Um Amor Proibido em Hogwarts. escrita por B_M_P_C


Capítulo 32
A Magia de Hogwarts...


Notas iniciais do capítulo

Eu sei, que droga é essa de Malfoy como professor de poções? Bem, aí vai a explicação...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/137475/chapter/32

Sophie narrando:

         Peraí, Draco Malfoy nem era o melhor em poções, porque eles não chamavam um auror, ou alguém super bom em poções? Porque Diabos o Sogro da Rose? Sério, eu viajei legal no monólogo deles agora.

         -Al – eu chamei o meu lindo, em um sussurro, e ele suspirou me olhando, e deu ombros – O que Diabos nossos amigos Grifinórios estão falando?

         -Sophi, se você não sabe, você vem perguntar logo pra mim, quer dizer, nós entendemos eles, mas nós sabemos que nossos amigos são um pouco locos – Al sussurrou, fazendo com que eu sorrisse, o tom que ele usou foi de especulação, e de quem estava contando um grande segredo. Mesmo AL ignorando isso, eu queria saber porque Draco Malfoy, a porra de um ex comensal da morte, ia dar a porra da aula de poções pra gente.

         -Primeiro, eu sei que é loucura, o Sr Malfoy nem é versado em poções, mas acho que ele será necessário em Hogwarts, e só para que fiquem calmos, ele é sim um bom preparador de poções, depois que Voldemort morreu, ele meio que voltou pro lado certo da coisa, e se formou em poções – essa era a diretora falando, eu estava prestando atenção um pouco incrédula, mas como a Rose sabia disso? Ah, espera aí, é óbvio, ela era a namorada do Scorp.

         -Você tem certeza que é uma boa ideia? – perguntou um dos lufanos pra professora Minerva que suspirou e deu ombros, ou seja, ela não fazia a menor ideia do que fazer. Mas se ela estivesse pensando em manter o Feitiço sobre controle, ela meio que tava conseguindo, quer dizer, nos últimos tempos, meio que Draco Malfoy virou um ídolo da Sonserina, eu sei o povo tem um povo estragado, mas vai saber né?

         Se a Minerva trouxesse Draco a sonserina era nossa, mas eu ainda estava com medo das aulas de poções, quer dizer, segundo fontes (lê-se meu sogro, e os pais da Rose) o pai do Scorp era meio que um desastre em poções.

         -Rose, você sabe o que você tá fazendo, né? – esse era Scorp, que parecia estar acordando um pouco sobre a gravidade do que Minerva tinha dito, Rose suspirou e nos olhou séria, em outras palavras, ela tinha sim.

         -É sei, e eu sei que Draco Malfoy não é o melhor professor de poções, mas é o que precisamos... E bem, eu preciso pensar... – e dizendo isso, Rose saiu correndo dali. Cara, o que tava acontecendo com ela?

         -Vamos atrás dela? – eu perguntei em um sussurro olhando pro Scorp e pro Al, que suspiraram, e Scorp sem disser nada foi atrás da Rose. Eu vi que Al estava preocupado, e algo dentro de meu peito, dizia que era pra mim ir, e sem eu e Al falarmos nada, nós fomos atrás de Rose.

         Merda, eu juro que se eu pudesse voltar no tempo, eu matava aqueles caras que tinham fodido com o Feitiço dos Fundadores! Ah! Merda, eu tô falando muito palavrão, acho que tô convivendo muito com a Rose, ou tô de TPM.

         Rose narrando:

         Eu não sei onde eu tava com a cabeça quando falei em Draco Malfoy, mas era como se algo estivesse me guiando, até as decisões certas, eu só estava querendo saber o que era. Sem contar que a eu tava com uma dor de cabeça muito foda, e parecia que eu ia explodir.

         Eu saí correndo em um gesto de impulso, eu só queria que a dor de cabeça parasse, e que tudo voltasse a ser normal, que nenhum campeonato tivesse sido revivido nem nada disso. As vezes eu penso que ter os gens dos meus pais, e da minha família era muito foda, eu tinha herdado justo a parte de atrair problemas!

         Eu tinha corrido até a beira do lago, se eu pudesse, eu me jogava ali, e nadava até o fundo, pra esquecer os problemas, e fugir, mas eu não podia fazer isso, eu era uma Grifinória, e não podia ser covarde.

         Minha cabeça estava rodando, e minha visão estava ficando nublada, eu senti lágrimas molharem a minha face, e eu perder o equilíbrio, por pouco não caí no lago. Scorp me segurou, e me acolheu em seus braços.

         -Rose – ele murmurou em meu ouvido, eu senti meu coração acelerar, mas tinha algo pesado dentro dele, uma angustia, algo que eu ainda não entendia o que era – Vai ficar tudo bem...

         -Scorp, nós precisamos de seu pai aqui, e precisamos dos Sonserinos, nós precisamos de força, mas eu não sei mais o que estou fazendo, é como se tudo o que eu devo fazer fosse sussurrado em meu ouvido por alguma coisa forte – eu murmurei, ainda abraçada a Scorp, e com as pernas bambas, eu podia sentir uma fraqueza vinda de algum lugar do meu corpo, como se eu estivesse resistindo a algo, e eu não pudesse mais resistir.

