Amor Inesperado escrita por Bruninha


Capítulo 11
11° Capítulo: Ciúmes


Notas iniciais do capítulo

Oi gente voltei ai vai mais um capitulo espero que gostem!!
Beijinhos



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_ _ (06h47min) _ Casa da Magali

– Magali! Vamos! – diz Mônica segurando a porta da frente.

– Calma! Tô indo! – diz Magali enquanto calçava o tênis.

As duas saíram e no caminho, Mônica aproveita pra perguntar...

– E ai? Nervosa pra saber o resultado?

– Se estou... E você?

– Um pouco...

Elas chegaram na sala e já estavam todos lá sentados. Nem deu tempo de começarem a bater papo, pois a professora de história entra na sala deixando todos apreensivos.

– Bom dia alunos! – diz sorridente – Já corrigi as provas de vocês... Vocês podem vim pegar aqui em cima, ao ouvirem seus nomes.

Cebola ouve seu nome e se levanta para buscar.

– E ai Cê? – pergunta Magali curiosa.

– Sete e meio. – diz meio cabisbaixa.

– Tá ótimo! – diz Mônica tentando anima-lo.

Foi a vez da dentuça, mas ao ver o resultado seu sorriso se desmancha.

– Tirei sete e meio? Que absur... – ao ser encarada por Cebola, ela logo trata de disfarçar.

– Ahaha... Adorei a minha nota professora!

Os outros começam a rir, e Magali se levanta para pegar o seu.

Mônica nem espera a garota dizer a nota e pega o papel de sua mão.

– Nove e meio?!

Magali sorriu sem graça, já imaginando a bronca que iria levar.

– Se tivesse estudado comigo, eu não teria tirado esse cocô de nota! – sussurrou a dentuça para que Cebola não escutasse.

– Ai Mônica, para com isso! – diz a comilona abraçando-a. – Pelo menos você passou o dia com o Cê! – sussurra de volta.

– Eu sei sua boba, estou brincando! – responde rindo.

– Cascão! – chama a professora.

O sujinho se levanta começando a tremer na base. A sala toda fica em silêncio. Ele pega o papel da mão da professora que pela expressão não dava pra saber se tinha sido boa ou ruim. Magali começou a estralar os dedos, o que fazia quando estava nervosa. Ela tinha estudado o bastante com Cascão para ele ter tirado nota baixa.

Ele respira fundo e olha para o papel. Ao ver aquele DEZ enorme escrito em caneta azul, arregalou os olhos.

– Parabéns, Cascão! A sua nota foi a maior de todas! – diz a professora começando a sorrir.

Os alunos acharam que fosse piada, mas Cascão começou a rir sem acreditar e a pular de alegria.

– Passei! Passei! Passei! – dizia enquanto corria pela sala.

Magali abriu um imenso sorriso quando viu que era verdade. Ele correu até ela, e abraçou.

– Valeu Magá! Valeu mesmo!

Magali que não conseguia parar de sorrir começou a ficar envergonhada, pois a sala se virou para ela. Cascão caminhou de volta para a professora e lhe deu um beijo, fazendo-a se assustar.

– Eu acho que não vai ter problema eu te emprestar para o Cascão por uns tempos! – cochicha Mônica para a comilona que ri sem graça.

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Durante a aula de matemática, Mônica que estava copiando o assunto no quadro, deu uma rápida olhadinha para Cebola, e voltou a olhar pra frente, mas ao notar um detalhe, voltou a olha-lo... E não gostou nadinha do que viu. Cebola estava conversando alegremente com Irene? De novo?

– Ma-Magali! – a dentuça cutuca Magali, sem tirar os olhos dos dois.

– Que..?

– Diz pra mim se você esta vendo o mesmo que eu?

Magali tira os olhos de seu caderno e olha para a mesma direção que Mônica estava olhando.

– O que? O Cebola conversando? – pergunta voltando a olhar pro caderno.

– Sim, mais você viu com QUEM ele esta conversando?

Magali volta a olhar para o careca e percebe a tensão.

– Se acalma amiga

– Às vezes eu fico achando que a Irene perdeu de ano de proposito...

– Ah Monica deixa de drama! Eles só estão conversando...

– É... Então eu vou também!

– Perai, você vai o que?

– Entrar na conversinha...

– Monica, não faz isso!

A garota aproveita que tinha uma carteira vazia atrás de Cebola, e quando o professor se vira para a lousa, ela se levanta e vai se sentar ali.

– Sobre o que estão falando?

– Er... Oi Monica! – diz Cebola.

– Estamos falando da prova... – responde Irene.

– Nossa que legal então Irene quanto tirou?

– Nove!

– Nossa! Parabéns! – diz em um tom irônico. – Pra uma repetente, é uma boa coisa.

Irene volta a olhar para os livros, constrangida e Cebola a defende

– Mônica... Por favor... Não vai começar de novo, com o professor na sala né?

– Começar o que? Só estou falando a verdade...

Cebola dá de ombros e tenta esquecer o fato de Mônica estar ali e volta a se virar para Irene, continuando o assunto. O que fez a sua raiva aumentar ainda mais. Ela já ia ter uma crise de ciúme quando o professor chamou a atenção dos dois para prestarem atenção na aula.

Mas isso não impediu com que eles ficassem passando bilhetinhos... Durante a aula toda.

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Quando o sinal toca para o intervalo as duas saem juntas da sala.

– Você não devia ter feito aquilo! – repreende Magali.

– Ai que ódio daquele careca! Ele sempre faz essas coisas pra me aborrecer. Quando eu achava que ele tinha dado uma trégua, vai e me apronta uma dessas.

