Minguante escrita por ka_emiemi


Capítulo 3
Capítulo 3




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Minguante

3° Capítulo: Um dia agitado.

Aquela manhã chegou depressa para uma garota de dezesseis anos que havia ficado acordada a noite inteira pensando na situação que passou no cemitério.

Sakura – “O que será que aconteceu com aquela mulher?” – perguntava-se ela, pensando no som de dor que soava da mulher.

Não demorei muito a levantar, peguei a minha mala e a abri, foi ai que eu tomei um susto, aquelas não eram as minhas roupas. E sim coisas bizarras e coloridas.

E sem ter o que vestir, ela começou a procurar algo que servisse e tivesse a cor preta. A única coisa que achei foi um vestido até o joelho.

Foi até a outra malinha e procurou uma meia, na cor preta e que fosse três quartos e por sorte sua mãe não havia tirado.

Pegou uma muda de roupa intima e uma toalha, adentrou no banheiro e tomou um banho rápido de quinze minutos.

Ao sair do banho, já estava arrumada agora era só fazer a maquiagem e deixar seu cabelo um pouco mais cheio que o normal.

Fez uma maquiagem como sempre, um lápis preto bem carregado e uma sombra na cor preta também carregado, esfumaçou um pouco. E passou um batom preto.

Pegou a escova e começou a fazer movimentos de baixo para cima, deixando assim o cabelo cheio e com um ar embaraçado.

Nessa hora o despertador soou no quarto e as meninas começaram a gritar ao ver ela.

Sakura – “E eu tenho que agüentar isso?” – Perguntava-se ela como se não entendesse nada o motivo de elas estarem gritando.

Uma menina de cabelos roxos e olhos igualmente olhou para ela com uma expressão de medo.

Em uma parte da cama dela, estava escrito um nome “Tomoyo”.

Tomoyo – Você é louca garota, quase você me mata de susto! – Falou ela com uma expressão de raiva agora.

Eu a observei agora, com uma face de uma assassina em serie.

Sakura – Se eu fosse louca, eu já teria te matado por dar um berro desses no meu ouvido! – Afirmei deixando o quarto sem que ela me respondesse.

Caminhei até o final do corredor e desci as escadas, passei a sala de estar e fui para a cozinha onde o Kakashi estava preparando o café da manhã e o Sasuke estava olhando para tudo e não relava em nada.

Sakura – Olá... – Só vi o Kakashi virando para trás e derrubando o prato.

Ele me observou de cima a baixo com uma expressão dizendo “Será que não dava para você ser normal?”.

Kakashi – Oi... – Respondeu ele – O restante das pessoas já devem estar descendo, o papel da sua matricula esta com o Sasuke, vocês vão estudar na mesma sala! – Ele disse normalmente agora.

Puxei uma cadeira e me sentei nela.

Sakura – Pode me responder uma coisa? – Perguntei ao amigo de minha mãe.

Kakashi – Claro! – Afirmou ele, pensando que eu ia pedir dinheiro para um shopping, para ficar como uma garota paty.

Pensei um pouco, se deveria falar sim ou não.

Sakura – Por que o cemitério daqui tem as mesmas tumbas? – Perguntei totalmente desgostosa.

Ele engoliu a seco e me olhou espantado.

Kakashi – Sakura acho que vou ter que ter uma conversa com você! – Falou ele tentando ficar sério – Sua mãe te mandou aqui para você ser mais normal... Então você vai ter que agir como uma pessoa normal – Falou ele tentando me convencer mais a minha expressão não deu muito certo -...Se você não ficar como uma garota comum, ela vai te internar numa clinica psiquiatra! – Afirmou ele com uma voz triste e com isso eu fiquei totalmente espantada.

Eu levantei da minha cadeira e sai correndo porta á fora, sem pensar em nada. Comecei a vagar pelas ruas que ainda estava vazia já que ainda era cedo para ter movimento.

Todas os pensamentos da jovem se resumiam a uma única frase “Ela vai te internar numa clinica psiquiatra”.

Lagrimas percorriam pela sua face. A dor parecia que ia acabar com ela, parecia que tudo tinha acabado.

Quando ela sentiu suas pernas fraquejarem, ela estava diante do cemitério, e correu portão adentro.

Enquanto isso um vulto estava escondido só observando a jovem, com um pensamento em mente “Eu até queria diminuir a sua dor, mas isso arriscaria sua vida mais do que o necessário”.

Após tal pensamento, o vulto ouviu um som estridente dizendo “Por que tu não me matas de uma vez!”.

