Um Amor Proibido em Hogwarts. escrita por B_M_P_C


Capítulo 39
Especulações, e um suspeito...


Notas iniciais do capítulo

Desculpem mesmo a demora, autora passando por um bloqueio criativo, pelo menos até ontem estava ;D
Boa leitura ;D



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Sophie narrando:

         Entramos em uma discussão acalorada sobre quem poderia estar tentando destruir Hogwarts, fomos de Grindewald, Voldemort, a qualquer ex-comensal da morte. E quando falaram em comensais da morte, praticamente todo mundo olhou pro Scorp, que revirou os olhos, e olhou serio pra todo mundo.

         -Não é o meu pai, minha mãe até podia tar por trás disso, mas não o meu pai – ele falou olhando para todo mundo, que desviaram os olhares envergonhados – E talvez nós estejamos indo por um lado errado, estamos olhando para antigos vilões, porque não pode ser uma pessoa que ninguém conhece? Uma pessoa que nem apareceu aqui? Que talvez tenha um filho em Hogwarts?

         -Você acha que o pai de algum aluno poderia estar por trás disso? – perguntou Al, que assim como eu tinha ficado mais quieto até aquele momento. Rose olhou pra Al, franzindo o cenho, e mordendo o lábio, em outras palavras, ela estava pensando.

         -E se o primeiro aluno que foi atingido pelo Feitiço fosse o filho dessa pessoa, e se pelos laços de sangue isso tivesse acontecido – Rose murmurou passando a mão nos cabelos, que estavam amarrados, ela suspirou, e olhou para o Al – Você também pensou nele?

         -Mais ou menos, a história dele não é das mais confiáveis, certo? – Al respondeu, eu encarei os dois, confusa. Mas que merda, eu odiava quando aqueles dois começavam a falar em códigos, ou de algo que os dois soubessem, na verdade, odiava que qualquer um fizesse isso, eu ficava sem entender nada.

         -Espera aí os dois, que porra vocês estão falando? – eu perguntei irritada, Rose deu um sorriso maroto pra mim, e eu sorri pra ela, acho que eu meio que sabia do que eles estavam falando.

         -Daniel Hauck - Al murmurou em meu ouvido e eu comecei a rir, sério o pai de Daniel era um auror, nunca que ele faria isso, faria? A não ser que tivesse enlouquecido, e pelo amor de todas as cuecas rasgadas de Merlin, isso só podia ser uma piada.

         -Vocês estão loucos, só pode, ele é uma auror só pra começar, e tipo, qual seria o motivo para destruir Hogwarts? – eu perguntei rindo, Rose, suspirou, e me olhou seria, tá aquilo não era uma piada.

         -Sophie, muitas pessoas não pensam antes de fazer alguma coisa, e ele ser um auror ou não, não muda em nada, nas coisas que ele pode fazer – Rose falou olhando diretamente para mim, todos nos encaravam confusos, menos Scorp, que havia escutado Al.

         -Não é isso Rose, mas sei lá, nesse caso é a mesma coisa que dizer que Voldemort voltou a vida, é improvável – eu murmurei para ela, que suspirou e se abraçou. Ela estava nervosa.

         Rose narrando:

         O pai de Daniel Hauck, era Michel Hauck, uma família bruxa muito rica, e influente, ele fazia parte dos doze conselheiros de Hogwarts, e eu havia ouvido uns boatos que ele não concordava como eram feitas as coisas em Hogwarts. E qualquer um sabe, que quando você quer que algo seja feito de uma nova forma, ou você destrói a coisa para refaze-la do seu modo, ou muda sem destruir, a segunda opção quase sempre fracassou quando outros tentaram mudar. Então, era bem possível que ele nem entendesse sobre tudo que estivesse fazendo.

         Michel Hauck, era um bruxo talentoso e poderoso, era bem improvável que ele fosse o vilão, mas como Ravenclew me disse, procure alguém que não está em seu juízo perfeito. Talvez ele não estivesse, e Daniel ter sido o primeiro a ser atingido era suspeito. Eu me abracei tentando assimilar as suspeitas. Sophie deveria ter razão, ele era um auror também, não poderia fazer isso poderia?

         -Rose... – eu ouvi Scorp me abraçar, e me firmar em seus braços, eu estava um pouco fraca ainda, apesar de que não queria admitir isso – Podemos só voltar para a enfermaria agora, já temos o que precisamos aqui...

         -O Malfoy tem razão, Weasley, você precisa ir pra enfermaria, temos a localização dos livros, e agora a nossa casa está com vocês, além do mais, podemos discutir isso tudo depois – Alexander Haardy falou com a voz calma, e preocupada, eu suspirei, e assenti, olhei para todos ali, os Corvinos estavam analisando o livro da casa deles, os lufanos pareciam analisar o quadro de sua fundadora, e os sonserinos olhavam para nós Grifinórios, até de um jeito preocupado.

         -Certo, então podemos ir – falou Scorp praticamente me arrastando para fora daquela sala. Eu estava um pouco tonta, mas bem, talvez uma poção da Madame Ponfrey fosse ajudar, mas eu não queria voltar para a Ala Hospitalar.

         -Scorp eu não quero ir para a Ala Hospitalar – falei em uma voz manhosa, que eu sabia que o meu Malfoy não resistia, ele deu um sorriso para mim, e piscou, erguendo-me no colo, e me obrigando a ir com ele – Scorp – eu praticamente berrei, e escutei a risada de todos.

