Shiroi Tsubasa escrita por Shiroyuki


Capítulo 16
Capítulo XVI


Notas iniciais do capítulo

Sei que demorei muuito pra postar, mas eu fiquei doente essa semana e acabei atrasando na hora de escrever... Eu to sem voz, isso é toon legal >0< menos a parte de ficar espirrando toda hora... Eu ouvi em algum lugar que só idiotas ficam gripados no verão... e também ouvi que idiotas nunca ficam gripados, então não sei mais o que pensar...
Boa Leituraa *cof cof*~



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Rima flutuava no mar azul e lilás, sem sentir nada além dos lençóis macios abaixo de si. Ela tinha plena consciência de que estava dormindo em sua cama, mas ainda sonhava. Estava perdida entre a inconsciência e o despertar, mas sentia-se tão plena e completa que não importava mais o que era sonho e o que era realidade.

Sentiu um toque quente, que fez sua pele formigar do queixo até a bochecha, e então deslizou em direção a testa, afastando a franja para o lado. Mesmo sem conseguir distinguir nada ao seu redor, ela sorriu minimamente. Seu coração acelerou, quando o toque pareceu intensificar-se, e uma respiração calma acariciou sua pele. Algo como fios de cabelo fizeram cócegas em seu rosto. Uma leve pressão nos lábios, e Rima agitou-se. Afastou o que estava perto, sentando bruscamente na cama, ainda confusa com o estado de sonolência.

Na sua frente, com o rosto mais assustado que Rima já vira, Nadeshiko a encarava. Parecia arrependida, prestes a ajoelhar-se no chão e implorar perdão.

— Rima! – ela balbuciou com a voz intermediária entre masculino e feminino, afastando-se rapidamente, encolhida no canto mais distante da cama – Desculpe! Eu não quis… quer dizer, eu quis, mas não devia ter querido… Eu sinto muito por ter me precipitado dessa maneira!

E então, Rima percebeu o que havia feito. E ao mesmo tempo, lembrou-se do dia anterior. Corou, ao recordar das coisas constrangedoras que havia dito. Desde que ele havia voltado a ser “Nadeshiko”, eles não haviam conversado muito, e agora, a situação estava um pouco desordenada.

— Eu que devo pedir desculpas – disse Rima, abaixando o rosto escarlate ao máximo, enquanto segurava as mãos com força uma na outra – eu agi por impulso... Nagi…

— Está tudo bem, Rima-chan – Nagihiko sorriu docemente, inclinando a cabeça para o lado – Eu prometo que não irei mais me precipitar dessa forma, e surpreendê-la. Eu não pensei direito antes de… Isso não vai se repetir!

NÃO! –Foi o que Rima teve vontade de gritar, mas os anos de aulas de repreensão e controle a obrigaram a calar-se e engolir o que sentia. Fitou Nagihiko por entre os fios dourados que caiam sobre sua testa. Ele vestia a camiseta branca e a bermuda xadrez (que recentemente havia sido devidamente identificada como cueca) de sempre. Os cabelos estavam desalinhados e sem direção definida. Rima estava acostumada a ver Nadeshiko dessa forma toda manhã. E, no entanto, ela nunca pareceu tão masculina. Tão… atraente!

Rima corou furiosamente com a constatação, porém continuou a analisá-lo, aproveitando a oportunidade que tinha, já que Nagihiko fitava as próprias mãos como se nunca as tivesse visto antes. Ele tinha o semblante carregado, certamente estava sentindo-se culpado por ter feito aquilo com Rima. Ou estava magoado por ela tê-lo rejeitado, mesmo que estivesse dormindo.

Isso estava errado! Rima não queria que ele se sentisse assim. Ela havia gostado do que ele fez... só não estava preparada mentalmente! Ela nunca namorou ninguém – e apenas esse pensamento já fazia seu cérebro entrar em combustão. Sua falta de experiência a deixava totalmente imune e sem ação. Ela não sabia o que fazer ou o que pensar. E falta de controle sobre a situação sempre a irritou profundamente.

