Um Amor Proibido em Hogwarts. escrita por B_M_P_C


Capítulo 19
Os Leões provam seu valor! Um plano se realiza...


Notas iniciais do capítulo

Onww*--* Eu sei que demorei pra postar, não me abandonem!! Só que eu não tive tempo, e aí hoje que eu terminei de escrever o Cap!
Boa leitura ;D



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/137475/chapter/19

Albus narrando:

         O que nós estávamos fazendo em um campo de quadribol, eu simplesmente não sabia. A Sophi não tinha medo de quadribol, pelo menos eu acho isso. Ela estava muito pálida, e tremia em meus braços.

         -Sophi... – eu murmurei super confuso. Quer dizer, ela era uma artilheira fantástica, eu tinha visto os testes dela, simplesmente Sophi tinha talento, e eu estou falando isso como jogador de quadribol, e não como um idiota apaixonado. Apesar dela ficar linda jogando...

         Bem, foi aí que eu vi o medo da Sophie. Ela, quer dizer, uma versão dela mesma, estava correndo, no campo de quadribol, no chão, enquanto todos vaiavam seu mal desempenho, e os pais dela, estavam ali, ficavam a culpando por ser fraca, e um fracasso em tudo o que fazia.

         -VOCÊ É UM FRACASSO EM TUDO O QUE FAZ, NÃO MERECE SER NOSSA FILHA – gritou o pai dela, enquanto a réplica da Sophi, corria pros meus braços, e a minha réplica, a empurrou no chão, olhando-a com nojo, eu queria dar um soco na minha própria cara, será que eu podia?     

         Então a visão mudou, era um jogo, em um dia nublado, eu vi, eu e Sophi discutindo em um dos cantos, ela simplesmente parecia estar a beira de um ataque de choro.

         Eu me aproximei pra escutar a nossa discussão, Sophi se aproximou temerosa, mas de um jeito corajoso, e maravilhosamente perfeito. Certo, ela era perfeita, e todo mundo, pelo menos eu, sabia disso, vamos logo ao que interessa. E pelas cuecas vermelhas de Griffyndor, eu juro que eu queria muito matar a minha réplica.

         -Me deixa em paz Gold – a minha versão idiota berrou – Você pode até ser uma artilheira passável, mas não passa de uma idiota, sinceramente Gold, por sua culpa, a minha prima e o Scorp brigaram, e agora estão estudando em escolas longe daqui, pra evitar serem expulsos – o meu rosto, naquela versão estava mais parecido com o de um dragão enfurecido, do que comigo mesmo, a não ser que eu parecesse daquele jeito, quando eu estivesse com raiva... De qualquer jeito, tanto a Sophie que estava do meu lado tanto quanto a que estava na frente daquele cretino, tremeram.

         -Eu sinto muito Al – a versão de Sophie berrou e desapareceu. A porcaria daquele idiota maluco que estava brigando com a Sophie e ainda estava usando a minha cara, virou pra ela, e empunhou a varinha.

         -Desculpas não mudam nada – ele gritou, e Sophie tremeu em meus braços, eu a tinha abraçado, quando eu fui empunhar a varinha, Rose segurou meu braço, eu a olhei com raiva, mas ela suspirou.

         -O medo é da Sophie, se você se intrometer só vai piorar, ela tem que vencê-lo sozinho – murmurou Rose, e ela sorriu encorajando Sophi – Estamos aqui loira, pro que der e vier – ela falou naquele estilo que o James tinha, Sophi não pode evitar sorrir, e ela se soltou de mim, empunhando a varinha em direção aquela versão idiota de mim.

         -Você é um fracasso Sophie Lux Gold – sim, Sophie tinha dois sobrenomes, por isso de vez em quando nós a chamávamos de Lux, e outras de Gold, mas a maioria era de Gold. Voltando ao que interessa, assim que a minha réplica má falou isso, ela passou a ter várias formas, o que assustou Sophie, eram todos que eram importantes pra ela, falando a mesma frase.

         -Eu não sou um fracasso, se fosse eu não estaria aqui – ela berrou, reunindo toda a coragem Grifinória que ela possuía, foi aí que aquele bicho papão Sueco, tomou forma de um dragão. E ateou fogo, Sophie piscou os olhos e sorriu, de uma maneira que era até assustadora.

         -Vá pro inferno bicho papão filho da mãe – ela berrou soltando um feitiço não verbal no bicho, acho que meio por impulso, o dragão sumiu, e o cenário pareceu começar a mudar. Sophie estava caída de joelhos, e ofegava, eu fui até ela, e a abracei com força.

         -Você é corajosa Sophie, você é perfeita, você é uma Grifinória, você foi incrível – eu balbuciei em seu ouvido, e Sophie sorriu, e me beijou. Eu logo tomei o comando do beijo, já que eu queria muito beijar Sophie, novamente. Ela tinha o melhor beijo do mundo, pelo menos pra mim. E a sintonia que passava entre nós era perfeita.

         -AL, Sophie, eu não quero ser estraga prazer, mas... Acho que seu desafio já começou – falou Scorp olhando assustado, pra algum lugar acima de nós, e foi aí que eu entendi o porque, ele e Rose estavam assustados.

