Amor Inesperado escrita por Bruninha


Capítulo 17
17° Capítulo: Onde Estou?




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_ _ (07h13min) _ Hospital

Povs. Magali

Sabe quando você acorda e não sabe onde está?

Pois é... Foi o que eu senti quando fui abrindo os olhos lentamente e vi que aquele lugar não era nem um pouco conhecido. Eu não estava na minha cama, não via as minhas coisas, foi ai que comecei a ficar preocupada. Onde eu estava?

Tentei levantar a cabeça mas não conseguia de jeito nenhum. Doía demais, não só a cabeça mas como meu corpo inteiro. Levantei as mãos até o meu rosto e senti coisas em cima... Pareciam curativos... Tentai arranca-los, mas estava sem força alguma. Como se estivesse pelo menos um ano sem comer. Um dos meus olhos doía tanto que nem conseguir abri-lo direito.

Olhei para o lado, e percebi que tinha alguém dormindo em um sofá no canto... Parecia o papai? Ele havia passado a noite comigo naquele quarto estranho?

Ele foi abrindo os olhos e quando me viu olhando para ele, se levantou animado e foi até mim. Ele me fazia varias perguntas, tais como: se eu estava bem, o que estava sentindo, se me lembrava de algo. Não sei por que, mas todo aquele interrogatório me fez ficar um pouco zonza. Eu tentei abrir a boca para responder, mas para o meu desespero... Não saia nenhum som! P-perai..? Eu estava muda é isso?! Perdi a voz?!

Meu pai percebendo a minha agonia, parou de sorrir e chamou a enfermeira... (enfermeira?!)

Ele passou a mão no meu cabelo dizendo que iria ficar tudo bem. Eu não estava entendendo nada! O que eu estava fazendo ali? E por que raios eu não conseguia dizer nada?

A enfermeira apareceu, tirando algo do meu braço, que aparentava ser um soro.

– Parece que ela não está conseguindo falar… - diz meu pai preocupado.

– Ah! Não se preocupe, ela ficou muito tempo desacordada… É normal que não transmita nenhum som depois disso. – Como assim normal?! Eu não achava nada de normal naquilo!

A mulher de uniforme branco saiu do quarto e voltou segundos depois com um copo de água na mão.

Ela me entregou e eu bebi.

– A-alôô... – diz tentando falar. Deu certo! Suspirei aliviada.

– Ai que bom filha! Como você está se sentindo? – pergunta meu pai.

– Eu... – disse entregando o copo de volta para a mulher. – Não sei... Estou tonta, minha cabeça, meu rosto... Doem muito.

– Você não se lembra de nada?

Eu balancei a cabeça de leve… Eu realmente não lembrava como havia parado naquela cama de hospital, mas com certeza não tinha sido nada legal, pois sentia todos os tipos de dores em todas as partes possíveis do meu corpo.

Meu pai fez sinal para eu esperar, e saiu do quarto. Eu comecei a ficar com medo... E se eu tivesse sofrido um grave acidente? Eu mal conseguia me mexer, talvez tenha sido isso mesmo que aconteceu. O bom é que, paralitica eu sabia que não estava pois sentia as minhas duas pernas.

Meu pai entrou novamente no quarto, em seguida a minha mãe também.

Eu sorri ao vê-la, e ela começou a chorar...?

– Meu amor! – diz enquanto me abraça. – Como você está, filha?

– Ai... Eu to bem mãe, só não aperta, que dói tudo... – disse rindo de leve. Porque até rir doía.

– Seu pai me disse que você não lembra de nada... É verdade? – disse alisando minha cabeça.

– É... É verdade sim... Vocês podem me contar o que aconteceu?

Minha mãe já ia abrir a boca, quando bateram na porta e duas pessoas entraram.

Eram a Mônica e o Cebola... (Impressão minha, ou eles estavam de mãos dadas?).

– Amigaa!! – gritou, correndo em minha direção! – Você tá bem?

– T-tô amiga...

Os dois suspiraram aliviados e sorriram contentes.

– Achei que você não ia acordar mais...

– Por quê? – Eu perguntei sem entender!

– Deixa de ser dramática Mônica. – diz Cebola rindo atrás dela. – Foi só uns ferimentos...

– Oras, mas poderiam ser graves! – diz ela.

– Perai... Dá pra me iluminar, porfavor? Como é que eu cheguei aqui? – pedi.

O medico entrou nessa hora, e meus pais preocupados perguntaram...

– Doutor, ela se queixa dizendo que não se lembra de nada... Isso não é grave, é?

O medico caminhou até mim e me analisou. Eu franzi a testa sem entender... Estaria com amnésia? Mas eu lembrava de todos ali presentes….

– Não, não é nada grave… A pancada pode ter sido forte, mas ela vai acabar se lembrando das coisas em pouco tempo. O importante é que ela sabe quem é ela mesma, e também sabe quem são vocês... Por isso, não a motivo para se preocupar. – diz ele sorrindo.

Os meus pais suspiraram mistigados.

– Vim trazer as boas noticias... Daqui a pouco Magali, você já poderá ir pra casa!

Eu fiquei extremamente feliz com aquela frase. Tudo que eu mais queria era sair daquele lugar.

Pov’s Magali Off


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Notas finais do capítulo

Esse capitulo é meio curto, mais o proximo ta maior!=)



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