— Nagi... – ela sussurrou, tendo consciência de que ele gostava de ser chamado assim.

Nagihiko ergueu a cabeça, vendo-a se aproximar devagar sobre a cama. Rima aproveitava o fato de estar indignada com sua própria impotência para esquecer-se das boas maneiras e guiar-se apenas por sua vontade. Sentando sobre as pernas, há apenas alguns milímetros de distância do garoto, ela levantou a mão, repousando-a sobre o rosto de Nagihiko. Ele parecia paralisado, com os olhos arregalados em espanto. Rima riu internamente. Era bom causar essas reações nele. Inclinando-se em sua direção, ela encarou os orbes dourados e brilhantes que povoavam seus sonhos. Agora, eles eram realidade.

— Por favor, não diga essas coisas – ela pediu, acariciando o rosto macio em suas mãos. Sentiu um leve tremor. – Eu gosto de tudo o que você faz… sou só um pouquinho idiota demais para aprender a demonstrar… – era difícil admitir, mas essa era toda a verdade. Dizendo isso, ela terminou com a distância que os separava, tocando delicadamente seus lábios sobre os dele. O contato era trêmulo, inseguro. Rima queria comprovar toda a extensão dos seus sentimentos com aquela atitude, mas parecia impossível. Impeliu com seu rosto a cabeça de Nagihiko para trás, sem distanciar-se, até que a cabeça dele tocasse no lastro da cama. Nagihiko enlaçou sua cintura, acarinhando os fios loiros com cuidado. O toque se intensificou, enquanto Nagihiko trazia Rima para mais perto.

— Rima-sama! Está na hora de acordar! – uma voz autoritária soou, seguida de batidas insistentes na porta, que abriu-se em um rompante.

Em menos de meio segundo, Rima já havia empurrado Nagihiko para o chão, chutado a cara dele e voltado a deitar na cama. Sua expressão serena denotava que nada demais havia acontecido, mas alguém que observasse de perto notaria o quanto ela estava pálida e trêmula. Nagihiko abafou um lamento de dor, enquanto massageava o rosto e voltava para o seu futon.

— Bom dia, Hanazawa-san – Rima cumprimentou a secretária, que observava a tudo com seus olhos rígidos por detrás dos óculos.

— Bom dia Ojou-sama, Perdoe a minha invasão, não foi um comportamento adequado. Eu apenas fiquei apreensiva, pensei ter ouvidos alguns... sons?

— Sons? – Rima indagou, com educada educação. Seu corpo todo estava apreensivo, mas ela sabia disfarçar como ninguém.

— Sim – a secretária, corou, colocando os óculos no lugar com o indicador – Algo como... gemidos...

Rima arfou, mas manteve o olhar. Desviá-lo seria o mesmo que se acusar, e ela sabia o quanto Hanazawa podia ser especulativa.

— Como algo assim poderia ser possível? – Nadeshiko inquiriu docemente, levantando do futon, enquanto amarrava os cabelos. Andou precisamente até Hanazawa, com um sorriso calmo no rosto – Apenas eu e Rima-sama estamos nesse cômodo, e ambas somos garotas. Não há como acontecer… o que quer que a senhorita tenha imaginado. – A mulher endureceu o olhar, ofendida, e Nadeshiko continuou – Há a possibilidade de haverem gatos na mansão?

— Isso seria inadmissível. Mashiro-sama é alérgico a felinos, e qualquer sinal desses animais rondando pela propriedade resultaria em no mínimo uma demissão.

— Então há motivos para a senhorita se preocupar, não? – Nadeshiko sorriu, inclinando a cabeça. Era provável que flores brilhantes estivessem flutuando ao redor do seu rosto nesse instante. Rima o encarou estupefata. Como ele conseguia...?

— V-você tem razão! – Hanazawa proferiu, lívida, enquanto se afastava duramente – Eu preciso ordenar uma busca imediatamente em todo o perímetro... – ela saiu resmungando, enquanto sumia pelo corredor.

