Talking To The Moon escrita por juliamoura


Capítulo 25
Safe and Sound (Part3, final) Oooooi? Como assim?!


Notas iniciais do capítulo

Quem é vivo seeeeeeempre aparece! Sou a maior prova disso, beijos u.u
Ai gente, por favor, desculpa :( sério, to me sentindo muito culpada, de verdadão mesmo. Tá pequeno, tá meio estranho (não gostei muito dele) mas eu precisava postar logo porque MUITA gente me cobrou. Leiam aí, depois vocês me falam por review o que achou :]



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(Capitulo anterior)

“– Mas você fica linda com ciúmes.

– Eu não tava com ciúmes! – Me encarou brava. – Você que tava do Francisco. – Riu e minhas feições mudaram na hora.

– Peraí, é diferente, né. – A olhei sério.

– Aham, sei. – Debochou. - Na boa mesmo? – Pausou. - A gente é muito idiota. – Riu.”


POV Nicolle

Tá, tudo bem que a turma aqui de casa é tudo esquecido e ocupado, mas poxa, esquecer até do meu aniversário? Não tá certo isso, não gostei, não curti. Hunf!

Está quase que na hora do almoço e nada! Sem contar que acordei hoje toda feliz esperando uma ligação do Justin e nada também. Aí eu desci tomar café (como quem não quer nada) e todos sentados na mesa com cara de paisagem. Meu pai estava lendo jornal, coisa que é MUITO rara em plena essa hora da manhã. Me sentei na mesa e acho que estava invisível, porque ninguém notou minha presença.

Tenho sentimentos, seus insensíveis! :(

Mas tudo bem... Vou almoçar sozinha já que nem pra um almoço meu namorado desnaturado me chamou.

“Dia muito corrido hoje?” – Mandei essa sms pra ele. Vamos ver se pelo menos me responder ele responde e saca, né!

Cri, cri, cri.

“Bastante” – Duzentos e treze anos depois...

“Hm... Vai almoçar onde hoje?” – Perguntei novamente. Ultima chance, Sr Swag.

“No estúdio mesmo, to gravando e escrevendo muito. Muita coisa pra fazer amor, não dá pra falar com você. Beijo”

Nossa, seu seco. Não quero mais papo também, chato.

– Uma água com bastante gelo, por favor. – Pedi um pouco irritada, me sentando à mesa.

Tudo bem, não fazia questão mesmo de ninguém comigo hoje.


POV Justin

– Vish, a Nic não deve tar nada feliz! – Falei fazendo uma cara tensa para Mary que estava ao meu lado.

Olha como eu sou um namorado compreensivo, até ajudar escolher a roupa dela eu estou ajudando. E, diga-se de passagem, a roupa tá muito foda. Claro né, olha quem está escolhendo, hehe.

– Fazer o que, foi o único jeito! – Riu.

– Sim, eu sei. – A olhei. - Vou ligar para Taylor pra confirmar o horário.

– Mais uma vez? – Me encarou rindo.

– Ué, vai que ela esquece... – Peguei meu celular do bolso e ela riu.

– Ela não vai esquecer Justin, se acalma aí, menino. Tá muito nervoso!

– Mais eu tô calmo! – A encarei de novo. – E não tô nervoso!!

– Ah, claro. Tô vendo o quanto! – Debochada essa Mary.


POV Nicolle

Cheguei em casa e não tinha ninguém. Que estranho, tá tudo apagado... Tem uma luzinha acesa na escada. Pera... São várias. E são... Velas?!

– Awww... – Sussurrei leve, meus olhinhos brilharam.

Corri até lá já que a curiosidade matou um gato, e tinha um cartão junto de um buquê de rosas vermelhas perto da primeira vela.

“Siga até a ultima vela, amor.” – Estava escrito e deu pra sentir o perfume dele.

Aiaiaiai! Que foooofo, aaaaaaaw!!

Fui subindo os degraus e tinha um pequeno cartaz colado no corrimão.

