Um Amor Proibido em Hogwarts. escrita por B_M_P_C


Capítulo 45
O Contra Feitiço.


Notas iniciais do capítulo

Miil perdões pela demora amores, mas minha vida tá uma loucura '--
A fic tah no fim mais uns dois caps eu acho e eu vou fazer assim, estipular um dia ok? Falo lah em baixo (:
Boa Leitura ;D



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Rose narrando:

         Nunca pensei que estaria metida no meio daquilo tudo, ou que eu seria namorada de Scorpius Malfoy, mas o mais importante, nunca imaginei que teria forças pra ir em busca da salvação de Hogwarts, e nem que veria as quatro casas de Hogwarts unidas para salvar a nossa escola.

         Ninguém imaginou que teríamos que enfrentar uma ameaça daquele tamanho, e nem que não fosse ou o Tio Harry ou os meus pais que estariam ali salvando, e sim 16 adolescentes de idades variadas.

         Eu suspirei, sentindo Scorpius apertar mais uma vez a minha mão, eu não tremia, mas meu coração batia disparado, não queria ter medo, não mesmo, mas o medo que eu estava sentindo, não era por mim, e sim pelos outros, e por Hogwarts.

         O caminho de entrada para o campo de Quadribol, que eu já percorra tantas vezes, com o coração saltando pela boca, mas não daquele jeito, e nem com outros alunos de outras casas, e sem vassouras ou sorrisos no rosto. Em fim, eu estava tendo uma visão totalmente diferente da escola. E acho que agora entendia como o tio Harry havia se sentindo.

         E pelo Amor de Merlin, que porra estava acontecendo ali? Nós andamos devagar, e sem fazer muito barulho, e encontramos um bruxo flutuando, é flutuando, bem no meio do campo. Mas espera aí! O bruxo que estava flutuando no meio do campo era o Hauck, ele estava parecendo desacordado, e estava totalmente pálido.

         -Que porra tá acontecendo aqui? – eu falei em um murmúrio saindo de onde nós estávamos correndo, e me deparando com um bruxo virado de costas, ele estava vestido com uma veste completamente preta, mexia alguma coisa em um caldeirão, e recitava palavras estranhas.

         -Merda – eu ouvi William murmurar e empunhar a varinha, eu não precisava pensar muito para saber quem estava virado de costas para nós.

         -Então, vocês vieram até aqui, pensei que não iriam vir, pensei que os enganei direitinho, fazendo-os pensar que seria só na última prova que terminaria o feitiço – Charles Collet falou com uma voz estranhamente gélida, seguida de uma risada brutal que teria até causado inveja em Voldemort. Ele virou para nos encarar – Vocês são tão ingênuos, acham que salvar Hogwarts é a coisa certa a se fazer, não é mesmo?

         -E não é pai? – William falou, impedindo de que eu falasse, eu fechei a minha mão, em torno da minha varinha, e engoli em seco, Collet encarou o filho de cima a baixo, em um olhar totalmente analítico.

         -É claro que é filho, essa escola, assim como todas as outras não passam de baboseiras, porque os bruxos não podem ensinar seus próprios filhos? E porque eles precisam conviver com outros bruxos menos capazes do que eles, ou de uma linhagem menos pura? – o homem parecia quase que louco quando começou a falar, tinha um entusiasmo na voz que me deu nojo, eu só não dei bola e achei idiotices, por causa da minha mãe, ela era nascida trouxa e era super foda como bruxa. E eu odiava qualquer um que fizesse piada com isso – Eu raramente estou enganado, não é mesmo filho?

         -Sim pai, o senhor raramente se engana – William respondeu cabisbaixo, e eu engoli em seco, se o filho da puta do pai dele, com todo respeito à avó de William, estivesse convencendo o filho, tudo iria por água abaixo e estaríamos literalmente fodidos.

         -Então filho, se você e os seus amigos forem espertos, poderão ficar do meu lado, e se darem bem, herois que não lutam por algo que tenha um bom motivo como o nosso, são esquecidos rapidamente – William olhou para o pai, e eu mordi o lábio, não poderia interromper na decisão dele, mas precisava falar alguma coisa.

