Amor Inesperado escrita por Bruninha
Notas iniciais do capítulo
Ai vai mais um capítulo pra voces! :D
Gente peço desculpas pela demora, é que eu estive um tempo fora e com muita coisa pra estudar!
Bom, dirvirtam-se!
_ _ (12h54min) _ Quarto da Magali
Enfim, sábado. Magali dormia tranquilamente, até seu telefone resolver tocar. Ela estava cansada demais para esticar o seu braço até o criado mudo, mas ele insistia em continuar tocando... Várias vezes.
– Quem será uma hora dessas? – pergunta abrindo um dos olhos e alcançando o celular.
– Alô...? – diz ela com voz de sono.
– Magali?
– Sou eu...
– Você está dormindo até agora?
– Estava...
– Você sabe que horas são?
– Não... – diz quase voltando a dormir.
– Vai dar uma da tarde!
– Que?! – ela se levanta em um piscar de olho – Mônica do céu, eu perdi o almoço!
– Eu estou te ligando dês de cedo pra te convidar pra você vim almoçar!
– Foi mal amiga, fui dormir muito tarde ontem. – diz vestindo um short jeans.
– Tudo bem, mas vem pra cá que eu estou te esperando.
Magali termina de se arrumar e vai para a casa de sua amiga, dentuça.
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Chegando lá, as duas almoçam, e vão para o quarto de Mônica.
– Magali, quero te perguntar uma coisa! – diz ela fechando a porta.
– Fala – diz se jogando na cama.
– Esta acontecendo alguma coisa entre você e o Cascão?
– Eu e o Cascão? Por quê?
– É que sei lá, vocês de uns tempos pra cá, começaram a andar muito grudados.
– É impressão sua...
– Anteontem eu liguei pra você, e ninguém atendeu. Dai eu liguei pra sua mãe e sabe o que ela disse?
– O que?
– Que você estava com ele!
– Ai Mô, o que quê tem? Eu só fui ajudar ele numa coisa…
– Que coisa?
– Er...eu fui...ajudar ele a... Fazer uma lição e...
– De novo? Ta virando rotina? Magali, você esta mentindo pra mim!
– C-claro que não, Mônica! D-d onde tirou essa idéia?
Mônica lançou um olhar sério para Magali, que não conseguiu esconder por muito tempo.
– Ai ta bom eu conto! Eu fui ajudar ele a arrumar o quarto!
– Você o que?!
– É...Mas não deu muito certo, brigamos e eu fui embora... Você precisa ver o rato que tinha lá dentro...
– Eu imagino... Mas perai! Pra que você foi ajudar ele nesta missão impossível? O que ele tinha que te dar em troca?
– Que mania sua de achar que eu ajudo os outros por outros favores, eu hein? – diz ela disfarçando.
– O que você pediu pra ele? – pergunta Mônica ignorando completamente o que a comilona havia dito.
– Nada! Já falei! – Magali estava começando a ficar nervosa com aquele interrogatório.
– Ele te pagou?
– Não Mônica! Eu não disse que fui embora?
– Hmmm... Muito, muito estranho essa história. Desde quando você virou a santa dos favores?
– Desde nunca, só quis ajudar... – diz virando o rosto para o lado.
– Sei... Mas mudando totalmente de assunto... O que você e o Cascão estavam fazendo na quarta-feira de tarde?
– Isso é mudar de assunto? Pra mim continua o mesmo!
– A gente estava falando do QUARTO dele, e não dele!
– Aham...
– Anda responde!
– Estudando ué! O que mais?
– Só?
– É.
– Magali, eu sei que você anda escondendo coisas de mim, ultimamente... você simplesmente parou de me contar as coisas! Eu sou a sua amiga desde que você nasceu, por que você não se abre? Eu te conto tudo, cara! – diz tristonha.
Magali respira fundo, já não tinha mais argumentos para discutir com a amiga. Ela tinha razão. Precisava desabafar com alguém as coisas que vinham acontecendo esses últimos dias desde que começou esse plano de juntar os dois com o Cascão.
– Tudo bem... Eu vou te contar uma coisa que tá me sufocando há dias...
Mônica abre um sorriso põe as duas pernas na cama, fixando seu olhar para a comilona.
– Eu e o... Cascão... Nós estamos um pouco próximos sim, mas ainda não posso te dizer o por quê.
– Como assim? Por que não?!
– É um segredo meu e dele, e não podemos dizer nada a ninguém... Ainda.
– Mas...
– Você quer ou não quer que eu continue?
Mônica se deu por vencida e fez um gesto de zipper na boca. Deixando a garota terminar a história.
Ela por fim suspirou e começou...
– O fato é que nós acabamos presos em uma árvore.
A boca da dentuça se transformou em perfeito formato de ‘O’, mas Magali não deixou ela perguntar nada.
– E depois desse dia as coisas acabaram ficando diferente entre nós, mas não podemos se afastar agora. Não agora.
– Como ficaram diferentes?
Magali deu de ombros virando o rosto meio triste.
– Não sei… Nós estamos sempre em momentos constrangedores e… Cada vez que ele me toca, não sei dizer... Ficamos nos olhando sei lá o motivo. E isso nunca aconteceu antes.
– E o que mais?