Cascão que estava passando por lá, resolveu ir até elas.

– Ei Magá! Posso falar com você rapidinho?

– Bom... Eu vou pra cantina! – Monica saiu, deixando Magali sozinha com Cascão no meio do corredor.

– Fala rápido Cascão, que eu to com fome!

– Não vai demorar! Eu só queria te agradecer de novo, sem você eu não teria tirado aquela nota...

– Não precisa agradecer, Cascão. Amigos ajudam os outros... Era só isso?

– Não... – ele respirou fundo. – Eu queria saber se você...

Alguém aparece atrás de Magali tapando os olhos dela em seguida.

– Advinha quem é? – pergunta com uma voz doce.

Magali abriu um sorriso ao sentir o seu perfume de pão assado.

– Quinzinho!

– Como descobriu?

– Eu conheço essas mãos macias e esse seu perfume!

– Virou a Dorinha agora? – Quim a puxou para um abraço, dando lhe um beijo em seguida.

Aquela cena foi um tanto quanto perturbadora para Cascão que não gostou nem um pouco de presenciar aquilo. Mas tentou disfarçar sorrindo amarelo.

– E ai Cas! Beleza? – pergunta enquanto abraçava a garota por trás.

– Beleza... – diz passando a mão no cabelo.

– Cadê a Cascuda?

– Nem sei, cara... Eu estava até procurando por ela! Já ia perguntar pra Magal!

– E-era isso que você ia me falar?

– Era...

– Ah... – respondeu chateada – Não eu... Não vi a Cascuda... Mas eu acho que ela deve ter ido para cantina...

– Ah Valeu... Vou nessa então!

Ele foi embora a procura de sua namorada e Magali abaixou o olhar.

– Que foi meu amor? Parece meio triste. – diz Quim.

– Não... Deve ser impressão sua. Mas me diz ai onde você estava que não foi pra escola na sexta? Eu fui até a sua sala e me disseram que você faltou.

– Eu estava meio doente!

– Quim! Por que você não me ligou eu teria ido lá te fazer companhia!

– Eu não queria que tivesse a chance de passar pra você.

– Seu fofo! – diz rindo. – Mesmo assim, eu teria ido.

– Olha o que eu trouxe pra você! – diz ele entregando a ela um a cesta de sonhos. – Aproveita que está quentinho!

.

– Ai os meus favoritos! Obrigado meu pão doce! – diz lhe dando um beijo na bochecha.

Enquanto isso na cantina.

– Oii meu lindo!

– Cascuda, onde você estava?

– Estava conversando com a Aninha depois fui ao banheiro!

– Estava te procurando! – diz em um tom irritado.

– Ai calma... Já estou aqui não estou? Vamos aproveitar e comprar nosso lanche?

Chegaram até o fim da fila, e lá viram que Quim e Magali também estavam na fila, um pouco mais pra frente, mas perto o suficiente para se encararem.

Cascão ao ver que eles estavam abraçados, puxou a garota imediatamente e a abraçou por trás. Cascuda levou um pequeno susto, mas sorriu.

Magali percebeu e abraçou o Quim ainda mais forte. Cascão começou a beijar a mão da namorada, deixando a comilona desconfortável com aquela cena.

Terminando de comprar o lanche, Magali saiu da fila de mãos dadas com seu namorado, Cascão a viu e não perdeu a oportunidade de dizer...

– Meu amor, que tal depois da aula irmos pra minha casa? Estou com saudades de ficar a SÓS com você.

Magali sentiu um ódio imenso dentro de si. Ela não sabia explicar o porquê, mas a vontade que teve foi de pegar o suco que estava na mão e jogar em cima daquele boboca.

Ela rezou para chegar logo em um local bem longe daqueles dois, mas parecia que não tinha sorte.

Cascão fez questão de escolher uma mesa ao lado da deles.

– Quim não tem outro lugar não?

– Não, parece que é o único vazio... Por quê?

– Nada não… - diz lançando um olhar sinistro para o colega ao lado, que só sorria sem motivo algum.

Sem muitas explicações, Cascão começou a fazer carinho em Cascuda enquanto a namorada comia o seu lanche. Ela não estava entendendo todo aquele chamego de repente, mas estava até gostando, por isso não disse nada e continuou sorrindo apaixonada, sem notar que o namorado estava fazendo aquilo por pura provocação em um certo alguém.

Magali tentou de todas as formas evitar contato visual com aqueles dois, mas parecia impossível, seus olhos eram como imãs para aquela mesa. Por que ele estava fazendo tudo aquilo? E por que ela estava se importando tanto? Não tinha nenhuma razão concreta para aquele comportamento do sujinho, muito menos uma razão para ela estar ligando.

Cascão começou a dar comida na boca de Cascuda, e aquilo pra ela foi a gota d’agua. Não queria se rebaixar aquele nível, mas foi a sua única opção. Puxou Quinzinho pela gola, que estava ao seu lado, e lhe tascou um selinho. Pegando o padeiro de surpresa.

Cascão viu aquilo e se sentindo ofendido, resolveu dar o golpe final... Um beijo de novela na garota. E aquele beijo era ousado...

Magali não aguentou mais e se levantou bruscamente da mesa.

– O que foi Magá? Não gostou... Do Beijo? – diz o gordinho, fazendo suas bochechas ficarem vermelhas com a própria pergunta.

Magali não queria explicar, pois estava irritada o suficiente. E poderia acabar destratando o namorado se não saísse dali imediatamente, já que aquela ‘ceninha romântica’ não havia parado até então.

– Perdi a fome, Quim. - Ela olhou para Cascão que por fim se afastou de Cascuda.


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Notas finais do capítulo

Continua :)



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