Um Amor Proibido em Hogwarts. escrita por B_M_P_C


Capítulo 40
Um novo ataque do feitiço, ou do feiticeiro?


Notas iniciais do capítulo

Gente milhões e milhões de desculpas pela demora!
Eu fiquei sem inspiração, sofrendo de um bloqueio criativo, e espero q gostem...
Beijoos ;*



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Albus narrando:

         O meu pai e o Tio Ron começaram a falar sobre o pai de Daniel. Segundo eles, era um cara um tanto quanto estranho, um bruxo poderoso, mas calado, não tinha muitos amigos no ministério, ultimamente não andava aparecendo muito por lá, e sempre quando aparecia, tinha uma aparência cansada. Em outras palavras a vida do cara era um mistério, ao mesmo tempo em que ele podia tar fazendo coisas macabras, o cara podia ser só quieto.

         -Então quer dizer que vocês dois não sabem nada sobre ele? – perguntou Rose dando um suspiro frustrada, encolhendo-se nos braços de Scorp, meu pai assentiu, e o Tio Ron bufou. Acho que ele pensou que a Rose e o Scorp não ficariam tanto tempo juntos.

         -Rose, nós trabalhamos no ministério da magia, e temos colegas de trabalho, mas isso não quer dizer que agente saiba exatamente o que se passa na vida de cada um – a Tia Hermione falou olhando para filha, rose revirou os olhos, mas sorriu para mãe, assentindo com um gesto de cabeça.

         -Não faz mal mãe, nós sabemos o que vocês sabem, e bom, pelo menos é um começo – Rose murmurou suspirando, e fechando os olhos, ela estava cansada, apesar de não admitir isso.

         -Francamente Srta Weasley, você já fugiu da minha enfermaria, precisa descansar, será que não pode deixar qualquer que seja o assunto para depois? – madame Ponfrey perguntou, ou melhor, gritou para Rose, praticamente enxotando todo mundo dali, inclusive o Tio Ron, a Tia Mione, e meu pai, a minha mãe, ajudou a madame Ponfrey de nos enxotar, e começou a falar com a Sophie sobre assuntos muito vergonhosos sobre mim.

         -Ah Sophie! O Al era um bebê tão fofinho... – deu pra entender os assuntos né? Certo, prefiro nem comentar, o que nós tínhamos ouvido na enfermaria ainda estava na minha cabeça, e parecia que alguma coisa muito errada ia acontecer.

         -Vocês também estão sentindo isso? – perguntou Scorp olhando pra mim e pra Rose, eu olhei pro meu amigo loiro confuso, ele empunhou a varinha, e engoliu em seco – Como se algo fosse dar errado...

         -Não você não é o único, ou estamos loucos, ou alguma cosa vai acabar em merda – Sophie murmurou, empunhando a varinha também, eu suspirei cansado, e abracei a Sophie passando o meu braço esquerdo pelas costas dela, e empunhando a varinha com o direito.

         -Estamos nós três loucos, a Rose não conta porque essa já tem parafuso a menos – eu comentei, sorrindo para Scorp, e Sophie, que deram leves sorrisos, era como se tivesse algo para acontecer, uma tensão no ar, alguma coisa assim.

         -Eu ouvi isso Al – a minha prima falou aparecendo do lado de Scorp, descalça, descabelada e com a varinha em mãos. Sério a Rose ainda ia matar a paciência da madame Ponfrey, eu só queria saber como a santa conseguiu escapara da enfermaria de novo. Os nossos pais estavam mais na frente de nós e não viram Rose ali, acho que a Tia Mione teria um treco se tivesse visto.

         -Rose, você não deveria estar na enfermaria? – Scorp perguntou olhando para a namorada de um jeito um pouco enjoativo, sério a Rose conseguiu fazer um Malfoy ficar apaixonado por ela, o Scorp sempre foi meu amigo, mas sempre foi um pouco mais distante e quieto do que um grifinório qualquer, mas quando estava perto da Rose... Ele virava alguém muito melhor, e mais feliz...

