Um Amor Proibido em Hogwarts. escrita por B_M_P_C


Capítulo 7
Janta...


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que é tarde, mas como eu prometi, cheguei de casa e fui escrever!
Boa leitura!!



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Rose narrando:

         Eu tomei um banho quente e demorado, lembrando de tudo o que Scorp tinha me falado, eu sabia que o Scorp era muito forte, e ele era maravilhoso. Por isso eu estava preocupada. Eu sei que ele precisava de apoio, e depois do que aconteceu debaixo do carvalho, era como se Al e Scorp fossem muito importantes pra mim.

         Saí do banho, e coloquei um vestido de malha solto azul, ele era decotado, e ia até a metade da minha coxa, era um pouco curto, mas me deixava bonita, e não indecente.

         Ouvi leves batidas na porta do meu quarto e fui abrir a porta, era Scorpius  Ele estava com o cabelo loiro totalmente encharcado, uma camiseta de manga curta com gola V preta, e uma calça jeans preta, ele estava, assim como eu de pé no chão, e segurava uma carta na mão.

         -Eu acho que você gostaria de ver isso – ele falou entrando, e me entregando a carta, eu deixei a porta entreaberta e sentei na cama. Era uma carta do pai dele. Eu li e sorri assim que terminei de ler, Draco era um bom pai no fim das contas, mas a mãe de Scorpius era realmente uma vaca.

         -Ah! Scorp, como você está? – eu perguntei o olhando, ele estava encostado na janela, e olhava pra fora, enquanto passava a mão em Nyx que estava na beirada da janela. Era o lugar predileto dela. Scorp estava com uma expressão enigmática, e com certeza estava muito pensativo, mas de qualquer jeito ele estava muito bonito.

         -Acho que um pouco surpreso, eu respondi a carta Rose, mas não sei direito o que pensar – ele falou saindo da janela e sentando do meu lado – O que você acha? – Scorpius estava cheiroso, e ele me olhava um pouco confuso, mas extremamente feliz.

         -Acho que você tem que dar uma chance a seu pai, ele só quer que você fique bem – eu respondi entregando a carta pra ele, que sorriu pra mim e piscou.

         -É, acho que sim – ele respondeu, e levantou, estendo uma mão pra mim – Vamos descer, acho que Al está nos esperando – ele disse com um sorriso, eu pisquei e peguei a mão dele.

         Scorp largou minha mão assim que chegamos na escada, e encontramos Al descendo as escadas, ele estava com o cabelo totalmente bagunçando, e encharcado.

         -Espero realmente que a janta já esteja pronta, eu tô morto de fome – eu ouvi James resmungar descendo logo atrás de Al, com a mão no estômago. Meu irmão, estava do lado de James, e os dois estavam com a mesma expressão, de quem não comia a dias.

         -Vocês dois não tem fundo? – eu ouvi Lilly exclamar, vendo meu irmão, e James descendo as escadas, ela tinha acabado de sair do quarto dela. Os dois deram ombros, e ela revirou os olhos.

         -E aí Lílian terminou seu livro? – perguntou Scorp implicando com ela, e Lilly revirou os olhos, e mostrou o dedo pra Scorp.

         -Ninguém me chama de Lilly sem que eu autorize, nem que seja o namorado da Rose, ou o melhor amigo do Al – eu olhei pra Lilly querendo que ela desaparecesse, eu deveria estar mais vermelha que Scorp, na hora que ela falou que nós éramos namorados. Que porra, porque eu sou tão branca? E porque minha prima é uma idiota que não cala a boca!

         -Nós somos só amigos Lilly – eu e Scorp falamos juntos rapidamente, Lilly deu ombros e piscou pra nós dois, descendo correndo as escadas. Al olhava pra irmã surpreso, mas com um sorriso maroto nos lábios, e com certeza um plano na cabeça.

         -Al, no que você está pensando? – perguntou Scorp parecendo pensar a mesma coisa do que eu, Al deu ombros, e revirou os olhos.