         -Não William, seu pai está errado, claro que pessoas que fazem esse tipo de coisas nunca são esquecidas, mas pelos motivos errados, as pessoas não gostam deles, e normalmente morrem sem serem felizes. E nós temos pelo que lutar, Hogwarts é e sempre será o nosso lar, a nossa casa, será sempre o lugar onde estaremos ligados, todos nós – eu falei, ou melhor gritei não conseguindo mais me controlar, eu sabia que não estava falando tão bonito quando poderia, mas não sabia o que dizer, eu tinha que falar qualquer coisa, qualquer coisa que o fizesse acreditar que nós estávamos lutando por algo que merecia a nossa luta.

         -Eu sei disso Rose – William sussurrou e sorriu, olhando para o pai e sorrindo de canto – Eu sei que você raramente está errado pai, mas pra tudo na vida há uma primeira vez, o senhor sabe que o que está fazendo é uma loucura, não é mesmo?

         -E você é um fraco que se deixa levar por uma garota mestiça nojenta – Collet falou jogando um feitiço que fez William ser jogado longe – Vou lhe dar umas boas lições moleque, e enquanto a você Weasley filha de uma sangue ruim...

         -Não ouse falar da minha mãe, seu nojento – eu gritei, fazendo um escudo, e repelindo um feitiço que ele havia jogado em mim – Escuta só, o sangue dela vale mais do que o seu você é um idiota, o que Hogwarts irá te ajudar, o que acontecerá se você a destruir? Você não irá ganhar nada!

         -Aí que você se engana garota – Collet deu um sorriso e olhou em volta, como se estivesse sentindo algo – Esse lugar é cercado de magia, e magia antiga, poderosa, você não tem noção do que se pode fazer com um poder como esses em mãos, e se essa escola for destruída, seu poder terá que se armazenar em um bruxo, e esse bruxo será eu – eu engoli em seco não havia pensando nisso, mas eu sentia a Magia de Hogwarts, todos nós sentíamos, era como se ela fosse parte de nós.

         -Mas pra que tanto poder? – eu perguntei ainda tentando ligar as coisas.

         -Ter poder depois de sempre estar sob as sombras de alguém, é algo que todos querem, e no meu caso, é porque seu tio derrotou um homem que tinha muita visão do futuro, só cometeu erros que eu não irei cometer – ele era um louco, Voldemort era um louco, e agora tinha outro louco a solta que se realmente conseguisse o que queria, se destruísse Hogwarts, e roubasse a magia antiga do castelo, seria mais poderoso do que o outro. E aí acho que meus pais, e meu tio não teriam a menor chance.

         -Você é um louco – eu falei olhando para Daniel, ele era uma espécie de sacrifício só podia, eu suspirei, precisava de um plano, e precisava ser rápido, Collet poderia estar tentando nos meter medo, mas ainda realizava o Feitiço.

         -Não, sou um visionário, você é uma idiota garota, presa a um mundo bruxo que irá te destruir, o amor que tanto acredita, a sua fé, e sua esperança nada valem no mundo lá fora – eu suspirei mordendo o lábio e dando um sorriso de canto.

         Nenhum filho da puta ia falar dos meus princípios querendo destruir a minha escola, eu revirei os olhos, e olhei mortalmente para Charles Collet.

         -Se você estivesse certo Collet, eu não estaria viva, meus pais não estariam juntos, Voldemort teria retornado, e você seria mais um comensal nojento, olha aqui seu filho de uma puta, com todo respeito a sua mãe, que deve ter sido uma boa bruxa, vai se foder, você não vai destruir Hogwarts – eu olhei de canto de olho, o pessoal tinha conseguindo entrar na posição para realizar o feitiço, como eu não sei, estava tão fixada na discussão que havia esquecido de quase todo o resto.

         -E você acha que 16 adolescentes vão me impedir? O garoto aqui, está quase morto garota e eu só preciso falar algumas palavras que tudo estará acabado, porque irá lutar se sabe que vai perder? – eu ouvi as palavras dele e suspirei.