         Assim que eu e Sophie nos separamos, eu vi que ainda estávamos no campo de quadribol, mas uma nuvem negra estava se aproximando.

         -O que é aquilo? – perguntou Sophie pra mim, eu mordi meu lábio, com os olhos arregalados, eu não sabia o que era, mas não tinha um bom pressentimento.

         -Eu não faço a menor ideia Sophie, mas acho que não é algo bom – eu respondi, ajudando Sophie a levantar, empurrando-a ela pra trás, junto com Rose, e Scorp, e empunhando a varinha – O que quer que seja, eu vou precisar enfrentar sozinho – eu murmurei.

         -Toma cuidado Al, e se você não conseguir estamos aqui – berrou Rose, abraçando Sophie, que ainda estava assustada.

         Eu olhei novamente pra nuvem, realmente eu estava ferrado.

Sophie narrando:

         Não foi tão difícil quanto eu imaginava a minha prova, e ter Al do meu lado facilitou muito, mas aquela nuvem negra estava me preocupando. O que Diabos, era aquilo?

         A nuvem desceu até o campo, raios, trovões, e muito vento, invadiram o campo, e foi aí que eu vi, o James estava sendo arrastado, e pendia sangue de seu pescoço, Gina e Harry Potter, estavam mortos, com queimaduras em volta da pele. Lilly, estava berrando, e um raio tinha acabado de à atingir, Scorp e Rose estavam degolados, o resto da família de Al, estava toda morta, de maneira trágica e terrível, e por fim, eu apareci sorrindo e contente, até que uma faca perfurou o meu coração, e eu vi Al dar um berro, lágrimas começaram a sair de seu rosto. Eu não consegui falar nada, nem Rose, ou Scorp, todos nós estávamos assustados demais pra falar alguma coisa.

         -Olha aqui seu bicho papão de quinta categoria, que não assusta nem criança – Al berrou empunhando a varinha –Eles estão vivos, e mesmo que morram, eu não vou ficar sozinho, eles sempre vão estar em meu coração – Al berrou, e levantou a varinha, e berrou alguma coisa, mas acho que nem ele saberia dizer.

         -Magia antiga – gritou Rose – Só Grifinórios de verdade tem acesso a ela – eu suspirei, e vi que a nuvem se afastava, enquanto o campo de quadribol ficava limpo novamente. Al, estava caído de joelhos no chão, e foi a vez minha de ir abraçá-lo, e ele me beijou rapidamente, e urgentemente.

         -Você está aqui ele murmurou abrindo os olhos, eu sorri com lágrimas descendo em meus olhos.

         -Sempre estarei – eu falei pra ele. Al sorriu mais ainda, e me girou. Foi aí que Rose, deu um berro.

         -Droga – praguejou Scorp – A nuvem está voltando, e agora a gente tem que terminar com a prova pegando o pomo de prata – eu olhei pra cima, vários pomo de ouro estavam voando, e não havia vista de nenhum pomo de prata.

         -Accio pomo de prata - conjurou Al, Rose o olhou incrédula, como se fosse óbvio que não seria tão fácil assim – Pelo menos eu tentei – ele falou, sorrindo, Rose suspirou.

         -Accio vassoura – ela conjurou, e uma vassoura do meio dos pomos, foi até a mão dela – Eu vi ela sobrevoando junto com eles, acho que só tem ela, alguém quer ir achar o pomo?

         -Você é a apanhadora, e eu acho que teremos que impedir que eles cheguem até você – falou Scorp, apontando pra uma nuvem negra de alguma coisa sem forma. Rose assentiu, e olhou pra nuvem negra.

         -São bicho papões – ela disse – Tomem cuidado – ela falou pegando impulso com a vassoura, e nos deixando a sós.

         -Vai ficar tudo bem – gritou Scorp, tentando ser confiante, eu suspirei e empunhei a varinha. “Seja rápida Rose”, eu praticamente berrei isso em pensamento.

         -Riddikulus – berrou Al pro primeiro bicho papão, mas aquelas criaturas, não estavam só mostrando nossos medos, estavam tomando milhares de formas diferentes.

         Rose narrando:

         “Eu só espero que eles estejam bem”  eu pensei assim que eu entrei na massa de pomos de ouro, eu sinceramente não conseguia ver nada, sem contar que cada vez que um Daqueles malditos pomos, me atingia eles, me cortavam, eu tinha que andar desviando deles, e procurando um pontinho prata, no meio de milhares de pontinhos dourados. Sem contar que aquela vassoura era lenta.

         Bem, eu já estava com um corte bem sério no braço, logo abaixo do ombro, e estava sangrando pra caramba, além de eu estar começando a ficar com a visão embaçada, uma tempestade, estava vindo, eu conseguia sentir o vento tentando levar a vassoura embora.

          Foi então que eu vi, brilhante, singelo, e fechado, ele estava sendo carregado por algumas corujas, eu as reconheci, Gale, Nyx, Apolo, e Afrodite, a coruja branca, com manchas que pareciam rosas, e em forma de coração de Sophie.