No mesmo instante algo começou a passar pela mente do rapaz.

Flash Back

Sasuke – Por favor, Anita não tenha medo de mim! – Implorou o jovem tentando fazer com que o medo estampado na face da jovem sumisse.

O que não adiantou muito, pois na mente da jovem a única coisa que ela queria era fugir, fugir para longe dele.

Anita – Você é um monstro, você me enganou todo esse tempo! – Afirmou ela amarga e depois como se ela percebesse que ele não podia fazer nada contra ela, ela continua – Por que tu não me matas de uma vez!”– Perguntando, afirmando, já que já sabia á resposta que logo venho num sussurro”.

Sasuke – Por que eu te amo demais... – Completou ele, após suas palavras, a jovem sai correndo e disse se ele a seguisse ela iria se matar.

Nisso tudo ele afastou-se dela, até o dia que a Anita teve uma filha, com um outro homem a qual ela havia casado e dizia ser feliz. Nesse momento ele não viu o porque estar ali, ele não significava nada para aquela humana imbecil e fraca.

Fim do Flash Back.

Após tudo isso, o jovem tentou apagar as lembranças amargas de cem anos atrás. E foi procurar a jovem que agora ele teria que observar.

Entretanto, quando ele encontrou-a ela estava ajoelhada sobre uma tumba, com as mãos no chão e chorando.

Sasuke – O Kakashi está preocupado com você! – Afirmou ele, tentando fazer com que a jovem levantasse e fosse para a casa, onde seria mais seguro.

Ela se ergueu e o olhou amargamente como se fosse para ele sair de perto dela.

Sakura – Não me importo! E por favor, sai de perto de mim, me deixa sozinha... – Afirmou ela saindo correndo novamente, mais ao ver que ele, estava parado na sua frente os pensamentos começaram a rodar na sua cabeça – “Como ele...” – E logo uma dor invadiu um pouco acima do seu pescoço e já se via caindo no chão.

O vampiro a pega antes que ela toque o chão e a leva para casa, enquanto pensava em tudo que tinha acontecido.

Quando entrou na casa, e a depositou no sofá da sala de estar, Kakashi apareceu com uma face amarga e tristonha.

Kakashi – Pode jogar na minha cara... – Falou ele tentando fazer com que a raiva de si mesmo se dissipasse.

Sasuke – Não... Ela precisava ouvir a verdade... – Disse ele em um tom calmo, mas logo sua voz se tornou arrogante – Tal mãe, tal filha... Duas humanas idiotas! – Afirmou ele, dando um soco na mesa de centro que se partiu ao meio.

Kakashi – Não a culpe pelo que a mãe dela fez... Eu tenho certeza que as duas não são iguais Sasuke, uma vez que a Anita disse que a filha não suporta as atitudes dela... – Afirmou ele fechando os olhos que começaram a ficar um pouco cansados.

Ele deixou o belo rapaz pensando e foi ao cômodo de cima pegar uma coberta para a jovem.

Ao voltar, esperou alguns minutos ao ver que o rapaz estava fazendo.

Sasuke – Mas que droga, por que vocês tinham que ser iguais na aparência e tão diferentes na alma? – Ele começou a grunhir baixinho – O que tem de errado com vocês duas, não sou bom o suficiente? – Perguntava-se ele deixando que a raiva ocupasse um espaço que a pouco estava dolorido.

Um som ecoou pela casa, o som era da jovem que estava dormindo, entretanto parecia que ela estava com febre já que ela estava começando a soar.

O homem de cabelos prateados não esperou mais tempo e caminhou até a jovem e depositou o cobertor em cima dela.

Um grito de terror tomou conta do aposento e logo a jovem estava sentada no sofá com uma expressão horrível.

Ela se levantou do sofá e caminhou até o rapaz de cabelos pretos azulados e lhe esbofeteara.

Sakura – Seu imbecil, nunca mais toque em mim! – Afirmou ela totalmente irritada, mas no fundo não era o problema de ele a tocar e sim por ele a fazer dormir.

Ela saiu correndo para o quarto, aquele sonho... Ela não o queria de volta, por isso sempre tomava remédio para ficar acordada, mas nunca adiantava.

Uma hora o sono a dominava e o pesadelo vinha. Cada vez mais ficava pior.

Ela tentou esquecer o que aconteceu e tomou a decisão de pegar o seu mp4 e ouvir algumas músicas para passar o tempo.

Enquanto a música fluía, ela pegou uma folha qual quer e começou a desenhar.

Fim do Capítulo.


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