Minguante escrita por ka_emiemi


Capítulo 4
Capítulo 4




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Minguante

4° Capítulo: Meus “Lindos sonhos”.

(Dica: Enquanto lêem esse capítulo, ousam a música do LS Jack – Sem radar, foi ouvindo essa música, mais a da Evanescence – Hello, que eu escrevi esse capítulo...).

A jovem estava concentrada em desenhar uma casa antiga do século XVIII, que havia visto em um jornal antigo na coleção da biblioteca antes de vir para aquela maldita cidade.

Mas, o sono começou a voltar e logo estava soltando um bocejo. Entretanto, pegou o seu mp4 na mão e aumentou o som no ultimo volume para que assim, mesmo que ficasse surda não dormiria.

Um barulho soou no quarto e foi neste momento que viu que quatro garotas entravam no quarto, Karin, Tomoyo, Victoria e Elisabeth.

Todas fitaram a jovem gótica que no momento estava deitada em sua cama de bruços, com seu pijama preto com detalhes de caveiras, que havia colocado alguns minutos atrás, quando parará um pouco de desenhar.

Karin – Não tem um pijama melhor não? Se quiser a gente pode doar algo colorido para você... – Afirmou ela com uma voz de nojo.

Fitei-a também, mas meus pensamentos deviam ser bem diferentes do que o dela. A pergunta que eu mesma me fazia, era como ela fingia não ter acontecido nada com ela, depois do fora que eu dei na mesma?

Coisas inexplicáveis. Então resolvi ignorar a pergunta dela fingindo ouvir a música que estava tocando. Ignorar, isso mesmo, ela estava acostumada em chamar atenção se a mesma não tivesse deveria ficar louca!

Sakura – “Você é brilhante” – Após tão pensamento, começou a sussurrar o refrão da música Hello, da Evanescence.

Logo pude observar ela franzindo o cenho, parecia que tinha chupado limão. Quase ri com tal pensamento, mas não queria estragar minha diversão agora que ela começará.

Duas das meninas se puseram na minha frente e tomaram a folha da minha mão.

Victoria – Que isso? Olha, temos uma desenhista nessa republica, pena que os desenhos dela sejam tão deprimentes, opa... Esqueci, seu codinome é “Deprimente”! – Afirmou a jovem achando graça.

Levantei-me da cama, fitei as duas bem nos olhos e peguei o copo de água que a Elisabeth estava segurando e joguei todo o liquido na face de Victoria.

Sakura – Opa... Foi sem querer! – Afirmei com um ar de inocência, peguei meu desenho de volta.

Enquanto a jovem ficava paralisada com a minha ação repentina, peguei meu estojo e desci até a sala.

Sentei-me na poltrona que ficava quase ao lado da mesa de centro, onde eu deixei a folha e o meu estojo.

Comecei a caracterizar a casa que eu havia visto, tentando coloca-la totalmente como havia visto, até os mínimos detalhes.

Entretanto, no andar de cima daquela residência, quatro jovens estavam tentando fazer algo para se vingar.

Karin – Que tal a gente dar o que ela quer? – perguntou a jovem um pouco cínica.

Elisabeth – Como assim Karin? – Questionou a outra jovem.

Karin – Simples, meu plano é o seguinte – Suspirou ela – Vamos pegar todos os desenhos dela e levar a escola amanha. E vamos mostrar a todos e no minuto seguinte a gente queima falando que era uma pena mais era à vontade da autora deles. Um puro acidente... – Falou ela em um tom de deboche.

As jovens começaram a procurar em todos os cantos, foi quando encontraram uma pasta na mala da jovem de cabelos róseos.

Karin – Melhor ainda, os esboços pintados! – confirmou a menina, escondendo a pasta em seu lugar segredo e indo dormir com um sorriso em sua face.

Na sala, a jovem estava lutando para que o sono não lhe dominasse. Mas ficava cada vez mais difícil lutar.

Logo meus olhos foram fechando, tentei abri-los novamente, mas não houve tempo. Já havia adormecido.

Sonho On:

A jovem Haruno tinha apenas oito anos e vagava pelas ruas desertas. Parecia que estava perdida naquela imensidão de casas, entretanto a escuridão dominava tudo, tudo parecia tão sombrio. Entretanto a lua brilhava no alto daquele imenso céu, que não tinha limite ou rumo algum.

Uma voz soou atrás de si, o que fez seus ossos parecerem que estava se partindo.

Voz – Seu sangue é tão desejável! – Após essa frase o pai da jovem se pôs à frente do individuo que falava aquelas palavras, e disse “Corra”.

Após aquelas palavras de “Corra”, ela começou a disparar o mais rápido possível para sua casa. E foi no dia seguinte que disseram que seu pai havia sido assassinado.

A pequena menina tentou convencer a todos que aquilo havia acontecido, mas parecia que ninguém escutava e toda vez que tocava no assunto todos a mandavam se calar.

