Fomos até o chalé de Posêidon. Um belo chalé, não tão grande como o meu. Batemos na porta. Nada. De novo. Nada. Annabeth já estava perdendo a paciência.

                -Ο Περσέας Τζάκσον Ανοίξτε την πόρτα! [Abra a porta Perseu Jackson!]

                Ouvimos um grunhido de dentro do chalé.

                A porta se abriu e apareceu um Percy de cabelos bagunçados, sem camiseta e de... de, hum, calção...

                -Perseu Jackson! Coloque uma roupa- gritou Annabeth.

                Percy ficou com a cara vermelha e saiu correndo para dentro do chalé. Depois saiu de novo com uma camiseta do Acampamento e com uma bermuda.

                -Que é?

                -Rachel.

                -Nós temos uma missão?

                -A Juliet tem.

                -Ela está na Academia de Moças de Clarion.

                -E você sabe onde é- eu disse.

                -Você tem um carro- disse Annabeth.

                -Sério?

                -É, é um Prius azul.

                -Ok, hã, quem vai na missão?

                -Eu...

                -Dãã- disse Percy.

                -Deixa eu acabar de falar Nemo!- gritei.

                -Estou de mal!- disse Percy fazendo beicinho.

                Fiz uma careta.

                -Eu, a Annabeth e o Nico.

                -E eu?- disse Percy.

                -Ué, você vai como o guia então você vai do mesmo jeito! Eu li que você e a Annabeth são uma dupla e tanto. Chamaria o Grover, mas não o vi esses dias.

                -Ele está ajudando na plantação de árvores no Olimpo.

                -Vamos falar com o Nico?- disse Percy.

                -Está bem- disse Annabeth.

                Fui até a casa grande novamente. Perguntei a Quíron se poderíamos partir amanhã de manhã. Ele disse que sim. Fui até meu chalé. Peguei umas trocas de roupa, um cantil de néctar, ambrosia, um livro, meu iPod, meu diário e outras coisas.

                Fomos jantar, como sempre, cantamos em volta da fogueira. Fiz as oferendas e fui dormir, é melhor ter uma boa noite antes de sair do Acampamento. Coloquei uma camisola preta.

                Apolo apareceu. Ele estava com um pacotinho na mão.

                -Oi.

                -Ah! Senhor Apolo.

                Ele fez uma careta.

                -Não sou tão velho assim.

                -Não, você só tem uns dois mil anos, não é?

                -Por aí...

                -Então, o que está fazendo aqui?

                -Não posso passar aqui para falar sobre minha Oráculo?

                -Hum, não acho que você tenha vindo aqui para... Isso é um presente?

                -É. Feliz Aniversário!

                -Obrigada.

                Ele me entregou o pacotinho, lá havia uma pulseira de prata com um pingente de sol, pequenininho. Meus olhos brilharam de felicidade, eu me levantei e andei até ele.

                -Obrigada- dei um abraço nele- Boa noite.

                -Que noite nada, eu tenho que ir trabalhar lá no Japão...

                Ele começou a brilhar, fechei meus olhos e ele sumiu.

                Eu me deitei, e assim que fechei meus olhos comecei a sonhar.

                Um moço, de uns vinte anos, com o cabelo da cor de areia, uma cicatriz marcante que ia do queixo até o olho.

                -Espera aí. Você é Luke?