         -Rose, meu pai vem, e a Magia de Hogwarts vai nos ajudar, eu sei disso, só confie no seu coração, certo? – ele murmurou, a voz de Scorp parecia calma, e forte, de uma maneira que eu não sabia de onde vinha, mas eu sabia que podia confiar nele, assim como ele sabia que podia confiar em mim.

         Eu fechei meus olhos, e deixei algo fluir, eu senti uma Magia intensa cercando cada Herdeiro, eu senti algo forte entre todos nós, como se estivéssemos ligados de alguma forma. Eu senti os braços de Scorp, de uma maneira diferente, era tão bom estar ali, eu me sentia calma e em paz. Uma força vinda de algum lugar tomou meu corpo, e quando eu abri os olhos, eu não estava mais com medo, e nem com dor de cabeça. Eu me sentia forte, corajosa, e ousada.

         -Certo Scorp, mas quando meu pai souber que seu pai vai nos dar aula, vai ser um escândalo aqui – eu sussurrei fazendo piada, e Scorp sorriu, colocando suas mãos em meu rosto.

         -Você tá bem? – ele pediu, é óbvio que ele sabia a resposta, só queria ter certeza. Se eu estava bem? Até pouco tempo atrás não, mas depois do que aconteceu quando abracei Scorp, era como se tudo estivesse mais claro. E eu estivesse bem.

         -Acho que sim – eu respondi, sorrindo pra Scorp, que me abraçou novamente, e então me beijou. O nosso beijo foi intenso, com pitadas de desejo, e bem, eu senti o meu corpo ficar em chamas, e eu virar uma Rose faminta.

         Eu tinha a certeza só de uma coisa, independente do que acontecesse, do Feitiço, ou de qualquer outra coisa, aquilo ali era só o começo de algo bem maior.

         Albus narrando:

         Então, eu e a Sophi, fomos atrás da Rose e do Scorp, e quando achamos os dois, eles estavam quase se comendo, eu notei algo diferente em Rose, e em Scorp, eles pareciam mais confiantes, e tinha algo no olhar dos dois, que havia mudado.

         -Tudo bem Sophie, acho que a Rose tá muito bem – eu falei pra Sophie, que deu um daqueles seus sorrisos sexys, e revirou os olhos, passando os braços em volta do meu pescoço, o que me fez imediatamente, passar os meus braços em volta da cintura dela.

         -É, ela tá muito bem sim, que tal você me dar um beijo pra mim ficar bem também? – eu dei um sorriso maroto, que herdei do meu avô, e a beijei.

         Acho que sei o que a Rose sentiu, ela nos contou depois, mas foi algo diferente, era como se um segredo fosse revelado, e novas portas se abrissem, meus olhos ficaram claros, e toda a confusão que eu podia ter, havia desaparecido. Notei que Sophie tinha notado algo diferente em volta dela também, porque nós dois paramos de nos beijar, por alguns momentos, e nos olhamos com sorrisos bobos no rosto.

         -O que foi isso? – eu perguntei pra Sophie, que sorriu e piscou pra mim, eu a beijei no pescoço, provocando-a para que me contasse, eu sabia que ela tinha alguma suspeita, Sophie, ao contrário de mim, era um pouquinho mais inteligente na parte que envolvia teoria.

         -Creio eu caro Al, que deve ter sido uma Magia muito antiga, mas pode ter sido também, o calor dos nosso beijos – eu dei uma risada, acompanhando a risada melodiosa, de Sophie, voltei a beijá-la.

         Minerva narrando:

         Meus alunos mal sabiam o que estavam tomando parte. Eu ainda estava tentando entender o porque o quadro de um dos fundadores de Hogwarts, mandou chamar Draco Malfoy para professor, mas assim seria feito, aqueles quadros continham algumas lembranças dos Fundadores, e se eles estavam chamando, então simplesmente era assim que precisava ser.

         Scorpius, Rose, Albus e Sophie, não sabiam ainda o que estava acontecendo com eles, enquanto se beijavam, mas eu tinha uma boa aposta. Eles estavam sendo tocados por algo poderoso, uma Magia que só Hogwarts tinha, assim como os outros Herdeiros também seriam tocados por essa magia, na hora certa. E isso poderia ser algo normal, em tempos normais, e em filhos de pessoas normais, ou melhor, bruxos normais. Mas vindo deles, só significava uma coisa: A última grande profecia bruxa iria se cumprir.

         Aquelas crianças, com certeza eram poderosas, e principalmente os Herdeiros da Grifinória, tinham um grande talento para se meterem em encrencas, só espero que eles sejam espertos o suficiente para que saiam delas.

         Que Merlin, Morgana e Hogwarts o protejam, tudo o que está acontecendo será fácil, se tudo o que a profecia diz for verdade, eles irão precisar de muita sorte, audácia, coragem, lealdade e nobreza.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Curiosos para saber mais sobre essa profecia, e sobre, digamos a Magia de Hogwarts? Então deixem o seu review ;D

Beijoos ;*