         -Porque se eu não lutar eu nunca vou saber se eu poderia ter salvado o meu lar ou não – eu respondi, e ergui minha varinha – Estupefaça – eu berrei em direção a Collet que foi atingido no peito de surpresa e caiu para trás assustada.

         Eu me virei para o pessoal e engoli em seco, ele demoraria um pouco para acordar, mas não muito, ele era forte, e eu não havia muita certeza de que teríamos o tempo suficiente, mas tínhamos que ter.

         -Certo, nós temos alguns minutos, precisamos começar isso – eu suspirei, e empunhei a varinha, fazendo um círculo de luz com ela, que se estendeu para o chão, e formou o brasão de Hogwarts. Ali era onde deveríamos realizar o Contra Feitiço.

         Entraria em ordem a Lufa-lufa, Corvinal, Sonserina e Grifinória, sendo que Martin seria o primeiro a entrar, e Scorpius o último, e eu encerraria o Feitiço. Eu suspirei, e olhei para o pessoal da lufa-lufa, que fizeram um gesto de cabeça, estavam prontos.

         -Um Feitiço antigo precisa ser desfeito, a lealdade das casas foi testada e agora estão unidas – Martin Smith começou a falar o feitiço entrando no círculo que começou a brilhar.

         -Somos os 16 Herdeiros que agora pedem ajuda, para a nossa escola, que é o nosso lar salvar – Jaden Garvay falou entrando no círculo e ficando do lado de Martin no símbolo que representava a lufa-lufa.

         -Pedimos ajuda, e aclamamos por passagem para que possamos realizar a única coisa que pode nos ajudar – Maryann Spencer falou um pouco mais baixo, entrando no círculo, fazendo com que ele brilhasse ainda mais.

         -Hogwarts nos ensinou a amar, e agora pelo amor que temos a ela, pedimos força, para esse Feitiço conseguir reverter – Jenny Dermontt falou entrando no círculo, que brilhou ainda mais e levantou uma imagem da lufa-lufa até Daniel Hauck. Eu olhei para o pessoal da Corvinal que sorriram confiantes.

         -A inteligência, a lealdade, a ambição e a coragem se uniram por um bem maior, por um bem ao seu lar – o feitiço começaria a ter mais força agora, ele entrou, e o círculo brilhou mais ainda.

         -Uma velha escola eles devem proteger, aclamaram ajuda, e agora astutamente irão começar a reverter a situação, se assim Hogwarts desejar – Frederic Cassey falou entrando no círculo também, e fazendo com que o símbolo da corvinal começasse a brilhar mais, assim como o círculo.

         -Provas enfrentamos, contra amigos nós lutamos, e por um Feitiço que foi modificado por alunos mal feitores, agora concentramos nossas forças para terminarmos algo que já tarda a encerrar – Tânia Grimm falou firmemente, adentrando ao círculo, depois dela o último da Corvinal, eu já estava olhando pro pessoal da Sonserina, que fizeram um gesto de cabeça afirmativo para mim.

         -Hogwarts sua magia é astuta, antiga e poderosa, guie-nos até o fim, e nos ajude a não deixar que você seja destruída, pois muitos alunos precisam de você, e nós a temos como o nosso recanto de saber – Lizzye Cary falou entrando no círculo, e fazendo com que o símbolo da corvinal ficasse do outro lado de Daniel, e se unisse por uma fina linha dourada com a da Lufa-Lufa.

         -Erros, e desavenças foram deixados e uma escola mais justa já começou a ser feita, mas ela não pode ser destruída – Alexander Haardy entrou no círculo, fazendo o símbolo da sonserina brilhar, e mesmo eu sabendo o tempo inteiro, agora eu tinha certeza, que eles estavam ali de coração.

         -Esperança, fé e amor, foram o que nos guiaram até aqui – Ester Bradbury falou sonoramente, e entrou no círculo mais rápido do que todos os outros.