Nadeshiko virou-se para trás, com um sorriso presunçoso nos lábios. Não era o tipo de expressão que Rima estava acostumada a ver em “sua segurança”, e ela não pode reprimir o pequeno salto que seu coração deu ao vê-lo.

Iria demorar um pouquinho para ela se adaptar a essa situação. Mas ela poderia se acostumar com isso. Sim, ela podia.

-

Nagihiko entrava pelos portões do colégio, com Rima ao seu lado, sentindo-se extasiado. Aquele ventinho que entrava por baixo da saia nunca pareceu tão maravilhoso. O céu estava mais azul, as nuvens pareciam mais fofas, o chão estava brilhando, e as pessoas estavam todas lindas. Com um sorriso bobo, ele pensava o quanto elevadores de baixa qualidade e fiação elétrica sem manutenção eram admiráveis.

Com alguns segundos de atraso, percebeu que Rima tomava o caminho contrário ao das salas de aula, rumando para o pátio lateral. Sem pensar duas vezes, ele a seguiu, observando a pequena garota que saltitava a sua frente, com os cabelos dourados esvoaçando no ar. Ela parou repentinamente, sentando em um banco, ao lado de Amu e... Tadase.

Nagihiko engoliu em seco.

— Bom dia. – cumprimentou a ambos, com um sorriso no rosto.

 Rima o fitou intensamente, com ar de profunda análise. Era impressão dela ou Nadeshiko estava suando frio? Olhando para o lado de Amu, ela percebeu o motivo do seu desconforto. Agora, as reações dela faziam um pouco mais de sentido. Segurou o riso o máximo que pode, enquanto retomava a conversa com Amu.

Mesmo que Nadeshiko estivesse apreensiva, Tadase não parecia estar tão consciente de sua presença. Ele não corou, ou demostrou qualquer outra alusão ao fato dela estar ali, como aconteceu em outras ocasiões. Na verdade, era mais como se ele estivesse aéreo, olhando para o vazio com os olhos desfocados.

Sua mente aparentava estar em branco, mas ele esta pensando bastante. Mais precisamente, analisava a conversa que havia tido com Kukkai no dia anterior.

Depois de sair da biblioteca, sem nem mesmo terminar de cumprir seu turno, Tadase andou até um parque próximo. Kukkai já estava o esperando, sentado na pequena arquibancada de madeira que costeava a quadra de esportes da praça. Tadase acomodou-se ao seu lado, com o olhar nublado.

— Cara, o que foi que aconteceu? – Kukkai indagou, preocupado. Era raro Tadase pedir por ajuda dessa forma. Geralmente, era ele quem oferecia ajuda.

Um passarinho cantou ao longe, antes que ele respondesse.

— Eu preciso de alguns conselhos...

— Sobre garotas, não é? – Kukkai sorriu sugestivamente, e Tadase desviou o olhar.

— Exatamente – sussurrou, fitando o chão de cimento.

— Então você veio ao lugar certo! Eu sei tudo o que é necessário saber nesse assunto! – Kukkai inflou o peito, sorrindo brilhantemente. Não, ele nunca havia tido namorada, nem irmãs, nem mesmo uma amiga garota. Porém, Tadase estava alheio a esse fato, e confiava no julgamento do amigo – É sobre a garota de rabo de cavalo de novo.

— Não – Tadase sentiu-se um lixo, o pior dos homens, por se interessar em tantas garotas quase simultaneamente – Ela se chama Yamisaki Hitomi, e é da 1-C.

— Espera aí.  – Kukkai interrompeu, reconhecendo aquele nome – Ela não te bateu, não é?

— Não exatamente… - Tadase respondeu incerto, arqueando a sobrancelha.

— Ah... Sabe, uma vez eu tava bem aqui, jogando, e essa garota apareceu do nada e quase me matou. Quer dizer… é claro que eu a deixei bater, afinal, era uma garota – explicou-se – ... uma garota com braço bem forte, mas ainda assim uma garota. É, eu não apanhei, fui cavalheiro…– Kukkai afirmou para si mesmo, convencendo-se.