         -Seguinte amor – Rose começou a falar – Alguma coisa vai dar em merda, eu não vou ficar naquela porcaria de enfermaria, sendo que eu já estou bem para ficar enchendo madame Ponfrey, acho que ela que me matar, em cinco minutos eu enchi a paciência dela... – Scorp suspirou, e puxou Rose para si, fazendo com que ela ficasse corada com o gesto inesperado.

         -Certo Rose, mas você precisa voltar... – acho que Scorp ia começar a falar algum discurso que eu e a Sophie iríamos concordar, sobre a Rose ter mais consideração com a própria pele, quando ouvimos um grito.

         Rose narrando:

         Certo, eu fugi novamente da enfermaria, e ainda estava abismada com a porcaria das informações que nós recebemos, sério meus pais, e meu tio, tinham que aprender a serem um poço mais observadores. Mas acho que eles já estão cansados de salvar o mundo que acabam esquecendo desse tipo de coisas, ou não.

         Não foi difícil fugir da enfermaria, e quando o meu lindo namorado ia começar a falar algum discurso nada interessante sobre eu cuidar mais do me próprio pescoço, ouvimos um grito.

         -Depois você termina tá Scorp, agora nós vamos ver o que está acontecendo – eu sussurrei para o meu loiro, e o puxei pela mão, nós saímos correndo, o grito tinha vindo do Salão Principal. Podemos dizer que nós saímos correndo, todos nós, passamos os meus pais, tios, primos, meu irmão e cunhada, e chegamos muito rápido até o Salão Principal.

         -Porra – eu falei entrando, e vendo a pior cena de todos os tempos. Uma aluna do primeiro ano da Lufa-Lufa estava pendurada no teto de cabeça para baixo, tinha sangue escorrendo do nariz da garota, e da boca. Tinha alguma coisa escrita embaixo dela, mas eu não vi direito o que era, eu caí ajoelhada, e comecei a chorar, como se uma dor imensa estivesse me atingindo também.

         -Rose – eu ouvi Scorp murmurar, se ajoelhando do meu lado, e me abraçando – Vai ficar tudo bem...

         -Não vai Scorp, nós só somos alunos, não podemos vencer isso, o que quer que seja, essa coisa é mais forte do que nós... – eu murmurei desesperada, e sentindo as lágrimas queimarem enquanto desciam pela minha face.

         -Nos somos alunos, mas alunos poderosos, Hogwarts é o nosso lar, e não vamos deixar que ninguém o destrua, temos que ter Esperança, e salvar tudo isso Rose, é o nosso destino – Scorp falou com a voz calma, e que teve um efeito quase calmante sobre mim, que ainda chorava igual a uma louca com a cena. Era só uma garotinha, e pela expressão que ela estava tinha sentindo dor, mas eu não tinha certeza se estava morta. Eu limpei as lágrimas, evitando que outras começassem a rolar soltas pelo meu rosto novamente, e vi que Sophie, também estava chorando, e Al tentava em um desespero mudo acalma-la.

         Levantei, e foi aí que eu vi o que estava escrito embaixo de onde ela estava pendurada, não era uma frase, e sim símbolos, de Magia Antiga, eu engoli em seco quando vi o círculo traçado, os símbolos por fora, e dentro o desenho de Hogwarts pegando fogo, e a bandeira das casas destruída.

         -Ela esta viva? – eu ouvi Al murmurar para mim ao longe, eu dei ombros. Scorp estava do me lado, estava quieto, mas eu conseguia sentir a sua preocupação, e ao mesmo tempo raiva.

         -Scorp, eu preciso de ajuda, temos que leva-la para Madame Ponfrey, e precisamos da professora Minerva agora – eu falei levantando a minha varinha, mas antes olhei pro garoto loiro. Scorp parecia cansado, mas com raiva, e preocupado, ele olhou para os símbolos e a garota. Ele sabia do que se tratava, e sabia também que para tirarmos a garota dali não seria fácil.

         Mas o porque e o para que aquele ritual havia sido feito, ainda estavam um pouco confusos em minha cabeça, porque alguém gostaria de destruir Hogwarts? E o mais importante quem?


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Notas finais do capítulo

Não é dos melhores caps, mas eu prometo, agora eu to de férias, e vo ter tempo postar com quatro reviews, e mil perdões, pela demora mesmo!
beijoso ;*