“Agora vá até seu quarto... E siga as regras certinho.” - Mas, osh, que regras?

Fui até o quarto e a cama estava cheia de pétalas de rosas vermelhas também, com um vestido vermelho em cima e outro cartão ao lado.

“Vista ele; o sapato está perto da cama. Perto dele tem outro cartão, mas só veja depois.”

Segui como ele falou, peguei o vestido e vesti-o. Que perfeito! E o sapato então?! Gente, que luxo!

Estou me sentindo uma princesa com essa roupa, sério.

“Agora meu amor, você já está pronta. Deve estar mais linda do que já é, o melhor de tudo é que é toda minha” – Pausei e é inevitável não sorrir depois de um comentário desse. – “Mas como eu te conheço, vai querer enfeitar mais alguma coisa, mesmo que saiba que não precisa já que é linda naturalmente...” – Pausei de novo, como pode ser tão perfeito? – “Depois desça lá em baixo que tem mais uma parte da surpresa. E sem espiar pela janela, hein!”

Ah droga, só porque eu ia. Sem graça.



– - -

Diante de uma roupa daquelas, claro que eu deveria me arrumar ao nível! Então fiz uns cachos no meu cabelo e um coque estilo Taylor Swift (que eu amo por sinal) e coloquei um batom vermelho. Me olhei no espelho mais uma vez e eu estava nervosa. Muito por sinal. Não sabia o que ele estava preparando pra mim. O Justin é cheio das surpresas mesmo, porém dessa vez eu estou nervosa de verdade! Parece que eu tô sentindo uma coisa boa, ao mesmo tempo estou tensa e mesmo assim ansiosa. Ai!

Desci então até lá, depois de muito sacrifício sem poder espiar pela janela, e Kenny estava me esperando na porta. Meus Deus, quando suspense esse garoto faz!

– Posso saber o que vocês estão aprontando? – O fuzilei e ele fez que não com a cabeça rindo.

– É surpresa, Nic! – Sorriu.

– Mas que droga, viu? Todos contra mim hoje, primeiro não se lembram do meu aniversário, agora isso. Puf! – Me fiz de manhosa e ele riu.

– Para de ser manhosa e vem cá me dar um abraço, brasileira! - Sorri e fui. - Dezoito aninhos não é para qualquer um! - Me abraçou forte, e os abraços do Kenny são tipo de ursão mesmo, eu adoro! - Mas vamos logo porque estamos atrasados pra chegar lá. – Fui o acompanhando logo em seguida.

– Lá onde? - Tentei mas uma vez. Não custa tentar, né? – Nossa, que limusine é essa?! – Estava abobada quando finalmente vi e fui entrando.

– Obra do Jus10! – Riu.

– Bem a cara dele mesmo. - Ri. - E não vai falar pra onde vai me levar mesmo? Estou esperando! – Perguntei olhando o carro. O trem era grande mesmo, gente!

– Não posso, não costumo estragar surpresas. – Ligou o carro e me olhou pelo retrovizor. Deu com a língua e ele fez careta de volta. Muito abestalhado.



– - -

Estacionou o carro depois de uns 30 minutos de caminho. Mas não estou entendendo, está tudo escuro!

– Tem certeza que estamos no lugar certo? – O encarei.

– Absoluta. – Sorriu. – Agora é com você, Justin. – Falou e eu fiquei boiando.

Não deu 30 segundos e apareceu o Justin abrindo a porta para mim.

– Vem comigo, princesa. – Estendeu a mão, a segurei.

– O quê que você está aprontando, Justin? – Ri, lhe dando um selinho.

– Surpresa... – Me abraçou forte. – Feliz aniversário, amor. – Sussurrou no meu ouvido e me abraçou mais forte.

– Achei que tinha esquecido. – Me soltei e fiz uma carinha de neném.