— Ela te bateu sem motivo nenhum?

— Talvez eu possa ter dito algo... ela era bonita, sabe? Eu não lembro, minhas memórias daquele dia são meio confusas...

— Ah, bem, sim... mas...

— Claro, o que você queria me contar?

— Eu... agora há pouco... eu fiz... uma besteira – Tadase corou, sem que as palavras fluíssem com coerência . Sentia o olhar apreensivo de Kukkai perfurando-o – Eu...a beijei.

— Você O QUE? – Kukkai berrou, pondo-se de pé.

— Foi isso que eu disse – balbuciou.

— E o que aconteceu depois? Você convidou ela para sair? Para namorar? Ou então vocês... MEU DEUS, NÃO! ELA TÁ GRÁVIDA! ELA TÁ, NÃO TÁ? – começou a andar de um lado para o outro – Você não ia me procurar se não fosse algo assim. Eu não acho que aquela lutadora de vale-tudo seja exatamente a garota para alguém como você, mas acho que deve ser bom viver perigosamente... AH! Já sei! Você veio aqui me pedir para ser padrinho do seu casamento! Eu aceito, claro! Que honra! Só não garanto que o presente vai ser bom...

— Chega Kukkai! – Tadase o interrompeu, levantando-se também, estupefato com aquelas acusações alucinadas – Não aconteceu nada disso! Foi um beijo, só isso! Ela estava dormindo... e eu... não pensei, só fiz.

— Ah! Você está se tornando um homenzinho, Tada-chan! – Kukkai abraçou o garoto com força, quase o enforcando com os braços.

— Vá direto ao ponto, Kukkai! – Tadase se afastou, sentando-se, e Kukkai fez o mesmo – Direto ao ponto! O que eu devo fazer? Ela certamente vai querer me matar!

— É. Ela tem uma direita que é capaz de fazer seu cérebro virar do avesso. E eu não quero nem pensar o estrago que ela pode fazer com esse seu rostinho de boneca de porcelana. Cara, eu não queria ser você agora.

Tadase o encarou ceticamente. Onde ele estava com a cabeça quando chamou Kukkai?

— Eu só posso te dizer uma coisa – ele colocou o braço ao redor do pescoço de Tadase, aproximando-se. – Se você gosta mesmo dela, corre atrás. Não tenha vergonha de dizer que a ama e não tenha medo de apanhar quantas vezes for preciso, mesmo que com aquela garota, uma vez seja suficiente. Só vai lá, e diz o que você quer dizer.

Sim. Kukkai tinha razão. Tudo o que ele tinha quer fazer era ir até ela e dizer o que sentia. Mas afinal, o que raios ele sentia?

Rima observou Tadase por alguns segundos e inquiriu Amu com o olhar. Ela apenas subiu e desceu os ombros em resposta.  Decididamente, Tadase não estava nada bem. Respirando fundo, Nadeshiko decidiu agir.

— Está tudo bem? – Nadeshiko indagou, inclinando-se para o lado em frente à Tadase, com as mãos segurando a pasta nas costas. Amu e Rima seguraram a respiração, ao ver a cena.

Tadase recuperou o foco, piscando algumas vezes, e então fitou Nadeshiko.

— E-está sim. – respondeu, confuso – Obrigado pela preocupação – sorriu gentilmente.

— Tem certeza? – Nadeshiko insistiu, aproximando ainda mais o seu rosto, com uma expressão irresistivelmente curiosa.

— Tenho sim – Tadase sorriu, levantando a mão defensivamente. Corou de leve, ao ver o quanto seus rostos estavam próximos.

O barulho de algo batendo no chão se sobrepôs. Nadeshiko e Tadase viraram a cabeça ao mesmo tempo para a direção de onde o ruído vinha. Uma garota, de longos e desalinhados cabelos negros, paralisada há poucos passos deles, com os olhos incrédulos e a boca entreaberta. Sua pasta jazia esquecida no chão.