         Eu fui até elas, e estendi a mão, as corujas me olharam desconfiadas, eu suspirei, e tirei do bolso o meu pomo de ouro, não sei porque ele estava ali, e nem porque eu fiz isso, mas minha coruja, pareceu consentir, e ela entregou o pomo de prata para mim. O meu pomo de ouro, fechou, e voltou para o meu bolso. E o pomo de prata, emitiu uma luz prata por todo o ambiente, acabando de vez com aquele bicho papão, e nos levando de volta a escola, nós estávamos no campo de quadribol, e não no Salão Principal, eu desci da vassoura, a jogando pro outro lado, e quase caí de joelhos no chão, o pomo de prata se debatia em minha mão. Scorp me abraçou, e me segurou. Ele estava com um corte no queixo, mas nada muito sério. Sophie estava descabelada, e com o rosto sujo de lágrimas, e Al, estava beijando-a.

         -Alguma coisa deu errado – eu e Scorp comentamos juntos, nós dois piscamos, e se não fosse algo sério teríamos rido. O monstro estava forte demais, era um nível avançado demais pra nós aquelas provas. Era um milagre estarmos vivos.

         E foi aí que a diretora Minerva entrou correndo até nós, seguida por vários professores.

         -Alguma coisa deu errado, os bicho papão saíram do controle, e o de vocês foi o mais forte – ela praticamente berrou isso exasperada – Como ainda estão vivos? – ela perguntou olhando pra nós exasperada. Madame Ponffrey murmurou um feitiço no corte do meu ombro que fechou imediatamente.

         -Não sabemos, mas estamos – falou Al, sorrindo pra diretora que suspirou e olhou pra mim.

         -Como? – eu suspirei e dei ombros. Talento, talvez? ?Sorte? Mas isso não era a questão, nós fomos sabotados.

         -Quem fez isso? – eu perguntei pra professora, ela suspirou e olhou séria pra mim.

         -Não sabemos, mas de qualquer forma, todos estão bem, o Torneio irá continuar, não podemos deixá-lo sem um fim. Venham, vamos ao Salão Principal, vocês foram os únicos que conseguiram derrotar sozinhos aquele bicho papão – quem respondeu isso foi o professor de DCAT.

         -Então nós ganhamos? – eu perguntei com um sorriso maroto nos lábios. Ninguém respondeu. Só nos mandaram andar até o Salão Principal.

         Nós fomos levados até na frente da mesa dos professores, todos os alunos estavam sentados em suas mesas, e nos olhavam curiosos, e os outros 12 concorrentes nos olharam, com um pouco de vergonha.

         -Muito bem, alunos, a primeira prova saiu um pouco do planejado, mas tudo ocorreu bem, e como um grupo de estudantes do quinto ano, conseguiu deter sozinho um bicho papão Sueco eu não sei, mas o fato é que eles conseguiram! Então, parabéns Grifinória, vocês ganharam a primeira prova – falou a professora Minerva, e foi aí que toda a mesa da Grifinória explodiu em gritos – Amanhã de manhã será divulgada a pontuação, e o lugar em que cada casa está. Desfrutem a vitória Grifinórios. E vocês, representantes das casas, descansem, amanhã, saberão a sua próxima prova – eu, Al, Sophi, e Scorp, fomos até a mesa da Grifinória, sendo saudados, com abraços, gritos, hinos, e muita felicidade da nossa casa. Eu e Scorp, estávamos abraçados, assim que James, Lilly, Al e Sophi nos chamaram.

         -Vem, vamos roubar alguma coisa de Hogsmeade – falou James, puxando, eu e Scorp, e nos levando até o sétimo andar.

         -Mas peraí, isso aqui não é nem caminho pras passagens secretas – eu e Scorp, falamos juntos, e sorrimos, ao dizermos isso.

         -Nos sabemos – falou Sophi me empurrando pra dentro da Sala Precisa, junto com Scorp.

         -Tenham uma boa noite – falou Al, fechando a porta, que desapareceu com um recado.

         “Será aberta apenas de manhã” – eu bufei, sem entender porque eles tinham trancando eu e o Scorp em uma sala, mas virei pro Scorp um pouco envergonhada. Ele sorriu pra mim, e me abraçou, fazendo com que eu não conseguisse desviar os meus olhos do dele.

         -Nós conseguimos Rose – ele murmurou em meu ouvido – Você foi demais.

         -E você também foi – eu murmurei, sorrindo pra Scorp, que revirou os olhos, e aproximou seu rosto do meu – Você é um verdadeiro Grifinório Scorp, você está na casa certa.

         -E você também, minha rosa – ele murmurou, aproximando seu rosto mais ainda do meu, eu consegui sentir seu hálito, que tinha um leve odor de menta, eu fechei meus olhos, e esperei pelo beijo. Que dessa vez, ninguém iria interromper...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então, saí ou não saí esse beijo?
Eu preciso de ajuda, pra classificação geral das casas? Alguém tem uma sugestão? Vocês estão dispostos a votar? Deixem a resposta em seu review!!!
Espero que tenham gostado!!
beijoos ;*