– Jamais! – Sorri. - Bom, já que você já é minha princesa, tenho que me comportar como um verdadeiro príncipe, aliás, seu príncipe. - Falou pausando e foi tirando uma caixinha do bolso. - E só pude fazer hoje esse pedido como você realmente mereçe por causa de todas as circustancia. - Ajolheou-se com apenas um joelho e segurou minha mão. - Namora comigo, namorada? - Me olhou nos olhos e riu, abrindo a caixinha. Duas alianças de namoro.

Meus olhos chegarama marejar e eu não conseguia esconder a felicidade.

– E preciso responder? - Ri. - Vem cá.. - O abraçei forte depois o beijei, entrelaçando nossos dedos um nos outros, sentindo as alianças.

– Espero não demorar muito pra colocar uma na sua mão esquerda. - Me olhou fortemente nos olhos. Sorri levemente.

– Esse foi o melhor presente de aniversário que alguém já me deu. - Me agarrei nele.

– E quem disse que acabou? – Peguei na sua mão meio sem entender e ele foi me levando pra um portão grande.

– Ai, eu tô curiosa! – Apertei sua mão forte e ele riu.

– Venha aqui e aperte isso.

– Isso? – O encarei apontando pra um botão.

– Sim. – Olhou sorrindo pra mim. Apertei.

GEEEEEEENTE!!!

Acendeu todas as luzes, no portão estava um coração em luzes vermelhas escrito “Happy Birthday, Nic”, com uma entrada cheia de pétalas vermelhas novamente. E com um tapete vermelho comprido. Que perfeito!

– AAAAAAAW AMOR, QUE LINDO!! – Pulei no colo dele dando vários selinhos. – Sabia que eu te amo muito, muito, muito?!

– Claro que sabia. – Falou rindo me colocando no chão. – Agora vamos entrando. – O portão estava se abrindo devagarzinho e o coração ficando pela metade, porém alguma coisa deixou minha vista preta.

– Ah não, Justin! Não vai tapar meu olho, né?

– Já tapei. – Riu.

– Você é muito sem graça! – Fechei a cara, mimada.

– Cê fica linda assim. – Corei.

– Para de ser besta, seu bobão.

– Totalmente seu. – Sorri levemente.

– Para de querer disfarçar, quero saber onde você tá me levando!– Fiz voz de quase brava. – Vou ficar brava com você, mô.

– Pode ficar, você fica linda mesmo. – Riu, bobão. - Chegamos! – Falou soltando meus olhos, porém continuava escuro.

– Onde estamos? – Perguntei desentendida segurando as mãos dele.

– Espera, brasileira. Você é muito apressada, vish. – As apertou forte, sorrindo.

Começou tocar uma música, tô reconhecendo esse toque...

– We Are Never Ever Getting Back Together? – Olhei sorrindo para ele que concordou com um sorrisão estampado na cara.

“I remember when we broke up, the first time. Saying this is it I've had enough, because like, we hadn't seen each other in a month when you said you needed space, what?!”

Estava tocando a música que vinha de vários lados da sala ou salão, não dava para ver direito onde estávamos. Ficamos juntinhos daquele jeito ouvindo a música que vinha de algum lugar. Não estou entendendo nada, porém...

“Then you come around again and say: Baby, I miss you and I swear I'm gonna change, trust me. Remember how that lasted for a day? I say: I hate you! We break up. You call me: I love you! Youuuuuuuuuuuuuuu! Called it off again last night, but uuuuuuuuuuuuuuuuuuh uh uh !this time, I'm telling you, I'm telling you…”

– Ah, por que a música parou? – Fiz carinha de triste.

– Porque eu acho melhor ela cantar ao vivo pra você, não é? – As luzes do palco foram se acendendo.

– Weeeee, are ever ever eveeeer... Getting back together! – Apareceu ela no centro do palco cantando e olhando para mim.

Era ela, meu Deus. Era a Taylor ali na minha frente ao vivo e à cores, cantando olhando para mim.

