Pov:Sara.

 Eu estava sentada no banco do carona no carro,Grissom dirigia,mas algo no rosto dele não me mostrava aquela animação que ele sempre tinha quando ia para campo.Ele estava de mal humor,bufava algumas vezes e olhava com ódio para a  estrada.Ele estava concentrado de mais,até mesmo para Grissom.Eu olhava para o horizonte sem emoção.Olhei para trás e vi John sorrir pra mim,sorri de volta.Olhei mais uma vez para Gil,o silêncio estava começando a me incomodar,então resolvi falar com ele.

-Grissom,você está bem?Parece...sei lá...mal.

-Eu só estou um pouco incomodado...com dor de cabeça-ele fingiu um sorriso e eu fingi que acreditei nele.

-Ah.

-Sara.-chamou John.

-Oi-olhei para trás.

-Eu lembrei de uma coisa,meio tensa da faculdade.-ele disse corando.

-O quê?-perguntei curiosa.

-Lembra-se da festa que a Melissa deu,uma vez?-lembrei de uma garota que havia estudado comigo,eramos muito amigas;

-Lembro...foi quando eu...-parei bruscamente-Nossa é mesmo.

-Pois é-ele disse parecendo um tomate.

-Algum problema?-perguntou Gil.

-Não...nada-ele respondeu

-É isso que eu costumo chamar de tenso-eu falei rindo

-Querem compartilhar essa lembrança comigo?

-Não-disse ele.

-Bom,por mim tudo bem-falei,sabia que Grissom odiava não saber das coisas,acho que isso machucava o orgulho dele-Bom é que durante essa festa,que por sinal,era um dia antes da prova que valia a minha vida acadêmica,acabei bebendo demais,e acabei beijando o John,que era namorado de uma garota lá muito barraqueira...-eu dei mais uma rizadinha.

-Nossa!-Gil falou,acho que ele não esperava por isso.

-Pois é,ela acabou com o meu namoro.

-Eu pedi desculpas-falei.

-Eu só estou brincando com você-ele disse e eu ri.

 Apenas Gil continuava com aquela cara terrível de "morte",se bem que a cara da "morte" deveria ser mais amigável o que aquela que ele estava mostrando para a estrada,desejei silenciosamente que a cena do crime seja mais próxima.E graças a deus,logo paramos o carro em meio a uma multidão e curiosos e viaturas da polícia.

-Oi Brass-disse Grissom.-O que temos hoje?

-Olá Gil,bom acho que vocês terão trabalho hoje.Duas mortes,é uma casa de família de três pessoas,a mãe,o pai e uma filha de cinco anos.Falei com alguns vizinhos e eles dizeram que essa família é normal,muito harmoniosa e nunca tinha brigas,eles eram adorados por todos.

-Isso é típico.-disse ele sorrindo-Vamos ao trabalho,Brass,aacho que você ainda não conhece o John.

-Muito prazer John.-disse Brass estendendo a mão.-Jin Brass

-O prazer é todo meu-disse John apertando a mão dele.-John Lockwood

-Até logo-John disse indo para a cena do crime junto comigo.

-Tchau Brass-falei entrando na casa.

XXXX

-O que temos David?-perguntei.

-Homem,branco,trinta e sete anos.Ele tem marcas de faca por todo o corpo.E temos uma mulher com a mesma idade,branca com marca de tiro nas costas.A temperatura do fígado dos dois diz que eles morreram a vinte minu.tos

-Espera um pouco-disse John,fazendo todos olharem para ele-Tem sague por todo o lado,dois cadáves,mortos recentemente,sem sinal da fllha...Alguém pensou que o assassino ainda pode estar aqui?

-O que te faz pensar que é há outra pessoa envolvida no caso,eles podem ter muito bem se matado-disse Grissom,ele nunca aprovava ou discordava de uma teoria antes de verificar as provas.E também nunca dava suas teorias antes de estudar um pouco mais o caso.

-Ouviram isso?-perguntei depois de ter ouvido um estalo vindo do segundo andar da casa.

-Parce uma porta se abrindo-falou John.

-Verificaram lá em cima?-perguntou Grissom aos policias

-Ah não.

-O que estão esperando,vão logo-disse Brass aparecendo do nada.

Pov:Narradora.

  Eles subiram as escadas em silêncio,com os policias e Brass na frente,Sara estava um pouco insegura não saia do meio de Grissom e John.O corredor estava escuro,logo eles viram duas portas abertas,teriam se dividido para ver as duas,mas logo ouviram passoas na direção de apenas uma porta,que na frente dizia "quarto da Annie",escrito com letras rosas e desenhos de bichinhos de pelúcia.Sara teve que tomar um pouco de ar,era o quarto da filha do casal morto.Ela fez um sinal para que os policias andassem mais rápido,ela teve um presentimento de que algo de ruim poderia acontecer se eles não andassem logo.

 Finalmente parados na porta do quarto da garota,se ouviu um disparo.Sara sabia que podia ser muita imprudência da parte dela,mas tomou a frente dos policias e entrou no quarto,puxando sua arma.Ao entrar,Sara viu uma cena de dar medo,o possível assassino do casal morto na sala,estava com uma arma nas mãos,ainda apontada para um garotinha linda,loira com olhos azuis elétricos,segurando o braço que sangrava,perto de um armário.

 Sara não pensou,tudo estava correndo muito rápido,desde a hora que ela correu até dentro do quarto eixando todos para trás,até a hora que pegou o cabo de sua arma e bateu na cabeça do assassino,fazendo-o cair no chão,de cereta forma ela sabia que ele apenas estava desacordado,ela não usara força suficiente para mata-lo,correu até a garotinha que chorava bastante.A menina a abraçou chorando mais auto dessa vez,Sara verificou o braço dela,olhou para o armário,a bala estava nele,no braço da garota apenas um ferimento que indicava que a bala pegara de raspão,ela deixou escapar um suspiro de alívio.

 O assassino se moveu e então,Sara pegou a menina nos braços e foi para longe.Deu tempo do assassino se levantar e procurar a arma que Sara havia chutado para longe.Por milágre,quando o assassino lançou um olhra de ódio para as duas,os policiais entram no quarto atirando nele.A menina cobriu os olhos com medo,e com o braço bom,pegou do chão,onde as duas estavam encolidas um ursinho de pelúcia,abraçando a ele e Sara.

-Vai ficar tudo bem.-Sara falou baixinho no ouvido da garota,deixndo suas lágrimas rolarem pelo rosto

-Eu to com medo-disse a menina com sua vozinha de criança que fez com que Sara se comovesse mais.

-Não precisa mais ter medo,acabou...

 Brass,Grissom e John que olhavam a cena das duas estavam emocionados,Grissom tinha um sorriso no rosto,aquele sorriso que ele sempre tinha quando estava emocionado,mas não mostrava as lágrimas,ele estava orgulho da sua aluna,subordinada e amiga com quem ele sempre pode contar.