         -Comporte-se Rose, nós temos tempo para especulações, e treinamento, mas depois, melhor que fique boa logo, do que você simplesmente fique aqui se matando, e não melhore nunca – Scorp murmurou em meu ouvido, fazendo com que eu desse um sorriso, e ficasse sem palavras.

         Se Al estivesse certo, então tinha alguma coisa muito errada acontecendo no mundo bruxo, e algo me dizia que dessa vez quem o salvaria não seria os nossos pais.

         Scorpius narrando:

         Eu tive que levar a Rose no colo para a Ala Hospitalar, ela já estava bem, mas estava cansada, na verdade todos nós estávamos. A segunda prova não foi difícil, mas tudo o que aconteceu, e que ainda estava acontecendo parecia ser pressão demais para todos nós.

         Entramos na Ala Hospitalar, todos nós, os 16 Herdeiros, a mãe de Rose, e o pai dela estavam lá, ouvindo Madame Ponfrey gritando e reinando, e quando, todo mundo entrou, eu juro que achei que aquela senhora fosse jogar um Avada Kedrava em todo mundo. Ela olhou para Rose em meu colo, e bufou.

         -Calma, ela que fugiu Madame Ponfrey, ela que fugiu – Al falou, tentando não rir da nossa situação, meu amigo tinha a péssima mania de quase sempre rir nos momentos errados.

         -Certo, certo, não quero saber, chega de bagunças na minha enfermaria. Sr Malfoy, coloque a Srta Weasley na cama – ela falou olhando ainda com raiva para mim, eu fui até Rose, e vi Madame Ponfrey expulsar todo mundo dali, menos o Al, a Sophie, os pais da Rose, a Lilly, o Hugo, o Sr Potter, e a senhora Potter, mais o James, que haviam chegado bem na hora, que ela expulsava os outros Herdeiros.

         -Scorp, diz pros meus pais, e o resto da família que eu não tô no meu leito de morte pra todo mundo ter aparecido aqui – Rose falou, mostrando a língua, e sentando na cama, como se não ligasse o que Madame Ponfrey fosse dizer. Eu comecei a rir, só Rose pra falar uma coisa daquelas.

         -Nós ouvimos isso senhorita – esse era Ronald Weasley falando, e ele me encarava com raiva, pisquei pra Rose, e fui até onde Al, e Sophie estavam, antes que eu fosse morto – E pro seu governo, olha só o exemplo que você dá pro seu irmão! Tá vai namorar um Malfoy – o cara tava roxo de raiva, e quando me olhou, eu desviei o olhar, acho que ele ainda me odiava, mas não por ser um Malfoy, e sim por eu estar com a Rose – Agora o seu irmão tá namorando uma sonserina, apesar de tudo tenho que admitir que ele tem um bom gosto, e é muito parecido comigo – Rose começou a rir, certo que o Sr Weasley falou isso com um certo orgulho na voz, mas o discurso dele foi destruído com a risada da minha rosa.

         -Primeiro pai, eu sei muito bem que você não pegava ninguém em Hogwarts, segundo, foda-se a casa da garota, o Hugo tá feliz e isso que importa, e terceiro, o Scorp é o meu namorado, e eu tô poço me ferrando pro que o senhor acha, ele é gente boa, e eu achei que já tinha superado isso – ela falou isso em um só fôlego, parou para respirar, e depois olhou para o tio, que estava se segurando para não rir, já que a mãe de Rose, e a Gina já estavam se matando de rir, junto com todo mundo, até eu. Rose era muito louca, e era por isso que eu a amava – Certo, agora eu quero saber tudo sobre Michel Hauck, e se ele teve algum comportamento suspeito nas últimas semanas.

         -Rose que mal lhe pergunte, mas porque quer saber isso? – perguntou Harry Potter, parando de rir imediatamente, Rose suspirou e olhou para mim suplicante, eu suspirei e olhei tanto para o Sr Potter, quando para o Sr Weasley, que estava do lado da esposa.

         -Quando o senhor derrotou Voldemort, fez perguntas para pessoas sem lhe dizer o porque precisava delas, agora precisamos saber disso, e quando tivermos certeza do que está acontecendo contaremos – eu falei olhando para todos os adultos dali, que nos olharam um tanto preocupados, e um tanto intrigados.

         -Certo, mas seja lá o que esteja acontecendo tomem cuidado, há coisas perigosas demais, que nem nós mechemos quando lutamos na segunda guerra – falou o Sr Weasley um pouco mais calmo. Rose suspirou, e levantou da cama vindo do meu lado. A mãe dela ia começar a falar alguma coisa, mas desistiu vendo Rose revirar os olhos.

         Acho que o que passava na cabeça de Rose, era a mesma coisa que passava por todos nós, se realmente o pai de Daniel fosse o cara por trás do Feitiço, iríamos ter certeza ali, ou talvez não, mas de qualquer modo, poderíamos ouvir alguma coisa útil ali.

        

         


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Notas finais do capítulo

Eu sei, surpresos? Mas será mesmo ele?
em fim comentários lindo, e maravilhosos, critícas cabrosas que me façam melhorar cada vez mais são bem vindos.
Quatro reviews, e o próximo virá *--*
beijoos ;*