Terapia do Amor escrita por nafrancine
Notas iniciais do capítulo
Essa Fic chegou sem noção na minha cabeça e gostaria de me arriscar nela. Espero que gostem e me ajudem a desenvolver uma história que agradem a todos.
Obrigada, beijos.
Um ano se passou e Christopher não conseguiu esquecer Belinda, sua falecida namorada. Sua morte foi um baque muito intenso na vida de todos. A família da jovem de 17 anos mobilizou-se por meses, os pais dela quase perderam o emprego e sua irmã mais nova, Karen de 5 anos afastou-se dos coleguinhas da sua turma e chorava todos os dias.
Christopher afundou-se numa depressão profunda. Não saia de casa, ficava no quarto 20 horas por dia. As outras 4 ele era obrigado a ficar com os pais, tentar desabafar ou pelo menos se alimentar. Perderá 10 kg e ninguém mais o reconhecia. Quase todas as noites um terrível pesadelo lhe assombrava o sono. Já não conseguia dormir mais. Com muito esforço dos pais ele começou a se tratar com uma psicóloga, que ia até sua casa todas as quintas-feiras depois das 16 horas.
Depois de um mês a psicóloga conseguiu criar um vínculo com Chris. Ele mostrava-se bem resiste às emoções que sentia e sempre dizia que não era da conta da moça falar do assunto que lhe dilacerava o coração. Mas Dulce não desistiu.
- Boa tarde Christopher tudo bom? – Cumprimentou Dulce, a psicóloga.
- É, tudo normal. – Respondeu dando de ombros. Ela sentou-se no lugar de sempre, uma cadeira larga de madeira com duas almofadas vermelhas. Christopher se jogou no sofá como de costume e apenas mirava o teto.
- O teto lhe significa algo? Parece gostar de olhar sempre ele. – Alfinetou a psicóloga.
- É talvez eu goste.
- Você sabe por que gosta?
- Não, simplesmente gosto... Às vezes sinto raiva dela, mas não entendo. – Coloca os braços atrás da cabeça.
- Fiquei curiosa. Poderia me explicar? – Disfarçando o tom da pergunta persuasiva.
- Ah meu sei lá! Uma parede serve pra muitas coisas não serve?
– Hum..
– Então. Pra separar um cômodo de baixo e o de cima, um apoio para iluminar o ambiente, e eu gosto de me deitar e ficar olhando... É confortável... Não sei. – A voz dele foi se perdendo aos poucos até chegar ao mudo.
Dulce tentou prosseguir com a sessão, mas Christopher não queria mais. Esperou o tempo acabar mirando o rapaz ali. Imaginando a dor que ele estaria sentindo. Se ela pudesse fazer algo para confortá-lo, ao menos dar-lhe um abraço. Infelizmente não podia, seu posto no momento é profissional e não é permitido. Ética.
Levantou-se, ajeitou rapidamente a saia e se despediu do rapaz. Comentou alguns pontos com os pais dele e foi embora.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E ai, o que acharam? Tem futuro? :P
Reviews, please! Só continuo se alguém gostar.