— Yamisaki-san – Tadase moveu os lábios, balbuciando. Hitomi pareceu levar um choque ao ouvir seu nome, e então seus olhos se tornaram inexpressivos quase que imediatamente. Juntou a pasta do chão, lançando um olhar feroz para todos, e então afastou-se, tão rápido e silenciosa quanto um gato.

Nadeshiko aprumou-se, colocando alguns fios de cabelo para trás da orelha.

— Eu sinto muito. – ela pediu – Acabei de ser muito inconveniente, não é?

— Está tudo bem. – Tadase apressou-se em dizer, levantando-se – Tenho que ir. Com licença. – dizendo isso, ele seguiu o mesmo caminho de Hitomi, com um semblante carregado.

— O que foi isso?! – Rima e Amu disseram em uníssono, abordando Nadeshiko.

— O-o que? – ela sobressaltou.

— Isso que você fez! – Rima se apressou em dizer, indignada. Estava na ponta dos pés para encarar Nadeshiko diretamente, com as mãos fechadas em punho. – Pensei que tivesse medo do Tadase!

— Ah… Eu só achei que ele parecia triste. – Nadeshiko sorriu, colocando a mão atrás da nuca em sinal de constrangimento.

— E o que você tem a ver com isso, hein? – Rima inquiriu, fuzilando-a com o olhar.

Amu olhou de uma para outra, com confusão claramente estampada no rosto. Aquilo se parecia com uma discussão de namorados!

— Eu só achei que... bem...  – Nadeshiko se perdeu nas palavras. Respirou fundo e então, encarou Rima profundamente. Ela estremeceu. Seu semblante havia se transformado. Agora era Nagihiko, mesmo que ele continuasse com os cabelos presos e falando suavemente – Rima, eu estou muito feliz. Muito mesmo. E achei que poderia compartilhar dessa felicidade com outras pessoas, ao menos um pouco. Ele parecia estar com problemas, e eu queria ajudar. Há problema com isso?

— Não, mas…

— E ainda por cima, ele é um garoto. Um garoto, Rima! Você entende isso? – Nadeshiko esqueceu por um momento de mascarar a voz.

— Sim, e é um garoto de gostava de você. Ele até te mandou uma carta de amor! – Rima argumentou, controlando-se para não elevar o tom.

— Uma que você me encorajou a aceitar, lembra?

Rima perdeu a voz e a razão. Não havia mais o que ser dito. Corada, era inflou as bochechas o máximo que podia, para demonstrar seu descontentamento. Não era muito maduro da sua parte, mas era isso ou mostrar a língua. Nadeshiko sorria cinicamente, com aqueles odiosos olhos lindos olhando para ela. E então, no ápice da sua irritação consigo mesma por ter perdido uma discussão, ela lembrou que Amu assistia a tudo. O que ela devia estar pensando a essa altura!

— A-amu! Isso não é nada do que você está pensando! – ela se apressou em dizer, balançando os braços – Aliás… o que você está pensando…?

— Que vocês ficam muito fofos juntos. – Amu respondeu, sorrindo. Rima deixou sua cabeça pender para um lado, sem entender. Nagihiko riu sonoramente, puxando a garota para si.

— Você tem realmente muita sorte por ninguém frequentar esse lado da escola – ele sussurrou, fazendo o ouvido de Rima formigar.

Rima encarou Amu furiosamente, exigindo explicações. Ela riu sem graça.

— Eu já sei de tudo. Quer dizer... de tudo não… Desde quando vocês dois são tão próximos? – Amu semicerrou os olhos sugestivamente.

— I-isso não interessa! E como você sabe sobre ele? – Rima inquiriu, aproximando-se de Amu.

— Vamos ir para a sala. – Nadeshiko sugeriu, com as mãos postas juntas – No caminho ela te conta.

— Certo. – Rima sibilou, colocando-se estrategicamente no lugar entre Amu e Nadeshiko para caminhar – Eu quero saber de tudo. Tudo!


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Notas finais do capítulo

Deeeeixem reviews para essa pobre alma (que tá a essa hora no computador, vê se pode ¬¬) ~Atchiim~
Bye o/ *nariz escorrendo*