The Descendent escrita por Mary Anne Lerman, isah_carol
Notas iniciais do capítulo
eu queria agradecer a Mandy5 e annalia_valdez pelos reviews e aproveitem!!
7 anos depois... -Helena, acorde querida! Esqueceu que íamos sair cedo hoje? -Bom dia,tia Sophie!- eu disse me levantando. Eu esqueci de me apresentar, eu sou Helena, tenho 14 anos ehoje eu vou me encontarar com a minha amiga Annabeth Chase depois de 5 anos. Aconteceu o seguinte: eu comecei a treinar esgrima com ela quando tinha 7 anos e no dia do meu aniversário de 10 anos(quando ela tinha 12), ela me disse que não poderia mais vir a minha casa porque era muito perigoso. Mas, ela não quis me dizer o que era perigoso e falouque eu saberia na hora certa e eu nunca mais a vi. Eu moro no limite da cidade de Manhattan numa casa simples com 2 suítes(uma minha e outra da minha tia), um banheiro, a cozinha, a sala de estar e um quintal enorme. -Vamos, está na hora do café da manhã! -Panquecas com chocolate? -Panquecas com chocolate. Ela saiu do meu quarto e eu fui me vestir, depois fui tomar meu café da manhã. -Dormiu bem, querida? - Perguntou minha tia enquanto eu enchia minhas panquecas com calda de chocolate. -Dormi sim, mas eu tive um sonho muito estranho! -Me conte! - Pediu ela, animada. -Eu estava numa sala enorme com 12 pessoas de 6 metros de altura e cada um estava sentado em um trono, tinham 7 homens e 5 mulheres e eles estavam conversando, não, discutindo sobre o que fazer com uma garota que eles não falaram o nome e meu sonho acabou quando uma mulher loira de olhos cinzas disse que eles precisavam dela. O estranho é que eu tive a impressão que eu conhecia todos eles, mas ninguém parecia conseguir me ver. Quando terminei de contar, tia Sophie estava com uma cara pensativa. E eu lembrei de outra coisa, havia alguns símbolos nos tronos dessas pessoas e eles eram iguais aos da marca que eu tinha nas costas. Eu esqueci de dizer isso também. Depois que eu lutei com aquela mulher cobra e voltei para casa, eu vi que tinha uma marca nas minhas costas: eram 13 símbolos em volta de um desenho que parecia um berço. A minha tia e Annabeth sabiam disso mas, mais ninguém sabia, já que eu não tinha mais ninguem pra contar. Eu estudei em casa a minha vida toda e tia Sophie era minha professora, e já que eu nunca fui pra escola, não tinha amigos, e a única pessoa que visitava era Annabeth. -Então, tem alguma ideia do que isso significa? - perguntei. -Eu tenho sim, querida. Mas você vai entender melhor quando chegarmos ao lugar onde vamos encontrar Annabeth. -Tudo bem. Eu posso esperar. -Ótimo. Terminou? Está na hora de ir! -Terminei sim. -Então pegue sua mala e a coloque no carro enquanto eu lavo os pratos. -OK. Uma hora e meia depois, estávamos no meio do nada e minha tia estacionou no pé de uma colinaque só tinha um pinheiro no topo, com uma coisa que brilhava no galho mais baixo e uma grande massa pretano chão embaixo. Tia Sophie começou a subir a colina. -Você não vem? -Claro, já estou indo. Eu coloquei a mão na minha cabeça para ver se estava com o meu enfeite de cabelo que vira espada e me senti mais ssegura só de saber que ele estava lá. Eu começei a subir a colina e lembrei que iria encontar Annabeth do outro lado. Eu sorri para o além ao me lembrar da minha melhor amiga. Tia Sophie já estava lá em cima olhando para o outro lado como se não o visse a muito tempo. Quando cheguei ao topo, vi que aquela "massa preta" embaixo do pinheiro era um dragão dormindo. Um dragão!! E a "coisa que brilhava" era uma pele de ovelha dourada, um velocino de ouro. Eu estaquei. Tia Sophie havia me ensinado tudo sobre mitologia grega, e a história sobre como Jasão foi em busca do velocino de ouro me veio a mente. E agora eu o estava vendo com meus próprios olhos. Eu estiquei a mão para toca-lo, mas o dragão acordou e rosnou pra mim, então eu achei melhor não fazer isso. -Helena, olhe para o vale. Eu olhei. Eu não acreditei no que meus olhos verdes viram. Logo no começo do vale, havia uma casa enorme, de quatro andares, mais para frente tinham pelo menos 20 chalés. Mas o mais surpreendente eram duas construções mais para o fundo, elas eram feitas no padrão de construção grego antigo, mas não eram velhas nem estavam caindo aos pedaços, pareciam terem acabado de ser construídas, o mármore brilhava no sol de começo de verão. Havia também um lago, uma parede de escalada que parecia estar pegando fogo, uma quadra de vôlei e eu ainda podia ver uma parte da baía de Long Island. Eu desci a colinaatrás de Tia Sophie, olhando pra tudo aquilo como se fosse uma ilusão. Quando percebi, estávamos na varanda da casa principal. -Sophie! Que bom rever você! - disse um homem de meia-idade numa cadeira de rodas motorizada, que estava jogando cartas com um homem gorducho. -Quíron! É muito bom ver você tembém! Olá, Sr. D! - Tia Sophie disse enquanto abraçava Quíron e o tal Sr. D, que não pareceu muito feliz com o abraço. - Eu trouxe minha sobrinha, Helena, para conhecer o acampamento! -Olá Helena! - disse Quíron. -Oi! -Helena? - perguntou o Sr. D - A filha da Mary? -Sim, eu mesma. Então ele fez algo que eu não esperava. Ele se levantou da cadeira, veio até mim quase correndo e me abraçou tão forte que não conseguia nem respirar. -Ar! - eu ofeguei e ele diminuiu a força. -Me desculpe! - ele disse. Eu o abracei de volta e quando ele me soltou, ele estava sorrindo, e já que Quíron e minha tia estavam com caras de completa confusão eu deduzi que isso não era típico dele. -Você provavelmente não se lembra de mim, não é? - eu neguei com a cabeça e ele continuou - a última vez que você esteve aqui foi quando você nasceu. -Eu nasci aqui? -perguntei olhando para tia Sophie. -Sim querida. Você nasceu nesta casa, e sua mãe também e assim por diante. - Ela respondeu. -Mas o que é exatamente esse "acampamento"? E aquilo no topo da colina? É um dragão de verdade? E o Velocino de Ouro? É de verdade também? -Esse aqui é o acampamento meio-sangue. E acho que você deveria perguntar para Annabeth sobre o dragão e o Velocino. -Acampamento meio-sangue - sussurei - como os filhos dos deuses? -Exatamente! Você entende mais rápido que a maioria. -Isso quer dizer que eu sou uma semideusa? E você tia Sophie? Também é uma? -Sim querida. Eu sou uma filha de Apolo e sua mãe também era. Então eu me lembrei daquele dia no Central Park. A minha tia foi fala com um cara chamado Apolo. E ele estava orgulhoso de mim por eu ter derrotado aquele monstro sozinha. Eu podia não conhecê-lo mas ele era meu avô. Então quem era o meu pai? -Você sabe quem é o meu pai? -Eu sei, querida. Mas eu não posso te dizer. Ele tem que te reconhecer. Eu suspirei. -Alguém sabe onde Annabeth está? Eu quero conversar com ela. -Acredito que ela esteja na praia agora. - disse Quíron. -Obrigada. Eu saí da casa e fui a caminho da praia.
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