         -Em nada, vamos, que James e Hugo não são os únicos com fome! – ele falou apontando pro meu irmão, e pra Jay, que já estavam na nossa frente. Ele começou a caminhar na minha frente, e na de Scorp, estendendo os braços e fingindo ser um avião. Sinceramente meu primo tem um, ou dois parafusos a menos.

         Eu e Scorp reviramos os olhos, e eu suspirei, Al virou pra nós e mandou uma piscadela sorrindo, esperando que eu e Scorp chegássemos até ele, pra nós três descermos juntos.

         Albus narrando:

         Sinceramente, qualquer um podia ver que Scorpius e Rose eram o par perfeito, até eu que sou um pouco lerdo pra esse tipo de coisa. Tá eu sei, isso é uma grande mentira, mas tenho quase a mesma mentalidade de James, não quero me amarrar a ninguém tão cedo. Sem contar que todas tinham ciúmes da Rose, que é minha prima, e minha melhor amiga. Não que ela seja feia, mas sinceramente, além do Scorp gostar dela, eu e Rose não tínhamos nada a ver um com o outro.

         Eu estava com um plano muito louco na cabeça, e com certeza meus irmão iriam me ajudar. Nós tínhamos que juntar a Rose e o Scorp, mas eu ia esperar nós chegarmos em Hogwarts pra pensar em alguma coisa.

         Estávamos descendo pra janta, e Scorpius me mostrou a carta que seu pai tinha mandando pra ele, sinceramente, Draco Malfoy parecia arrependido, e Scorpius tinha que perdoar o pai, mas o berrador de Astoria Greengras era difícil de esquecer, aquela mulher era uma cobra. Coitada da Rose, que teria ela como sogra... Se bem que Tio Ron, também não seria um bom sogro...

         -A finalmente os jovens apareceram pra jantar! – falou Tio Ron, assim que nós entramos na cozinha, ele sentou na mesa, esperando o jantar, Hugo e James fizeram o mesmo. Pelos poderes de Merlin, aqueles três com fome davam medo em qualquer um. Pelo menos, eu, Lilly e Rose tínhamos herdado o lado descente da família, ou o menos faminto.

         -Comida!! – eu ouvi Hugo implorar olhando as panelas de vovó que ainda estavam no fogo. Minha avó revirou os olhos, sendo seguida, pela Tia Hermione, e pela minha mãe.

         -Esses três com fome me assustam – murmurou Rose sorrindo, e eu e Scorp seguramos a risada.

         -Eles comendo me assustam – essa quem falou foi Lilly que estava no nosso lado, e nós três seguramos a risada.

         -Podem sentar, a janta já está pronta, ou vocês vão ficar aí, encarando o nada? – minha vó perguntou olhando pra mim, pra Rose, pra Scorpius, e pra Lilly, que foi sentar imediatamente, assim como minha mãe, Tia Mione, vovô, e papai.

         Eu, Rose e Scorp nos entreolhamos, Rose deu ombros, e foi a primeira a sentar, eu nem vou comentar a secada que Scorpius deu em Rose assim que ela passou pela nossa frente, eu o olhei com uma sobrancelha levantada, e ele ficou um pouco vermelho, com cara de “Culpado”. Ele foi sentar depois de fazer sinal de silêncio pra mim, ele sentou do lado direito de Rose, e eu sentei no lado esquerdo dela, ficando bem na ponta da mesa.

         Vovó serviu a janta, e eu só vi Hugo, James e Tio Ron atacando as panelas, e começando a comer que nem desesperados.

         A janta estava boa pra caramba como sempre, e minha avó ficava colocando cada vez mais comida no prato de Scorpius, que sorria gentilmente pra ela, e agradecia.

         -A vó de vocês cozinha bem – ele comentou baixinho pra mim e pra Rose que demos ombro, e continuamos a comer.