– Socorro. – Saiu num sussurro e ouvi aquela risada rouca dele. – Justin... Meu Deus. – Ele olhou bobo para mim.

– Gostou dessa surpresa? – Me abraçou rindo.

– Se eu gostei?! – O olhei de boca entreaberta e ele sorriu novamente. – Sabia que eu te amo? – Sorri leve. – Te amo muito! – O puxei para um beijo de novo.

– E eu te amo muito mais. – Colocou as mãos sobre minhas costas. - E desculpa não te apresentar pra ela antes, é que estávamos planejando essa surpresa há muito tempo.

– Estávamos? – Franzi o senho.

– Presta atenção no palco porque eu não posso contar o resto! – Riu, me virando.

– Resto?! - O olhei mais surpresa ainda, mas ele não respondeu nada.

“But weeeeeeee, are never ever ever eveeeeeer… getting back together!“ – A música acabou.

– Como vocês dois são fofos juntos!! – Ela riu e fez as suas manias com as mãos. Fui ao encontro dela. Ainda não tava acreditando.

– Eu nem tô acreditando! – Ri, a abraçando meio sem jeito. – Tipo, sério... – Ela me olhou sorrindo. – Vocês dois são incríveis!

– E você uma linda! – Ela falou sorrindo e eu me senti. A olhei e ela era de FATO muito alta. E maravilhosa.

– Obrigada... – Sorri meu envergonhada. Eu to super sem jeito sem saber o que fazer agora, porque normalmente eu gritaria, porém... – Você eu nem preciso falar, né?! – Ela riu.

– Aaah, já tava esquecendo! – Foi pegar alguma coisa e voltou correndo. - Feliz aniversáaaaario!!! – Me entregou um presente numa caixinha de jóia muito fofa e um CD e me abraçou novamente forte.

NÃO, PERA

– Um Red exclusivamente pra mim?! – Fiz uma cara de tipo “NOSSA MEU DEUS SOCORRO NÃO TO ACREDITANDO ME SEGURA PRA EU NÃO CAIR SOCORRO VOU MORRER” e me segurei muito para não gritar, depois de a soltar.

– Sim! – Deu aquela risada fofa. – Assinado com a patinha da Meredith ainda, olha. – Apontou e riu.

– Awwww, que fofo! – A abracei de novo. – Obrigada Tay, de verdade. Obrigada por tudo mesmo. – Ela só respondeu com um abraço aconchegante.

Por mim eu viveria agarrada nela. Ok, sem exageros. Mas seria tudo de bom.

– Masssss... – Justin finalmente deu um sinal de vida. – Ainda não acabou... – Olhei para ele e olhei para Taylor, e eles estavam se olhando com uma cara de quem iria aprontar.

– Mais surpresas?! – Ri. – Juro que não consigo esperar mais nada! – Ri.

Clap Clap!

Ela bateu palmas e todo o salão se acendeu as luzes, dessa vez todas mesmo.

– PARABÉNS PRA VOCÊ, NESSA DATA QUERIDAAA, MUITAS FELICIDADES, MUITOS ANOS DE VIDAAA!

Tipo, estava todo mundo lá. Pai, Mary, Maddi, Jess, Matheus, Maria, a turma da revista, dos ensaios... TODO MUNDO! E detalhe, eles cantaram em português!

– É PIQUE, É PIQUE É PIQUE É PIQUE! É HORA, É HORA É HORA! RÁ, TIM BUM, NICOLLE, NICOLLE, NICOLLEEE!! – E surgiu um bolo gi-gan-te na minha frente cheio de velinhas.

– Gente, vocês não existem! – Ri, assoprando as velas.



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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Tá simples, mas eu queria voltar o mais rápido possível! siaousaio desculpem, desculpem, desculpem. Dessa vez eu PROMETO de verdade que não vai mais acontecer isso. Juro. Ai, não me xinguem muito nos reviews, por favorrrrr :( podem até xingar, mas pouquinho, vai. Relevem! asiousaiosa bom, até o próximo!