         -Agora a força de nossas preces irá ajudar ao inimigo deter, e ao feitiço destruir – Michel Bolton falou, entrando no círculo logo depois que Ester ficou do lado de Alexander, o símbolo da sonserina já estava brilhando, e Jannet que ser a aproxima sorriu.

         -Que aqui se marque, o dia em que as casas se uniram, e que juntas, usando o poder de Hogwarts, destruíram o Feitiço que poderia destruir o castelo que virou nosso lar – Jannet Witch entrou sorrindo, e o símbolo da Sonserina se ergueu juntando-se aos outros, em volta de Hauck.

         Al suspirou e olhou para os símbolos, e deu um sorriso de canto, dando um selinho em Marrie e se aproximando do círculo.

         -Unidos por Hogwarts, Lufa-Lufa, Corvinal, Sonserina e Grifinória, agora estão aqui para desfazer um erro quase fatal – Al falou calmamente e entrou no círculo fazendo com que ele brilhasse ainda mais.

         -Separados não temos força, juntos nós temos o poder, Hogwarts se encontra unida, e nada pode nos separar, e nada vai nos destruir – Sophie sorriu, e entrou no círculo fazendo o símbolo de Grifinória começar a se levantar. Era a minha vez eu suspirei, e deixei o poder que fluía da nossa magia entrar em meu coração.

         -Uma magia antiga agora é chamada até esse círculo, ela precisa limpar os erros de dois alunos incosequentes, e deixar a nossa morada mais justa e protegida, sem que esse Feitiço que está sendo realizado cumpra seu objetivo e destrua a nossa escola, Magia de Hogwarts venha até nós – eu falei deixando as palavras fluírem de minha boca e eu entrei no círculo sentindo uma sensação diferente tomar conta do meu corpo. Fiquei do lado de Sophie, e olhei para Scorp, que sorriu e olhou para mi piscando.

         -Com as palavra de 16 Herdeiros, leais a suas casas, escolhidos pelo chapéu, Hogwarts, você tem nossa prova, queremos você salva, pois você é nosso lar, você é nossa esperança, e é por você que agora lutamos – ele falou entrando no círculo que começou a brilhar e o símbolo da nossa casa se misturou com os das outras casas, e luzes começaram a se misturar, a magia estava se acumulando, e eu precisava terminar tudo, antes que aquilo acabasse destruindo tudo a sua volta, era poder de mais acumulado em um pequeno espaço.

         -Save Hogwarts perniciem nostram. – eu gritei empunhando minha varinha para o céu, que saiu uma luz vermelha e dourada, o pessoal levantou as varinhas também, saindo as cores das casas, de cada ponta, e então elas se juntaram, e um dragão de luz se formou, e vou até em cima do castelo onde ele explodiu em milhares de chuviscos de luz.

            Era uma cena linda se eu não tivesse tão cansada, eu suspirei, e olhei com um sorriso bobo no rosto.

            -Vocês podem ter vencido dessa vez, me pegaram de surpresa, e foram rápidos, mas o poder de Hogwarts será meu Herdeiros – nós nos viramos pra ouvir Collet gritando, e sorrindo, como se o que acabara de acontecer já tivesse sido previsto por ele, que desapareceu em um movimento da capa que ele vestia.

            William não olhou para o pai, e nós não nos preocupamos, o cara era um louco, e nós tínhamos conseguido, é nós salvamos Hogwarts, eu senti Scorp me abraçar, e beijar o topo da minha cabeça olhando para as luzes, que eram os resquícios do nosso feitiço, que ainda caíam lentamente.

            -Nós conseguimos – eu sussurrei para Scorp, que deu ombros e deu uma risada, puxando-me para perto de si, e me dando um beijo, quase que desesperado, mas muito bom. 


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Notas finais do capítulo

Eu sei não ficouuu tão bom assim, mas considerem que minha vida tá uma bagunça kk'
Em fim vou postar toda Sexta-feira, ok?
E nessa eu posto se tiverem 4 reviews, e se alguém quiser me dar uma recomendação *--*
Beijinhos ;*