         Depois da janta, enquanto todo mundo ia pra sala, escutar rádio, ler, ou conversar, eu, Rose e Scorp fomos pro quarto do Scorp conversar em paz.

         Conversamos um pouco, e ficamos falando sobre a lista de materiais, mas não muito, eu e Rose fomos dormir cedo, porque teríamos que acordar cedo.

         Eu cheguei no meu quarto que estava uma zona, catei um pijama, e capotei na cama.

         Scorpius narrando:

         Assim que Al saiu, e Rose foi pro quarto dela, eu coloquei o meu pijama, que na verdade era só uma calça, e deitei na minha cama, pensando sobre qualquer coisa. Quando uma coruja entrou na janela, largou uma carta e saiu, era uma carta do meu pai. A resposta, da minha resposta.

         Scorpius,

         Ainda bem que você está em segurança, e na casa de pessoas boas, não deixe que a inimizade que eu tive contra essas pessoas faça com que você tenha medo do que eu vou falar.

         Já fiz muito mal a você por uma vida inteira. E apesar de eu ainda não ter digerido o fato de você estar na casa dos Weasley, eu já engoli, e não vou falar nada.

         E sobre seus amigos, acho que eles são pessoas boas Scorp, ainda bem que você tem amigos desse tipo.

         E obrigado por me desculpar, duvido que tenha me perdoado.

                   Abraços...

                                      Papai.

         Eu sorri lendo a carta, não pude evitar, fazia quatro anos que meu pai não escrevia daquele jeito pra mim, sem acrescentar na carta algo como “renegado”, ou “vergonha da família”.

         Eu levantei, e fui até a portado meu quarto, eu sei que ela provavelmente já estaria dormindo, mas ela tinha pedido pra que eu fosse falar com ela se eu quisesse, e bem, acho que eu queria sim.

         Assim que eu saí, encontrei a Rose, na metade do caminho entre o meu quarto e o dela, ela quase esbarrou em mim, e caiu no chão, mas antes que isso acontecesse, eu a segurei. Rose estava com uma camisola preta, que a deixava muito linda, bem mais linda do que com aquele vestido azul que tinha deixado ela perfeita. Ela sorriu pra mim um pouco envergonhada.

         -Scorp... Eu ia... – ela nem tentou se explicar só deu ombros, e olhou pra mim – Deixa pra lá, eu ia só falar com você, mas acho que você também quer falar comigo...

         -Meu pai me mandou outra carta – eu mostrei a carta pra ela, que leu e sorriu pra mim – E conversar um pouco com você.

         -Bem, eu ia conversar sobre isso. Scorp, sinceramente, eu acho sua mãe terrível, mas não deixe que o que ela faz, ou fez influencia seu relacionamento com o seu pai, pelo que eu sei, ele mudou muito – ela falou baixinho pra mim, mas séria, eu sorri, e levantei seu rosto pra que seus olhos se encontrassem com os meus. Era incrível como Rose sabia exatamente o que falar pra mim.

         -É Rose, ele mudou sim, e eu estou feliz com isso – ela sorriu, e eu tive que me controlar, eu estava com muita vontade de beijar Rose, mas isso seria uma idiotice, ela sorriu.

         -É muito bom que você esteja feliz Scorp – ela piscou pra mim, e me deu um beijo na bochecha – Boa noite, temos que acordar cedo de manhã.

         -Boa noite Rose – eu falei, e fiquei a olhando, entrar no quarto, e fechar a porta. Eu passei a mão em meu cabelo, entrei em meu quarto, larguei a carta, em uma escrivaninha que tinha ali, deitei na cama, e dormi imediatamente. Eu estava cansado, tinha sido um longo dia. A imagem de Rose entrando em seu quarto ainda estava em minha cabeça assim que eu fechei os olhos.


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram odiaram?
O Al narrou um pouquinho, e aí gostaram?
Bem, mandem seus reviews, eles são lindos, maravilhosos, e deixam o coração da autora muitoo feliz!!
Bjos ;*