– Bom... – diz suspirando. – Nesse dia, presos na árvore... Meio que... Rolou... Um beijo.
Mônica não aguentou aquela noticia, e sem que pudesse evitar, soltou um grito pelo quarto. Não durou muito e Magali já estava cobrindo a sua boca.
– Mônica!!
– Vo-voces se beijaram?! COMO ASSIM MAGALI? E O QUIM?! – pergunta a dentuça incrédula.
– Calma, senta aqui! – diz ela apontando para cama. – Foi sem querer!
– Ninguém beija sem querer, Magali! Ou beija ou não beija!
– Você pode por favor ficar quieta, e me ouvir? – Magali tentou acalmar a amiga que ainda continuava de pé devido aquele susto.
– O Cascão foi me ajudar a descer da árvore, por que eu não sei se você sabe, mas eu tenho medo de altura!
Foi ai que Mônica se tranquilizou e voltou a se sentar.
– Mas acabou que nós dois caímos no chão e sem querer... Aconteceu. Mas foi só isso, eu juro!
– Magali do céu... Se a Cascuda ficar sabendo disso, ou o Quim...
– Eles NUNCA vão ficar sabendo disso. O assunto que entrou aqui, MORRE aqui.
Mônica suspira e nega com a cabeça.
– Isso não vai dar certo... Esse beijo ‘sem querer’, vocês andando junto pra lá e pra cá... sei não...
– Como assim?! – diz não entendendo o que a amiga queria dizer.
– Nada... Nada, deixa pra lá...
– Começou agora termina!
– Eu só acho que não vai acabar bem, só isso.
– Mônica, assim que eu e o Cascão terminamos o que temos pra terminar, acabou. The end. Tudo volta ao normal.
– Tem certeza?
– Absoluta.
– E você não vai mesmo me contar o que vocês estão planejando?
– Já disse que na hora certa você vai saber.
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– Vamos Cascão, acorda! Já vai dá duas horas, marcamos de jogar bola!
– Hmmmmmmm!!
– ACORDA MOLEQUE! – grita Cebola empurrando o garoto da cama.
– Aiii!! Já não basta a Magali, agora é você, careca?
– O que a Magali tem haver com... – Cebola abre a janela, e ao olhar em volta percebe que o quarto de Cascão... Estava ARRUMADO. – Masoque... Contrataram uma faxineira, finalmente?
– Que mané faxineira, eu mesmo arrumei... – diz voltando a se deitar.
– Você?! – Cebola fica de boca aberta.
– Algum problema?
– Todos né… Desde que eu te conheço você é esse mosca morta.
– Só estava cansado daquela zona...
– Pra cima de mim?
– Sério, pow!
– Você deve ter tido um bom motivo pra arrumar esse latão de lixo, eu te conheço. Vai fala, quem foi? Ta pensando em trair a Cascuda mas não tem dinheiro o suficiente, né?
– Qual foi, Cebola?! – diz se levantando, que pelo jeito não iria conseguir dormir. – Nem em sonhos eu penso em trair a Cascuda, tá maluco?
– Claro... Conta ai o real motivo, então. – diz rindo.
– Já disse!
– Ok, desisto de você, não vai me contar... Beleza. Vim aqui te chamar pra bater uma bola lá no campinho hoje com os caras.
– To afim, não careca... – diz entrando no chuveiro.
– Como assim não tá afim? Desde quando?
– Desde hoje, ué.
– Cascão, você tá muito estranho... O quê que é? – pergunta Cebola entrando no banheiro.
– Eu nasci estranho, meu caro. – diz enquanto molhava o cabelo.
– Isso eu sei, mas esses dias você está mais. Se recusando a jogar bola pra estudar, arrumando o quarto “sem motivo”, tirando boas notas... Esse não é o Cascão que eu conheço.
O sujinho não responde, e tenta se concentrar no seu banho anual.
– É a Magali né?
Cascão deixa cair o sabonete cair com aquele pergunta.
– O que tem a Magali, careca?
– Que tá te deixando assim… Estranho.
– Impressão sua.
– Impressão minha nada! Todo mundo na sala já percebeu a sua mudança, que ideia é essa de dispensar o nosso futebol pra aceitar estudos com a ela? Nem a Cascuda teve esse poder sobre você.
Cascão abre o box se enxugando com uma toalha, e entra no quarto.
– Responde!
– Eu já falei que é impressão sua, careca!
– Não, não é! Abre o jogo!
– Iiih tá parecendo a minha mãe, você. – diz abrindo o armário.
– Fala!
Cascão respira fundo ao perceber que ele não ia desistir. Decide então dizer tudo que estava na sua cabeça.
– É verdade... Parece que a Magali anda me mudando... Um pouco. Deve ser muita convivência... Mas já, já isso passa, é só eu terminar de ajudar ela em uma parada ai, e eu volto ao normal.
– Que parada?
– Ai você quer saber demais.
– Cascão!
– Na hora certa você vai saber! Agora você pode ir me esperar na sala, ou você prefere que eu me troque na sua frente? – diz Cascão prestes a tirar a toalha da cintura.
Nem foi preciso dizer duas vezes e Cebola já tinha evaporado de seu quarto.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Comentem se gostaram!O proximo será em breve!