto na minha blusa - Que tal você dormir um pouco? Eu fico ao seu lado, se você quiser.

- Tudo bem, Justin. E sim, eu quero que você fique aqui comigo - eu sorri.

Deitei na cama e Justin deitou ao meu lado, coloquei minha cabeça em seu peito e ele ficou fazendo cafune em mim até eu adormecer. 

Acordei no outro dia, e Justin estava me olhando. 

- Bom dia - eu falei sonolenta - Você dormiu? - eu sorri abobada.

- Sim, só acordei um tempinho antes de você - ele sorriu e me deu um beijo na testa.

- Ah tá, vamos sair? Que tal? - eu sorri e levantei da cama.

- Já acordou disposta? Taylor? Você? - ele gargalhou e eu mandei o dedo do meio pra ele, que só fez rir mais.

- Idiota - dei um selinho nele - Vamos, você vai comigo. 

- Sim senhora! Mas eu tenho que me arrumar lá no meu quarto e chamo os meninos, ok? - ele piscou.

- Tudo bem - eu falei saindo do quarto e indo em direção ao banheiro me arrumar - ME ESPERA LÁ NO SAGUÃO! - eu gritei do banheiro.

Tomei um banho e fiz minha higiena diaria, coloquei um vestido florido e uma havaina. Desci e fiquei esperando Justin e o pessoal.

- Bom dia! - eu disse abraçando Yasminn e Bruna, que também estavam esperando os meninos.

- E ae, to sabendo já! - Bruna sorriu pra mim - Ele já te pediu? 

- Sim, amiga! - eu deu um sorriso enorme.

- Todas aqui compromissadas então - Yasminn falou.

- ELE TE PEDIU? - eu gritei e a abracei.

- Sim! ABRAÇO EM GRUPO! - Yasminn gritou e nós três nos abraçamos.

Os meninos chegaram e nós fomos andar pela cidade. Conhecemos vários lugares, eu adorava ficar com eles! Depois de passarmos por uma banquinha de sorvete, voltamos ao hotel e eu e Justin fomos pra area da piscina. Sentamos em uma mesa que tinha lá perto e começou a chover, ficamos ouvindo o barulho da chuva, enquanto as gotas da água batiam de leve em nossos pés.

- Justin, e sua turnê? Como nós vamos ficar? - eu perguntei não muito feliz.

- Ah Taylor, você pode ir comigo.

- Não é fácil, Justin! Não posso largar tudo e ir com você, também tenho minha vida.

 - Então tu queres que eu faça o que? Largue meu sonho? - ele perguntou estressado.

- Não, se tu acha que eu penso assim, você é mais que um ótario! - eu me senti ofendida.

- Não era isso que eu quis dizer, Taylor - ele falou arrependido.

- Tá bom, Justin. Chega né? - me irritei - Eu sou a maior otária agora! 

- Taylor, para! Não complica mais. 

- Quer saber? Que tudo se foda! Eu falei que eu não devia te amar, que eu não podia me envolver com você, mas eu sempre tenho que ouvir meu maldito coração.

- Taylor, para com isso - seus olhos estavam cheios de lágrima.

Eu levantei da cadeira onde eu estava sentada, ele me seguiu e me puxou, estávamos embaixo da chuva, as gotas da chuva caiam em meu rosto e me deixaram encharcada, ele estava como eu, nossas respirações estava ofegante, meus olhos estavam fixados nos dele. 

- Eu te amo - ele disse perto do meu rosto.

- Jura ficar comigo pra sempre? – eu o abracei.

- Juro – ele sorriu e me deu um selinho longo e demorado.

Nós fechamos os olhos e ficamos embaixo da chuva, ouvindo nossas respirações, nos abraçamos e ele beijou meu ombro. Ele levantou minha cabeça e me beijou, nosso beijou foi romântico e lento, como em filmes. Cortamos o beijo dando selinhos leves e demorados.

- Estamos namorando, Justin. Eu não quero ficar sem você - eu falei o abraçando.

- Eu sei, por isso mesmo pedi você em namoro, pois você é a unica pra mim! 

- Ei, eu também te amo! - eu sorri. 

Ficamos abraçados até a chuva passar, eu não estava nem ai, só queria passar os poucos dias que tinha com o garoto que eu amava.