Foi nesse mesmo dia, que foi ao enterro de seu pai, o mesmo dia em que sua mãe começara a odiá-la.

O mesmo dia em que ela começou a fazer os desenhos que o seu pai amava fazer, um hobby que ele tinha e que ela agora também tinha.

Após uma simples escuridão entrar em meio de seu sonho e logo voltar a tomar uma cor definida, ela estava no seu quarto, trancafiada e ajoelhada no chão, com lagrimas grossas descendo pela sua face.

Sakura – Papai... Não... Papai – Gritava a menina com toda a força que tinha nos pulmões.

Foi nesse instante que ouviu uma voz veluda e sombria soar de longe “Não se preocupe... Seu sangue fará com que tu sejas a próxima”.

Sonho Off.

Um grito estridente soou pela casa, o seu grito de pavor. As lágrimas haviam deslizado pela sua face enquanto ela tinha aquele seu “Lindo sonho”.

Sakura – “È só um pesadelo, sabes que nada disso aconteceres Sakura” – Pensava ela consigo mesma, tentando se acalmar.

Entretanto, todos estavam agora na sala olhando para ela. Com uma face de quem não entendeu por que do grito.

Sakura – Que foi? – Ela perguntou fingindo não saber de nada.

O Uchiha se colocou na sua frente.

Sasuke – O que foi? Por que gritou essa hora da manhã? – Perguntou ele furioso. Não que dormisse, mas ele estava totalmente relaxado até ouvir o grito.

Sakura – Não fui eu que gritei! Eu acordei com isso meu filho... Deve ser essa perua que quebrou a unha! – Falou ela, tentando incriminar a Karin.

Todos reviraram os olhos e esqueceram o assunto, menos a pessoa que sonhará com tudo aquilo.

Pará falar a verdade, um jovem também não esquecerá disso, mas decidiu não tocar no assunto. Seria querer apunhala-la, mais nesse momento ele achou isso uma tolice, jurou que não iria se preocupar com coisas insignificantes.

Após mais ou menos uma hora, todos os alunos residentes daquela casa estavam indo juntos para a escola.

Karin – Tomoyo, se a gente entrar com ela, vamos passar o maior mico! – Comentou ela apavorada.

E como eu, estava ao lado das duas ouvi, decidi que não iria ficar junto com eles. Então eu comecei a caminhar mais rápido e logo estava à frente de todos.

Fingindo que não conhecia ninguém, logo avistei os portões da escola e os alunos com mochilas nas costas, esperando que o portão seja aberto.

Então conclui que ainda era cedo, suspirei e me sentei em um canto vazio.

Sakura – “Onde foi que eu deixei?” – Perguntava-se a jovem sem lembrar aonde havia colocado sua pasta de desenhos já pintados, seus lindos esboços.

Jurava que havia visto ele em uma de suas malas. E quando foi procura-lo... Nada de encontra-lo.

Mais quando seus pensamentos se dissiparam, viu que muitas pessoas a fitavam, como se ela fosse uma alienígena. Só por ter um gosto, digamos que um pouco extravagante.

Eu revirei meus olhos e foi neste momento que vi o portão da escola sendo aberto, adentrei nele e comecei a ver o meu horário.

Do nada observei o Uchiha ao meu lado, com uma expressão serena e calma.

Sasuke – Kakashi me pediu para te ajudar hoje! Já que esta na minha sala, não precisa olhar esse papel idiota, é só me seguir! – Disse ele me olhando nos olhos.

Foi nesse momento que vi que a cor dos olhos dele estava diferente. Na primeira vez que eu o vi, poderia jurar que era igual à cor de uma pedra ônix, mais agora parecia mais negro... Se isso fosse possível...

Fiz um “Sim” com a cabeça e começamos andar até a nossa sala.

A aula passou totalmente tediosa, em nenhum momento me interessei em prestar atenção.

Logo o sinal soou e todos corriam para o pátio, enquanto eu andava calmamente até ver que alguma coisa estava acontecendo.

No palco, a Karin estava fazendo um discurso.

Karin – Gente, por favor, dêem uma olhada nessas imagens que vão aparecer na telona – E logo pude ver os meus desenhos.

Ela olhou para mim com um sorriso maligno.

Karin – Já que a autora disso, disse que não queria mais, simplesmente vou queimar, mais isso tudo é lindo, não é Sakura? – Disse ela com a maior cara de pau.

Em questões de segundos, o Sasuke estava segurando a pasta na mão de Karin para que a mesma não colocasse fogo.

Sasuke – Você é patética – Após ele concluir isso para a Karin, todos começaram a vaia-la.

Ele desceu as escadas do palco e num piscar de olhos estava ao meu lado estendendo a pasta.

Sakura – Porque?... – Questionei a ele, mais nada veio como resposta.

Ele só me fez segurar a pasta e depois saiu andando como se nada tivesse acontecido.

Fim do Capítulo.


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