A Deusa Perdida. escrita por Kei


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Hum, estou um pouco receosa, não sei se está muito boa...



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Um raio veio em minha direção, eu gritei, mas o raio não me afetou. A senhora olhou para mim e riu. Fiquei com muita raiva, e então algo inacreditável aconteceu. Eu lancei um raio a poucos centímetros dela. Ela sorriu triunfante. Ela se levantou e disse:

                -Achou que não perceberia quem vocês são?

                Ela tirou o turbante e apareceram, pode parecer inacreditável, mas, apareceram serpentes, no lugar do cabelo. Conhecia bastante mitologia para saber que aquela era Medusa.

                Ela investiu, eu não sabia o que fazer.  Olhei para trás e vi uma exposição de armas. Peguei uma espada e uma adaga. Dei a adaga para Annie. Eu corri e ataquei a Medusa.  Ela se defendeu e tirou os óculos escuros. Se olhássemos para aqueles olhos viraríamos estátuas.

                -Não olhe! –Eu gritei.

                Peguei meu espelho do meu bolso. Annie atacou-a por trás, ela se virou. Entendi o que Annie queria fazer.  Enquanto ela distraía a Medusa eu ataquei. Mas ela devia ter previsto isso. Porque exatamente quando eu estava a um metro ela se virou. Fechei os olhos.

                -Meio-sangues. Sempre se achando mais espertos. Sempre subestimando os outros. Mas nem se dão conta de quanto são tolos em comparação aos monstros. Eu existo há éons! Meu conhecimento é enorme. E meu conhecimento diz que a meio-sangue vai me atacar agora- ela se virou e segurou as mãos de Annie, sua atenção estava desviada para ela- Os humanos são tão estúpidos. Nem sabem de quem pertenceu esta adaga. Ela era um presente de Poseidon para mim. Depois que Atena jogou essa maldição em mim ele se mandou. E nem se importa comigo.

                Medusa continuou falando e nem percebeu que eu ia me aproximando. Dei um chute bem dado na canela dela. Ela se virou e disse:

                -Como ousa?

                Anniese soltou, chegou perto e a atacou. Ouvi um PLOF e barulho de algo se dissolvendo.

                Abri os olhos. Havia somente a cabeça dela e um tipo de pó amarelo. Areia? Não sei. Cheguei perto de Annie e disse:

                -O que foi isso?

                -Não sei. Vamos conversar com o Sr. Brunner depois.

                Nós nos juntamos ao grupo. Ninguém percebera nossa ausência. Depois de 3 horas ouvindo a explicação do Sr. Brunner voltamos para o internato. Aquilo realmente aconteceu? Eu estava maluca? Essas questões me atormentavam. Minhas notas cairam de D para E. Encontrei uma carta na minha cama. Do conselho estudantil  da escola. Eu não seria convidada a voltar ano que vem. O último dia de aula chegou e eu iria ver minha mãe.

Provavelmente a essa hora ela estaria voltando de seu emprego na Padaria Céu Azul. Arrumei minha mala, minhas roupas, meu iPod, meu celular, material escolar, maquiagem e muitas outras coisas. Eu sentiria saudades de várias coisas. As aulas do Sr. Brunner, quando ele nos desafiava a fazer algum elemento químico explodir. Tentei alar com ele, mas ele não estava lá. Eu e Annie escrevemos um bilhete relatando todo o que aconteceu. Ele tinha o número do meu celular. Eu acho.


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Notas finais do capítulo

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